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Curso: Engenharia de Produção Contato:
Itajubá, 01 de Fevereiro de 2016
Professora: Aline Cristina Maciel
Curso: Engenharia de Produção Contato:
Itajubá, 31 de Julho de 2015
Professora: Aline Cristina Maciel
• Apresentações 1
• Plano de Ensino/ Roteiros de
aula/ Aulas de quinta - feira 2
• Conceitos de Estatística 3
• Conceitos da Probabilidade
• Revisão de cálculos
matemáticos 5
• Referências utilizadas 6
8
Nome;
Experiência profissional;
Expectativa com a disciplina.
9
Plano de Ensino;
Roteiro de aula
1
0
É uma coleção de métodos para o
planejamento de experimentos, obtenção de
dados e, consequentemente organização,
resumo, apresentação, análise, interpretação e
elaboração de conclusões baseadas nos dados .
1
1
São observações ( tais como medidas, sexos,
respostas de pesquisas) que tenham sido
coletados .
1
2
É uma coleção completa de todos os elementos
( pessoas, medidas e outros) a serem
estudados .
É uma coleção completa de todos os elementos
( pessoas, medidas e outros) a serem
estudados .
1
3
É um conjunto de dados obtidos de todos os
membros da população .
Um exemplo é o censo realizado pelo IBGE no
Brasil .
1
4
É um subconjunto de membros selecionados de
uma população .
1
5
Uma pesquisa perguntou o seguinte a 1087
adultos: “Você tem oportunidade de fazer uso de
bebidas alcoólicas como as destiladas, o vinho
ou a cerveja, ou você é totalmente
abstêmio?”
Os 1087 sujeitos da pesquisa constituem uma
amostra, enquanto a população consiste na
1
6
coleção de todos os 202.682.345 adultos
americanos.
1
7
Um parâmetr o é uma medida numérica que
descreve alguma característica de uma
população .
Uma estatística é uma medida numérica que
descreve alguma característica da amostra .
1
8
Quando Lincoln foi eleito presidente pela
primeira vez, ele recebeu 39,82% dos
1.865.908 votos.
Se encararmos a coleção de todos os votos
como a população a ser considerada, então
39,82% é um parâmetro e não uma estatística.
1
9
Com base em uma amostra de 877 executivos
pesquisados, achou-se que 45% deles não
contratariam alguém que cometesse um erro
tipográfico em uma solicitação de emprego.
Este número de 45% é uma estatística porque
se baseia em uma amostra, não na população
inteira de todos os executivos.
2
0
Dados quantitativos: consistem em números
que representam contagens ou medidas.
Exemplos: medidas de dimensões, número de
peças produzidas.
Dados qualitativos: também denominados
categóricos ou de atributos, podem ser
separados em diferentes categorias que se
distinguem por alguma característica
2
1
nãonumérica. Exemplos: cores de peças ou
olhos.
Dados discretos: surgem quando o número de
valores possíveis é ou um número finito ou uma
quantidade “enumerável”. Exemplo: número de
peças produzidas.
Dados contínuos: resultam de infinitos valores
possíveis que correspondem a alguma escala
2
2
contínua que cobre um intervalo de valores sem
vazios, interrupções ou saltos. Exemplo: queda
de temperatura de um chá em uma xícara.
Para isso devemos entender que o método
usado para coletar dados é absoluta e
criticamente importante, e devemos saber
que a aleatoriedade é particularmente
importante:
2
3
Se os dados amostrais não forem coletados
de maneira apropriada, eles podem ser de tal
modo inúteis que nenhuma manipulação
estatística poderá salvá-los.
2
4
2
5
2
6
2
7
A aleatoriedade comumente desempenha papel
crucial na determinação de quais dados coletar.
Os métodos estatísticos são direcionados pelos
dados.
Normalmente, obtemos dados de duas fontes
distintas: estudos observacionais e
experimentos.
2
8
Estudo observacional: neste estudo,
observamos e medimos características
específicas, mas não tentamos modificar os
sujeitos objeto de estudo. Exemplo: um
questionário sobre consumo de álcool.
Experimento: neste aplicamos algum
tratamento e passamos, então, a observar seu
efeito sobre os sujeitos. Exemplo: ocasionar
2
9
propositalmente defeitos em máquinas para ver
o resultado na produção.
3
0
3
1
TERNEIRO (2009)
A maioria dos fenômenos de que trata a
Estatística têm natureza aleatória ou
probabilística.
A probabilidade é a base sobre a qual são
construídos importantes métodos de inferência
estatística.
3
2
Exemplo: procedimento de seleção de sexo de
bebês com grande possibilidade de ser menina
(98 meninas e 2 meninos, em 100 bebês)
Os estatísticos rejeitam explicações baseadas
em probabilidades muito pequenas.
Regra do Evento Raro para Inferência Estatística:
“Se, sob uma dada hipótese, a probabilidade de um
evento particular observado for muito pequena,
3
3
concluímos que, provavelmente, a hipótese não é
correta.”
“É provável que meu time ganhe a partida hoje”,
pode resultar em vitória, derrota ou empate.
Experimento aleatório: é um experimento que
pode fornecer diferentes resultados, muito
embora seja repetido toda vez da mesma
maneira.
3
4
O conjunto de todos os resultados possíveis de
um experimento aleatório é chamado de espaço
amostral do experimento. O espaço amostral é
denotado por S.
Exemplo: Jogar duas vezes uma moeda:
S = { (Ca, Ca), (Ca, Co), (Co, Ca), (Co, Co)}
Um evento é um subconjunto do espaço
amostral de um experimento aleatório.
Ex: evento (E1) ocorrer pelo menos 1 vez
cara: E1= {(Ca, Ca), (Ca, Co), (Co, Ca)}
3
5
Porcentagem de : Para achar alguma
porcentagem de uma quantidade, despreze o
símbolo de % , divida o valor da porcentagem
por 100 e então multiplique . Exemplo :
6 % 𝑑𝑒 1200 𝑟𝑒𝑠𝑝𝑜𝑠𝑡𝑎𝑠 =
6
100
× 1200 = 72
3
6
Fração → Porcentagem: Para converter uma
fração em porcentagem, divida o numerador pelo
denominador para obter um número decimal
equivalente, multiplique por 100 e acrescente o
símbolo %. Exemplo:
3
3
7
= 0,75 = 0,75 × 100 % = 75 %
4
3
8
Decimal → Porcentagem :
Para converter um decimal em porcentagem,
multiplique por 100 % .
Exemplo, converta 0 , 250 para porcentagem :
0 , 250 → 0 , 2 5 0 × 100 % = 25 , 0 %
3
9
P 𝐨𝐫𝐜𝐞𝐧𝐭𝐚𝐠𝐞𝐦 → Decimal :
Para converter uma porcentagem em um número
decimal, despreze o símbolo % e divida por 100 .
Exemplo, converta 85 % para número decimal :
8 5 % =
85
100
= 0 , 85
1. TRIOLA, Mario F. Introdução à Estatística. 10 ed. Rio de Janeiro: LTC,
2008.
2. CRESPO, A. A. Estatística Fácil. 19 ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
3. MONTGOMERY, Douglas C.; RUNGER, George C. Estatística aplicada e
probabilidade para engenheiros. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
4. TERNEIRO, Carlos. Estatística: notas de apoio às aulas. Coimbra, 2009.
Curso: Engenharia de Produção
Contato: alinecrismaciel@gmail.com
Itajubá, 31 de julho de 2015
Professora: Aline Cristina Maciel
• Probabilidade
• Conceitos
• Exemplos
1
• Exercícios 2
• Bibliografiautilizada 3
4
4
O conjunto de todos os resultados possíveis de
um experimento aleatório é chamado de espaço
amostral do experimento. O espaço amostral é
denotado por S.
Exemplo: Jogar duas vezes uma moeda:
S = { (Ca, Ca), (Ca, Co), (Co, Ca), (Co, Co)}
Um evento é um subconjunto do espaço
amostral de um experimento aleatório.
4
5
Ex: evento E1: ocorrer pelo menos 1 vez cara:
E1= {(Ca, Ca), (Ca, Co), (Co, Ca)}
Eventos são usados para definir resultados de
interesse a partir de um experimento aleatório.
Exemplo 2.1 Considere um experimento em que
você seleciona uma peça plástica moldada, tal
como um conector, e mede sua espessura. Os
valores possíveis da espessura dependem da
resolução do instrumento de medição e também
4
6
dos limites superior e inferior da espessura.
Entretanto, pode ser conveniente definir o
espaço amostral como simplesmente a linha real
positiva:
S = 𝑅+ = { x | x > 0 }
Exemplo 2.1
Se é sabido que todos os conectores terão entre
10 e 11 milímetros de espessura, o espaço
amostral poderia ser:
S = { x | 10 < x < 11 }
4
7
Se o objetivo da análise for considerar apenas o
fato de uma peça particular ter espessura baixa,
média ou alta, então o espaço amostral será:
S = {baixa, média, alta}
Exemplo 2.1
Se o objetivo da análise for considerar apenas o
fato de uma peça particular obedecer ou não às
especificações de fabricação, então o espaço
amostral pode ser simplificado no conjunto de
dois resultados
4
8
S = { sim, não}
Um espaço amostral é discreto se ele consiste
em um conjunto finito ou infinito contável de
resultados. Exemplo:
S = {𝑠𝑖𝑚, 𝑛ã𝑜}
Um espaço amostral é contínuo se ele contém
um intervalo (tanto finito como infinito) de
números reais. Exemplo:
4
9
S = 𝑅+
Exemplo 2.4 Um fabricante de automóveis fornece
veículos equipados com opcionais selecionados.
Cada veículo é encomendado:
Com ou sem transmissão automática
Com ou sem ar-condicionado
Com uma das 3 escolhas de um sistema estéreo
Com uma das 4 cores exteriores
5
0
Quantos carros diferentes contém o espaço
amostral?
5
1
Diagrama em forma de árvore para
diferentes tipos de veículos (Exemplo 2.4)
Transmissão
Automática Manual
Ar - condicionado
Estéreo
Cor
Sim Não Não Sim
5
2
Exemplo 2.5 Considere agora as opções de
cores interiores para os carros do ex 2.4. Há 4
escolhas de cor interior: vermelha, preta, azul e
marrom. No entanto,
Com um exterior vermelho, somente um interior
preto ou vermelho pode ser escolhido.
Com um exterior branco, qualquer cor interior pode
ser escolhida.
Com um exterior azul, somente um interior preto,
vermelho ou azul pode ser escolhido.
5
3
Exemplo 2 . 5
Com um exterior marrom, somente um interior
marrom pode ser escolhido .
Agora, quantos tipos de carros o espaço amostral
contém?
5
4
Importante:
E1 U E2 : a união de dois eventos consiste em todos
os resultados que estão contidos em cada um dos
dois eventos.
E1 ∩ E2 : a interseção de dois eventos consiste em
todos os resultados que estão contidos nos dois
eventos.
E1` : o complemento de um evento em um espeço
amostral é o conjunto dos resultados no espaço
amostral que não estão no evento : (E`)` = E
5
5
Importante :
E 1 ∩ E 2 = ∅ : eventos são mutuamente
excludentes .
Lei distributiva dos conjuntos implica que :
𝑨 ∪ 𝑩 ∩ 𝑪 = 𝑨 ∩ 𝑪 ∪ 𝑩 ∩ 𝑪
e
𝑨 ∩ 𝑩 ∪ 𝑪 = 𝑨 ∪ 𝑪 ∩ 𝑩 ∪ 𝑪
5
6
Importante :
A Lei DeMorgan implica que :
𝑨 ∪ 𝑩 ` = 𝑨` ∩ 𝑩`
e
𝑨 ∩ 𝑩 ` = 𝑨` ∪ 𝑩`
5
7
Importante :
Lembre - se que :
𝑨 ∩ 𝑩 = 𝑩 ∩ 𝑨
e
𝑨 ∪ 𝑩 = 𝑩 ∪ 𝑨
5
8
Diagramas de Venn :
Eventos A e B
5
9
Diagramas de Venn :
Eventos mutuamente excludentes
6
0
Diagramas de Venn :
6
1
Diagramas de Venn :
6
2
Diagramas de Venn :
6
3
Exemplo 2 . 7
Medidas de espessura de um conector plástico
devem ser modeladas com o espaço amostral
S = 𝑅 + , seja :
E 1 ={ x | 10 ≤ x < 12 } e E 2 = { x | 11 < x < 15 }
Defina o espaço amostral para :
E 1 U E 2 ;
E 1 ∩ E 2 ;
E 1 ` e E 1 ` ∩ E 2
6
4
Exemplo 2 . 7
Respostas :
E 1 U E 2 = { x | 10 ≤ x < 15 }
E 1 ∩ E 2 = { x | 11 < x < 12 }
E 1 ` = { x | x < 10 ou x ≥ 12 }
E 1 ` ∩ E 2 = { x | 12 ≤ x < 15 }
6
5
Exemplo 2 . 7
Respostas :
E 1 U E 2 = { x | 10 ≤ x < 15 }
E 1 ∩ E 2 = { x | 11 < x < 12 }
E 1 ` = { x | x < 10 ou x ≥ 12 }
E 1 ` ∩ E 2 = { x | 12 ≤ x < 15 }
6
6
Exercício 2.21: Uma balança digital é usada para
fornecer pesos em gramas.
a) Qual é o espaço amostral para esse
experimento?
Seja A o evento em que um peso excede 11
gramas; seja B o evento em que um peso é menor
que ou igual a 15 gramas e seja C o evento em que
um peso é maior que ou igual a 8 gramas e menor
que 12 gramas.
6
7
Descreva o espaço amostral dos seguintes
eventos :
b ) A U B c ) A ∩ B
d) A` e ) A U B U C
f) ( A U C)` g) A ∩ B ∩ C
h) B` ∩ C i) A U ( B ∩ C)
6
8
Exercício 2.25: Em uma replicação controlada,
células são replicadas em um período de dois dias.
DNA recém-sintetizado não pode ser replicado
novamente até que a mitose seja completa. Dois
mecanismos de controle foram identificados – um
positivo e um negativo. Suponha que uma
replicação seja observada em três células. Seja A
o evento em que todas as células são identificadas
como positivas e B o evento em que todas as
células são negativas.
6
9
Exercício 2 . 25 : Descreva o espaço amostral e
mostre cada um dos seguintes eventos :
a) A
b) B
c) A ∩ B
d) A U B
7
0
Regra da Multiplicação (para técnicas de
contagem)
Considerem uma operação que possa ser descrita
como uma sequência de k etapas e:
O № de maneiras de completar a etapa 1 for n1 e o
№ de maneiras de completar a etapa 2 for n2 , para
cada maneira de completar a etapa 1 e o № de
maneiras para completar a etapa 3 for n3, para cada
maneira de completar n2 e assim por diante.
7
1
Regra da Multiplicação (para técnicas de
contagem)
O número total de maneiras de completar a
operação será:
𝒏𝟏 × 𝒏𝟐 × ⋯ 𝒏𝟑
Exemplo 2.4: 2 opções de transmissão, 2
opções de ar-condicionado, 3 opções de som
e 4 opções de cores:
7
2
2 x 2 x 3 x 4 = 48
Exercício 2.35 Um pedido de compra de um
computador pessoal pode especificar qualquer
um dos cinco tamanhos de memória, qualquer
um dos três tipos de vídeo, qualquer um dos
quatro tamanhos de disco rígido e pode
incluir ou não uma plataforma de desenho.
Quantos sistemas diferentes podem ser
encomendados?
7
3
Exercício 2.37 Novos projetos para um tanque
de tratamento de águas residuais têm proposto
três formas possíveis, quatro tamanhos
diferentes, três localizações diferentes para
válvulas de alimentação de material e quatro
localizações diferentes para as válvulas de
retirada de material. Quantos projetos diferentes
do produto são possíveis?
Permutações:
7
4
Outro cálculo útil é o número de sequências
ordenadas dos elementos de um conjunto.
Considere um conjunto de elementos: S ={a, b, c}.
Uma permutaçãodos elementos é uma
sequência ordenada dos elementos. Por exemplo:
abc, acb, bac, cab e cba são todas permutações
dos eventos de S.
7
5
Permutações :
O número de permutações de n elementos
diferentes é n ! , sendo :
𝒏 ! = 𝒏 × ( 𝒏 − 𝟏 ) × ( 𝒏 − 𝟐 ) × ⋯ × 𝟐 × 𝟏
7
6
Permutações de subconjuntos :
O número de permutações de subconjuntos de r
elementos selecionados de um conjunto de n
elementos diferentes é :
7
7
Permutações de subconjuntos :
O número de permutações de
𝑛 = 𝑛 1 + 𝑛 2 + ⋯ + 𝑛 𝑟 objetos dos quais 𝑛 1 são
de um tipo, 𝑛 2 são de um segundo tipo, ... , e 𝑛 𝑟
são do tipo r - ésimo tipo é :
1. MONTGOMERY, Douglas C.; RUNGER, George C. Estatística aplicada e
probabilidade para engenheiros. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012
Professora: Aline Cristina Maciel
Curso: Engenharia de Produção Contato:
alinecrismaciel@gmail.com
Itajubá, 31 de Julho de 2015
• Probabilidade
• Conceitos
• Exemplos
1
• Exercícios 2
• Bibliografia utilizada 3
8
2
Permutações:
Outro cálculo útil é o número de sequências
ordenadas dos elementos de um conjunto.
Considere um conjunto de elementos: S ={a, b, c}.
Uma permutação dos elementos é uma sequência
ordenada dos elementos. Por exemplo: abc, acb,
bac, cab e cba são todas permutações dos eventos
de S.
8
3
Permutações :
O número de permutações de n elementos
diferentes é n ! , sendo :
𝒏 ! = 𝒏 × ( 𝒏 − 𝟏 ) × ( 𝒏 − 𝟐 ) × ⋯ × 𝟐 × 𝟏
8
4
Permutações de subconjuntos :
O número de permutações de subconjuntos de r
elementos selecionados de um conjunto de n
elementos diferentes é :
8
5
Permutações de subconjuntos :
O número de permutações de
𝑛 = 𝑛 1 + 𝑛 2 + ⋯ + 𝑛 𝑟 objetos dos quais 𝑛 1 são
de um tipo, 𝑛 2 são de um segundo tipo, ... , e 𝑛 𝑟
são do tipo r - ésimo tipo é :
8
6
Exemplo 1:
Na fila do caixa de um caixa eletrônico existem seis
pessoas. De quantas maneiras elas podem estar
posicionadas nesta fila?
Exemplo 2:
Um produto passa por três etapas de processo de
fabricação diferentes. Em quantas sequências
diferentes o produto pode ser fabricado?
8
7
Exemplo 2.10:
Uma placa de circuito impresso tem oito
localizações diferentes em que um componente
pode ser colocado. Se quatro componentes
diferentes forem colocados na placa, quantos
projetos diferentes são possíveis?
Exemplo 2.10:
Raciocínio para solução: Cada projeto consiste
em selecionar uma localização das oito localizações
8
8
para o primeiro componente, uma localização das
seis restantes para o terceiro componente e uma
localização das cinco restantes para o quarto
componente.
Exemplo 2.11: Considere uma operação de
usinagem em que dois orifícios, com diâmetros
idênticos, e dois encaixes de mesmo tamanho
necessitam ser feitos em uma peça metálica. Na
determinação de uma programação para uma
oficina de usinagem, devemos estar interessados
8
9
no número de possíveis sequências diferentes das
quatro operações. Calcule o número de sequências
possíveis para as duas operações de perfuração e
para as duas operações de encaixe.
Exemplo 2.12: Um item é codificado pela
impressão de quatro linhas espessas, três linhas
médias e duas linhas finas. Se cada ordenação
das nove linhas representa um código diferente,
9
0
quantos códigos diferentes podem ser gerados
pelo uso desse esquema?
Combinações:
Outro problema de contagem de interesse é o
número de subconjuntos de r elementos que pode
ser selecionado a partir de um conjunto de n
elementos.
Exemplo: S= {a, b, c,d}, sendo o subconjunto {a, c}
composto de r =2 elementos.
9
1
Aqui, a ordem não é importante. Esses problemas
são chamados de combinações.
9
2
Combinações :
O número de combinações, subconjuntos de
tamanho r , que pode ser selecionado a partir de
um conjunto de n elementos, é denotado como :
9
3
Exemplo 2.13: Um item componente pode ser
colocado em oito localizações diferentes em uma
placa de circuito impresso. Se cinco componentes
idênticos forem colocados na placa, quantos
projetos diferentes serão possíveis?
Exemplo 2.14: Amostragem sem reposição:
Um silo de 50 itens fabricados contém três itens
defeituosos e 47 itens não defeituosos. Uma
amostra de seis itens é selecionada a partir dos 50
9
4
itens. Os itens selecionados não são repostos. Ou
seja, cada item pode somente ser selecionado uma
única vez e a amostra é um subconjunto dos 50
itens. Quantas amostras diferentes existem, de
tamanho seis, que contêm exatamente dois itens
defeituosos?
Exemplo 2.14: Raciocínio para solução:
Um subconjunto contendo exatamente dois itens
defeituosos pode ser formado escolhendo
9
5
primeiro os dois itens defeituosos a partir dos
três itens defeituosos.
Então, a segunda etapa é selecionar os quatro
itens restantes dos 47 itens aceitáveis do silo.
Por conseguinte, da regra da multiplicação, o
número de subconjuntos de tamanho seis que
contém exatamente dois itens defeituosos é...
Exemplo 2.14: Raciocínio para solução:
9
6
Quando probabilidade discutida neste capítulo, a
probabilidade de um evento é determinada com
a razão entre o número de resultados no evento
e o número de resultados no espaço amostral
(para resultados igualmente prováveis).
Consequentemente, a probabilidade de uma
amostra conter exatamente dois itens
defeituosos é....
9
7
Exercício 2.41: Um lote de 140 chips
semicondutores é inspecionado, escolhendo-se
uma amostra de cinco chips. Suponha que dez dos
chips não obedeçam aos requerimentos dos
consumidores. Considere sem reposição.
a) Quantas amostras diferentes são possíveis?
b) Quantas amostras de cinco contêm exatamente
um chip não conforme?
9
8
c) Quantas amostras de cinco contêm no mínimo
um chip não conforme?
1. MONTGOMERY, Douglas C.; RUNGER, George C. Estatística aplicada e
probabilidade para engenheiros. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012
Curso: Engenharia de Produção Contato:
Professora: Aline Cristina Maciel
alinecrismaciel@gmail.com
Itajubá, 31 de Julho de 2015
• Probabilidade
• Conceitos
• Exemplos
1
• Exercícios 2
• Bibliografia utilizada 3
1
0
Probabilidade:
É usada para quantificar a possibilidade ou chance
de ocorrência de um resultado de um experimento
aleatório.
A possibilidade de um resultado é quantificada
atribuindo-se um número do intervalo [0,1] ao
resultado (ou uma percentagem de 0% a 100%).
1
0
Probabilidades são escolhidas de modo que a soma
das probabilidades de todos os resultados em um
experimento some um.
Dado um experimento aleatório, sendo S o seu
espaço amostral, vamos admitir que todos os
elementos de S tenham a mesma chance de
1
0
acontecer, ou seja, que S é seu conjunto
equiprovável.
1
0
Chamamos de probabilidade de um evento A
( 𝑨 ⊂ 𝑺 ) o n ° real P(A), tal que :
𝑷 𝑨 =
𝒏 ( 𝑨 )
𝒏 ( 𝑺 )
Onde :
𝒏 𝑨 é 𝒐 𝒏ú𝒎𝒆𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝒆𝒍𝒆𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝑨 ;
𝒏 𝑺 é 𝒐 𝒏ú𝒎𝒆𝒓𝒐 𝒅𝒆 𝒆𝒍𝒆𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝑺 ;
1
0
Exemplos :
a) Considerando o lançamento de uma moeda e o
evento A“obter cara”, temos :
S = {Ca, Co } => n(S) = 2
A = {Ca} => n(A) =1
Logo :
𝑷 𝑨 =
𝟏
𝟐
1
0
b) Considerando o lançamento de um dado,
vamos calcular :
• A probabilidade do evento A “obter um número
par na face superior” . Temos :
S={ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 } => n(S) = 6
A={ 2 , 4 , 6 } => n(A) = 3
logo :
𝑷 𝑨 =
𝟑
𝟔
=
𝟏
𝟐
1
0
• A probabilidade do evento B “obter um número
menor ou igual a 6 na face superior” . Temos :
S={ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 } => n(S) = 6
B={ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 } => n(B) = 6
logo :
𝑷 𝑩 =
𝟔
𝟔
= 𝟏
1
1
• A probabilidade do evento C “obter um número
4 na face superior” . Temos :
S={ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 } => n(S) = 6
C={ 4 } => n(C) = 1
logo :
1
1
• A probabilidade do evento D “obter um número
maior que 6 na face superior” . Temos :
S={ 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 } => n(S) = 6
D= ∅ => n(D) = 0
logo :
1
1
Exemplo 2.18: Suponha que uma batelada
contenha seis itens {a, b, c, d, e, f} e que dois itens
sejam selecionados aleatoriamente, sem reposição.
Suponha que o item f seja defeituoso, porém que os
outros sejam bons. Qual é a probabilidade de que o
item f apareça na amostra?
Pelos exemplos que acabamos de ver, podemos
concluir que 𝒏(𝑺) = 𝒏:
1
1
a) A probabilidade do evento certo é igual a 1:
𝑷(𝑺) = 𝟏
b) A probabilidade do evento impossível é igual a
zero:
𝑷 ∅ = 𝟎
c) A probabilidade de um evento 𝑬 qualquer (𝑬 ⊂ 𝑺)
é um número 𝑷 𝑬 , tal que:
1
1
𝟎 ≤ 𝑷 𝑬 ≤ 𝟏
1
1
d) A probabilidade do evento elementar
𝑬 qualquer é , lembrando que 𝒏 ( 𝑬 ) = 𝟏 :
𝑷 ( 𝑬 ) =
𝟏
𝒏
e) se o evento E estiver contido no evento S ,
𝑷 ( 𝑬 ) ≤ 𝑷 ( 𝑺 )
1
1
Eventos complementares : sendo P(E) a
probabilidade que um evento ocorra ( sucesso ) e
P(E`) a probabilidade de que ele não ocorra
( insucesso), para um mesmo evento existe sempre
a relação :
P(E ′) = 1 – P(E)
1
1
Exemplo : Se a probabilidade de se realizar um
evento é 𝑃 𝐸 =
1
5
, a probabilidade que um
evento não ocorra )) ( P(E` é :
𝑷 ( 𝑬′ ) = 𝟏 – 𝑷 ( 𝑬 )
𝑷 ( 𝑬 ′ ) = 𝟏 –
𝟏
𝟓
𝑷 ( 𝑬 ′ ) =
𝟒
𝟓
1
1
Exercício 1 : Sabemos que a probabilidade de tirar
o 4 no lançamento de um dado é 𝑃 𝐸 =
1
6
, a
probabilidade de não tirar o 4 será?
1
1
Eventos independentes: Dizemos que dois
eventos são independentes quando a realização ou
a não realização de um dos eventos não afeta a
probabilidade da realização do outro e viceversa.
Se dois eventos são independentes, a
probabilidade de que eles se realizem
simultaneamente é :
1
2
𝑷(𝑬) = 𝑷(𝑬𝟏) × 𝑷 (𝑬𝟐)
Exemplo: Lançamos 2 dados. A probabilidade de
obtermos 1 no primeiro dado é:
𝟏
𝑷(𝑬𝟏) = 𝟔
A probabilidade de obtermos 5 no segundo dado é:
𝟏
𝑷(𝑬𝟐) = 𝟔
1
2
Logo, a probabilidade de obtermos,
simultaneamente, 1 no primeiro e 5 no segundo é:
𝟏 𝟏 𝟏
𝑷 𝑬𝟑 = 𝟔 × 𝟔 = 𝟑𝟔
1
2
Exercício 1 : Se 3 moedas forem lançadas, qual
a probabilidade de obtermos coroa nas três
moedas?
1
2
Eventos mutuamente exclusivos: Dizemos que
dois ou mais são mutuamente exclusivos quando a
realização de um exclui a realização do(s) outro(s):
𝑷(𝑬) = 𝑷(𝑬𝟏) + 𝑷 (𝑬𝟐)
No lançamento de uma moeda, o evento “tirar cara”
e o evento “tirar coroa” são mutuamente exclusivos,
1
2
já que, ao se realizar um deles, o outro não se
realiza.
1
2
Exemplo : Lançamos um dado . A probabilidade de
tirar o 3 ou o 5 é :
𝑷 𝑬 =
𝟏
𝟔
+
𝟏
𝟔
=
𝟐
𝟔
=
𝟏
𝟑
Exercício 2 : Lançamos um dado . Qual a
probabilidade de tirar o 1 ou o 2 ou o 3 ?
1
2
Probabilidade de um Evento :
Para um espaço amostral discreto, a probabilidade
de um evento E , denotada por P( E ) , é igual à
soma das probabilidades dos resultados em E .
1
2
Exemplo 2.16: Um experimento aleatório pode
resultar em dois resultados {a, b, c, d} com
probabilidades 0,1; 0,3; 0,5 e 0,1, respectivamente.
Seja A o evento {a, b}, B o evento {b, c, d} e C o
evento {d}. Então, calcule: a) P(A), P(B) e P(C)
b) P(A`), P(B`) e P(C`)
c) P(A∩B)
d) P(AUB)
1
2
e) P (A∩C)
1
2
Exercício 2 . 55 : O espaço amostral de um
experimento aleatório é { a, b, c, d, e}, com
probabilidades 0 , 1 ; 0 , 4 ; 0 , 2 ; 0 , 1 e 0 , 2 ,
respectivamente . Seja A o evento { a, b, c} e B o
evento { c, d, e} . Determine o seguinte .
P(A a) )
P (B) b)
P(A c) ′ )
P (A U B) d)
P(A e) ∩ B)
1
3
Exercício 2 . 57 : Se o último dígito de uma medida
de peso for igualmente provável de ser qualquer
um dos dígitos de 0 a 9 ,
Qual a ) ( é a probabilidade de que o último dígito
seja 6 ?
Qual ( b ) é a probabilidade de que o ultimo dígito
seja maior que ou igual a 3 ?
1
3
Exercício 2.59: Uma peça moldada por injeção é
igualmente provável de ser obtida, a partir de
qualquer uma das oito cavidades de um molde.
(a)Qual é o espaço amostral?
(b)Qual é a probabilidade de a peça ser proveniente
da cavidade 4 ou 8?
1
3
(c) Qual é a probabilidade de a peça não ser
proveniente nem da cavidade 2 nem da 6?
1
3
Exercício 2 . 61 : Em uma bateria de NiCd , uma c é lula
completamente carregada é composta de Hidr ó xido de
N í quel . N í quel é um elemento que tem m ú ltiplos
estados de oxida ç ã o , sendo geralmente encontrado
nos seguintes estados :
1
3
Qual a) é a probabilidade de uma c é lula ter no
m í nimo uma das op ç õ es de n í quel carregado
positivamente ?
( b ) Qual é a probabilidade de uma c é lula n ã o ser
composta de uma carga positiva de n í quel maior
do que + 2 ?
1. C., MONTGOMERY, D., RUNGER, C.. Estatística Aplicada e Probabilidade
para Engenheiros, 5ª edição. LTC, 02/2012. VitalBook file.
2. CRESPO, A. A. Estatística Fácil. 19 ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
Curso: Engenharia de Produção Contato:
alinecrismaciel@gmail.com
Itajubá, 31 de Julho de 2015
Professora: Aline Cristina Maciel
• Probabilidade
• Regra da adição
• Regra da multiplicação
1
Exercícios • 2
Bibliografia utilizada • 3
1
3
Do Exemplo 2.16 (Aula 4): Um experimento
aleatório pode resultar em dois resultados {a,
b, c, d} com probabilidades 0,1; 0,3; 0,5 e 0,1,
respectivamente. Seja A o evento {a, b}, B o
evento {b, c, d} e C o evento {d}. Então,
calcule P(AUB).
1
4
Do Exemplo 2.16 (Aula 4): Um experimento
aleatório pode resultar em dois resultados {a,
b, c, d} com probabilidades 0,1; 0,3; 0,5 e 0,1,
respectivamente. Seja A o evento {a, b}, B o
evento {b, c, d} e C o evento {d}. Então,
calcule P(AUC).
1
4
Probabilidade de uma União ( ADIÇÃO ) :
𝑷 𝑨 ∪ 𝑩 = 𝑷 𝑨 + 𝑷 𝑩 − 𝑷 𝑨 ∩ 𝑩
Se os eventos são mutuamente
excludentes :
𝑷 𝑨 ∪ 𝑩 = 𝑷 𝑨 + 𝑷 𝑩
1
4
Probabilidadede uma União ) ( ADIÇÃO para
três eventos :
𝑷 𝑨 ∪ 𝑩 ∪ 𝑪 = 𝑷 𝑨 + 𝑷 𝑩 + 𝑷 𝑪 − 𝑷 𝑨 ∩ 𝑩
− 𝑷 𝑨 ∩ 𝑪 − 𝑷 𝑩 ∩ 𝑪 + 𝑷 ( 𝑨 ∩ 𝑩 ∩ 𝑪 )
Para uma coleção de eventos mutuamente
excludentes :
𝑷 𝑬 𝟏 ∪ 𝑬 𝟐 ∪ ⋯ ∪ 𝑬 𝒌 = 𝑷 𝑬 𝟏 + 𝑷 𝑬 𝟐 + ⋯ + 𝑷 ( 𝑬 𝒌 )
1
4
2 . 74 ) Se 𝑷 ( 𝑨 ) = 𝟎 , 𝟑 ; 𝑷 ( 𝑩 ) = 𝟎 , 𝟐 e
𝑷 𝑨 ∩ 𝑩 = 𝟎 , 𝟏 ; determine as seguintes
probabilidades :
a) 𝑃 ( 𝐴` )
b) 𝑃 ( 𝐴 𝑈 𝐵 )
1
4
2 . 67 ) Amostras de emissões de três fornecedores
são classificadas com relação a satisfazer as
especificações de qualidade do ar . Os resultados
de 100 amostras são resumidos a seguir :
1
4
Seja A o evento em que uma amostra seja
proveniente do fornecedor 1 e B o evento em que
uma amostra atenda as especificações. Se uma
amostra for selecionada ao acaso, determine as
seguintes probabilidades:
a) 𝑃(𝐴) 𝑑) 𝑃(𝐴 ∩ B)
b) 𝑃(𝐵) 𝑒) 𝑃(𝐴 𝑈 𝐵)
1
4
c) 𝑃(𝐴`) 𝑓) 𝑃(𝐴` 𝑈 𝐵)
1
4
Probabilidade Condicional :
A probabilidade condicional de um evento B,
dado um evento A, denotado com P(B|A), é :
𝑷 𝑩 | 𝑨 =
𝑷 𝑨 ∩ 𝑩
𝑷 ( 𝑨 )
para 𝑷 ( 𝑨 ) > 𝟎 .
1
4
Exemplo 2.22) A Tabela a seguir fornece um
exemplo de 400 itens classificados por falhas na
superfície e como defeituosos (funcionalmente).
Falhas na Não há falhas Total
superfície na superfície
( F ) (F `)
Defeituoso (D) 10 18 28
1
4
Não defeituoso (D`) 30 342 372
Total 40 360 400
1
5
Exemplo 2 . 23 ) Da tabela do exercício anterior
calcule as probabilidades :
P(F) a)
P(F|D) b)
P(D) c)
P(D|F) d)
P(D`|F) e)
P(D|F`) f)
P(D`|F`) g)
1
5
Regra da Multiplicação :
𝑷 𝑨 ∩ 𝑩 = 𝑷 𝑩 | 𝑨 ∙ 𝑷 𝑨 = 𝑷 𝑨 | 𝑩 ∙ 𝑷 𝑩
1
5
Exemplo 2.26) A probabilidade de que o primeiro
estágio de uma operação, numericamente
controlada, de usinagem para pistões com alta rpm
atenda às especificações é igual a 0,90. Dado que o
primeiro estágio atende às especificações, a
probabilidade de que o segundo estágio de
usinagem atenda às especificações é de 0,95. Qual
1
5
é a probabilidade de ambos os estágios atenderem
às especificações?
1. C., MONTGOMERY, D., RUNGER, C.. Estatística Aplicada e Probabilidade
para Engenheiros, 5ª edição. LTC, 02/2012. VitalBook file.
Curso: Engenharia de Produção Contato:
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Itajubá, 31 de Julho de 2015
Professora: Aline Cristina Maciel
• Probabilidade
• Multiplicação para eventos
independentes
• Simulação de probabilidade
• Variáveis aleatórias
1
Distribuições de probabilidade •
Distribuição cumulativa •
2
Bibliografia utilizada • 3
1
5
Regra da Multiplicação para eventos
independentes :
𝑷 𝑨 ∩ 𝑩 = 𝑷 𝑨 ∙ 𝑷 𝑩
𝑷 𝑨 ∩ 𝑪 = 𝑷 𝑨 ∙ 𝑷 𝑪
𝑷 𝑩 ∩ 𝑪 = 𝑷 𝑩 ∙ 𝑷 𝑪
𝑷 𝑨 ∩ 𝑩 ∩ 𝑪 = 𝑷 𝑨 ∙ 𝑷 𝑩 ⋅ 𝑷 ( 𝑪 )
1
5
No jogo de paciência, os resultados (mão de
cartas dadas) são todos igualmente prováveis, mas
é extremamente frustrante tentar usar a
abordagem clássica para achar a probabilidade de
vitória.
Em tais casos, podemos obter boas estimativas
mais facilmente usando a abordagem da frequência
relativa.
1
6
Simulações podem ser úteis quando usamos essa
abordagem.
Uma simulação de um experimento é um
processo que se comporta da mesma maneira
que o experimento, de modo que são produzidos
resultados semelhantes.
Por exemplo, é muito mais fácil usar a abordagem
da frequência relativa para estimar a probabilidade
de ganhar no jogo de paciência – isto é, jogar várias
1
6
vezes (ou realizar uma simulação por computador)
– do que realizar os cálculos extremamente
complexos exigidos pela abordagem clássica.
Uma simulação de um experimento é um
processo que se comporta da mesma maneira
que o experimento, de modo que são produzidos
resultados semelhantes.
Por exemplo, é muito mais fácil usar a abordagem
da frequência relativa para estimar a probabilidade
1
6
de ganhar no jogo de paciência – isto é, jogar várias
vezes (ou realizar uma simulação por computador)
– do que realizar os cálculos extremamente
complexos exigidos pela abordagem clássica.
Exemplo: Escolha do Gênero em um teste do
método MicroSort de seleção de gênero
desenvolvido pelo Genetics & IVF Institute, 127
meninos nasceram entre 152 bebês, de pais que
haviam usado o método YSort para tentarem ter um
1
6
menino. Para avaliar adequadamente esses
resultados, precisamos saber a probabilidade de se
obter pelo menos 127 meninos entre 152
nascimentos, supondo que meninos e meninas
sejam equiprováveis.
Admitindo que nascimentos de meninas e meninos
sejam igualmente prováveis, descreva uma
simulação que resulte nos gêneros dos 152 bebês
recém-nascidos.
1
6
Solução:
Uma abordagem é simplesmente jogar uma moeda
152 vezes, com cara representando meninas e
coroa representando meninos. Outra abordagem
consiste em usar uma calculadora ou um
computador para gerar 0 e 1, com 0 representando
meninos e 1 representando meninas.
1
6
Outra abordagem consiste em usar uma calculadora
ou um computador para gerar 0 e 1 , com 0
representando meninos ( M ) e 1 representando
meninas F ( ) . Os n ú meros têm que ser gerados de tal
forma que eles sejam igualmente prováveis . Eis
alguns resultados típicos :
⋯
↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ↓ ⋯
1
6
Uma variável aleatória é uma função que confere
um número real a cada resultado no espaço
amostral de um experimento aleatório.
Notação:
Uma variável aleatória é denotada por uma letra
maiúscula, tal como X. Depois de um experimento
ser conduzido, o valor medido da variável aleatória
1
6
é denotado por uma letra minúscula, tal como: x =
70 miliampères.
Uma variável aleatória discreta é uma
variável aleatória com uma faixa finita (ou
infinita contável).
1
6
Uma variável aleatória contínua é uma
variável aleatória com um intervalo (tanto
finito como infinito) de números reais para
sua faixa.
Exemplos de variáveis aleatórias
discretas: número de arranhões em uma
superfície, proporção de partes defeituosas
1
6
entre 1.000 testadas, número de bits
transmitidos que foram recebidos com erro.
Exemplos de variáveis aleatórias
contínuas: corrente elétrica, comprimento,
pressão, temperatura, tempo, tensão, peso.
1
7
Exemplo 3.1: Um sistema de comunicação por voz
para uma empresa comercial contém 48 linhas
externas. Em certo tempo, o sistema é observado e
algumas das linhas estão sendo usadas.
Seja a variável aleatória X o número de linhas em
uso.
Então, X pode assumir qualquer um dos valores
inteiros de 0 a 48.
1
7
Quando o sistema é observado, se 10 linhas estão
em uso, então x = 10.
Exemplo 3.2: Em um processo de fabricação de um
semicondutor, duas pastilhas de um lote são
testadas. Cada pastilha é classificada como passa
ou falha. Suponha que a probabilidade de uma
pastilha passar no teste seja 0,8 e que as pastilhas
sejam independentes. Qualé a probabilidade de a
1
7
primeira pastilha passar no teste e de a segunda
pastilha testada falhar, denotada por pf?
O espaço amostral para o experimento do exercício
3.2 e as probabilidades associadas são mostrados
na Tabela do próximo slide.
A variável aleatória X é definida como igual ao
número de pastilhas que passam. A última coluna
1
7
da tabela mostra os valores de X que são atribuídos
a cada resultado no experimento.
1
7
1
7
1
7
A distribuição de probabilidades de uma
variável alheatória X é uma descrição das
probabilidades associadas com os valores
possíveis de X.
Para uma variável aleatória discreta, a distribuição é
frequentemente especificada por apenas uma lista
de valores possíveis, juntamente com a
probabilidade de cada um. Em alguns casos, é
1
7
conveniente expressar a probabilidade em termos
de uma fórmula.
Exemplo 3.4: Há uma chance de que um bit
transmitido por meio de um canal de transmissão
digital seja recebido com erro. Seja X o número de
bits com erro nos quatro próximos bits transmitidos.
Os valores possíveis para X são {0, 1, 2, 3, 4}.
Baseando-se em um modelo (que será́ apresentado
na seção seguinte) para os erros, as probabilidades
1
7
para esses valores serão determinadas. Suponha
que as probabilidades sejam:
P(X = 0) = 0,6561; P(X = 1) = 0,2916;
P(X = 2) = 0,0486; P(X = 3) = 0,0036;
P(X = 4) = 0,0001
A distribuição de probabilidades de X é especificada
pelos valores possíveis, juntamente com a
probabilidade de cada um. Uma descrição gráfica da
distribuição de probabilidades de X. Desenhe a
distribuição de probabilidades para bits com erros.
1
7
1
8
Função de Probabilidade :
Para uma variável aleatória discreta X , com valores
possíveis 𝒙 𝟏 , 𝒙 𝟐 , ... , 𝒙 𝒏 , a função de probabilidade é
uma função tal que :
1. 𝒇 𝒙 𝒊 ≥ 𝟎
2. σ 𝒊 = 𝟏
𝒏 𝒇 𝒙 𝒊 = 𝟏
3. 𝒇 𝒙 𝒊 = 𝑷 ( 𝑿 = 𝒙 𝒊 )
1
8
Para os bits com erro no Exemplo 3 - 4 ,
f( 0 ) = 0 , 6561 , f( 1 ) = 0 , 2916 , f( 2 ) = 0 , 0486 ,
f( 3 ) = 0 , 0036 e f( 4 ) = 0 , 0001 .
Verifique que essa soma de probabilidades é
igual a 1 .
1
8
Função de Distribuição Cumulativa :
A função de distribuição cumulativa de uma
variável aleatória discreta X, denotada por
F(x), é :
𝐹 𝑥 = 𝑃 𝑋 ≤ 𝑥 =
𝑿 𝒊 ≤ 𝒙
𝒇 𝒙 𝒊
1
8
1
8
Para uma variável aleatória discreta X, F(x)
satisfaz as seguintes propriedades :
1) 𝑭 𝒙 = 𝑷 𝑿 ≤ 𝒙 = σ 𝑿 𝒊 ≤ 𝒙 𝒇 𝒙 𝒊
2) 𝟎 ≤ 𝑭 𝒙 ≤ 𝟏
𝑺𝒆 3) 𝒙 ≤ 𝒚 , 𝒆𝒏𝒕ã𝒐 𝑭 𝒙 ≤ 𝑭 ( 𝒚 )
1
8
1
8
Exemplo 3 . 7 : Determine a função de
probabilidade de X, a partir da seguinte
fun ç ã o de distribui ç ã o cumulativa :
𝐹 𝑥 =
0 𝑥 < − 2
0 , 2 − 2 ≤ 𝑥 < 0
0 , 7 0 ≤ 𝑥 < 2
1 𝑥 ≥ 2
1
8
Exercício 3 . 39 : Determine a função de
probabilidade de X, a partir da seguinte
fun ç ã o de distribui ç ã o cumulativa :
𝐹 𝑥 = ቐ
0 𝑥 < 1
0 , 5 1 ≤ 𝑥 < 3
1 𝑥 ≥ 3
1
8
Exemplo 3 . 39 : Calcule :
a ) P ( X ≤ 3 )
b ) P X ( ≤ 2 )
c ) P ( 1 ≤ X ≤ 2 )
d) P ( X > 2 )
.
1
8
1
9
Exercício 3 . 41 : Determine a função de
probabilidade de X, a partir da seguinte
fun ç ã o de distribui ç ã o cumulativa :
𝐹 𝑥 =
0 𝑥 < − 10
0 , 25 − 10 ≤ 𝑥 < 30
0 , 75 30 ≤ 𝑥 < 50
1 𝑥 ≥ 50
1
9
Exemplo 3 . 41 : Calcule :
a ) P ( X ≤ 50 )
b ) P ( X ≤ 40 )
c ) P ( 40 ≤ X ≤ 60 )
d) P ( 𝑋 < 0 )
e) P 0 ≤ 𝑋 < 10
f) 𝑃 − 10 < 𝑋 < 10
1. C., MONTGOMERY, D., RUNGER, C.. Estatística Aplicada e Probabilidade
para Engenheiros, 5ª edição. LTC, 02/2012. VitalBook file.
2. TRIOLA, Mario F.. Introdução à Estatística - Atualização da Tecnologia, 11ª
edição. LTC, 03/2013. VitalBook file.
Professora: Aline Cristina Maciel
Curso: Engenharia de Produção (Turma A)
Contato: alinecrismaciel@gmail.com
Itajubá, 31 de Julho de 2015
Variáveis aleatórias discretas •
Média •
Variância •
Desvio Padrão •
1
Distribuições de probabilidade •
Distribuição Binomial • 2
Bibliografia utilizada • 3
1
9
A média ou valor esperado de uma variável
aleatória discreta X, denotada(o) como μ ou
E(X), é :
𝝁 = 𝑬 𝑿 =
𝒙
𝒙 ∙ 𝒇 ( 𝒙 )
A m é dia de uma vari á vel aleat ó ria X é uma
m é dia ponderada dos valores poss í veis de
X, com pesos iguais à s probabilidades .
1
9
A variância de X, denotada por 𝝈 𝟐 ou V(X),
é :
𝝈 𝟐 = 𝑉 𝑋 = 𝐸 𝑋 − 𝜇 2 = σ 𝑥 ( 𝑥 − 𝜇 )
2 ∙ 𝑓 ( 𝑥 ) =
𝒙
𝒙 𝟐 ∙ 𝒇 ( 𝒙 ) − 𝝁 𝟐
A variância de uma vari á vel aleat ó ria X é
uma medida de dispers ã o ou
espalhamento nos valores poss í veis para X .
1
9
O desvio - padr ã o de X é:
𝝈 = 𝝈 𝟐 = 𝑽 ( 𝒙 )
1
9
Exemplo 3.9. No Exemplo 3-4, houve uma chance
de que um bit transmitido por meio de um canal
digital de transmissão fosse recebido com erro. Seja
X o número de bits com erro nos quatro próximos
bits transmitidos. Os valores possíveis para X são
{0, 1, 2, 3, 4}. Suponha que as probabilidades sejam:
P(X = 0) = 0,6561; P(X = 1) = 0,2916;
P(X = 2) = 0,0486; P(X = 3) = 0,0036;
2
0
P(X = 4) = 0,0001
2
0
Calcule a média ponderada ( µ ou E(X)), a
variância ( V(X )) e o desvio padrão . Utilize a tabela
do próximo slide para facilitar o cálculo da
variância .
Dados :
𝝁 = 𝑬 𝑿 =
𝒙
𝒙 ∙ 𝒇 ( 𝒙 )
e
𝝈 = 𝝈 𝟐 = 𝑽 ( 𝒙 )
2
0
𝒙 𝒙 − 𝝁 ( 𝒙 − 𝝁 ) 𝟐 𝒇 ( 𝒙 ) ( 𝒙 − 𝝁 ) 𝟐 ∙ 𝒇 ( 𝒙 )
𝝈 𝟐 = 𝑉 𝑋 =
𝑥
( 𝑥 − 𝜇 ) 2 ∙ 𝑓 ( 𝑥 )
2
0
Solução :
Média ponderada :
𝝁 = 𝑬 𝑿 =
𝒙
𝒙 ∙ 𝒇 ( 𝒙 )
𝝁 = 𝟎 ∙ 𝒇 𝟎 + 𝟏 ∙ 𝒇 𝟏 + 𝟐 ∙ 𝒇 𝟐 + 𝟑 ∙ 𝒇 𝟑 + 𝟒 ∙ 𝒇 ( 𝟒 )
= 𝟎 ∙ 𝟎 , 𝟔𝟓𝟔𝟏 + 𝟏 ∙ 𝟎 , 𝟐𝟗𝟏𝟔 + 𝟐 ∙ 𝟎 , 𝟎𝟒𝟖𝟔 +
+ 𝟑 ∙ 𝟎 , 𝟎𝟎𝟑𝟔 + 𝟒 ∙ ( 𝟎 , 𝟎𝟎𝟎𝟏 )
𝝁 = 𝟎 , 𝟒
2
0
Variância :
𝒙 𝒙 − 0 , 4 ( 𝒙 − 0 , 4 ) 𝟐 𝒇 ( 𝒙 ) ( 𝒙 − 0 , 4 ) 𝟐 ∙ 𝒇 ( 𝒙 )
𝝈 𝟐 = 𝑉 𝑋 =
𝑥
( 𝑥 − 𝜇 ) 2 ∙ 𝑓 ( 𝑥 )
2
0
Variância :
𝒙 𝒙 − 0 , 4 ( 𝒙 − 0 , 4 ) 𝟐 𝒇 ( 𝒙 ) ( 𝒙 − 0 , 4 ) 𝟐 ∙ 𝒇 ( 𝒙 )
𝝈 𝟐 = 𝑉 𝑋 =
𝑥
( 𝑥 − 𝜇 ) 2 ∙ 𝑓 ( 𝑥 )
2
0
Desvio padrão :
𝝈 = 𝝈 𝟐 = 𝑽 𝒙
𝝈 = 𝟎 , 𝟑𝟔
𝝈 = 𝟎 , 𝟔
2
0
Exemplo 3.11. O número de mensagens enviadas
por hora, por meio de uma rede de computadores,
tem a seguinte distribuição:
x= n° de 10 11 12 13 14 15 mensagens
f(x) 0,08 0,15 0,30 0,20 0,20 0,07
2
0
Determine a média ponderada, a variância e o
desvio-padrão do número de mensagens enviadas
por hora.
2
0
Exercício 3 . 49 . Calcule a média ponderada,
a variância e o desvio padrão para a variável
aleatória discreta abaixo :
2
1
Considere os seguintes experimentos aleatórios e
variáveisaleatórias:
1. Jogue uma moeda 10 vezes. Seja X = número
obtido de caras.
2. Um tear produz 1% de itens defeituosos. Seja X
= número de itens defeituosos nos próximos 25 itens
produzi- dos.
3. Cada amostra de ar tem 10% de chance de
conter uma molécula rara particular. Seja X =
2
1
número de amostras de ar que contêm a molécula
rara nas próximas 18 amostras analisadas.
4. De todos os bits transmitidos por um canal digital
de transmissão, 10% são recebidos com erro. Seja
X = número de bits com erro nos próximos 5 bits
transmitidos.
5.Um teste de múltipla escolha contém 10 questões,
cada uma com quatro escolhas. Você̂ tenta
adivinhar cada questão. Seja X = número de
questões respondidas corretamente.
2
1
6. Nos próximos 20 nascimentos em um hospital,
seja X = número de nascimentos de meninas.
7. De todos os pacientes sofrendo de uma
determinada doença, 35% deles experimentam
melhora proveniente de uma medicação particular.
Nos próximos 100 pacientes administrados com a
medicação, seja X = número de pacientes que
experimentam melhora.
2
1
Esses exemplos ilustram que um modelo geral de
probabilidade, que incluísse esses experimentos
como casos particulares, seria muito útil.
Cada um desses experimentos aleatórios pode ser
pensado como consistindo em uma série de
tentativas aleatórias e repetidas: 10 arremessos da
moeda no experimento 1, a produção de 25 itens no
experimento 2 e assim por diante.
2
1
A variável aleatória em cada caso é uma
contagem do número de tentativas que
encontram um critério especificado.
O resultado de cada tentativa satisfaz ou não o
critério que X conta; consequentemente, cada
tentativa pode ser resumida como resultando em um
sucesso ou uma falha, respectivamente.
Por exemplo, em um experimento de múltipla
escolha, para cada questão somente a escolha que
2
1
seja correta é considerada um sucesso. Escolher
qualquer uma das três opções incorretas resulta em
uma tentativa resumida como falha.
Uma tentativa com somente dois resultados
possíveis é usada tão frequentemente como um
bloco formador de um experimento aleatório, que é
chamada de tentativa de Bernoulli.
Geralmente considera-se que as tentativas que
constituem o experimento aleatório sejam
independentes.
2
1
Além disso, é frequentemente razoável supor que a
probabilidade de um sucesso em cada tentativa
seja constante.
"Um experimento aleatório consiste em n tentativas
de Bernoulli, de modo que
(1) As tentativas sejam independentes.
(2) Cada tentativa resulte em somente dois
resultados possíveis, designados como
′′sucesso′′ e ′′falha′′.
2
1
(3) A probabilidade de um sucesso em cada
tentativa, denotada por p, permaneça constante.
2
1
A variável aleatória X , que é igual ao número de
tentativas que resultam em um sucesso , é uma
variável aleatória binomial com parâmetros
0 < p < 1 e n = 1 , 2 , .... A função de probabilidade de
X e :
𝒇 𝒙 =
𝒏
𝒙
∙ 𝒑 𝒙 ∙ 𝟏 − 𝒑 𝒏 − 𝒙 x = 0 , 1 , … , n
𝒇 𝒙 =
𝒏 !
𝒙 ! ( 𝒏 − 𝒙 ) !
∙ 𝒑 𝒙 ∙ ( 𝟏 − 𝒑 ) 𝒏 − 𝒙 𝑥 = 0 , 1 , … , 𝑛
2
1
Onde :
x = n ° de sucessos em n tentativas
n = tamanho da amostra ou n ° de tentativas
p = probabilidade de sucesso
𝒇 𝒙 =
𝒏 !
𝒙 ! ( 𝒏 − 𝒙 ) !
∙ 𝒑 𝒙 ∙ ( 𝟏 − 𝒑 ) 𝒏 − 𝒙 𝑥 = 0 , 1 , … , 𝑛
Ordenações possíveis
Probabilidade de x sucessos
Probabilidade de n - x fracassos
2
2
2
2
Distribuições binomiais para valores selecionados de n e p
2
2
Se X for uma vari á vel aleat ó ria binomial com
parâmetros p e n ,
A média é :
𝝁 = 𝑬 𝑿 = 𝐧𝐩
A variância é :
𝝈 𝟐 = 𝑽 𝑿 = 𝒏𝒑 ( 𝟏 − 𝒑 )
O desvio padrão é : 𝝈 = 𝝈 𝟐
2
2
2
2
Uma 1) moeda é lançada cinco vezes seguidas e
independentes . Calcule a probabilidade de
serem obtidas três caras nessas cinco provas .
2) A probabilidade de um atirador acertar o alvo é
2 / 3 . Se ele atirar cinco vezes, qual a
probabilidade de acertar exatamente dois tiros?
2
2
3 . 77 . Seja X uma vari á vel aleat ó ria binomial com
p = 0 , 1 e n = 10 . Calcule as seguintes
probabilidades a partir da função de probabilidade
binomial .
( a ) P(X ≤ 2 ) ( c ) P(X = 4 )
( b ) P(X > 8 ) ( d) P( 5 ≤ X ≤ 7 )
2
2
3 . 79 . A vari á vel aleat ó ria X tem uma distribui ç ã o
binomial com n = 10 e p = 0 , 01 . Determine as
seguintes probabilidades :
( a ) P(X = 5 )
( b ) P(X ≤ 2 )
( c ) P( 3 ≤ X < 5 )
2
2
3 . 19 . Dados n= 0 , 4 e p= 0 , 1 , calcule a média, a
variância e o desvio padrão de uma distribuição
binomial de uma variável aleatória discreta X .
3 . 20 . Dados n= 10 e p= 0 , 01 , calcule a média, a
variância e o desvio padrão de uma distribuição
binomial de uma variável aleatória discreta X .
1. C., MONTGOMERY, D., RUNGER, C.. Estatística Aplicada e Probabilidade
para Engenheiros, 5ª edição. LTC, 02/2012. VitalBook file.
2. CRESPO, A. A. Estatística Fácil. 19 ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
Professora: Aline Cristina Maciel
Curso: Engenharia de Produção (Turma A)
Contato: alinecrismaciel@gmail.com
Itajubá, 31 de Julho de 2015
Distribuições de probabilidade •
discretas:
Distribuição Poisson •
1
Bibliografia utilizada • 2
2
3
Uma distribui ç ã o largamente usada emerge à
medida que o n ú mero de tentativas em um
experimento binomial aumenta at é infinito,
enquanto a m é dia da distribui ç ã o permanece
constante .
2
3
Por exemplo, contagens de (1) partículas de
contaminação na fabricação de semicondutores, (2)
falhas em rolos de tecidos, (3) chamadas para uma
troca de telefone, (4) interrupção de energia, (5)
partículas atômicas emitidas a partir de um
espécime têm sido, todas, modeladas com sucesso
pela função de probabilidade na seguinte definição,
(6) falhas em um fio.
2
3
Em geral, considere um intervalo T de números reais,
dividido em subintervalos com comprimentos pequenos
∆t, e considere que quando ∆t tende a zero,
(1) a probabilidade de mais de um evento em um
subintervalo tende a zero,
(2) a probabilidade de um evento em um subintervalo
tende a λ∆t/T,
(3) o evento em cada subintervalo é independente de
outros subintervalos.
2
3
Um experimento aleatório com essas propriedades
é chamado de processo de Poisson.
2
3
A vari á vel aleat ó ria X , que é igual ao n ú mero
de eventos no intervalo , é uma vari á vel
aleat ó ria de Poisson, com parâmetro λ > 0 ,
sendo a fun ç ã o de probabilidade de X dada
por :
𝑃 𝑋 = 𝑘 =
𝑒 − 𝜆 ∙ 𝜆 𝑘
𝑘 !
Onde :
𝑘 = 0 , 1 , 2 , ⋯
2
3
2
3
2
3
Se X for uma variável aleatória de Poisson com
parâmetro λ, então :
𝜇 = 𝐸 𝑋 = 𝜆
e
𝜎 2 = 𝑉 𝑋 = 𝜆
A média e a variância de uma variável aleatória de
Poisson são iguais .
2
4
Por exemplo, se a contagem de partículas seguir a
distribuição de Poisson, com uma média de 25
partículas por centímetro quadrado, então a
variância é também 25 e o desvio-padrão das
contagens será5 por centímetro quadrado. Assim,
informação sobre a variabilidade é muito facilmente
obtida. Contrariamente, se a variância dos dados de
contagem for muito maior que a média dos mesmos
2
4
dados, então a distribuição de Poisson não será um
bom modelo para a distribuição da variável aleatória.
3.129. Suponha que X tenha uma distribuição de
Poisson, com uma média de 4. Determine as
seguintes probabilidades:
(a) P(X = 0) (b) P(X ≤ 2)
(c) P(X = 4) (d) P(X = 8)
2
4
3.130. Suponha que X tenha uma distribuição de
Poisson, com uma média de 0,4. Determine as
seguintes probabilidades:
(a) P(X = 0) (b) P(X ≤ 2)
(c) P(X = 4) (d) P(X = 8)
2
4
A probabilidade de k ocorrências num
intervalo fixo de comprimento t pode ser
escrita como :
𝑃 𝑋 = 𝑘 =
𝑒 − 𝜆 ∙ 𝑡 ∙ ( 𝜆 ∙ 𝑡 ) 𝑘
𝑘 !
Onde :
𝑘 = 0 , 1 , 2 , ⋯
2
4
3.141. O número de mudanças de conteúdo em uma
página da internet segue a distribuição de Poisson,
com uma média de 0,25 por dia. (a) Qual é a
probabilidade de duas ou mais mudanças em um
dia?
(b) Qual é a probabilidade de nenhuma mudança em
cinco dias?
(c) Qual é a probabilidade de duas ou menos
mudanças em cinco dias?
2
4
(d) Calcule a média, a variância e o desvio padrão.
1. C., MONTGOMERY, D., RUNGER, C.. Estatística Aplicada e Probabilidade
para Engenheiros, 5ª edição. LTC, 02/2012. VitalBook file.
2. BUSSAB, W. O.; MORETTIN, P. A. Estatística Básica. 6 ed. São Paulo:
Saraiva, Saraiva, 2010.
Professora: Aline Cristina Maciel
Curso: Engenharia de Produção (Turma A)
Contato: alinecrismaciel@gmail.com
Itajubá, 31 de Julho de 2015
Medidas de centro (Estatística Descritiva) • 1
Distribuição Normal • 2
2
5
É o valor no centro ou meio do conjunto de
dados .
Estas podem ser : média, mediana, moda e
ponto médio .
2
5
Sabendo que :
x é a variável, em geral usada para representar os valores
individuais dos dados ;
n é o número de valores de uma amostra ;
N é o número de valores de uma população ;
∑ é a adição de um conjunto de dados ; tem - se :
2
5
2
5
2
5
Para encontrar a mediana, primeiro ordene
os valores e depois siga um dos
procedimentos:
1. Se o número de valores for ímpar, a mediana
será o número localizado no meio exato da lista;
2
5
2. Se o número de valores for par, a mediana será
encontrada pelo cálculo da média dos dois
números do meio.
2
5
2
5
2
5
A moda de um conjunto de dados, em geral
representada por M, é o valor que ocorre mais
frequentemente.
Quando dois valores ocorrem com a mesma maior
frequência, cada um é uma moda, e o conjunto de
dados é bimodal.
Quando mais de dois valores ocorrem com a
mesma frequência, cada um é uma moda, e o
conjunto de dados é multimodal.
2
5
Quando nenhum valor se repete, dizemos que
nãohámoda.
2
6
Exemplos :
Ache a moda nos seguintes conjuntos de dados :
a) 5 , 40 1 , 10 0 , 42 0 , 73 0 , 48 1 , 10
b) 27 27 27 55 55 55 88 88 99
c) 1 2 3 6 7 8 9 10
2
6
Exemplos :
Ache a moda nos seguintes conjuntos de dados :
a) 5 , 40 1 , 10 0 , 42 0 , 73 0 , 48 1 , 10
b) 27 27 27 55 55 55 88 88 99
c) 1 2 3 6 7 8 9 10
2
6
2
6
2
6
2
6
2
6
O desvio padrão de um conjunto de valores
amostrais é uma medida da variação dos
valores em torno da média .
É uma espécie de desvio médio dos
valores em relação a média .
2
6
Sabendo que :
x é a variável, em geral usada para representar os valores
individuais dos dados ;
n é o número de valores de uma amostra ;
N é o número de valores de uma população ;
∑ é a adição de um conjunto de dados ; tem - se :
2
6
1 - 5 25
3 - 3 9
14 8 64
Totais: 18 98
2
6
2
7
1 ) Considerando uma amostra de 5 tempos de
espera em uma fila de banco em minutos :
20 ; 15 ; 21 ; 19 ; 20 , calcule :
a) A média aritmética da amostra .
b) O desvio padrão da amostra .
c) A variância da amostra .
Existe d) moda na amostra? Se sim qual n ° é?
e) A mediana da amostra, o ponto médio e a
amplitude dos dados .
2
7
2 ) Considerando uma amostra de 4 tempos para
fabricação da primeira parte de um produto em
minutos : 10 ; 11 ; 9 ; 11 , calcule :
a) A média aritmética da amostra .
b) O desvio padrão da amostra .
c) A variância da amostra .
Existe d) moda na amostra? Se sim qual n ° é?
e) A mediana da amostra, o ponto médio e a
amplitude dos dados .
2
7
Indubitavelmente, o modelo mais largamente
utilizado para a distribuição de uma variável
aleatória contínua é a distribuição normal (ou
gaussiana).Exemplo: pesquisas socioeconômicas.
Teorema central do limite (De Moivre, 1733): Toda
vez que um experimento aleatório for replicado, a
variável aleatória que for igual ao resultado médio
(ou total) das réplicas tenderá a ter uma distribuição
2
7
normal, à medida que o número de réplicas se torne
grande.
2
7
Vari á veis aleat ó rias com diferentes m é dias e variâncias
podem ser modeladas pelas fun ç õ es densidades de
probabilidade normal, com escolhas apropriadas do centro
e da largura da curva . O valor de E(X) = μ determina o
centro da fun ç ã o densidade de probabilidade e o valor de
V(X) = 𝜎 2 determina a largura .
2
7
Uma variável aleatória X, com função densidade de
probabilidade:
𝒇 𝒙 =
𝟏
𝟐 𝝅 𝝈
𝒆
− ( 𝒙 − 𝝁 ) 𝟐
𝟐 𝝈 𝟐
𝑂𝑛𝑑𝑒 : – ∞ < 𝑥 < ∞
é uma vari á vel aleat ó ria normal, com parâmetros μ,
em que – ∞ < μ < ∞ , e σ > 0 . Tamb é m ,
E(X) = μ e V(X) = 𝝈 𝟐
e a nota ç ã o N(μ, 𝝈 𝟐 ) é usada para a distribuição .
2
7
EXEMPLO 4-10) Suponha que as medidas da
corrente em um pedaço de fio sigam a distribuição
normal, com uma média de 10 miliampères e uma
variância de 4 (miliampères)^2. Qual é a
probabilidade de a medida exceder 13 miliampères?
Seja X a corrente em miliampères. A probabilidade
requerida pode ser representada por P(X > 13). Essa
probabilidade é mostrada como a área sombreada
2
7
sob a função densidade de probabilidade normal na
figura a seguir.
2
7
2
7
2
8
Alguns resultados úteis, relativos à distribuição
normal, são sumarizados na figura anterior. Para
qualquer variável aleatória normal,
𝑷 𝝁 − 𝝈 < 𝑿 < 𝝁 + 𝝈 = 𝟎, 𝟔𝟖𝟐𝟕
𝑷 𝝁 − 𝟐𝝈 < 𝑿 < 𝝁 + 𝟐𝝈 = 𝟎, 𝟗𝟓𝟒𝟓 𝑷
𝝁 − 𝟑𝝈 < 𝑿 < 𝝁 + 𝟑𝝈 = 𝟎, 𝟗𝟗𝟕𝟑
2
8
Além disso, da simetria de f(x),
P(X > μ) = P(X < μ) = 0,5
Como f(x) é positiva para todo x, esse modelo atribui
alguma probabilidade para cada intervalo da linha
real. Entretanto, a função densidade de
probabilidade diminui quando x se move para mais
longe de μ. Consequentemente, a probabilidade de
a medida cair longe de μ é pequena; a alguma
2
8
distância de μ, a probabilidade de um intervalo pode
ser aproximada como zero.
Pelo fatode mais de 0,9973 da probabilidade de
uma distribuição normal estar dentro do intervalo (μ
− 3σ, μ + 3σ), 6σ é frequentemente referida como
a largura de uma distribuição normal.
2
8
Métodos avançados de integração podem ser
usados para mostrar que a área sob a função
densidade de probabilidade normal de −∞ < x < ∞ é
igual a 1.
2
8
Padronizando uma Vari á vel Aleat ó ria Normal
Se X for uma vari á vel aleat ó ria normal com E(X) =
μ e V(X) = σ 2 , a vari á vel aleat ó ria :
𝒁 =
𝑿 − 𝝁
𝝈
será uma variável aleatória normal, com E(Z) = 0 e
V(Z )= 1 . Ou seja, Z é uma variável aleatória normal
padrão .
2
8
EXEMPLO 4 - 13 . Suponha que as medidas da
corrente em um pedaço de fio sigam a distribuição
normal, com uma média de 10 miliamp è res e uma
variância de 4 ( miliamp è res ) ^ 2 . Qual é a
probabilidade de a medida exceder 13
miliamp è res ?
2
8
Uma vari á vel aleat ó ria normal com
𝝁 = 𝟎 e 𝝈 𝟐 = 𝟏
é chamada de vari á vel aleat ó ria normal padr ã o e e
denotada por Z .
A fun ç ã o de distribui ç ã o cumulativa de uma
vari á vel aleat ó ria normal padr ã o é denotada por
𝚽 ( 𝒛 ) = 𝑷 ( 𝒁 ≤ 𝒛 )
2
8
EXEMPLO 1 ) Considere que Z seja uma vari á vel
aleat ó ria normal padr ã o . A Tabela III do Ap ê ndice
fornece probabilidades na forma Φ ( z ) = P ( Z ≤ z ) . O
uso da Tabela III para encontrar P ( Z ≤ 1 , 5 ) é
ilustrado na figura a seguir .
2
8
Leia a coluna z para baixo at é encontrar o valor
1 , 5 . A probabilidade de 0 , 93319 é lida na coluna
adjacente , marcada como 0 , 00 . O topo das colunas
se refere à s casas centesimais do valor de z em
P(Z ≤ z) .
2
8
EXEMPLO 2 ) Por exemplo , P ( Z ≤ 1 , 53 ) é
encontrado lendo a coluna de z at é a linha 1 , 5 e
ent ã o selecionando a coluna marcada como 0 , 03 ,
encontrando - se assim a probabilidade de 0 , 93699 .
2
9
EXEMPLO 3 ) Os c á lculos podem ser mostrados de
forma diagram á tica . Calcule :
P(Z 1) > 1 , 26 )
P(Z > 1 , 26 ) = 1 – P(Z ≤ 1 , 26 ) = 1 – 0 , 89616 =
0 , 10384
2
9
2 ) P(Z < - 0 , 86 )
P(Z < - 0 , 86 ) = P(Z ≤ - 0 , 86 ) = 0 , 19490
2
9
Exercício 4 . 49 : Use a Tabela III do Apêndice para
determinar as seguintes probabilidades para a
vari á vel aleat ó ria normal padr ã o Z :
P(Z a) < 1 , 32 )
P(Z b) < 3 , 0 )
c) P(Z > 1 , 45 )
d) P(Z > − 2 , 15 )
e) P ( − 2 , 34 < Z < 1 , 76 )
1. C., MONTGOMERY, D., RUNGER, C.. Estatística Aplicada e Probabilidade
para Engenheiros, 5ª edição. LTC, 02/2012. VitalBook file.
2. CRESPO, A. A. Estatística Fácil. 19 ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
3. TRIOLA, Mario F. Introdução à Estatística. 9 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
Professora: Aline Cristina Maciel
Curso: Engenharia de Produção (Turma A)
Contato: alinecrismaciel@gmail.com
Itajubá, 31 de Julho de 2015
Distribuições Amostrais e •
Estimação Pontual de
Parâmetros
1
Bibliografia utilizada • 2
2
9
Métodos estatísticos são usados para tomar
decisões e tirar conclusões acerca de populações.
Esse aspecto da estatística é geralmente chamado
de inferência estatística.
Essas técnicas utilizam a informação em uma
amostra em tirar conclusões.
2
9
A inferência estatística pode ser dividida em duas
grandes áreas: estimação de parâmetros e teste de
hipóteses.
Como exemplo de um problema de estimação de
parâmetros, suponha que um engenheiro esteja
analisando a resistência à tensão de um
componente usado em um chassi de um automóvel.
A variabilidade está naturalmente presente entre os
componentes individuais por causa das diferenças
2
9
nas bateladas da matériaprima, nos processos de
fabricação e nos procedimentos de medidas (por
exemplo), de modo que o engenheiro quer estimar a
resistência média da população de componentes.
Na prática, o engenheiro usará os dados da amostra
para calcular um número que é, de algum modo, um
valor razoável (uma boa tentativa) da média
verdadeira da população. Esse número é chamado
de estimativa pontual.
3
0
Agora, vamos considerar um tipo diferente de
questão. Suponha que duas temperaturas
diferentes de reação, t1 e t2, possam ser usadas em
um processo químico. O engenheiro conjetura que
t1 resultará em rendimentos maiores do que t2.
Teste estatístico de hipoteses é a estrutura para
resolver problemas desse tipo. Nesse exemplo, o
engenheiro estaria interessado em formular
3
0
hipóteses que o permitam demonstrar que a média
resultante usando t1 é maior do que a média
resultante usando t2. Note que não há ênfase em
estimar os rendimentos; em vez disso, o foco está
em tirar conclusões acerca da hipótese que é
relevante para a decisão de engenharia.
3
0
Suponha que queiramos obter uma estimativa
pontual (um valor razoável) de um parâmetro de
uma população. Sabemos que, antes de os dados
serem coletados, as observações são consideradas
variáveis aleatórias, isto é, X1, X2, ..., Xn. Logo,
qualquer função da observação, ou qualquer
estatística, é também uma variável aleatória. Por
exemplo, a média da amostra 𝑋ഥ e a variância da
3
0
amostra 𝑆2 são estatísticas e são também variáveis
aleatórias.
Desde que uma estatística seja uma variável
aleatória, ela terá uma distribuição de
probabilidades. Chamamos a distribuição de
probabilidades de uma estatística de uma
distribuição amostral.
3
0
“Uma estimativa pontual de algum parâmetro de
uma população 𝜃 é um único valor numérico 𝜃ቐ de
uma estatística Θ. A estatística Θ é chamada de
estimador pontual.”
Como exemplo, suponha que a variável aleatória X
seja normalmente distribuída, com uma média
desconhecida μ. A média da amostra é um
estimador pontual da média desconhecida μ da
3
0
população. Isto é, 𝜇ቐ = 𝑋ഥ . Depois de a amostra ter
sido selecionada, o valor numérico 𝑥ഥ é a estimativa
pontual de μ.
Assim, se 𝑥1 = 25, 𝑥2 = 30, 𝑥3 = 29 𝑒 𝑥4 = 31 , então a
estimativa pontual de μ é
25 + 30 + 29 + 31
𝑥ҧ = = 28,75
4
3
0
Similarmente, se a variância da população σ2 for
também desconhecida, um estimador pontual para
σ2 será́ a variância da amostra S2 , e o valor numérico
s2 = 6,9, calculado a partir dos dados amostrais, é
chamado de estimativa pontual de σ2.
Erro-Padrão: Reportando uma Estimativa
Pontual
3
0
Quando o valor numérico ou estimativa de um
parâmetro é reportado, geralmente é desejável dar
alguma ideia da precisão da estimação. A medida
da precisão normalmente empregada é o
erropadrão do estimador que está sendo usado.
Erro-Padrão de um Estimador
O erro-padrão de um estimador Θ é o seu
desviopadrão, dado por 𝜎Θ = 𝑉(Θ). Se o erro-
3
0
padrão envolver parâmetros desconhecidos que
possam ser estimados, então a substituição
daqueles valores em 𝜎Θ produz um erro-padrão
estimado, denotado por 𝜎ቐΘ .
3
0
Suponha que estejamos amostrando a partir de
uma distribuição normal, com m é dia μ e variância
𝜎 2 . Agora, a distribui c ã o de ത 𝑋 é normal, com
m é dia μ e variância 𝜎 2 /n ; assim, o erro - padr ã o de
ഥ 𝑋é :
𝜎 ത 𝑋 =
𝜎
𝑛
3
1
Se n ã o conhecêssemos σ, mas substituirmos o
desvio - padr ã o S da amostra na equa ç ã o anterior,
ent ã o o erro - padr ã o estimado de ഥ 𝑋 seria :
ቐ 𝜎 ത 𝑋 =
𝑆
𝑛
3
1
EXEMPLO 7-5 Um artigo no Journal of Heat
Transfer (Trans. ASME, Sec. C, 96, 1974, p. 59)
descreveu um novo método de medir a
condutividade térmica de ferro Armco. Usando uma
temperatura de 100°F e uma potência de 550 watts,
as 10 medidas seguintes de condutividade térmica
(em BTU/ h⋅ft⋅°F) foram obtidas: 41,60; 41,48; 42,34;
41,95; 41,86; 42,18; 41,72; 42,26; 41,81; 42,04.
3
1
Calcule a média amostral e o erropadrão da média
amostral.
3
1
Exercício 7 - 16 . Um pacote computacional foi
usado para calcular alguns sum á rios num é ricos de
uma amostra de dados . Os resultados s ã o
dispostos aqui :
Preencha os valores que faltam .
3
1
Exercício 7 - 17 . Um pacote computacional foi
usado para calcular alguns sum á rios num é ricos de
uma amostra de dados . Os resultados s ã o
dispostos aqui :
Preencha os valores que faltam .
3
1
Problemas de estimação ocorrem frequentemente em
engenharia. Geralmente necessitamos estimar:
A média μ de uma única população
A variância σ2 (ou desvio-padrão σ) de uma única
população
A proporção 𝑝 de itens em uma população que
pertence a uma classe de interesse.
A diferença nas médias de duas populações, μ1 –
μ2
3
1
A diferença nas proporções de duas populações,
p1 – p2
Estimativas razoáveis desses parâmetros são dadas
a seguir:
Para μ, a estimativa é 𝜇Ƹ = 𝑥ҧ, a média da
amostra.
Para σ2, a estimativa é 𝜎ቐ2 = 𝑠2, a variância da
amostra.
3
1
Para 𝑝, a estimativa é 𝑝Ƹ = 𝑥/𝑛, a proporção da
amostra, sendo 𝑥 o número de itens em uma
amostra aleatória de tamanho 𝑛 que pertence à
classe de interesse.
3
1
Para μ 1 – μ 2 , a estimativa é ቐ 𝜇 1 − ቐ 𝜇 2 = 𝑥 1 − 𝑥 2 ,
a diferença entre as médias de duas amostras
aleatórias independentes .
Para p 1 – p 2 , a estimativa é ቐ 𝑝 1 − ቐ 𝑝 2 , a diferença
entre duas proporções amostrais, calculadas a
partir de duas amostras aleatórias independentes .
3
1
A inferência estatística cuida de tomar decisões
acerca de uma população, baseando-se na
informação contida em uma amostra aleatória
proveniente daquela população.
Cada valor numérico nos dados é o valor
observado de uma variável aleatória. Além disso,
as variáveis aleatórias são geralmente
consideradas independentes e distribuídas
3
2
identicamente. Essas variáveis aleatórias são
conhecidas como uma amostra aleatória.
Amostra Aleatória
As variáveis aleatórias X1, X2, ..., Xn são uma amostra
aleatória de tamanho n, se (a) os Xi ’s forem variáveis
aleatórias independentes, e (b) cada Xi tiver a mesma
distribuição de probabilidades.
3
2
A finalidade principal em tomar uma amostra
aleatória é obter informação sobre os parâmetros
desconhecidos da população.
Uma estatística é qualquer função das observações
em uma amostra aleatória.
Encontramos estatísticas anteriormente. Por exemplo,
se 𝑋1 , 𝑋2 ,..., 𝑋𝑛 for uma amostra aleatória de tamanho
𝑛, então a média da amostra 𝑋ത, a variância da
3
2
amostra 𝑆2 e o desvio-padrão da amostra 𝑆 são
estatísticas.
Desde que uma estatística seja uma variável aleatória,
ela tem uma distribuição de probabilidades.
A distribuição de probabilidades de uma estatística
é chamada de uma distribuição amostral.
Por exemplo, a distribuição de probabilidades de 𝑋ത
é chamada de distribuição amostral da média.
3
2
Considere a determinação da distribuição amostral
da média 𝑋ത da amostra. Suponha que uma
amostra aleatória de tamanho 𝑛 seja retirada de uma
população normal, com média μ e variância
𝜎2.
3
2
Ent ã o , uma vez que as fun ç õ es lineares de vari á veis
aleat ó rias distribu í das normal e independentemente
s ã o tamb é m distribu í das normalmente, conclu í mos
que a m é dia da amostra .
ത 𝑋 =
𝑋 1 + 𝑋 1 + ⋯ + 𝑋 𝑛
𝑛
tem uma distribui ç ã o normal com m é dia
𝜇 ത 𝑋 = 𝜇
3
2
E a variância
𝜎 ത 𝑋
2 =
𝜎 2
𝑛
E desvio - padrão
𝜎 ത 𝑋 =
𝜎
𝑛
3
2
Teorema Central do Limite
Se X 1 , X 2 , ... , Xn for uma amostra aleatória de
tamanho n, retirada de uma população ( finita ou
infinita), com média μ e variância finita 𝜎 2 , e se ത 𝑋 for
a média da amostra, então a forma limite da
distribuição de
𝒁 =
ഥ 𝑿 − 𝝁
Τ 𝝈 𝒏
quando 𝑛 → ∞ , é a distribuição normal padrão .
3
2
3
2
A aproximação normal para Xഥ depende do
tamanho 𝒏 da amostra.
Note que, embora a população (um dado) esteja
relativamente longe da normal, a distribuição das
médias será́ aproximada razoavelmente bem pela
distribuição normal, para amostras de tamanho tão
pequeno quanto cinco. (As distribuições dos
3
2
arremessos dos dados são discretas, enquanto a
normal é continua.)
Embora o teorema central do limite trabalhe bem para
pequenas amostras (n = 4, 5) na maioria dos casos,
particularmente onde a população seja contínua,
unimodal e simétrica, amostras maiores serão
requeridas em outras situações, dependendo da
forma da população.
3
3
Em muitos casos de interesse prático, se n ≥ 30, a
aproximação normal será satisfatória, independente
da forma da população. Se n < 30, o teorema central
do limite se aplicará, se a distribuição da
população não for muito diferente da normal.
3
3
EXEMPLO 7 - 1 Uma companhia eletrônica fabrica
resistores que têm uma resistência média de 100
ohms e um desvio - padr ã o de 10 ohms . A distribuição
de resistências é normal . Encontre a probabilidade
de uma amostra aleatória de n = 25 resistores ter
uma resistência média menor que 95 ohms .
3
3
EXERCÍCIO 1 Uma companhia eletrônica fabrica
resistores que têm uma resistência média de 3 00
ohms e um desvio - padr ã o de 32 ohms . A distribuição
de resistências é normal . Encontre a probabilidade
de uma amostra aleatória de n = 16 resistores ter
uma resistência média menor que 276 ohms .
1. C., MONTGOMERY, D., RUNGER, C.. Estatística Aplicada e Probabilidade
para Engenheiros, 5ª edição. LTC, 02/2012. VitalBook file.
3
3
Professora: Aline Cristina Maciel
Curso: Engenharia de Produção (Turma A)
Contato: alinecrismaciel@gmail.com
Itajubá, 31 de Julho de 2015
3
3
Intervalo de Confiança
3
3
Estimativa pontual para a média
Como podemos estimar o verdadeiro valor da média da
população se temos em mãos a média de uma amostra?
ESTIMAR A MÉDIA DA
POPULAÇÃO
Média amostral
(média das médias)
3
3
Como foi visto anteriormente a média da população é igual
à média das médias
É uma faixa de possíveis valores em torno da média amostral, e a
probabilidade de que esta faixa realmente contenha o valor real da média da
população
O Intervalo de confiança terá umacerta probabilidade chamada de nível
de confiança (simbolizada por 1 – ) de conter a média da população.
Intervalo de Confiança
3
3
x
1
– α / 2 / 2
Intervalo de confiança
1 – α = nível de confiança
α = nível de significância ( probabilidade de erro )
Há uma probabilidade de 1
– da
média estar contida no intervalo
definido
Há uma probabilidade de a média
amostral estar fora do intervalo definido
( área hachurada )
Intervalo de Confiança
3
4
𝒛 Τ 𝜶 𝟐 𝒛 Τ 𝜶 𝟐
Erro = 𝒛 Τ 𝜶 𝟐 . Desvio padrão amostral
intervalo
Erro x Erro x
( μ )
α / 2 α / 2
= desvio padrão da população
1 - α = grau de confiança
Distribuição das médias amostrais
x
1 – α
𝐸 = 𝒛 Τ 𝜶 𝟐
𝝈
𝒏
Intervalo de Confiança
3
4
P(x E x E) 1
Um valor crítico é um número na fronteira que separa
estatísticas amostrais que têm chance de ocorrer daquelas que
não têm.
O número 𝒛𝜶Τ𝟐 é um valor crítico que é um escore z com a
propriedade de separar uma área de 𝛼/2 na cauda direita da
distribuição normal padronizada.
Abaixo é apresentado alguns valores comuns de 𝒛𝜶Τ𝟐
3
4
Exemplo 1: Ache o valor crítico 𝒛𝜶Τ𝟐 correspondente ao nível de
confiança de 95%.
SOLUÇÃO: Um nível de confiança de 95% corresponde a 𝛼= 0,05.
A Figura abaixo mostra que a área em cada cauda cinzaescuro é 𝛼
/2 = 0,025. Vemos que 𝒛𝜶Τ𝟐 = 1,96 observando que toda a área à
sua esquerda deve ser 1 - 0,025 ou 0,975.
Intervalo de Confiança
3
4
3
4
Podemos usar a tecnologia ou recorrer à Tabela III e encontrar que
a área de 0,9750 (encontrada no corpo da tabela) corresponde
exatamente ao escore z = 1,96. Para um nível de confiança de 95%,
o valor crítico é, portanto, 𝒛𝜶Τ𝟐= 1,96.
Para achar o escore z crítico para um nível de confiança de 95%,
procure 0,9750 (não 0,95) no corpo da Tabela III.
Nota: Muitas tecnologias podem ser usadas para se encontrar
valores críticos. STATDISK, Excel, Minitab e a calculadora
TI83/84 Plus fornecem valores críticos para a distribuição normal.
Se o desvio padrão da população é conhecido:
Intervalo de Confiança
3
4
: X z 2. X
X
A estimativa intervalar da média populacional se baseia na hipótese de que
a distribuição amostral das médias amostrais é normal. Para grandes
amostras isto não apresenta dificuldade especial, pois se aplica o teorema
do limite central.
Todavia, para amostras de 30 ou menos observações, é importante saber se a
população tem distribuição normal ou aproximada.
Se o desvio padrão da população é desconhecido:
n
Intervalo de Confiança
3
4
S
X z 2. X n
Quando o desvio padrão da população não é conhecido (o que é o caso,
geralmente), usa-se o desvio padrão da amostra como estimativa, substituindo-se
x por Sx nas equações. Isto não acarreta maiores dificuldades, pois o desvio
padrão amostral dá uma aproximação bastante razoável do verdadeiro valor, na
maioria dos casos.
Além disso, pelo teorema do limite central, sabemos que, quando a amostra é
maior que 30, a distribuição das médias é aproximadamente normal.
Para amostras menores que 30, a aproximação normal não é adequada. Devemos
então usar a distribuição t. A forma da distribuição t é bem parecida com a normal.
x E x E ou x E
Intervalo de Confiança
3
4
S
Quando tem n >
30 e
é conhecido
Quando tem n >
30 e
σ é desconhecido
Região
Crítica
Região
Crítica
Z / 2 Z / 2
Z crítico Z crítico
1 - α
x
n
X
X z X
. : 2
n
z X X . 2
Intervalo de Confiança
3
4
E z 2. n E z 2. SXn
Substitui o desvio padrão da
população pelo desvio
padrão da amostra s
Intervalo de Confiança
3
4
Se em um estudo, forem
retiradas várias amostras
aleatórias de tamanho n da
população e que, para cada
amostra, seja construído
um intervalo de (1- ) de
confiança para a variável
desejada.
Os
intervalos obtidos serão
diferentes, mas (1- )%
destes intervalos conterão
entre os seus intervalos o
valor real do
100 parâmetro.
=50
X 50 40 30 20 80 70 60 Amostra
1
2
3
...
45
46
47
...
98
99
Interpretação:
Intervalo de Confiança
3
5
Ao nível de 95% de confiança espera-se que em 100
intervalos para as amostras, 95 deles contenham a média μ
E quando o tamanho da amostra é menor que 30
(n < 30) e o desvio padrão da população ( ) é
desconhecido?
Neste caso não podemos usar a distribuição normal (a
distribuição das médias não é normal).
Devemos usar a distribuição t (t de student).
A distribuição t é similar à distribuição normal, mas tem
maior variação nas caudas (nas pontas da curva).
3
5
Distribuição t de Student
A curva t nos dá a probabilidade de ocorrer um evento a t desvios padrão da média (para mais
ou para menos)
Distribuição t de
student com n = 3
Distribuição t de
student com n = 12
Distribuição normal
padronizada
3
5
os valores de t (valores correspondentes à área sob a curva nas caudas) são tabelados e dependem
de dois fatores:
n-1 = graus de liberdade
grau de confiança desejado (1- α)
Intervalo de Confiança
x E x E ou x E
Quando tem n < 30 e σ é desconhecido
3
5
E t
s ou E t /2,n 1 s ou E tcrítico,n 1 s
Substitui o desvio padrão da população pelo desvio padrão da amostra s
Intervalo de Confiança
x E x E
Exemplo 2: Usando a tabela de distribuição t, obter o valor de t0,005;16
n n n
3
5
Exemplo 2: Uma amostra de tamanho 9, extraída de uma
população normal, acusa 𝑥ҧ =1,0 e s=0,264. Construir
intervalos de 98% e 95% de confiança para a média
3
5
populacional. Com base nos dois resultados, qual a
conclusão que se chega?
3
5
Intervalo de Confiança
Imagine que tivéssemos uma amostra de tamanho tão
grande que tendesse ao infinito. O que ocorreria?
O erro seria próximo de zero (desconsiderável) e a média da
amostra seria igual a média da população, sem a necessidade
de estimar um intervalo.
3
5
Escolha a distribuição adequada
3
5
Início
Pelo teorema do limite central podemos
usar a distrib. normal (use s se não
3
5
Exercícios
1) Determine o valor crítico
Z
/2 que corresponde ao grau de
confiança indicado:
a) 99%
b) 94%
c) 92%
d) 90%
3
6
2) Um dos principais produtos de uma indústria siderúrgica
é a folha de flandres. Havia uma preocupação com a
possibilidade de haver um número de folhas fora da faixa de
especificação de dureza (LIE = 58,0 HR e LSE = 64,0 HR). A
partir desta informação a empresa decidiu estimar a dureza
média das folhas de flandres ( ) coletando uma amostra
aleatória de 49 folhas.
3
6
X
60,21 s 0,61
Para um grau de confiança de 95%, determine a margem de erro (e) e o
intervalo de confiança para média populacional ( ).
3) Uma máquina automática de suco industrial é regulada
de modo que a quantidade suprida de cada vez, tenha
distribuição aproximadamente normal com desvio-padrão de
35ml. Determine um intervalo de 96% de confiança para a
quantidade média de toda produção, sabendo que uma amostra
de 30 embalagens teve um conteúdomédio de 290 ml.
Medidas de dureza (HR) das folhas-de-flandres fabricadas
pela siderúrgica
61,0 60,2 60,3 60,3 60,0 61,0 60,3
60,0 60,0 60,9 61,0 61,2 59,2 60,9
60,0 60,5 59,8 59,3 61,0 59,6 59,8
59,6 60,1 58,0 59,8 58,9 57,6 58,0
60,5 60,1 61,6 61,1 59,7 58,3 61,6
59,5 59,0 60,3 58,7 59,6 54,2 60,3
61,0 59,7 59,9 59,9 60,0 58,6 59,9
3
6
Intervalo de Confiança para a
Variância
Se 𝑠2 for a variância amostral de uma amostra aleatória de n
observações provenientes de uma população normal, com
variância desconhecida 𝜎2, então um intervalo de confiança de
100(1 – α)% para 𝜎2 será ́:
3
6
sendo os pontos percentuais superior e
inferior 100α/2% da distribuic ̧a ̃o qui-quadrado, com n – 1 graus
de liberdade, respectivamente.
Intervalo de Confiança para o Desvio-
Padrão
Um intervalo de confiança para σ tem limites inferior e superior
que são as raízes quadradas dos limites correspondentes na
equação da variância no slide anterior.
( 𝑛 − 1 ) ∙ 𝑠 2
𝑋 Τ 𝛼 2 , 𝑛 − 1
2 ≤ 𝜎 ≤
( 𝑛 − 1 ) ∙ 𝑠 2
𝑋 Τ 1 − 𝛼 2 , 𝑛 − 1
2
3
6
sendo os pontos percentuais superior e
inferior 100α/2% da distribuic ̧a ̃o qui-quadrado, com n – 1 graus
de liberdade, respectivamente.
Exercício 8-47. A percentagem de titânio em uma liga usada na
fundição de aeronaves e ́ medida em 51 peças selecionadas
aleatoriamente. O desvio-padra ̃o amostral e ́ s = 0,37. Construa um
intervalo bilateral de confiança de 95% para σ.
3
6
Exercício 8-49. Um artigo na revista Urban Ecosystems, “Urbanization
and Warming of Phoenix (Arizona, USA): Impacts, Feedbacks and
Mitigation” (2002, vol. 6, pp. 183-203), menciona que Fênix é ideal
para estudar os efeitos de uma ilha de aquecimento urbano porque
ela cresceu de uma população de 300.000 para aproximadamente 3
milhões ao longo dos últimos 50 anos, sendo esse um período com
um registro continuo e detalhado do clima. As médias, nesses 50
anos, das temperaturas médias anuais em oito localidades de Fênix
são mostradas a seguir. Com um gráfico de probabilidade, verifique a
suposição de normalidade na população. Construa um intervalo de
confiança de 95% para o desvio-padrão das temperaturas médias
anuais nas localidades. Dado: s=0,95; n=8
3
6
3
6
Cálculo do Tamanho da Amostra
• O conceito de nível de confiança pode ser utilizado para o cálculo
do tamanho da amostra, necessário para fazermos inferências
confiáveis.
s
E z 2. n z /2.s 2
n E
Como o tamanho da amostra afeta o erro de amostragem?
3
6
• Se a amostra empregada for muito pequena, a margem de erro será
grande, o que impossibilita ou inviabiliza a tomada de decisão.
• Por outro lado, se a amostra for muito grande, o intervalo obtido
pode ser mais estreito do que o necessário (gastos desnecessários);
Cálculo do Tamanho da Amostra
Tamanho de amostra e margens de erro
3
6
mantendo fixos (s=10 e 95% de confiança)
• Os ganhos em precisão conseguidos com aumentos fixos dos tamanhos das
amostras não são constantes;
500 1000 1500 2000 2500 3000
Tamanho da amostra
0 , 5
1 , 0
1 , 5
3 , 0
2 , 0
2 , 5
3
7
• Tamanho de amostra 5.000 podem ser um perda de tempo e dinheiro porque
elas fornecem pouca precisão adicional;
Exercícios
4) Em um estudo para a determinação do perfil dos alunos da
Faculdade Pitágoras, a característica de maior interesse tem s
= 0,3. Qual deve ser o tamanho da amostra para que tenhamos
95% de confiança em que o erro da estimativa da
correspondente a esta característica não supere 0,05?
Refaça o cálculo supondo que se deseja ter 98% de
confiança.
3
7
Conclusões
• Intervalos de confiança são muito mais informativos do que
as estimativas pontuais;
•A informação sobre a precisão de estimação é expressa
pelo comprimento do intervalo. Um intervalo curto implica
estimação precisa.
• Toda estimativa intervalar está associada a um grau de
confiança;
3
7
• Quando se tem n < 30 ou não se conhece o desvio-padrão da
população usamos a distribuição t.
1. www.matematiques.com.br (Amintas Paiva Afonso)
2. Triola – Introdução a Estatística, p.144-158;
3. Stevenson - Estatística aplicada à Administração 4. Slack – Estatística para
Administração; p. 262-277.
5. Soares et al.; - Introdução a Estatística; p.132 –155
6. C., MONTGOMERY, D., RUNGER, C.. Estatística Aplicada e Probabilidade para
Engenheiros, 5ª edição. LTC, 02/2012. VitalBook file.
7. TRIOLA, Mario F.. Introdução à Estatística - Atualização da Tecnologia, 11ª
edição. LTC, 03/2013. VitalBook file.
Professora: Aline Cristina Maciel
Curso: Engenharia de Produção (Turma A)
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7
Contato: alinecrismaciel@gmail.com
Itajubá, 31 de Julho de 2015
Teste de hipótese • 1
Bibliografia utilizada • 2
3
7
Uma hipótese estatística é uma afirmativa a
respeito de um parâmetro de uma distribuição de
probabilidade.
Por exemplo, podemos formular a hipótese que a
produtividade é diferente de 2,5 peças/hora.
Formalmente isso é escrito como:
H0 : 2,5peças/hora
H1 : 2,5peças/hora
3
7
H o é chamada de hipótese nula e H 1 de hipótese
alternativa . Nesse caso, a alternativa formulada é
bilateral, mas também podem ser estabelecidas
alternativas unilaterais, tais como :
peças/hora H
hora peças H
5 , 2 :
/ 5 , 2 :
1
0
3
7
𝑯𝟎 - Hipótese Nula: Corresponde a uma afirmação
(ou declaração) em relação a um determinado
parâmetro da população, que é presumida como
verdadeira, até que seja declarada falsa.
𝑯𝟏 - Hipótese Alternativa: é uma afirmação em
relação a um determinado parâmetro da
3
8
população, que será verdadeira se a hipótese nula
for falsa.
• Realizamos um teste de hipóteses somente
quando estamos tomando uma decisão em
relação a um parâmetro da população com base
no valor de uma estatística da amostra.
• Os testes de hipótese são uma das aplicações da
estatística mais usadas.
3
8
• Via de regra, a hipótese nula é feita com base no
comportamento passado do produto ou processo ou
serviços, enquanto a alternativa é formulada em
função de alterações / inovações recentes.
• No ambiente atual de melhoria contínua, é fácil
entender a importância dos testes de hipótese: eles
permitem confirmar a eficácia das medidas de
melhoria adotadas.
3
8
• Ao testar a hipótese, toma-se uma amostra aleatória
do sistema em estudo e se calcula o parâmetro
desejado. Conforme o valor do parâmetro, a hipótese
nula será aceita ou rejeitada, a partir de
procedimentos estatísticos.
3
8
Erro do tipo I : Ocorre quando uma hipótese nula
verdadeira é rejeitada .
Erro do tipo II : Ocorre quando uma hipótese nula
falsa é aceita .
H
0
verdadeira H
0
Falsa
Aceita H
0
Decisão Correta Erro do tipo II
Rejeita H
0
Erro do Tipo I Decisão Correta
3
8
3
8
Cauda à Direita :
𝑯 𝟎 : = 50
𝑯 𝟏 : > 50
Cauda à Esquerda:
𝑯 𝟎 : = 50
𝑯 𝟏 : < 50
Bicaudal :
𝑯 𝟎 : : = 50
𝑯 𝟏 :: 50
3
8
O Valor P (P-Value) é o menor nível de
significância (α) que conduz àrejeição da
hipótese nula 𝑯𝟎, com os dados fornecidos.
Utilizando a abordagem do Valor–P, rejeitamos a
hipótese nula (𝑯𝟎) se:
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑷 < 𝒐𝒖 > 𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑷
E não rejeitamos a hipótese nula (𝑯𝟎) se:
3
8
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑷 ≥ 𝒐𝒖 ≤ 𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑷
3
8
1. Parâmetro de interesse: A partir do contexto do
problema, identifique o parâmetro de interesse.
2. Hipótese nula, 𝑯𝟎: Estabeleça a hipótese nula
𝑯𝟎.
3. Hipótese alternativa, 𝑯𝟏 : Especifique uma
hipótese alternativa apropriada, 𝑯𝟏.
4. Estatística de teste: Determine uma estatística
apropriada de teste.
3
8
5. Rejeita 𝑯𝟎 se: Estabeleça os critérios de rejeição
para a hipótese nula.
6. Cálculos: Calcule quaisquer grandezas
amostrais necessárias, substitua-as na equação
para a estatística de teste e calcule esse valor.
7. Conclusões: Decida se 𝑯𝟎 deve ou não ser
rejeitada e reporte isso no contexto do problema.
3
9
3
9
3
9
3
9
Os sistemas de escape da tripulação de uma aeronave
funcionam devido a um propelente sólido. A taxa de queima
desse propelente é uma característica importante do
produto. As especificações requerem que a taxa média de
queima tem de ser 50 centímetros por segundo. Sabemos
que o desvio-padrão da taxa de queima é σ = 2 centímetros
por segundo. O experimentalista decide especificar uma
probabilidade do erro tipo I, ou nível de significância, de α =
0,05. Ele seleciona uma amostra aleatória de n = 25 e obtém
uma taxa média amostral de queima de 𝑥ҧ = 51,3
3
9
centímetros por segundo. Que conclusões poderiam ser
tiradas?
Supercavitação é uma tecnologia de propulsão para veículos
submarinos, que pode aumentar grandemente sua velocidade.
Isso ocorre acima de aproximadamente 50 metros por segundo,
quando a pressão cai o suficiente para permitir que a água se
dissocie em vapor de água, formando uma bolha de gás atrás
do veículo. quando a bolha de gás envolve completamente o
veículo, a supercavitação ocorre. Oito testes foram conduzidos
em um protótipo de um veículo submarino em um tanque, com
3
9
uma velocidade média observada de 𝑥ҧ = 102,2 metros por
segundo. Considere que a velocidade seja normalmente
distribuída, com desvio-padrão conhecido σ = 4 metros por
segundo. Teste as hipóteses 𝑯𝟎: μ = 100 e versus
𝑯𝟏: μ < 100, usando α = 0,05 e encontre o valor P
Pesquisadores médicos desenvolveram um novo coração
artificial, construído principalmente de titânio e plástico. O
coração durará e operará quase indefinidamente, uma vez
implantado no corpo do paciente; porém, o conjunto de
baterias necessita ser recarregado a cada quatro horas,
3
9
aproximadamente. Uma amostra aleatória de 50 conjuntos de
baterias é selecionada e submetida a um teste de vida. A vida
média dessas baterias é de 4,05 horas. Considere que a vida
das baterias seja normalmente distribuída, com desvio-padrão
de σ = 0,2 hora. Há evidência para suportar a alegação de
que a vida média da bateria excede 4 horas? Use α = 0,05. E
qual é o valor P para o teste.
3
9
Um produtor fabrica eixos para um motor de autom ó vel . O
desgaste ( 0 , 0001 polegada ) dos eixos depois de 100 . 000
milhas é de interesse , visto que é prov á vel ter um impacto nas
reivindica ç õ es de garantia . Uma amostra aleat ó ria de n = 15
eixos é testada e 𝑥 = 2 , 78 . Sabe - se que σ = 0 , 9 e que o
desgaste é normalmente distribu í do . Teste 𝑯 𝟎 : μ = 3 versus
𝑯 𝟏 : μ ≠ 3 , usando α = 0 , 05 e qual é o valor P para o teste .
3
9
Para o teste de hip ó teses 𝑯 𝟎 : μ = 5 contra 𝑯 𝟏 : μ < 5 e
variância conhecida, calcule o valor P para 𝒛 𝟎 = − 1 , 84 .
Considere α = 0 , 05 .
3
9
Sabe - se que a vida , em horas , de uma bateria é
aproximadamente distribuída normalmente, com desvio -
padr ã o σ = 1 , 25 hora . Uma amostra aleat ó ria de 10 baterias
tem uma vida m é dia de 𝑥 = 40 , 5 horas . H á evidência que
suporte a alega ç ã o de que a vida da bateria excede 40 horas?
Use α = 0 , 05 . Qual é o valor P para o teste?
1. C., MONTGOMERY, D., RUNGER, C.. Estatística Aplicada e Probabilidade
para Engenheiros, 5ª edição. LTC, 02/2012. VitalBook file.
2. www.matematiques.com.br (Amintas Paiva Afonso)