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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE - UERN DISCIPLINA Fundamentos da Psicologia CURSO Administrn.ção e EnfeIlllMem \. DCENTE Profa. W.nda Kalza Maria Alencar de Oliveira TQst~'s 1.2 A PSICOLOGIA HOJE:V1GOROSA E DIVERSIFICADA Áreas de pesquisa em psicologia E5pecializações profissionais em psicologia 1.3 SETETEMAS UNIFICADORES Temas relacionados à psicologia como campo de estudo Ideias relativas ao tema central da psicologia AP!.iCJl.çAO Pl:5S0AL: Mt'lhol.8ndQ ~U<lp~rfGrt1lcm(e;t,ad~.mka Desenvolvendo bons h~bilos de estudo Melhorando sua capacidade de leitura Tirando maior proveito das aulas Melhorando ,H estratégias para testes Af't.lCt\Ç.i\o N! PW5AMENTO Cfl/"nCO: [lr.selõ\i0Ivcndo !lil!;.ilitli:.der. de p~I';amentG<:ritko: 111trcduc,';:c, As habilidades e atitudes do pensamento critico A necessidade de ensinar o pensamento critico Um exemplo Nasce uma nova ciência (omeça a batalha das. escolas.: estruturalismo Yf~f5U::; funcionalismo Freud traz o inconsciente a tona Watson altera o curso da psicologia quando fUnda o behaviorismo Skinner questiona o livre.arbítrio - o behaviorismo flores(~ A revolta dos humanistas A psicologia chega à maturidade como profissão A psicologia retoma às suas raizes: renOVa-51' o interesse pela cognição e fisiologia A psicologia amplia seus horizontes: aumenta o interesse pela diversidade cultural A psicologia adapta-se: surge a psicologia evolucionista A psicologia se move em uma direção positiva VISÃO GERAllLU~TRADA DA HISTÓRIA .DA PSICOLOGIA 1,1 DA ESPECULAÇÃOÀ CI~NCIA: (OMOA PSICOLOGIA SE DESENVOLVEU ., ........ ,-' ., .. " ;" 2.~,:':::_~;::~.~, .". piílllo ......,., (.,' C a 1 ~.uLmlYe; A evolução da psicologia [WEITEN, Wayne. Introdução à Psicologia: Temas e variações. 7 ed. São Paulo: CengageLearning.201O _ _ ._------ ------------ , .{.~; t~•." • o Ó"(DllIManle problem' ciojogo p.ilol6gi<o,que '"",entOll ór.m.~<imorl\e enu. nlud.nle, un••.••l~lIJrío, fIOSO~i""'. anol, ~nl' um'l!,ie ~ '1"',10.., (llmpljadas. Como ,eri vi'IO'O longo llr,le lutO, os pli<ólogos i""""igam "","!irie de 'l •.••'lbe' fa,cin.nle" "-.~ ,";;;:.' Talvez a pergunta mais crítica seja por que alguma~ pessoa~ -'(- -c' se tomam jogadores compulsivos, e a maioria n.1o?Todo~ - - - os dias, milhares de pessoas nos Estados Unidos apostam .._"- na loteria, em esportes ou em casslnos, sem nenhum pre- :.<,' jul:w aparente. Outros, porém, nJl.oconseguem parar de ~~' jogar até que tenham perdido tudo - suas economias, em- pregos, lares e atê o respdto pr6prlo. Porql,!ê7 O que.causa tal comportamento dSsconcertante iá-útodestl"uttvo1" A psicologia lida com esse tipo de pergunta. De modo mal$getal, jl psicologia pusca entender todas as coisas que /' fazemos. Todos nós nos pergunldmos às vezes as razOes li ...--,-- " .subjacentes ao comportamento das pessoas - Por que ê ,1 dificll segulz dietas? Por que adiamos o momento de eslU- . dar? Por que nos apaIxonamos por uma pes~oa e nJl.opor outra? Perguntamos por que algumas pessoas s~o extro- vertidas, e oulras tímidas. Imaginamos por que às vezes fazemos certas coisas que, sabemos, vão nos causar dor e angústia, seja ficar preso a um rdaclomffiento ou perder o I dinheiro da men~alldade em um jogo de pôquer. O~!.!!f1-o/ .r d~ p~lcologla envolve todas essas coisa~,e'muito mais./ Muitas das questÕes da pSicologia tem ImPlic'Íçoésl. ' para nossa.vida cotidiana. Para mim, este é um d05maio- . ))j res atrativos da área. Considere o caso do jogo. Os joga- ~jf""J r dores compulsivOS sofrem todos os tipos de Infortúnios, contudo, parece que nJl.oconseguem parar. Veja a angús- tia de um jogador chamado Steve; "Nos últimos dois anos, perdi literalmente ml1hares... Tentei várias veuos desistir, ma,ssempre fracassei... Estou enterrado em dívidas que es- Uo destruindo minha vida e a de minha fam!lla ... Quero ver uma luz intensa que apareça com a seguinte mensa- gem: 'Esta.era.sua antiga vida, Steve'. (SJB, 2006). "Qual ê a melhor maneira de ajudar alguém como Ste- ve? Ele deve se unir a um grupo como os Jogadores Anô- ~ nlmos? Aconselhamento funcionaria? Existem remédios que podem ajudar? Sondando o~ porquês e:os cornos do I comportamento hUqlano, a p~icologla pode nos ajudar a , encontrar as respostas para perguntas Importantes como \~~sas.!...~ !.a~~_~!II_~_entender melhor as que~tOes que nos 3 ,-~", -;'.;INTRoouçAo à PSICOLOGIA; TEMAS E VAmAçOES aquI! é a psicologia e p~que vale a~~.E.~~u~empo ao estudo dela7 Deixe-me responder a esta pergunt~ contando"éiúa...i h~t6rlas. 'Em 2005, Greg Hogan, aluno do segundo ano de fa. cuidade, alcançou brtve notoriedade nacional quando foi preSopor um crime. Greg n:io conesponclla à Idela do que as pessoas fazem de um criminoso. Era filho de um pastor batista e lider de sua turma, tocava violoncelo na orques- tra da universidade e também trabalhava meio período com o capelao. Por IUD,quando as pessoas da comunida- de que conhedam Greg souberam que ele fora preso, por assalto a banco, todas ficaram chocadas. Ao que parece, Greg fingiu ter uma arma e conseguiu roubar mais de 2.800 d6!ares de um banco das redondezas. Sua ra~o para isso?Em um mês, ele havia perdido 5 mil d6lares jogando pOquer pela Internet. O advogado do rOl. patdi~se que seu há.blto de jogar tinha se transformado em um NvlcloN(Dlssell, 2005; Md.oughlln e Paquet, 2005). Greg foi internado em uma clínica para tratar do pro- blema do jogo. De cerla forma, teve sorte - pelo menos, conseguiu ajuda. Moshe Pergament, estudante de facul. dade em Long Island, Nova York, com 19 anos, nlio teve tanta sorte. Moshe foi morto com um tiro depOis de apon. tar uma arma para um polidal. A arma que carregava era, na verdade, de pUstico. No assento da frente de seu carro havia um bIlhete que começava assim: -Senhor polidal, IssofoIparte de um plano. Lamento tê-lo envolvido. Eu s6 precl~avamorrer". Moshe tinha acabado de perder 6 mU d6lares apostando na World Series. Sua morte foi o que os policiais chamam .suicídio por um polidal" (llndsay e Lester,2004). Essashistórias s.1oos extremos de uma tendência que preocupa multas autoridades públicas e profissionais da saúde mental; a popularidade dos jogos de aur - desde "loierlÚ'ate-pOquer on.Hne - está. aumentando, principal. mente entre os jovens (O. Jacobs, 2004).- Universitários parecem estar à frente dessa tendência. Para alguns obser- vadores, o jogo nos campus de faculdades se tornoU uma NepidemiaN(Koch, 2005). Os estudantes que agenciam a~ apostas ganham dezenas de rnllhares de d6lares .~oano, recebendo as apostas de outIC'Salunos. Programas de 1Y como O The World Serles af Paker sJl.oamplamente anun. ciados aos alunos nos c(lmpus. Sltes de pôquer na Internet estimulam os alunos a obter o dinheiro das mensalidades apostando on-line. Para a maioria das pessoas, jogar é um passatempo re- lativamente Inofensivo - embora caro. No entanto, esti- mativas sugerem que 5% ou 6% dos adolescente~ e jovens desenvolvem sérios problemas com o jogo - duas a qua. Iro veze~o lndlce dos adultos Uacobs, 2004; Petry, 2005; rwinter et aI., 2004). O cresctmento enorme do jogo com- lpulsivO entre os jovens levanta uma sêrle de perguntas; (Jogar ê perigoso? Pode de fato se tomar um vício? O que ê lYm víelo, ali.nal de contó\s?C.Se 05 jogadores compulsIvos usarem drogas ou come- Itezem crlme~, podemos diuor que o jogo ê a causa de seus i,~roblemas, ou um sintoma de um problema mais sério? ! r j I I \ • A EVotuçAO DA PSICOLOGIA , I i i I f f i li í i I, :' 1.1 DA ESPECULAÇÃO À CttNCIA: COMO A PSICOLOGIA SE DESENVOLVEU afetam todos os dias_.Neste livro, você verá o lado prãtl_ íminha opinião, esta é mais uma ,aLIo para estudar psl- : co da psicologia, especialmente nas Aplicações PC.5soah ~COIOg:ia:Sla.flasensina a ter um respeito saudável pela no fim de cada capitulo. Essas Aplicaçõesfocam proble- omplexidade do comportamentO.,Ew_t,lffi mundo. que mas diá{ios, como lidar mais eficazmente com o e5UC5SC, :ÍJ"Oderiausar demais entendimento _ e compaldo _ esta melhorar o autocontroie, e lidar com dificuldades para pode seI uma lição valiosa. dormir. . À medida que progride 1ll':SteCU~, espero que você ve- Al.tm do .valor prático, vale a pena es~_dao ps~ nhaa compartilhar de meu enhlliasmo pela psicologia como _p~ela propicia um p~duo~~o~51-!;~_P.~r;s.~,:Todosos ~m campo de estudo fascinante e lmeruammte prático. dias, todos nós fazemos lulgamenfos sobre a raz:Io pela Comeemtos nossa exploraçJo estudando como a psIcologia qual as pessoas fazem õ -que íaimi:" Porexempio, pOde-=: :<~voluiudas ~~_~açõl'S sobre ocompo~"'ent~ mõs-pensarqueoSjógadoi:es compulsivos têm pouca for- J ~"'iiiiiãd~~a. ~do essa evoluÇiio:;;õcê ça de vontade, ou são irracionais, ou são multo tolos para eu Uielhõr~apijcojogia como ela é hoje, uma d!nda entender que as chances esta:o contra eles. Ou podemos e uma profiss:io que se expande e émultifacetada. ainda acreditar que estão presos a um vício que li sim- ConclulIemos nossa introdução com uma vislio dos plesmente mais forte que eles. Como decidir quais desses sete temas unificadores, que servlao como um elo entre julgamentos - se é que hi algum - está certo? os capítulos que se seguem. A Apllcaç:ío Pessoal em cada -Es psicológos têm o compromisso de investigar r.=:: capítulo fa.rá a revisll.o da pesquisa que apresenta visOes ,gunlas sobre o comportamento humano de um modo sobre como ser um estudante elicaz. Por Iim, a Aplicaçlio \ (ãe~~tO--=-Jsto--sígm~a ~U~P!-Cl.9l_~rn f~muIaLques. do Peruamént~ Crítico dikutirá como as habilidades do I~-prectsas a re!ipelto do com~.!tamento e depois testap. pensamento cntico podem ser aprimoradas. ~rtiPõstas possíveis através de observaçliO iliteinj~t'; r /_ -'.\" c-õmpromlsso com testãrlCieias significa que a psicologia QOEsTOU r.lv,,-s apresenta um meio de desenvolver o conhecimento que • Quaisloramas Id.ias. é relativamente predso e confiável. Também propida um cooquistasprincipaisd. rno<'lelo para avaliar as afirmações que ouvimos todos os Wundtl dias a r('speito do comportamento, como veremos nas • QuaislramOI principais dogmaldo",!!(Ulurar.'1M• A h' t6. d . I . éApUcaçOes do Pensamento Crítico das pr6ximas seçOes. ciofunciOllarlSmo? --.--E __Il!.. a PSICOagiª, a No caso da compuldo para o jogo, por exemplo, os • O qu~1f~ÃfflSs~a t~sp.ito .históE!.!das p:e.s,~()'~can~,- pesquisadores des~nvolveram ~studos cuidadosos para do incoolCi~nt~~da jU~In~l/:)or ~n;~~tº __ sondar o relaclona!Dento dos problemas com o jogo com s~xualidacfl.~porquesuas 'de si mesmas. A medida que qualqu~r numero de possív~is influencias, desde exp~rt- id.iaBram(ontro~lSasl .. ipsiecilogia evoIUra, seu foco, o Qu~principiobásico , od od 1 I. 1enclas da inf-incla até partidpaç!o em frat~rnidad~s na ,m t os e m e os exp Icat- decompocl~lo1 . faculdade. Eles compararam o modo como as máquinas enlairzadÕpo~ Jvos Iam mudando. Vejamos de jogo são programadas para recompensar os jogado- • O queSkinn!rf~zparaalar ~como da se desenvolveu a par- res com pequenas quantias, do mesmo modo que ratos (ont(~rsia7 tiz de especulações filosóficas a e pombos aprendem a obter comlda • Qualfoio Imp~loparao respeito da m~nte até a dencia SU'9im~ntp.dQ.@lll.a.!lJ..~7 .1 dno laboratório. Os pesqulsador('s comportame!)t", mo er~a. usaram os maiS modernos equlpa- ..Q_~~~col0.e<l.,}lrlgl_ mentos pua obter lmagens dos cé- k _ na-se de ~uas pa!ãVras gregas.:- rebros de pessoas realizando tarefas, \!.i?siqu~que SIgnIfica a alma, O espirito ou a mente, e lagos, semelhantes a fazer apostas. Chega.<::-• que-S-e I~eao---esm~::.uE::"S~!O:-Essas duas' r-arn;s um até a examinar se algumas pes- . ~gregas foram Inldalmentecolocadas lado a lado para defi- 50as s10 predispostas por seus gen('s' rilrum t6~tud~é? ~~~t6'Ãvr,~qi.ian~o pslqlii-~ a desenvolver problemas com logo \iSa-do~parã se referir a almaí-esplrito -ou mente emson-_ (Petry, 2005; Rockey et aI., 2005; Sz. _tr~~~rpo_ (BOífn8~.Mas_fol. somente no gedy-Masu.k, Z005). 5e existe pelo tnído,~.~1~!0 XVlI}.queotermo psicologia tornou_se ~ enos uma conclmao clara qu(' maisc_omum entre os 'estudiosos. Foi quando passou a sig- merge desses estudos é que nao há .J1illqlr_~oesJlldo da mente ••_ uma resposta simples para o mistério Certa;;roi.e;ã$pe;soas sempre ~e perguntavam a res- do jogo patológico. Pelo contrá.rio, peito dos mistérios da mente. Para citar ap'enas ,um exem- uma expllcaç.:l.o completa para este pio, já. na Grécia antiga, o filósofo ,Aristó"te~~~havia se problema envolverá. muitas Influén- engaiado na intrlgante conjectura sobre o pensamento, cias que Interagem de modos com- t inteligência, causas e emoçOes em seu trabalho Pui psychos plexos lDerevensky &: Gupta, Z004; '\(SObr~ a alma). Esp~l.açlln fi10s6ficas-sohle assuntos psl- Pctry, 2005). Como "oc(: verá. neste C_Cl!?g~S~;o _t:i,?,,!n..!!ga~9.~n.tS'3':_!~çahu_ma_na.)Jas so- curso, O mesmo se aplica à maioria IE-_e,9te_oofim_do século~IX ~ E~~~~.o_S!~_':r:!<,;,gi\LComo dos aspectos do comportamento. Na uma disciplina científica. •A fisiologia I>lll informo 101>1. aqutlollon6mt'lOO da vida que p.,ul>t!mo< poI1rÚI dt nos~ I~Midol.:<1.tHlOl.Na psko!og;., a ptl<ea. ob\.",a a ~ prbpria d. dtntLo p.,.lor •• 10nl.1 •• pliUl nintor-,.Ia\6I:. d'q"ol •• 11'«'1<0' quo .IS' obm •• ~oinl ••na 1"000'ô," WilllelmWundt (lSJ2.1S20) 4 [ •••• -0"0 _. _~ " "". _'_._.~._ ••• •.•. __0._. ,_,_, Weblinlc 1.1 o COIp<l e a menl.: De Rol'll! Po5OIrtos a 'MIbmJam •.• 5 F'J"l"'rada pilll1a colrbr~o <lo prVr>oit(l ~I<> d. ~ <D/lIlI ...."a diKipE"" incXpondonl •••••• od>It;kJ , oo-ioo engloba IIts l.mas í . hi.t6rk:os:. QUO't.i(l «"PC- ......n.lf:,antl(l.a 00 lkuI<> X\Illpd(l fl6>of(l R.ni Otian"", • a!and(l (la ~oIogii! upor&nenUI. " ~1;'IAII'Il!rico. N"ta: .•••URls par.! OS wU>sitos rrtomond.<!oi podem sor .lI((Ifltradls 00 ApI:""'a Do "" fi,..1 de>!Mil. Alorramcr< paIlI a pm<ibilídl4o <k mo.odãJlÇiS oos sil.S <lU .m w.o p<>lilko de leU"" ... 1- INTRODUÇÃO À I'SlCOlOGIA: TEMAS [ VARIAções psIcologi.a. devia sa uma cilnda modelada a partir de campos como a fisica e a químIca. Qual seria o as- sunto da nova ctâlcijl1 Segundo el~ w~bidii _.-,.-comclentluçlQ !!iiXPerlbtcia Imediata. MSlrr1.E.pSi~~ .~logi~~ULa~~'!.~-!ffifíuf1_ .f!Mti!!!4.fL~~..Esta orlentaç.lo manteve •• ciência focaUzadaunlca. mente na m~nte. Mas ela exigia que os métodos usados par-a lnvestlgal a mente fossem Uo ctenlíficos Olmo os dos físicos e dos qufmlcos. Wundt era' um estudioso lntan. sável e dedicado que produziu cerca de 54 mil plginas de livros e artigos en:u~~ ~~!!:<l:.Q3.I:!n~":':1ne Balk! 1992). Estudos em seu laboratório fo- caram .a1~5;5f):ne~la, proa'sS~õs ~rl.als C~erimentos de !~JlO_. - --..--de reaç,io que forneceram estlmatlvas da dU(3ç1o de vários processos .m!!lltais (Fuchs e MiJar, 2(03). Seutrabalho árduo e ideia!lprovocativas logo atraí- ram a atenç::io.Muitos pesquisadores promissores Iam a Leipzigna sua juventude pala estudar com ele. Muitos de ~us alunos dispersaram-se por todo o mundo, montando laborat6rios que formaram a base lh nova e Independ~n- te di'nda a que chamavam psicologia. O crescimento dessa nova ciencia fo1particularmente rápido na AmhJca do Norte, onde ~.l..novos laborat6!los de pesquisa psicológica surgiram entr_e.l~83 e 1893.nas escolas mostradas na Figura 1.1 (Benjamin, 2000). ~_ bor.!.i\.psll;.Q!.9Z!!...t~~9_40 ,na.Alemanh.a.•.ela entrou """'"Un~ty "93 l Nasce uma nova ciência ~~1s Intelectuais da..l'~.!i;I~!S'_~~~ e a_~ 50 Porvolta de 18tQ •.um pequeno grhpo de estudiosos---:",----,_:>_- ..__ .•, nesses dois campos estava ativamente explonndo qU6- tOessobre a. mente, Como as ~ões colpOoo UaIl$- fonnavam-~~. em. consdentizaç:io. '!l? mundõ ~xt~o~? Nc»5aS ~ do mundo seriam um reflexo prrnsod,; realidade? eoIiii:limente e o corpo lnteragem? Os fi- l6sofos e fisiologistas que eslllvam ml:«essados na ment~ viam nessas questões temas.hsc:fnantes dcitro-de seus pr6- prios,campos. Foi Wl1helm Wundt (1832-19ZO), professoI" alem.:l.o,que liIlaImen1e mudou esiã visl0 . .E1~l.uJQuparaiI ,!~rlJara.p~!~~_~L$Çip-lin;1.in4t;pe.n.~~n_t.eemvez de simplesmente uma enteada.J1.uí.iQso.lia.u1a-.isiolpg.la •. O momento e o local eram exatos para tal apelo. As universid"ç1,es alelJ!~s l!'s'-ilyam em fase, C!!'; eJCP.!!l- $.:1.0,por Isso havia r~cursos disponív~is pua novas dis- ciplinas. Alr,m disso, o ambl~nte intelectual favorecia a abordagem dentíliça que Wundt defendia. Consequo:nte- mente, ruas propostas foram bem lecebidas pela comuni- dade acadbnl.ca. Em 1879 conseguiu mOlltau:u~rimt;irº labor.&~M fQrm@;'~~,pesgu.~as em psl~olo..8!!_'i1a.!!cl- ~~~2:.2~Le1ezi.LEm reconhedm.em~.1I_eli!~!!1..arç9~.9I~ 'hlstarlador~ ..b.at~!'.'Im 1879 como o_Mano_d~asg~e~~. ,.tOMda p~IÇ9!9gill., 'bepois, e~ 1881, Wundt lançou o primeil'Operiódi. co d~tinado a publi~. pesquisas e;.n-psioologia. Emresumo, sua luta foi Uo bem recebida que ele ~ hoje amplamente acdto como o fundador da psicologia. Sua concepçllo sobre a psicologia dominou o campo por duas décadas e o influenciou por muitas outras. Por sua =. perii'ncia em fisiologia, dedarou, em 1874, que a nova !, ',T :~( • , WilliamJamn (1842-1910) A EVOLUÇÃO DA PSICOLOGIA f I I ! I., I ! I r \ Começa a batalha das "escolas"; estruturalismo versus funcionalismo na adolescência na América. E, como todo adolescente, a jovem ciência também passou por uma fase de turbulên- cias e tumultos. (e j,mJlo do romancista Henry James), formado em medi- cina. Entretanto, ele era frágil demais para seguir carreira médica (0."10podia imaginar-se passando o dia todo em pê); entlia, matriculou-se na Harvard Univeuity em busca de uma carreira menos peno5a (Ross, 1991). O que parecIa ser uma grande perda parOl a medicina provou Sei:uma bênç!o para a psicologla, poisjames rapl- Quando lemos sobre como a psicologia se transformou damente tomou-se um gigante intelectual em seu campo. em uma cienc;a, podemos imaginar que ela se tornou um QJuaitimportlnte de seus livros, Princípios do psiçologio grupo unificado de estudiosos que adicionaram novas (IB90), tornou-se leitura obrigatória para ge:raç~es oé'psl-_ descobertas a um incontestável aglomerado de "falo~". ç610gos e ~ o texto mais importante na hi~t6ria da psico- Na realidade, nenhuma ciência funciona desta forma. logia.&J:itl:n~:Wight,.199.2). Correntes divergentes de pensamento existem na maioria O pensamento de James ilustra como a psicologia, das disciplina~ dentíficas. Algumas vezes, essas divergên- como qualquer campo, está profundamente envolvida das tornam-se acirradas_ Tal diversidade de pensamento ê em uma rede de influências lntelectuals e culturaIs. James natural e ftequentemente estimula o debate esclarecedor. havia se mostrado impressionado com a tt!:oriada se1'ção II ~skolo~a, as.duas ,princ~pais eSÇolas ~e pensa~en:o, :'natura! de Charles Darwin (1859, 1871). Segundo o prin- o estruturalrsmo e Q filJlciontl!rsrrnJ, promoveram a.primeira. CÍpio da s,leçlío natural, as característica~ herdadas que 1 . • . grando;'batalha iri.te\ectual nesse campo.. propiciam uma vanhgem de sobrev.lvênda ou repro- O 6trutu:a_!i~~1 emergiu pela liderança de Edward duç:io são mais prováveis que as caracteristicas alter- T.!Jchener,)ngi~s_qlle emigrara par'!-.Q~.Esta.dosUnidos.em nativas pata ser passadas p.ara gerações subsequentes e, .1892. Embora Titchener tenha se graduadõ nó laboratório assim, vir a ser "sdedonado~ ao longo do tempo., Essa d--;;'Wundtem Leipzig e expressasse grande admlraç!o pelo noç:io fundamental da teoria da evoluça:o de Darwin su- seu trabalhO, desenvolveu sua própria versão da psicolo- geria que as características típicas de uma espécie devem gla de Wu~p.t.--nil:Amêtk~~Hilgald; 1987; Thorne e Hen- fervlr a detemúnado prop6sito.~.2!Lc~~clQ.essa~eorl~a_a9s ley, 1997). p-utnl:t'.,(raWmQjba~eaya:~~ na. noçãq cl.eqlle ~Ies humanos, James (1890) notou que a.conSCIênCiaera [~.talefa.dà..psiCOlOgi~.~iir~.~alJ.alisar_a, consciêncill._n,Çls.l ob~iam~nte uma caracteristlca importante da nossa espê- .s.eu_selementos básicos e in'l'~tiga'[comoesses e1emen- i çie....Consequentemente, afirmava que_a p~!co!ogia devia tos estavam relacionados. Assim como os físicos estavam \ investigar as fimçõts, e n!o a estrutura da conscH'ncia. estudando como a matêria é formada por partículas bási. /' James também argumentava que a abordagem estIu- eas, Q!..!l!!;!!!u!alIstas_queriam .identificar e examinar os turalista deixava de considerar a natureza realda experiên- componentes fundamentais da experiência consciente, ela consciente. A consciêne,ia, para ele, consiste em um tais ca"m~ as se~s~Çoes, os sentimentos e as imagens. /flux() contínuo de ~~~tos. Analisando a consciência . Embora os estruturalistas explorassem muitas ques- nos seus "elementos", os estruturalistas estavam estudan. tOes, grande parte de seu trabalho era concemente ã vi- do pontos estáticos daquele fluxo.]ames querla entender são, à audição e ao tato. Para examina!_.P-Conteúdo da o fluxo em si, o que ele chamava afluxo da consciência". consciência, dependiam do ~£~ijn~rySP"cÇã~OU Enq"'ª"lto os estruturalistas eram naturalmenle atrai . .da sistemática e Cllidadosa obseIVaç'Ml:la-pr6prfa ex- dos para o laborat6rio, os funcionalistas estavam mais periênda consciente. Da maneira como era praticada !preocupados emcomó as pessoas adaptam seus comporta. pelos estruturalistas, a introspecção Imentos à~demandas do mundo real que as circunda. ESla requeria treino para fater o partid- . inclinação prática levou,ol a introduzir novos assuntos ã pante, a pessoa que está sendo es- psicologia. ~m....~zde se ateIem à. sensação e à percepção, tudada, mais objetiva e mais ciente. o~. fundonalistas_ como G. Stanley Hall, -Jame~.Mo;.Keen Uma vez treinados, os participantes :êattell e John Qe.•.•.ey começaram_ajnvestlgar os testes eram expostos a sons,.ilusOes de 6tica :psicoI6gico's~-0~'padrÓ;' de desenvolvimento em crianças. e estimulos visuais, como pedaços de ia eficácia das práticas edl,lcacionais e dlferenças compor. fruta, e solicitavam-lhes que analisas- li'!lllentais entre os 5exos. Esses novos t6picos podem ter sem o q~roa~xper.imentado. "llsido responsáveis pela atraç!o das primeiras mulheres ao Qs.~ç.!.<:nalis~;e.s_ tinham uma. rcampo da psicologia (ver a Figura 1.2). yisão i:iiferenteõii tarefa da .psicolo- i Os apaixonados defensores do estruturalismo e do run. ( gia. O funcionalismo baseava_se na lcionalismo viam.5e lutando pc! altos objetivos: a definição lcrença de que a psicologia devia in- e futura direç~o da nova ciênda da psicologia. A guerra \ ;vcstigar a runçãoou o propósito. da de ideias enhe essas escolas continuou vigorosamente por ~nlçí~.rl.cía, .em vez de sua ~tru!U- muitos anos. ~!!1. yenceu? Muitos histoliadores dão a vi- _r.l .•~grande arquiteto. do funciona- tôria ao.rundQnalismo.--Ernboraosestruturalistas possam .. !ismo foi ~!!lJllame5 {l84Z-lnOl, receber o crédito por reforçar o comprometimento da psi. brilhante intelectua'i norte_americano cologia com as pesquisas de laborat6rio, o funcionalismo "£ •• atam.,I. !lla Ó9ua I•••• da 'MI,i.f'I<io que a pskologõa 'd.cididamenl. inspeciona" 6 , ...••... +.;;.,J INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA: T1:MAS E VARlAÇO£S 7 S;gmund Fre~d (1856-t919) '0 i"",,,sOsm ••. u.alidade p<lquica vt<dadeira;.m WiI nal •.••no mals lnliln&. •. !$o dtsconI'w!ddo pata ~ quanUl 1 ,•• rdade do mundo .mma.' Freud traz o inconsciente à tona ~xou uma.marca mals.dwadQ.urana..~m)Qgia. De lato, detalhe no Capítulo 14).Décadasde Buxton (1985) afirmou que -DOSdias de hoje ninguém é ~..PSÓtiJg!-~o,n~n(lo_ayjdade.seus,_ chamado fundonalista em psicologia e, contudo, qua~ ~.çlo::n\:e$.foramagrart.defonte 1m::. todos os psicólogos o s.1lo-(p. 138).Por fim, o fundom.- pl~i1<;1gl]lparasu.at~oQa.E!Ctambém_=._. Ii~modesapareceu coma escola de = mas sua J:QU'l.~.~!l!~!ia,!pormeIO.dO.uam~_ orieIlt.!P.'!oprã~.a promoveu~~envolY1me.nto d.!:.-.dUM~_~.P.!£e!i~~~tia.1-~ÇOllJlitos_ lmportan;~u!rnIlí,~@i~ Q::~~~~~-O~i.j~~!~Tegi~I_.~!~lPl, ~~_~_-....Y!i.t;:,o:!!~Sl!~l!.s..~~ breve. . SnJ trabalho co"Lpadentes __e _~....2E!?C!.a!l!e.0." persuadiram ..da. _~1!~9a.do que ele denominava iiU-Qrudm~ De acºrJ:kLçom.!r~J,I_d,+ o"'l~ciClte contém~~~l ~~~,--P.itir!6i1~'s'~:d~Jos que est1o. .IIl1,1itoabaíxo da superlide da COI1$~ ,ç1ên,q,i1cOn5fiel'!te,mas que, apesar d" ,tuilo, exercem grande iDflu~J çl'!...!2br.e_Q.C.Qropo~lJlento.Freud baseouRUconceito do Incorudente em uma variedade de observações. Notou, por exemplo, que lapws Verbais'aparentemente ~m Rntido, multas vezes:párcd.am reveiaros verdadeiros sentimentos de uma pessoa,e, também, que os sonhos de seus padentes geralmente expressavam sentimentos lm. portantes, dos quaLsnllo estavam dentes. Tecendo e«aL, -' outras ~~s:Oes __com:l\1.i.u.ql).edistúrbios pslcológiÇ9L.. ~<?,-=mgrande p.arte,causadospor.confIltospe.ssoaiSq~ :.. ,'"-',~ ,,"- -'., '--'---.' ._.,,', ',' .....•.__ .. SigmundFreud {l8S6-1939}foi um médico austríaco que logo cedo em sua caneira sonhou em conquistar a fama. fnendo uma lmport'lnte descoberta. E foi tal rua deter_ minaçJIQ..$lue,na escola de medidna, dissecou cerca de 400-6i~i~macho para provar pela primeira vezque elas tinlí'lin "testículos. Seu trabalho com enguias, no entan_ tQ_nlo o Jf;.~tamoSÇI"mas RU ~b~quente trabalho .com pessoas,sim. Na verdade, suas teorias fizeram.no uma das figurasIntelectuais mais infiuentes e controvertidas dos . temposmodernos. 'A abordagem de Freud ã psicologia (1200,1933) g~oJ.v.ell:'~e_a_partlt de seus.-esforço-;:p!{!..1~l ~ças_mentais,. Na.smpdtlcuntdlcar ~to~e~~~ atorrocoti'das por..pu!blem;U.p~IÇ916glcos,tal<como me. ggS.lrr~ol!als, obsesw~_U_~ij.l,s._çº-lJ1.!:!_-'ne(çc~c;I,!~.. menti) Inovador a que chamou pslcQrr41íse (descrita em •• _~' .••• ""0"._.,. __ • ,.. ""_ •.•••_. .• .":i;,. r~' 'c, ,f~~.' f.<~, .: J: ;~ .- ,, " Maty Whiton calkln, (18Si-1 930) Mary Call-.in\ que estudou comWilr ••m Jil1JI~ fundou um dos: pr ••.••• CK12laboratóric< na Amira, na Faculda~ w.n.sley."" 1891, l•••••ntlllJ uma l~ lIIIIÍIfIv..ado pata eslud ••. a ml'm6N • foi a pr"""~1 mu~ prf$ideJJt. da As~A1rwfona de hicoIogia. sm 1905- I'onic.a ••.••nlf, no entanto. ela nunca reo:beu RU !'h.O, •••• JllicDlogi.o. Por ser ••.• lheç 1 Hward Unl..,..;ty nIIiIa •• lut>nttmen~ permiliu que e1.l freqlleillaSje .ulas de !l"'du~ CMlO "alona CIlII'<idIdo".1vJ cnmpleur os 'equisluJIlW' laJ Ph.D. H.lNard lhe teda ofe •• ddo um arploma de dolrtorado do 6COl1 Raddlffe. Sentindo qos laf deckIo perpelulYa ., dssigu.ld.dss ds ltat>mento .nlr. os se ••••• clednlllJ dele. Marg.aret f10y w..,hb~m (1811-1939) MargatstWashbum foi a """,,,irll muoo • 'er:ebei Um !'h,O. em psicdC9;a, Ela tsaeveu um IiYrll de grande lnftllfrxi&; Á /WI1e W7ti11 (J1le,>nin.l/ tni->d, 19(8). que J-eMl para lmpu!1ionaf • subsequente emslglnda do bsllaviorivno, IJ:in'wJdo-se leitura obrig.at6ria para muitas glrao;605 d. ~ Em 1921. Iol. se!l"flda muthet prnldente di Al~AlVrbn. de ~. f3tudou tDm /ames J.lcKeen Cattell na Coiumbia UrWetsi!Y. mo •• tDnICIMary CaIkiN, sit ~n1II penniss10 paralSsilti, I, .ula. ultaolidam.nle, CDmO'UNfnt.' • Cllmo OltISeq~~ncia. ,,"~flrki'5e pia a O>meq'l!fliYeMy. que Vil mais conds5t:endente quanlo oh mu~ ••••• <DIllplelOllUI/ douIorado ein 189~. Corno Call::lns,.Wa.llbvm fIM"'" 1 maíolpa~JleSlllll'id.aemIllflllOSUllaparanwlhe,es(Va"af). ' ,', ,.,' , ', .. :.. ': Figura 1.2 Muflleres ploneir.u na história da p<icol"!lia. As ~ ~ !I'i' •••••• <O/Ilfibuir;õeI:lopsío;>logialMlaç 2000: R=o • Denrr1ark. 19a1), e hoje CII"'" ds um le<Q!ds todos OI ~ sk1 mulheres. Como Im oultol campos. p>i"frn.H mulher •• sempre fOfam neifogenci.da, na Nst6ria do p<itoIogí:a (F1.Ot.<rTKIlo.'õcaftJorougll. 1986). As lTf< psi<iIIogIS aqui perfrlados provIm que OImulhsres l~m d.odo <Dntríbuó;1ies '";yI{olival para a pskologla rpase desde o irióQ. 'pe<a' dos roivsis meh ••• a:rn que se depararam ao P"J'OgUi, ••••• GIl"ehs acadi<nbs.' John B.Watson (1878-195B) A ~VOLUÇÃO DA PSICOLOGIA -p.,oce t<rm.gado o momontotm qUI' a p,kologla ltrl dt d•.a •.•••r loda<a, r.f".rdas ~ (llosci<~,. I I, 1 Watson altera o curso da psicologia ,:\.- quando funda o behaviorismo o debate entre o estruturalismo e o funcionalismo foi apenas um prelúdio de. outras controversias fundamen- tais em psicologia. No Intdo do século XX, o surgimento de outra importante esc-;;j~ -d.~'..i;~ns;;;";~to alterou dra- maticamente o curso da Ilskp.l,gg\a. Fundada por ].Q.I}.nB, ..W~!:'-QHJ1878-19S8), o .b~hayio~ ê uma orlentaç:i.o teórica baseada na pr~Inlss.~ de -q~e a psicologia cien- tífica deverla-éSi:li"d;;'r apenas o comportamento obs.er: ,y'ável. É importante entender a mudança radical que essa definiç:i.o representa. Watson (1913, 1919) propunha que {os psicólogos .ablllldonasst:m lotlllmmU o ~studo da cansei- (r.ncia e enfocassem exclusivamente comportamentos que se pudesse observar diretamente. Em resumo, ele estava redefinindo o que a psicologia científica deverla estudar . Por que argumentava pOI uma mudança de direciona- mento Uo marcante? Porque, para ele, o poder do méto- do cientifico estava na sua pos~ibilidade de wrifié;;Çã~~Em princípio, afirmações científicas podem sempre'~~r;;erifi- cadas (ou desaprovadas) por qualquer pessoa que eSI.eja disposta a isto e que seja capaz de fazer as observaçõe~ experiênda jnClmsd(1Jt~. Muitos dele.s VÍam a teoria psica- nalítica desdenhosamente como especulação n!o dentífica que gradualmente desapare<:erla (Hornstein, 1992). Estavam enganados. _As ideias psicanalíticas pouco a P_04l:9 foum ganhando espaço na cultura mais ampla, jnfiuenctando o pensamento na medidna, nas altes e na literatma (Rieber, 1998), Poc-yolta de. 1930 a 1~,40, mais e .maís psicólogos passaram a so:;inteIessar pelas ál-e.ll,!,!tu. oaOas por F(eud: a personalidade, a rn9.t.i'l~~ o com. portamento anormal.. Ao .;in"aÍisú tal; t6picos, vla~~irjlo nas noções de Freud (Rosentwelg, 1985). Embora a teoria psicanalítica continuasse a gerar debates acalorados, ela sobreviveu e se tomou uma perspectiva te6rlca ínfluente. Hoje, muitos conceitos pslcanalltlcos est!o In6.1tlados na corrente principal da psicologia (Westen, 1998). ~.t.io ja.tentes em um nível incons. dente. De.maQ.eira mais ampla, sua .t:o.ria._ psicanalÍtica tenta expli- [ <~ a per.;onalidade, a motivaç:ío _e. doenças mentais, focalizando dete{minante.s inconscientes do .comportamento. A concepç!o freudiana do in- consciente nlio era totalmente nova (Rieber, 1998). Todavia, foi um falOI importante no abandono da crença comum de que as peswas esUo bem conscientes das forças que goVI'ITIazt1 seu comportamento. Argumentando que o comportamento ê governado por forças inconmente.s, Freud fez a sugest~o desconcertao!e de que .as, pessoas 0:1:0sliosenhoras de suas pr&- prias mentes. Outros aspectos da. sua teoria tambêro provocaram debates. ~"propõs a.ideia de qu.e .0 cOmPortamento é grandemente .influendado pela .. maneira como as pessoas lidam com suas <:ompuJ.o;ões se- , .xuais. Em uma época em que dis<:utir o assunto "~exo" era muito mais incOmodo que nos dias atuais, mesmo os den- tistas ficaram escanda1i~dos e ofendidos pela ênfase que de atribuía ~o tema. roucos se surpree.nde.ram, enUo, quando Freud foi engolfado ~ controvérsias. Parcialmente por sua natureza controvertida, as ideias de Freud ganharam Influ- ênda apenas muito vagarosamente. .t:l'a.di:ca.dade. 1?~~ a te.ou_a.psiçanalitíg.fo.1Al'l].pI;!ll)!:~ ~l1heddano mWldotodo, mas continuava a encontrar .c(lrnideráveJ resistênda na psicologia (Filoçher, 2000).Por quê?,A rado principal era porque entrava em oonfiíto com .0 espírito da psicologia na época. Muitos psk610gm ~en- tlam-se desoonfortáveU com seu foco na experiênda çons- dente e estavam se voltando para o assunto menos obscuro do comportamtnto obseIVâvel. Se eles sentiam que a expe- riênda consciente era Inacessível à observação científica., podemos Imaginar como se sentiam quanto ao estudo da 8 REVISÃO 1.1 ~ I />_.,~.f 0--,"j../0 Entendendo as simplificações das principais teorias:Wundt. James e Freud RrYise,eu ~nt~lldimtnIO &s impl;taç6~ d. algulI\3s da, mais importantes l.cria, apresonladas n.sr. capitulo, indi,ando quem, mais prova~(menl •. t.ria feito os srgu;ntes wmenlários. E"olha onll~ os srguinlestro,1<os: !a)Wi:helmWund~ (b)Wilfiamlames: {clSigmund frtud. As r,spo<l.s estão na final do r,wo, no Apêndice Â. I ! ___ 1. -Aquele quo tem olhos para ver e oLNidospara ou";, pode s@co.••••••r;::erd.qutnennummortalwnsegu.guard.rumsegr@doS. os lábios fo:arem silenci"sos, .1. rala com as pontas dos dedo,; a tTail"!oemana d.le por lod"s os poros. E assim a tarefa d. loma' (onsciente OSmais ocultos rrcessos da monte ~qua,@impos,;vr!de re.frIa': ~_--J1, .r.,-o" '.) ,.:>c >-.) .• .' J)r.t ' .."_, ___ 2. "O livro quo ap'esento 'o pu~ico. uma tentarrva.dt demarc.r um novo óomfn;o da ci.ooa, ..  nova di,cipli"" se apola.m b'ses a""l","kas e pskolrlgkas ... D• ...,.'. dtclar"'. a pMir de qualqu.r ponto d. viSla. quo a Hatamento rxpe'ilntnlal dos problema, psi(lllógi(Os airlda e In'if>~nlt: -'J I J r " ___ 3. "A (lln<ci.ncla .• mão. n~o apare,. para si m",ma C(lludi.m ped.~o.•. Pala",aHOlTlo',orrrnte. ou .,.rT.' naa a dosO"e"madequa- d.""'nl •... Ela não. uma junção; .Ia fiui.Um 'rio. OU'd",e9'" ,.lo as m.lãfora, ~Ia, quais .Ia t mais nalu,alm.ntt de«rita •. I,. ,. ,'.';.; IHTRODUÇ"-O A PSICOLOGIA: TEMAS E VARIAÇõES 9 Weblink 1.2 Hi~ e Filo<ofiada I'slcologia - fle<CII= da W.b O prule<sor CI'IriIt01'4w G'.en da Vcd: 1kWersily. no (ana<U, , •••••••• gw>d. VOIIodade do mateillls d. sit.s r.lallvos ~o pas~ to6rko• história> da psitc/l;Wji"locJuindo l/IllI a>leUou de sites locados .m lncfWIuos~o«lS. Página. dedludall figunos-dw •••• ""'ndon~dis 1'W!1If ClIp1tu1o (como M.'Y'MIitCWl(,ll<In~ Wiliom James, B. F.Ski"" ••.f t.!;vgo,.t fly~shbum) poclo:m 50'oquIaCfS~~ B, f, Skinner (1904.1990) -£nlendo 'fl/f o quo rnOlTlOmOl <lIffJpO<Ia••••nlo do ~r hum'no ~! ••••is rM. do quo • w.d"JgMrão: Apesar de =&mtar resistênda e ceticismo em alguns pontos, a vtsllo behav!orista de Watson pouco a pou_ co se fumou (Samelson, 1981, 1994). Na verdade, a ps1cologia já vinha en- veredando por caminhos outros e se dlredonando par.I o estudo do com- portamento por duas décadas antes da Importante ampanhól de Watson (Leahey, 1992). Entre outras coisas, essa translçJo gradual para o estudo i do comportamento contribuiu para a! ascenslio da pesquisa com ~lmals em! psicologia. Tendo delx.ado de lado a consciência, os behavloristas 0.10 mais tinham de estudar seres humanos que p1Jd~~r~P5tI!3J~P.~~.ro~- . tais. De qualquer forma, para muitos deles, os animais p0- deriam seI uma boa fonte de pe5qulsa. Uma das principaIs raZOes para Isto era o f.llo de que a pesquisa experimental ê frequentemmte mais produtiva se os expertmentadores puderem exuce.r amtrole considerável sobre seus pesqulsa- dos. De outra forma, muitos f.ltores compllcadores entram em cena e contamInam o experimento. É óbvio que um experimentador pode exen:er um controle multo mais am_ plo sobre um lilto ou pombo de labont6rto do que sobre um ser humano, que chega a.o laboratório com anos de experiênda nllo controlada e que provavelmente Insistirá em ir para a casa il noite. Assim, a disciplina que tinha se inid",do llavia algumas décadas como o estudo da mente encontrava-se agora profundamente envolvida no estudo l das simples respostas dadas poI animais de laborat6rio. . Skinner questiona o Iivre-arbftrio - o behaviorismo floresce Os defens;:!res do behaviorlsmo e os pslcllnalistas se en-I! frentaram com frequênda durante as décadas de 192O,}1 1930 e 1940. Corno o pensamento pslcanalltico foi aos poucos ganhando teneno dentro da psicologia, muitos psicólogos abran_ daram sua posiçllo em relaçJIo ao es • tudo dos eventos mentais Internos. Entretanto, tal movimento da comi- deraçJo dos e.stados Internos foi dra_ mlltlcaroente revertido por volta de 125Q..pelo trabalho de B. E..Sklnner ' (1904-1990), um dos mais Impor- tantes psJc6logos norte-americanos. Em resposta à atenuaçlo da poslçllo behaviorirta, Skinner (1953) p~troc1- linou um rHomo à rlglda abordagemdo estímulo-resposta de Watson. Ele nl0 negava a existênci.l de eventos mentais internos, mas lrulstl~ que eles nlio podiam ser estudados cien- tificamente. Além disso, reafirmava .._ ..- ---.- - ._-- nec~s1!ias. Contudo, esse poder depende de se estudaI coisas que possam ser observadas objetivamente. De outra forma, a vantagem de se war aocm:lagfi1l dmtUica -subs- tituindo a especula~o vaga e a opinl.1o pessoal paI c0- nhecimento e:uto e confiável_ fica penUda. Pua Watson, os processos mentais nl0 eram a.ssunto apropriado pala estudo científico por KIeJD eventos priva- dos. Além dis$o, nlngu~ pode ver ou tocaI os pensamen- los de outra pessoa. Consequentemente, se a psicologia era. para ser uma dàlcia, ela. teda de desIstir da coIl5d.encia éomo seu tema central e se toI1LU a dinria do comportamnz- w. O termo bellaviorismo (comportamento) refere-se " I qua'iquer resposta ou atividade (observável) realkada por um ser Vivo, Watson afirmava que os psic610g05 po- deria.m estudar qualquer coisa que aS pessoas fazem, como fa1.er compr.as, jogar xadrez. comer, cumprimentar um amigo, ma~ n,!o es~~a.r º_entifi.CiIJ!!~n~e..os ~n,s~~nto:>s, desejos e sentimentos que acompanham CS$~ comporta- mentos. ObViamente, o desvio da psicologia do ~tudo da consciência era fundamentalmente Incompa!Ível com a teoria psicanalítica. Na década de 1920, Watson se toma- ra um crítico fenenho das visões. de Freud (Rilling, 2000). O behaviorismo e a psicanálise ainda se eIÚrentarlam em muitos debates acalorados nas dtcadas seguintes.. Sua reorlentaç.lo zadlcal nllo terminou com a reden- niçlo do tema central da psicologia. Ele tambbn adotou I lima postura exilema quanto a uma das mllis IIntlgas e fundamentais questões da pslcologla:.Jnato_ytuw ..p£!£n_ dida. Este Uo antigo debate diz re.spe.ito il seguinte ques-~ , 110' se o comportamento ê determinado principalmente., , por herança genética (~natureJ.aJ ou pelo meio e exPí~1 riendas (~criaçllo.). Paraslmplilicar, a pergunta é esta: um grande concertista ou um criminoso já nascem IIsslm ou s!o transformados em tal? Watson argumentava que ",da um deles seria transformado em criminoso ou con_ certista, nllo nasceriam assim. Ele anulava a Importã.ncla!j da hereditariedade, afirmando que o comportamento " governado inteiramente pelo meio. Na verdade, ele cora_ Josamente afirmavlI: Di-ml! uma dúzia dI!CTiançassaudiÍvl!is, bl!m formadas, • ml!l/ml/ndo espl!cial para que das sejam criadas m/e e fi! tQmnto qUI!SI! tomar uma ddas all!atoriaml!n~ a treinart; para qUI!SI!tome um I!Spl!cia/islnque I!U escolha _ médico, advcSado, artista, comerciante I!, sim, atl! um mendigo ou lodriJo -, som atn>lDTpara SI!lJ.SlDimlDs, gostos, tl!nd~ndQS, habilidadl!S, vocaç"o ou Taça rk SI!USancestrais. E, admito, nta,,-j indo {Iltm da minha Teal/dmJI!,da mesma forma como mms opositores, e des têm feito isso por milhaus d. anos. (1924, p. 82) Por ["'zoes 6bvi",s, o desafio irônico de W~tson nunca foI te5tado. Embora esta tJIo frequente cita~o exagerasse e simplificasse dem~is '" vi53.o de W~tson na questJIo natu- reza--criaç<'io(Todd e MOrris, 1992), seus trabalhos escritos cofllribuiram para uma transforma~o do melo ambiente que se tomou associada ~o behaviorismo (HorowilJ:. 1992). '-~ - -, :~: ,'. .' ..~'.-. ..•-.' ,~ 10 A EVowçAo OA P51COLOGIA I I I i A revolta dos humanistas Como se pode perceber, uma vis:io Lio desconcertante da natureza. humana n10 foi universalmente aceita. Assim como Fleud, ele ,';a.robémfoi alvo de duras cóticas. Uma gTiUldeparte dessa critica nasceu das interpretações erradas de suas idelas que foram publicadas na imprerna popular (Rutherford, 2000). Apesar da controvérsia, Obeha::19.ris!D0 f1ores~.£Qm_<U ~~~.,!-e,p-e~~ento dom~:r:;-te na p~ cologia durante as décadas de 1950 e 1960.~G.iJi~'r1:i9fq. ele, n.:l'o havia necessidade de que eles fossem estudados. De acordo com Skinner, se o estímul9. ~comldau for seguido pela resposta "comerN, pode- remos estilr descrevendo o que acon"' tece sem necessidade de quaUqul::r adivinhaçlles sobre se o animal está exp",dmenlando Mfame." Como Wat- son, Sbnner também enfatizava que fatores ambientais moldam o com- portamento. Ainda que repetidamen- te considerasse que o comportamento l~;porvolta de 1950, o behaviorlsmo e a teoria psicanalítica ha- de um ser vivo seja influendado por sua constituiçlio L' viam se tomado <l5escolas de pensamento mais importao- biol6tica, argumentava que a psicologia podia entender e J'es em psicologia..Mas muitos psicólogos não achavam ~.l53S plev~r o comportamento adequadamente sem recorrer a orientações te6ric;u atr.lentes. 'Aplj.ndpal critica a ambas 35 ~J?!~:,aç6es .fisiológicas (Delprato e Midgley, 1992). ~colas era que ~aJi.~~~~ .~e :9~~do".0 t~oria 1.9 princípio fundamental do comportamento doeu- I'jj~~~!acada por sua crença de que o.comporta. meni:'do pa~ Skinner é ilu~oriamente ~imples: os orgonis- ~!1IÇ)en domInado po{,compul~~ =roai.s primitivas. O mOS teridfm a rfpftir as rtspo~tas '1Ut Itvam a um r~uJtado )behaxi,odsmo foi aHicado por ~ua preocupaç~ocom o~~õ positivo t" rUio repttir as qUf levam a wn resultado Ileutro ou !do.comportamento simples do~anlmais.Amba5 as teorlasfo-- Ilegllti~ Apesar de sua simplicidade, e~le princípio pro- lram criticadas porque suget1am que a~pessoas n:io eram do-- vou ser muito poderoso. Trabalhando inicialmente com fa.'>de seus destinoilAdma de tudo, muitos argumentavam ratos e pombos de labocat6rio, Sldnner mostrou que podia que ambas as escolas de pensamento deixavam de reconhe- ue(cer extraordinãrlo controle ~ob,e o comportamento CC!as qualidades eXdUfivas do comportamento humano. de animais por melo da manipulação do resultado às suas A .pa,!ir .?e 1950, as conentes que ~e opunham ao re~po~tas. Ele conseguiu, alé mesmo, ll<:Ínar animaL>para bchaviorlsmo e ~ teoria psicanalítica fundltam-~e em apresentar comportamento não natural. Por exemplo, ceI- uma aliança que vlrla.a ...sll--1.Q.rnaruma nova e5Cola de ta vez; treinou pombos a jogar uma vers!o respeitâvei do p:fl~me~to - o~~.I!'~)(8Ühle~ e Anen, 1972)lNa tênis de mesa (eles bicaV<W1a bola, jogando...a.para a frente pSicologia, human<smo é uma orientaçli:o teórica que e para trás sobre uma mesa de pingue.pongue). Seus segul- \ enfatiza as qualidades únicas dos seres humanos, es- dores mo~traram, finalmente, que os prinrlpios des<:ober. peclalmente sua liberdade e potencial de ceesdmen- tos em suas pesquisas com animais podiam set aplicados to pessoa~Algumas das principais diferenças entre os também a comple.>:os comportamentos humanos, cujos pontos de vista humanístico, psicanalítico e behaviorlsta pIlndpios s:io hoje amplamente aplicados em fábricas, es- estão resumidas na Tabela 1.1, que compara seis perspec- colas, presidias, hospitais para doentes mentais e em uma uvas teóricas contemporãneas em psicologia. variedade de outros ambientes. Os humanistas tfm uma Vi5:iOotimista da natureza. As idela.'>de Skinner a respeito do Eles 5u~tentam que aS pessoas n10 s10 joguetes de sua h-;:- que os psic6logos deveriam e~tudar rança animal ou de dreunstãndas ambientais. Além disso, foram muito além do debate entre dize.ro que, como os seres humanos s:io substancialmen. des. Sklnner explicou todas as im- te diferentes dos outros anImais, a pe~quisa com animais pliçaçõd de suas descobertas no ~eu tem 'pouca re1ev~ncla para o entendimento do compor- livro Alân da lib"dadt t da dJsn,id.a[lt tamento humano.L9s mais proeminentes arquitetos do (Beyond freed~rija;;d-d;~ity,1971); movimento humanlstico foram Cari Rqg~rJ(190Z-1987) no qual afirmava que todo compor- r:_AJ~.rahamMaslow (1908.1970). Rog~~s (l951)\argu~en- tamento é governado por estímulo~ tava ~iuiõ-corripo~i'am~;:'t~-h;:;;;ino f governadõ p~i,ncl- , externos. Em outras palavras, seu palmente pela consctêncb que cada Indivíduo tem de si 'comportamento é determinado de próprio, ou "autoconceito", que os animais presumivel- maneira prevlsivel por prindpios vá_ mente nl0 possue~Tanto Rogeu quanto Maslow (l954) lidos, a~im como o lançamento de pregavam que, para ~eentender o comportamento huma- uma flecha é governado pelas leis da no o mais completamente possível, os psicólogos têm de fisiça. Por isso, se acredita que suas levar em consideração a orientação básica do ser humano ações sejam o resultada de dedsões paTa seu desenvolvimento pessoal..Eles afirmavam que as consdentes, vocf e~tá errado. ConJor- pessoas têm uma necessidade bisica de contlnuar a evo- me Sldnner, somos todos governados lllir como seres humanos para realizar seus potendais. pelo meio em que vivemo~, e n10 por Flagmentaç10, dissenso, e uma avers10 para a condu. nós meSffi'lS.Em resumo, eleconduiu iç:io de investigações científicas têm reduzido as influên. que o livre ..••rbimo t um" Ilusão. .:;'\cias do human.lsmo nas últimas décadas, apesar de alguns °l'>,,,o_m, quo ""fundo "da pelsoa esl.l p",gunl.mlo: .Q•• m ""' •.••. 'Ul"",nlO? C""'" PO'1O ,nt.-., em ,enlato <O/lIOIS' •• ,dadoi,o ruo ,ubja<rnl. em 1000 g meu <amromm.nto lUp.,f,ci.l? ComoP"'''' me to,,,"! .u m"mor: (a,! Rogo •• (1902-1987) Weblink 1.3 Mu,"u d. !/inooa d. IIlS(rumotlta<;.l" P<i<:olc>gi", Muitol imlrum<ntos e .par.lle> <OITIjlle<Ol "".dos PO' pesQLIi,adoros .m p$koloqi. nal primeil", dô<ad" <4 dis6pr"", podem "'lnominadOl nesse °m","" cib"n'I",O - mantido p,ll Montd.i, Stato U••••••rsity. I, I ;' '. P5ianolilk~ (l'lOll-p<" ••• m~) S;gm'-"<lfr~ud (~rlJU"l Alf•.•dAd~ D<l!l'mln.n!M Ô"ICO<ISden!M docomportMnonto INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA; TEMAS E VARJAÇOES Motivosinaln,ó.nt.el~~i~a, I\llpol"",lroInUndadeterminam desaJultOSITII'n~~~d. ~I;d~. 11 Cogniliv. [AnolI9SO-pru!I'lt.) J~an Piagct No.mChomsry H.rbtrtSimoll P.n",mMlo,; p<O«s>os"",ntais o comporlamenlolMn.no":;0 pode"r comp!<la""'nleontcndHia••mseo••minar comoas pos.souadquirem.arm"".n'm~ pro<rs"'m Inro,mo\r..•. £ooluOo";,I. (Anos 1980 - p'••• nlo) ;, . O~vidBus, Mmi. D.1y MatgoWilscn lodo Cosmid •.• John Tooby Ba••, ~ucionlsta, do comportam.nto«ri StlOS humanose ~m." Ospadr6c.d. COITIportiIm""to d•••nvol...."'m".~ ,oIucio(1"rp,obI.m.s deildapta>1o;••• lcçkl"'lu",1(""","Co compon;tm~nl'"~ueaumo1\um., manc:e, do SU(MSQ, • Queoventos~S1imulam ode~.n\lOlvimenloda psicologia.plicadae da psicologiadfnicil? • Qual' ilper~pectiva rognitiva,e quandoeias. lornouimpollamo? • Qual. o pontod. vi,ta biol6gico,e quando.1. se tOffillUimportante7 • Q•.••••ontosdOIfH'r1ar~m o inte,., •• "esconl. da psicologia.mlatores CII~u",il? • Qual. a premissabásicada psicologiaevolutiva7 . • Qualfofo imi'"lloparaO moolmonloda psicologia •• P9';li\Ia? A psicologia chega à maturidade como profissão defensores estarem prevendo um renascimento para o movimento humanista (Taylor, 1999). A maior contribui=-I ç:lo dos humanistas à psicologia folsell tratamento 1~.9,{~ dor para problemas e desordens psicológicos. {' '_r cinco psic6logm demon,travam lnteresse pela psIcologia clínica (Goldenbe.rg, 1983). Os clínicos constituiam uma pequena mlnoria.m um campo devotado pnncipalm.nte ;\ pesquisa. Essa tab.la logo soheria uma modificaç:lodramática. I Mais uma vez, o Impulso foi uma gu'n:a...EJ~iaI. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939.194S), muitos psicólogos acadêmicos tivelam de trabalhar como clínicos. Era necos_ Os anos 1950 vlram t3mb~m a psicologia chegar ;\ ma; sárlo examinar os recrutas e tratar soldados traumatiz.ados. luridade como protiss:lo. Como se sabe, ela n:lo é pur~ Muitos desses psicólogos (frequentemente surpsesos) des- dencJa: tem ~o~~:lte £!áti~. Muitos psicólo- cobrinl.m que o trabalho clínico era de- gosHfelecem uma variedade de serviçm profissionais ~o . satiador e comp.nsador, par lsso vários público. Seu trabalho recai sobro o dO~~s!'Olog;'d. .fdeles continuaram com o trabalho clinl- apUcada, o ramo da psicologia que trata dos probl~ co após o término da gue.rra. Muito slgnl. mas práticos cotidianos. Este ramo da psicologia, 1:10 ficativamente, cerca de 40 mil veteranos proeminente hole, na verdade, teve um desenvolv!men_ norte-americanos, muitos com graves to lento. Embora entre os prlmelws psicólogos existisse traumas psicológicos, retomaram pala um pequeno número que se interessava por várias áreas procurar tratamento após a guerra no, da psicologia aplicada, ela permaneceu;\ marg.m da cor-I' ho~pitai, da Adminlstraç:lo para Vetera_ rente principal atê a Segunda Guerra Mundial (Benjamin, nos (AV). Como a demanda para clinl. ;;i:;'.iÕb3). - cos fosse muito maior que a of.da, a AV Um do, rlnclpais ramos profissionais da psicologia passou a finandar multas programas de'" ora a.peO!~~'!iE!1Como é praticada hoj., aPSicOlOxi1 treinamento em clínica psicológica. Tais clinico. ê O ramo da psicologia que tida com dlagnósti- programas, enfatizando o treinamento I-I cos e tratamento de problemas e transtornos pslcol6gi no tratamento de transtornos psicológi- cos. No início, contudo, a ênfase era quase exclusivarnent cos, bem como testes psicológicos, pw- nos testes psicológicos e nos problemas de ajuste de cr;an. varam ser:bastante atrnentes. Em poucos {as em idade escolaI. Embora a primeira clínica psicoló- anos, cerca. de metade dos novos Ph.Ds. gica tenha sido criada em.189.6, e~.i9j7 ãpe~as um em em psicologia estavam se espedallz.ando 12 A EVOWÇ,l.o OA PSICOLOGIA :' I, I I I !, i I I r ! REVISÃO 1.2 Entendendo as implica~ões das teorias mais importantes:Watson, Skinner e Rogers V.,ir"lueseu ontellÓlmontadas ilT"4'licaçCiesd! algumasdas tearias mail importantesreviltas nelte capitulo,i.,dicandoquem.maisplo- V<!velmente,teria feito os le!l"intes (tlmentários.Escolhaentre: (a} Johna.Wallon.(b)S. f.Skinnere (elCIJIIl"gelS.l<5relpostaspodem sererxowWas noApêndkeA,.no finaldo livro. ___ 1. "De acordo com a viláo tr.Idiriooaluma pelS"a i rMI!...Elapode, portanlD.ser rDIllideradarel- pomávd por seus aIOSe ler I""'ida justamente qllaoooquebraregra!.Tal visãoe aI práticaI a .Ia allooa.las devemser ree~amõnadalqU.lJldouma an.âlis. d.ntifica revelar felaçõel controladar~l inesperadasentreo ca:nportamenloe omeio.. ___ 2. "Não tenhouma lisâo de Polianada naturezahu- mana._Contudo,uma daI p<lrtesmailleanima' !bas e reI1gor.lntesdemln!la.~riõnda i traba. lharcom[meusdientell e descobriras leodMcias djre<~il fortementeposilivalqueexistemneles, CIlm<Iem todosn61.nosn1veismaisprofundo!.. ___ 1. -NossaOIIldtao i de que não temol nenhuma evldêooareal da helança de tra~ Eum~sen° tiria perf~itamenleconfianteno relll~adof"a\ favor.•••l d. urna a.1~Si1 uioç.lode um bebê laudável ~ bem formado,descendentede Lma 1000g~inhagemd. trapa~05, Ollallinol,.ladrõel eprolt~uta!. A psicologia retoma às suas raízes: renova-se o interesse pela cognição e fisiologia em psicologia clínica (Goldenberg, 1983). Avaliando o Im- pacto da Segunda Guerra MundiaL Routh e Relsman (2003) a caracterizam como Hum divisor de águas na hlst6ria da psicologia clínica. Como resultado dela, a psicologia clínica recebeu algo que jamais recebera antes: um enorme apolo institucional" '(p. 345). As~im, durante as décadas de 1940 e 1950 a atê ent:lo nascente cienda da PsiCologia tomo~-se uma psicologia aplicada amadu~ecjdil e forte. Desde os anos 1950, a pIOfisslonal1zaçlo da psicologia tem se man. tido estável. Na verdade, a tendência alastrou-se, criando . novas áreas na psicologia. Hoje, a psicologia aplicada cobre ~ uma variedade de especialidades profissionais, incluindo a 1 psicologia educacional,. indusulal, organlzaclonal e o acon- \, sdhamento psicológico. Enquanto anteriormente psicólo- gos eram quase exclusivamente pesqulladores cientificos, cerca de dois t~ços destes atualmente devotam parte de leu tempo à ptestaç:i.o de serviços profissionais. qua.,!~o ps_WCls.61ogos estavam principalmente Interessa- dos na consden:Ci"" -e:o.n:ãfis\qÍQgla:" Os" psic6Jog';;-m.als mostram. Ien~waàQ,.l.titdes~ena ~onsdêD.(la (a que eles agora chamam ':.o::ggrl\ç!.0:1" eriãSbase~.biJ:!16gic~ do comportamento. II'",.,kEi.~~é termo que se ~fere aos proce:isos men-tais envolvidos na aquisição de conhecimento. Em outras palavras, ela envolve pensamento ou experiência consdente. POI multas décadas, o domínio do behavio- rillIld~de5encotalou a investigaç~o dos processos mentais "não observáveis", e os psicólogos mostravam pouco in- teresse ela cognição (Mandler, 2.002). DUI,,:~te os anos 1950 e 1960 no entanto, a pesquisa sobre a cogniçlio co- ;}eçõlrnnumr, ainda que vagarosamente {Milltr, 2003). IGrandes progressos no estudo do desen,!olyJm..t:J:l19 cogol- \; tivo (PI.aget, 1954), da mem6rtÚMiller, 1956), da~a- {\gem (Chof!lSlcy, 1957). e d~ solução de p.r9E.l!~.!sS!'J-lliell, Shawe Slmon, 1958) desp~rtaram_~!.l?-.temse pe)!~ico. lçgla cognitiva. ' .'- - 'li\> Teóricos cognitivos argumentava{D- que a plicologia iJ devia ~tudãr-oi;;v~;';:tos menials .intem?!. para podei"en- ;) tender completamente o comportamento humano (Gard- ner, 1985; Nelsser, 1967). Os que deferldem 11pmp«tiYtl cognitivo indicam. que nossos processos mentais certamen- te lnfluendam o modo pelo qual nos comportamos. Por conseguinte, enfocar exclusivamente o comportamento observãvel rende um quadro Incompleto do porqu~ de nos comportarmos da forma como o fazemos. Igualmente importante é o fato de que os psic6logos que investigam os proce:;sos de tomada de dedsões, do ",decinlc e da saiu- ~o de problemas mostraram que se pode dlv1sar. !!)._~s para ~tudar os pIOteSSOS cognitivos dentifica:!nlõ!!.te. Ape- sar de os métodos serem diferentes daqueles usados nos primórdios da psicologia, pesquisas recentes sobre o fun- cicnamento interno da mente recolocam ~na psi- cologia contemporânea. Na Verdade, muitos observadores ~'l.afirmam que~ perspectiva cognitiva se tomou dominante Ina ps!cologia contempor1ne~ e alguns dados interessan- tes embasam essa afirma~o, como podemos ver na Figura 1.3 (Robins, GosHng e Cralk, 1999). . Os anos 1950 e 1960 também viram muitas 4.1:~cqber. \tas que reVclarã-.-n as hi.t~'r:rel.içoes entre a me~te, o corpo ~e.~mpO.rtamento (Thompson e Zela, 2003). Os pe.squl. -sadores demonstraram, por exemplo, que a estimulaçl!o elét:ica do chebro poderia evocar respostas emocionais, como o prazer ou a raiva, em animais (Olds, 1956). Ou- tro trabalho, com o qual Roger sp_e_~ ganhou o Prêmio Nobel (em 1981), mostrou que os lados direito e esqu.~fdo do cérebro s10 especializados na reallzaç.1o de diferentes tarefas mentais (Gazzanlga, Bogen e speuy, 1965). A do:- cada de 1960 também trouxe a publlcaçl!o da obra de,:~- vl4 .Hubel e T9r.st~.n Wlelel {1962, 1963), ganhadora do Ao mesmo tempo em que a psicologia floresceu nas últl- Premio. Nobel, sobre o m~do como os sinais visuais s.1o mas décadas, a pesquisa científica continuou a progredir. processados no cérebro. Essas e multas outras descobertas ironicamente, duas da~ mais recentes fendêpdas em pes- estimularam um cre.s.~in),cnto na pesqul~a sobre as ba.ses I quisa retornam mais de. um século ao inicio da psicologia, biológicas do comportamento . . ~~~--__---_Lnitiv.ll /' 1/ 1\/ A """ '/ . , .. .. ...,,,'.' , . .,,", .. _.. u.,_ "._.- '4?""'-, ., i. " D "i!j "•i,.12 " "a. •~ ,t 8 •~ ~ 2 o 1950 ",, 1956 1962 ''''' 1974 "'" 1980 1986 "" "" INTRODUÇÃO À I"SICOLOGIA: TEMAS E VARIAÇÕES 13 Figura 1.3Apr<>cmln~nci~relativa das tr~s principais ,""colasde pensamento na pslcolngia.. ~ ~ I inlluo!r>óa ,tl'lm da< vSri •• orienloçõe' 1'ÓtiCa< _ últimu década •• RobU>•• GO$ling e Cr.tj~ (1999) ~ o contoMo do qtJ'1I0 publka~1loes Q'fAh "" p<kdogla. aferlodo I porW1t.g.m d. anigol ,ekvonlo< I ~ .scolo do p"nsam.nla, tdoro ~£SlubofdogMl f opon., umo "'lIe OI ,. "",ilos mdcs polsMob do:medi: I pr""min~~ da< dif ••.•ntes orionllr;ée< .m pslc%giil. (ootudo, OS dados Solo ln,tig""les. Suas d~as sugerem que I pef5jl«tiv.lwgnitiv.o ~,ou I pellpecWabch.viOOst. em infIulnda por volto do 1970. (omo podemos ve, I ~ p$icallllitka sempre teve um impaClo modesto na tolTmle I"bldpal da psicol"5l1a. Fonle;Adopll~ do: Robin" R. W~ Goslíng, S. D~ [Iiik. ~, H.(19991.M ~ric.l11N1ys1snf!Tendsinps~. Ameri.Jn /':Iy!:1Iaobgüt. v, 54. Jl 117.12B. (opyrlght o ,- 1999 TI.,;;"Aiiiõiiün-l'SydIol<i:iíal Assodotion. Webli,,1c 1,4 lhe Anhíves oI tIle Hill0rt of Amerlun Psychology WiAl') Os Arq'-""os d. HislOri • di Psltologi. Amerk'III I: l.O:1lgrand~ ,eposh6rio d~ ",fo",~çJo. ml'.,uJ ",br•• llistório do p<icoIogi •. Seu oil. Iomr<e UlMvisk>gtrllbem org""lud. dos conteúdos do o'quivo e permite o ac~l.O I uma <!:ri. <lo10'0$ d. OllllUrnenlol ~ equipam.ntOI uwdo< fi> pe"l"í •• psicoll>go. Os defensoTCs da Jit;~~V:Z~;OI~~~uJtentam a ide'ia, ~ Mau TCcente'me'nte. psicólogos ocIdentais come'çaram de' que muito do Comportamentõãi':timaI e humano pode'.. a TCconhece'r que' sua negligênda quanto às variáve'ls cul_ ser explicado por melo da estrutura orgllnica e'dos prOCe's- mrais diminuía o valor de"s.eu trabalho. o que os levou a, sos bioqufmlcos que Int~erem no comportamento dos devotar cada vez mais ate'nÇ!o â cultura como de'terml. seres vivos. Como Se'sabe, no século XIX a JOVe'llldêncla nante do comportamento~'~arazllopara fãI .mu. da psicologia tlnha grande' l!nfase fisiol6gica. Se'ndo assim, diriç.?o novo inte,'isi.e' na cultura parecl~.~~r a~~uído o renovado interesse nas bases blol6giças do comporta. principalmente a duas correntes re'centese (1)'»s avanços menta repre'senta outro re'tomo â he'rança da pslcol0B:i~.. nas comunicações, V1ageonse comérdo inte-maá~;;.;:rha_ £mboraos defensores d;~va.blõlógicã e oognl_ vi.~ -~encÕih.lcio'"o in~dÓ e aumentado a lnterdepe'n_ tiva n.:io tenham feito tanta propaganda de se'us pontos de dênda global, colocando ame-ricanos e europeus cada Ve'Z visfa quanto os das antigas escolas tradicionais de pensa. ~is fiO contato com pessoas de culmIas não octde'nlais. mento. e'ssas novas perspectivas lomaram-se Importante's (2»)A COl'!:!~lç~.o ~.~~~ ~~ mundo .ocldent.al tomava_se, o,ie'ntaçoo te6rlcas na 'pslcolOgia moderna. 5l1o pontos cadavez- mau, um mosaico de' diversidadllsmultlcultuIais, de vista cada Ve'Zmais importante's com relaç.:lo a como e' como mOSb'a a Figura IA. para os Estados Unidos (Brlslin, o que' a psicologia deve' estudar. A Pe'rspecrtva biológica e 1993; Hermans e' iCempen, 1998; Ma}'s e't ai., 1996). a cognitiva s.:lo comparadas a oub'as perspettlvas leórica~ Essas tendências incentivaram mais e' mais psicólogos cont~por.:ineas na Tabela 1.1. ocidentais a ampliar seus horiwnte'S e InCOTJlOrarfatores cultur:ais.às suas teorias e pesquisas (Adamopulos e Lenner, . 2001; Miller. 1999). Essespsicólogos aspiravam estudar gru_.~-~--- _ .._--- po~ de p;aItidpantesprev~~~nu, 2.u~.!ep..~~~~_p'~ra tétaiag-ineriIfdiiae dãsdescobertas anterior,"" e C!talogar ;' bnto as. diJumçaS quailfô-as';;n'tel~_ãllças, s,,*~.grupos ~Itur:ais. Eles est.:Iotrabalhando para aumentar o conheci- mento de como a cultura é transmltl- da por mdo de pdticas de s.ocializaç:io e'como da. dã o tom da vis.:loque' cada um de Ms tem do mundo. EsUo pro- curando aprender como as pessoas lidam com as diferenças culturais e e'ncontrar meios para r~u.tlr o,,_de- sentendirne'ntos e' conllitos .nas inte- rat;õd~ltuiai_s. Além disso. eles esUo tentando melhorar ° entendimento 'do modo como os grupos eulturau 5.:10 ate'udos peolopreconceito, disaimina. ç.:loe ractsmo. Em todos essa esforços, l(oS psicólogos esUo tentando e'nten~er r I as aperiirrdas si/lgularrsd~p~soas de A psicologia amplia seus horizontes: aumenta o interesse pela diversidade cultural Ao longo da hist6r1a da psicologia, muitos pesquisadores trabalharam sob a hipótese de' que' buscavam ldenrtficar .{ prindpios gerais de comportamento que .seriam aplicã- ~ veis a rodos os se're$ humanos. Na realidade, a psicologia era. em grande medida, um =lpreendimento oddental (na América do Norte e na Europa) com uma tendenda extTaordinarlame'nte proVinciana (Gerge'n e't aI., 1996). .A pande' maiOria das pe'squisas havia sido reaJlzada nos ;£Stados Unidos por psicólogos brancos de' dasse média ou alta, usando prindpalmente home'ns brancos de dasse mMi •• ou alta (Hali, 1997.; Segall et aI., ]990). Tradicio- nalmente'. psic610gos ocidentais davam pouca atenç:io ao fato de. como suas pesquisas e teorias poderiam ser apll_ cadas a culturas n.:lo ocidentais, a minorias étnicas nas sociedadeS odefentals, ou atê mesuiõ ãilluiílrn;-emopo- slç.:loaos homens. , -( , "':: í f ,. Fi~uril 1.4 Diversidade OJltural crescente nos Estado. Unido. Asdkadas d. lSSOe 1990 "">IX.,am /YIIJd.n~. ,igniful"'.' nil f"""'<;lia lmkil dos Em(05)J"i~ DuIilnte ,,' .""~ 1990, iI populi1~o.b!!l'!!lir. m=u ceM d. 45'1., ••• siá\b .• m!liGln. 49"10. ao p.«o que iI popIl~.lo """'a aumentou lponil,6"f". Perilos prol.um q"" as minoria, .micas r.pr.'tfil.r~o mai, d. um lOIÇOd. pcpula,lo d.:isEstados Unldo];nal pró>:lmas década •. f15i1llenlléndas r.mtribulfam pa~ o lnll:,n,. a&ent. d", p,icólogof por fatO/esQltlu~i, como d,tl'rmina.nltl; lIo comport:Jmenlo. (Didos do U.s. Buruu DfIh. (ensu,) 100 120 A psicologia se move em uma direção positiva seleção natural de Darwln. Todavia, nas dêcadas seguintes, as aplicações dos conceitos evolucionistas aos processos p.sirológiw-s têm sido fragmentadas e não multo bem rece- bidas. As.dêça~~tl9..6O..rJm trouxeram import~tes avanços no campo da biologia evolucionista (Hamilton, 1964; Trivers, 1971, 197Z; Williams, 1966), mas que ti- veram PDt!~J<lp.as:to.im.e~!~tona psicologia. A situação co~S?..!!_,!!!1.1!.<l.aLno.final_dº.s_~nm.l~!!Q:Um grupo cres- cente de psicólogos evoluclonistas -liderados P.lRDavid .Buss. (198S, 1988, 1989), Martin Dalay e Marg,?_'!y'U;Õn- (1985,1988), e Leda Cosmldes e John Tooby.(Cosmides e Tobby, 1989; Tooby e Cosmides; 1989'-:=publicou es- tudos multo elogiados sobre uma variedade de tópicos, , Inclusive preferêndas de acasalamento, clúme, agress!o, icomportamento sexual, linguagem, tomada de deasOes, personalidade e desenvolvimento. Na meta?e çl~ç!.~~a 9-e1990, tornou.se claro que a psicolOglãhavIa testemu_ nhado o nasamento de sua nova grande perspectiva te6. ,fricadesde a revoluç:io cognitiva dos anos 1950 e 1960. Como todas as perspectivas teóricas proeminentes na psicologia, a teoria evoIuaonhta também teve seus criticas (Gould, 1993; Uckliter e Honeycutt, 2003; Plotkin, 2004; Rosee Rose,2000). Entre outras coisas, eles argumentavam que muitas hipóteses evolucionistas não podem ser testa. das e que as explicações evolucionistas eram P/?st hó2espe- eulativos para fenômenos comportamentais óbvios (ver a Aplicação do pensamento critico para este capitulo). En- tretanlo, os psicólogos evolucionistas respondiam de ma- neira persuasiva a estas e outras criticas (Bereczkel,2000; Busse Reeve,2003; Conway e 5challer, 2002), e a perspecti- va e.voludonísta tomou-se cada vez:mais influente. Logo depois que Martln Sellgman foi eleito presidente da American Psychologi~i 'A'ssodation(Assoclaça.oAmerica- na de Psicologia) ~ern.1.9.~?,ele teve uma profunda vls!o Popub>lio G,up<> n~.n<>n. élnk" em 200D Afro-amuicano 34.658.000 Mexicano-americ<tno 20.641.000 J'orl<>-riquenho-amvicana 3.406.000 lndfgeno-ameriCólno 2.476.000 SinoramericanG 2.433.000 filipino-americano 1.850.000 Asiálíco-amerkano 1.679.000 Cubanc.am.ocano 1.242.000 .~.Voemarni\a-americano 1.123.000, Clnano-americano 1.071.000 A psicologia adapta-se: surge a psicologia eVolucionista pJ.lturas.diver5Qs,a.pm:titdo-pontodt!ovista.d~ssas p~so.a..f.Tais esforços para levantar novas questões, estudar novos gru- pos e aplicar novas perspectivas prometem enriquecer a disciplina da psicologia (Lehman, ChIu e Schalkr, 2004; Malsumoto, 2003; Sue, 2003). A EVOlUçAo DA PSICOLOGIA Um desenvolvimento relativamente recente na psicolo- gia foi o surgimento da psicologia eI'Oll'ciollism;uma nova penpectiva teórica que certamente lera grande Influência ) nos próxlmos anos. Os psIcólogos evoludonlstas afumam que os padrões de pensamento vistos em uma espécie sao produto da evoluçao, da mesma forma como o sao as ca- , racterlsticasanatOmlcas. Apslcologia evol~do~hta examl_ ( _. - .. , _._.,-~'t na os processos comportanlentaí$ quanto a capacidade . de adaptação de lima espécie por muitas gerações. Sua premissa básica ê que a seleção natural ("vorece compor" tamentos que aprimoram as chances de sucesso dos $f:(es vivos - Isto ê, a trammissão de genes para a próxlma gera- çlio.Assim, se uma espécie é altamente agressiva,os psicó- logos evolucionistas argumentam que Issoacontece porque a agressivldade significa uma vantagem de sobrevlvfnda para aquela espécie, pOI isso os genes que promovem a agressivldademuito plOvavelmente serão passados para a próxima geração. Embora os psicólogos evoludonistas te- nham um Interesse natural pelo comportamento ;mlmal, não se sentem desenoorajados a estudar as bases evolucto- -nistas do comportamento humano. Como dium LaCerra e Kuuban (199S): HAmente humana foi esculpida peiãse: leção natural, e ê esse órgão evoluído que comtltul o tema central da psicologia" (p. 63). O enfoque dos padrões de comportamento quanto à sua significância evolucionista não ê Ideia totalmen- te nova (GraLiano, 1995). Há cerca doe.u~sêculo, como mencionado anterimmente, ~!!I~_r.nJames'f outros fim. cionalistas jâ haviam sido Influenciados peIo conceito da 14 15 • INTRODUçAO A PSICOLOGIA: TIMAS E'VARIAÇÕ£S .. o lotM .•• deus lem """,.""bilidadt.W<pf~nt •. d. ~ mt'>dar 100im!l<onl" .1"", 6e ~"" ~. vi<.'io fl<d1lOÍSquo pormitom dol.c;lar ~ PC""'" ~ ato 19 mM<<)Sdo dill~oo.. t m.ndib,br. poderosas que ptrm~em """"~, ~ pres.a. ESItS in~l<)S s.lo Llo mortais que dovorim um ao out<o. oQUO IOlni o .10 ",,,,,,,I Um desafoo; ma, os machos deso~ ~m m6dtAo de ,-rlexo quelhts ptlmi:. copular <D/IllUC6S1> ao mesmo U1npO MI q •.••~ dovor..dos lmtsmo d....,;s d ••••. dt~pílado)1 r.,., c.aracwf<tlcat. ffçjQl olMarntnle '"P'~eN...., adapl~' qt>t foram do...nvoMda, ptla "'lo?o !III"'" dtl<anlt mílhões elo g ••~ O< psicólogos OIIOIOOoni<las afirmam ~ "",itOl pa.Q-óos de CtlmpOftamonlo ob<trwoclo< em <!lf•• ontes e<pkie. lambml s.lo ada'ptar;õel criI.wIdas da leltçSo !IIlV<aI. .------""'\ que caracterizou como uma "epifania". Essa Importante v1s~o veio de uma fonte incomum _ a filha de 5 anos de Se[igman, Nikki. Ela repreendeu seu pai ex~ssivamente empreendedor e ObCCC3do pl"lo trabalho por ser "ranzin- za" qua.se o tempo todo. Provocado pela crítica da filha, Seligman de repente percebeu que sua abordagem da vida era excessiva e desnecessariamente negativa. Mais imPP(_~ bnte, cle percebeu que o mesmo poderia ser dito a respeito da psicologia - ela tambêm era excessiva e desnecessaria_ mente negativa em ma abordagem (Scllgman, 2003). Essa revelaç.1.o Inspirou-o a lançar uma nova e Influente lnl- rlativ~qentro..da-psicologla, que pa sou a :;cc conhedda como movimento da psicologia ositiVIJ. S<:Igmiln argumentou de maneira convincente que o campo da psicologia historicamente dedicara muita atençAo .à patologia, £caqueza, dano e a como curar o sofrimc:nto. Ele reconheceu que. essa abordagem rendera Yb.Õl:s.,e progrcsso valiosos, mas argumentou que também resultou Iem uma infeliz negligência das outras forças que fazemque a vida valha a pena. Seligman organizou uma série de encontros informais com psicólogos influentes, e depois conferências mais formais, pua gradualmente esboçar a filosofia e os objetivos da psicologia positiva. Entre outros importantes iIlquitetos do movimc:nto da psicologia p0- sitiva est:to Mi~y Cslkszcntmibalyi (2000), Chds!Qpher Pderson (2000) e BiIlba.ra Fredrlckson (2002). - Como oSnu:maiilitas á~tes d~a,'a psiCDlogia~!ti'la positiva seja um pouco mais que "uma das muitas manias ~~1:!~ar.,;,!~~~~!ogia para longedas~~d;s que vêm e v.:io em nosso campo" (p. 93). Só o tempo dirá, riegativas. Como áfumam 'S"e-Iiin'\a-rie 'CSifSZentmihalyi pois a psicologia positiva ainda está dando seus primeiros ';,;----i2Oõõj-;-"o objetivo do movimento da psicologia positiva passos, Será fascinante ver se e como csse novo movimento t começar a catalisar uma mudança no foco da psicologia, dará nova forma às prioridades de pesquisas psicológicas e afastando-se da preocupaç.:l:o em reparar as piores cois.as da ~. Interesses teórlcos nos próximos anos . .~ vida, para tamb$!Jl.il3cn Iver qualidades positivasw (p. 5)"1 Nossa revis30 do passado da psicologia nos mostrou i~', Assim, a£!idJlogfa po5fti usa a teoria e a pe;squisa para ~mo o campo se desenvolveu. Vimos a psicologia evoluir i1 -I entender IDi:nror-.o os positivos, adaptativos, cria. Ia partir da especulaç.:l::ofilosllfica para uma ciêncla rigora. 'i tivos e re.a.lludores da existênda humana. sa cOmP19metida com a pesquisa. Com~1:!ro.brjlÇ.O,.prQlis.,. :: O ,"",~P<?~~ergel).tl:. ,da p,s;coIQgjª ..J!9~i;tiv~.tem .uh donaI altamentc..enYOh1d.oJlQ~_~ervi~de..mental "~(0; (~~s..d~P:1,~~~.~e (5ellgman. 2003). A prim~r~~ !? .l;sw4p emergiu dessa dênda; como o loco da pstcologia na nsio.;..Idas. upcf~ncias positivas sllbjrnvas, ou emoç~ positivas, 10gb tem suas origens no século XIX. Como e por que os { C~~?~clici~'~d:e'':amQf: 'gra'tldl~: cõnt,en~~en.to ..e..~pe_ psicólogos começaram a conduzir pesquisas em pequenos t;),( l".nça, O segundo f?f-"o slo os_traços mdJYld",m'posltillill animais. Vimos como a psicologia se desenvolveu de um : {' - ou seja, pontos fortes e virtudes pessoais. Teóricos tra. estudo d'a mente e do corpo para um estudo do compor- ti balham para identificar, classificar e analisar a origem das tamento; e como a 'lnvestigaç.:l:o da mente e do corpo foi ~.. \forças e virtudes humanas, como coragem, puscverança, bem recebida de volta pela conente prindpal da pslco_ r dedicaç.:l:o er~nda. criatividade, Integridade e gentile_ logia moderna. Vimos como diferentes escolas teóricas ~.'J"'r' Ia. A {ç:~lraáre~e Int~esse se volta para as i!!!titujç~s t! definlram o escopo e a miss10 da psicologia de diferentes ~. comwrldadlrpmftivu.s. Aqui o foco está no modo como as modos; e também como 05 interesses da psicologia se ex_ / sOCiedades põdem promover o discurso dvil, famílias fo[- pandiram e se tomaram cada vez mais diversos. Adma ~" taleddas, ambientes de trabalho saudoivels e comunidades de tudo, vimos que a psicologia é um empreendimento '>?< locais encorajadoras. crescente, em evoluç:lo. -, Embora ela tenha provado ser multo menos controversa A história da psicologia já li rica, mas ela apenas co ..lI. .~, que a evoludonlsta, a psicologia positiva tem seus críticos. meçou. O período de aproXimadamente um século que '.'~ Por exemplo, Richard I.az.arus (2003) argumentou que divi. se passou desde que Wilhebn Wundt colocou a psicologia :!;': dir as experiêndas humanas em domínios positivos e nega- em um patamar dentífico representa apenas um piscar de ~::i~.'ftiVOS ~ uma simplificaç.:l:o excessiva, e quea linha entre os olhos na história da humanidade. O que lol descobertoR?: I;, dois domínios nlo é tão clara e óbvia quanto a maioria pre- nesses anos, e o que permanece desconhecido, s30 o as-".' sumiu, LaUlIUSexpressa a preocupaç.:l:o de que a psicologia sunto do restante deste livro.;. VISÃO GERAL ILUSTRADA DA HISTÓRIA DA. PSICOLOGtA ..klllnB.Watson esoelle o manlle5ta clássico do behaviorismo, argumentando que a p~kol0!lia devia ~tudar apenas- o comportamento obse!VãYel. A influência crescente de S1!1mundFleud relebe reCOllhecimento {OIma1quando G. S. Hall o oonvida pala ministrar palestras na (Iaf~ Unlversity. '~,;' '~.::':.'!>" :!;;(~ ',! .';. -i._ . ,;" ., ,. ...'/. ' .,1 WilliamJames publica seu trabalho Sf:minaf,Prindpios da psicnJogia. WilnelmWundt lança o primeiro perióól(ll voltado à:p~quisa em p~icol0!lia. ' . . '1U:l:J.II( .. i Dé"ma~eira independente, WllJiam James (em Harvard)e Wll!lelmWundt (na ,Ú~lversil)' 01 leipzi!ll criam laboratórios para os pllmeiros experimentos. 16 A EVOLUÇÃO DA P5ICOLOGIA G. Stanley Hall cria o primeiro laboratório IlOIJe.amerkano p<!rapesquisa em p~icologia na Jolm HDp~iru;Unil'l'l'Sity. G. Slanfey Hall funda a Associação Americana de Psicologia. Ivan Pavlov demonstra (Omo são aladas as resposlas condidOl1ada~ ~.... abrindo ~f~. ~ cam!nho ~ra~i'-4" a pllooJogla \, do estimulo- • ' 'o' -, -"'P".-- .,,,.. . - - leta HonirJgWOM publ"K<ltrabalho pioneiro sobre a psimlogia I!minina. A influ~ncia de Slgmurn! Freud continua crescendo quando da publicação de ~uas Novas Clltlferl!ncias j)/rodu100a55Obre p5icaná~e. I---- ~k~ 17 2000 Eric Kandel ganha o prêmio Nobel (de psicologia e medicina) por sua pesquisa sobre a bioqulmiGl da memÓlla. \':, I,Daniel Kahneman_ ganha o pri'mio Nobel (de ecooomla) por sua pesquisa sobre o processo de tomada ;""1 de decisão. A psimbja eo.duciorlma sage CtmJ t.ma das pri~ perspedMr; ll'ÚiUs. 1990 A conlrO'ltérsia sobce as memÓlias reprimidas estimulam a pesqui:>a innuente condUlida por Errza!lelh toftus e OUlros acerca da maleabirldade e falibir.dade da memória humana . .' !,,;ic61ogos pesquÍ5adO(es fOlmam a Sociedade Americana de Psicologia p;lra defender a cil!nc:ia da psicologia. ." INrRODuçAo A PSICOLOGIA: TEMAS E VARIAÇÕES 1980 A cr&erlle inteldependblda global e diversidade aJltural nas 50âedJdes oddenlas pl"O'olJCimIm illJI1let\to do inlerl5se pelo modo wmo os faloles OJIturais moldam o CI'l<l1lOrtamento. Roger $per!)' Ie<ebl! o Prêmio Nobel (em fisiologia e med'"Kina) pelos estudos sobre os dois hemisf~riO'S celebrais. '"~o ';. ' ',: EleanO( Maccoby e Carol Jadlin publicam seu .exIr.lold'"málio,_ estudo a respeito das diferenças de genero, que galvaniza a pesquisa nesta áreil. Helbert Simon lecebe o Pri'mio Nobel (em economia) pela pesqu!:>a sobre cognição. 19701960 .'. Stanl"y Mi!gram rulila COI'1IrtM'rtido estudo sobn a obediência à autoridade Que pode seIO mais la~ estudo isoWo na hislÓ(~ da psicologia. B. f. Sl:.inner c.aUSa furor sobre o behavíorismo r.>diQI ao lançar seu controvertido livro AII!m diJ fiberdade e da dignidade..,', AI~rtlÇão cognitiva é lançada em marcante' conferênda onde Herbe!t Sirnon, Gl'OI'ge "'~Ie( e Noam Chormky reportilm três grandes.mnços em i1PftlilS um dia. MotWç.fo e~JidJde. de Abraham Maslow. ajuda a impulsionar o movimento humanfllko. B. F. Skinnrr pobUQll.l!U influente trabalho 0énci.1 e CllITIpOf1amenlo humano, defendendo I o behavioriYl'lO raõJCãl /ó . sermlhanle il<,Ide w.""". E1il: frikson 6U~ Ittbrxile~, no Qual upande il teoria de Freud do d~nllOlvjmenlo dUfilnU: a \lida. KeMelh e Mamie ClarX publicam trabalho sob~ o P1eOJoceito que é conSiderado pela Corte Suptema, em 1954, como mal(O da condenação da se9r~a~o. ; ,-, Hâ um r~pido aesómento na psicologia clínica (()/fIO ftspolla a eoorrne demanda por ~lViços clinicas criada Jl!'la Segunda G~IR Mundial e suas conSl'queodas. 18 A EVOLUÇÃO DA PSICOLOGIA v-:'. 1-.',. Áreas de pesquisa em psicologia Embora a maioria dos psicólogos receba amplo treina- mento que lhes dá base de conhecimento sobre as mui- Itas áreas da psicologia, eles geralmente se especializamquando desejam trabalhar em pesquisa. Tal espec!allza. \ ção se faz necessária porque, ao longo dos anos, o tema .da psicologia tomou_se amplo demais. Hoje, é qua5e pra, ticamente Imposslvel para qualquer pessoa manter-5e a 1.2 A PSICOLOGIA HOJE: VIGOROSA E DIVERSifiCADA h! cerca de 1.900 periódico:> técrlicos no mundo todo pu. blicando artigosae-p~qlilià'em pslCõÍogia. Assim, qualqu~ que seja a medida que se queira. usaf_ o número de pessoas Começamos este capítulo com uma des- envolvidas, de diplomas lornecidos, de ~tudos feitos, de eriça0 informal do que trata a psicologia. periódicos publicados -. a psicologia ê um campo saudável Agora que temos uma ideia de como ela em.Eteno d~envolvimei1to . se desenvolveu, podemos apredar me- A pl~ença vigorosa da psicologia na sociedade mo • lh~r.uma defmjção queraz.justlÇa-ã-fuõ'\ dema ê tambêm demonstada pela grande variedade de 1dema diversidade do campo: Pskologia ~ \ ambientes em que os psicólogos trabalham. Pode-se ver a J a ciência que estuda o cowportamen- I d.i5tribulção de psicólogos empregados nas vádas catego- ..../ to e os proc~sos fisiol6gicos e cognl_ .i rias de ambientes na Hgura 1.6. Ant~, os psicólogos eram tivos subjacentes ao comportamento, e ê a profusão encontrados apenas nos ambientes acadêmicos. Mas, que aplica o conhecimento acumulapo des.ta,ciênda'á', hoje, apenas u.m q~~~~J.'~~~ogos norte-americanos problemas prátlcos_ ,....... . trabalha em fa6ilaades ou uni~rsldades. q,S.hês quartos " ........•------...., '" - ,Á psicologia c~n~~m~râ~~ uma dênda epr()~~? r~tmtes atuam em hospitals,_élínicas, deE~~~ de Qe_m:~.lJSe9i.da.Seu crescimento loi extraordinário! Uma polída, institutos de pesquisa, agências governamentais, simples indicação de sua ascensão é o cr=:imento Impres- neg6cios e imlústria}, l;Sçolas, cas;ls 4l; repQ~S9,c~ni[óige sionante do número de asSOciados da aconselhamento e p.rática priva.da.. Assodação Americana de Psicologia Apsicologia contemporânea, claramente, é um campo (APA), uma orgafli~ç1io nadonal de- multlIacetado, porêm, um fato ê especialmente evidente votada ao avanço da psicologia.. Funda_ quando consideramos as multas áreas de e~pedaliz.aç1io da em 1892 com apenas Z6 assodados, dentro da psIcologia atual. Vamos analisã-las, tanto no hoje ela conta com mais de 90 mil plano da dencia como no da prollss:lo de psIcologia, membros. Além disso, como mostra a Figura 1.5, o número de assodados da APAcresceu nove vezes desde 1950. Nos Estados Unidos, a psicologia agora é r~ponsávei por cerca de 9% de todos diplomas de doutorado concedidos em cursos de cimcias e humanidades, quando em 1945 eram de apenas 4% (Howard et aI., ]986). t tamb&n um empreendimento Internacional. Hoje, Weblink 1.5 ' Çj American Psyd>ologk.! . A<~oclation(APAI O ~;Il!daAlso<iaç~ Atr.elkatla de I'sõcologr•• um.>arca do tesOl.WOde reru'5<llem plicologia em lDdaa lUarica d••••rsid.de.A5eÇ~ par> o pUbii(Oindui pannetol eletrilnicollObte t6pk<>l pr~tico~comodep,m~o, errvelhedmentoelaÍVil.Urna liquel' de lnforma,&' ,abrI polsibo1idadude <anei,a na il" tamb<!mpod"l( ellCOntrad.aquI. • Que el'idMc1asugere que a plicologia leja uma dil(ipn~ vigorOl" e crelcente7 • Quaillão a~prindpais "real de pesquisa na psicologi.? • QuaIs sh al quatro elpecialidades prOfil~ionail em psicologia? Ensinos fundamental e srcund.irio 4,2% Emplesas e govemo 6,3% ...,,l00j 'I .] .. r _.,' ""," .,. " ~ :0,1,; -"i'.--'l-I. ~. 1.i I., t., ..1-.- % g ! ... ! .,.. ; !- .;... ~-..- 'f'- ,!;70i---!..~ ..J,ri ..L-i..~; ..',r601.. .._; - ~ ~! li!~ SOl'
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