Esquemas_Aulas_Direito_Empresarial_I_2013

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ESQUEMAS DAS AULAS DE DIREITO 
COMERCIAL/EMPRESARIAL I 
 
 
 
PROFESSOR FREDERICO DE ANDRADE GABRICH 
 
 
 
 
ATENÇÃO: este material destina-se exclusivamente ao 
acompanhamento das aulas expositivas e JAMAIS DEVE 
SER USADO PELO ALUNO COMO REFERÊNCIA 
BIBLIOGRÁFICA para estudos. 
 
 
 
2013 
 2 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 
- GABRICH, Frederico de Andrade. DIREITO EMPRESARIAL 
SOCIETÁRIO, http://www.analiseestrategica.com.br/livro_aberto.php?id=1 
- MARTINS, Fran, CURSO DE DIREITO COMERCIAL. Rio: Ed. 
Forense, 2005. 
- REQUIÃO, Rubens, CURSO DE DIREITO COMERCIAL, volume I. São 
Paulo: Ed. Saraiva, 2007. 
- COELHO, Fábio Ulhoa, CURSO DE DIREITO COMERCIAL, volumes I 
e II. São Paulo: Ed. Saraiva, 2007. 
- MAMEDE, Gladston, EMPRESA E ATUAÇÃO EMPRESARIAL, 
volume 1. São Paulo: Ed. Atlas, 2007. 
- MAMEDE, Gladston, DIREITO SOCIETÁRIO: SOCIEDADES 
SIMPLES E EMPRESÁRIAS, volume 2. São Paulo: Ed. Atlas, 2007. 
- CARVALHOSA, Modesto. Comentários ao Código Civil. São Paulo: 
Saraiva, 2003, vol. 13. 
- WALD, Arnoldo. Comentários ao Novo Código Civil: Livro II – Do 
Direito de Empresa. Rio de Janeiro: Forense, 2005, vol. XIV. 
- CÓDIGO COMERCIAL e legislação complementar (sem comentários) 
 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: 
- ABRÃO, Nelson, SOCIEDADE POR COTAS DE RESPONSABILIDADE 
LIMITADA. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2001 e 2006. 
- LUCENA, José Waldecy, DAS SOCIEDADES POR QUOTAS DE 
 3 
RESPONSABILIDADE LIMITADA, Renovar, Rio de Janeiro, 1997. 
- CALÇAS, Manoel de Queiroz Pereira, Sociedade Limitada no Novo 
Código Civil. São Paulo: editora Atlas, 2003. 
- FAZZIO JÚNIOR, Waldo, Sociedades Limitadas. São Paulo: editora 
Atlas, 2003. 
- COELHO, Fábio Ulhoa, A SOCIEDADE LIMITADA NO NOVO CÓDIGO 
CIVIL. São Paulo: Ed. Saraiva, 2003. 
 
BIBLIOGRAFIA SUPLEMENTAR: 
- MAXIMILIANO, Carlos. HERMENÊUTICA E APLICAÇÃO DO 
DIREITO. Rio: Ed. Forense, 1993. 
- BOBBIO, Norberto. TEORIA DO ORDENAMENTO JURÍDICO, 10a 
edição. Brasília: Ed. UNB, 2001. 
- BERGEL, Jean-Louis. TEORIA GERAL DO DIREITO, São Paulo: 
Martins Fontes, 2001. 
- MARTINS-COSTA, Judith, A BOA-FÉ NO DIREITO PRIVADO, Ed. 
Revista dos Tribunais, São Paulo, 1999. 
- CORDEIRO, Antônio Manuel da Rocha e Menezes. DA BOA FÉ NO 
DIREITO CIVIL. Coimbra: Livraria Almedina, 1997. 
- GABRICH, Frederico de Andrade. CONTRATO DE FRANQUIA E 
DIREITO DE INFORMAÇÃO. Rio de Janeiro: Forense, 2002. 
- REVISTA FORENSE, Ed. Forense, todos os volumes. 
- REVISTA DE DIREITO MERCANTIL, INDUSTRIAL, ECONÔMICO E 
FINANCEIRO, Ed. Revista dos Tribunais, todos os volumes. 
- REVISTA DE DIREITO BANCÁRIO E DO MERCADO DE CAPITAIS, 
Ed. Revista dos Tribunais, todos os volumes. 
 4 
 
BIBLIOGRAFIA EXTRA: 
- JORNAL: VALOR ECONÔMICO; 
- REVISTA: EXAME; 
- SANDERS, Tim. O AMOR É A MELHOR ESTRATÉGIA: UMA NOVA 
VISÃO DO SUCESSO E DA REALIZAÇÃO PROFISSIONAL. Rio de Janeiro: 
Sextante, 2003; 
- MASI, Domenico de. O ÓCIO CRIATIVO. Rio de Janeiro: GMT, 2000; 
- VASQUEZ-FIGUEROA, Alberto. TUAREG. Porto Alegre: L&PM, 2000; 
- ARISTÓTELES. ÉTICA A NICÔMACOS. Brasília: Editora Universidade de 
Brasília, 2001; 
- DALAI LAMA XIV. A ARTE DA FELICIDADE. São Paulo: Martins 
Fontes, 2003; 
- BRINER, Bob. OS MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO DE JESUS. São 
Paulo: Mundo Cristão, 2001; 
- KIYOSAKI, ROBERT T./LECHTER, SHARON L. PAI RICO, PAI 
POBRE. Rio de Janeiro: Campus, 2000. 
 
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FORMAÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO 
COMERCIAL//EMPRESARIAL 
• INÍCIO DA CIVILIZAÇÃO. 
• POLÍTICA DE SUBSISTÊNCIA. 
• Inviabilidade. 
• SISTEMA DE TROCAS. 
• Troca dos bens supérfluos. 
• Inviabilidade. 
• Falta de equivalência entre os bens. 
• SURGIMENTO DA MOEDA. 
• Moeda: bem capaz de ser trocado por qualquer outro e que trazia um valor 
intrínseco. 
• No início: conchas, gado, cobre, prata, ouro, até se chegar à noção atual da 
moeda. 
• LASTRO DA MOEDA: fatores de garantia do Estado emissor. 
• Aparecimento da moeda: aparecimento da compra e venda. 
• ATIVIDADE RECEBEU O NOME DE COMÉRCIO. 
• Figuras centrais: comerciantes ou mercadores. 
• Regulamentação Estatal da atividade comercial. 
• Normas de controle, fiscalização e cobrança de impostos. 
• DIREITO COMERCIAL: conjunto de normas que regulam os atos 
considerados comerciais/empresariais e as atividades dos 
comerciantes/empresários. 
• EVOLUÇÃO DO DIREITO COMERCIAL: EVOLUÇÃO DO 
COMÉRCIO. 
• Antigüidade remota (fenícios): havia comércio; não havia Direito 
Comercial. 
• Grécia antiga: primeiros contratos comerciais, como o câmbio marítimo. 
• Desenvolvimento do comércio marítimo e das cidades costeiras; usos e 
costumes para regular as transações comerciais. 
 6 
• Usos e costumes do tráfico marítimo: passaram a ser leis particulares de 
cada cidade. 
• Acordos e Tratados sobre a aceitação de determinados usos e costumes; 
• OBJETIVO: facilitar o desenvolvimento do comércio. 
• Período romano: não existiam regras especiais para regular as relações 
comerciais. 
• Comércio desenvolvido: indigno para cidadão romano. 
• Exercício da atividade por intermédio dos escravos ou pelos estrangeiros. 
• DIREITO ROMANO: base para o desenvolvimento dos contratos e das 
obrigações comerciais. 
• IDADE MÉDIA: surgimento do DIREITO COMERCIAL, como um 
conjunto de normas jurídicas especiais, diversas do direito civil, 
estabelecidas especificamente para regular as atividades dos comerciantes. 
• Cruzadas. 
• Desenvolvimento das cidades. 
• Mercados e Feiras. 
• Estado: cobrança de impostos, normas especiais de garantia dos 
comerciantes. 
• CORPORAÇÕES DE MERCADORES. 
• normas (“leis”) e jurisdição particular. 
• CÔNSUL: espécie de juiz; eleição pelos comerciantes. 
• Decisão de controvérsias: usos e costumes adotados na praça de 
comércio da corporação. 
• Normas aplicadas pelos cônsules acabaram sendo escritas nos estatutos 
das cidades. 
• Aparecimento das primeiras codificações e a separação do Direito 
Comercial do Civil. 
• Primeiros corpos legais que trataram das atividades comerciais: 
ORDENANÇAS baixadas por Luís XIV, na França, em 1673. 
• Primeiro CÓDIGO COMERCIAL, promulgado por Napoleão Bonaparte, 
em 15/09/1807. 
 7 
• Código de Comércio francês: influenciou legislações que lhe seguiram. 
• CÓDIGO COMERCIAL Brasileiro: 1850. 
• CÓDIGO CIVIL de 2002: Livro II, artigos 966 a 1.195. 
• EVOLUÇÃO NO BRASIL. 
• até 1808: legislação portuguesa (ordenanças). 
• Chegada de D. João VI. 
• 28/01/1808: ABERTURA DOS PORTOS: desenvolvimento comercial. 
• INDEPENDÊNCIA DO BRASIL: 1822. 
• 1832: D. Pedro I determinou que fosse elaborado um Código de Comércio, 
que somente foi aprovado em 1850. 
• Código Comercial de 1850: Parte segunda em vigor; artigos 457 a 796 
(comércio marítimo). 
• Lei 10.406, de 10/01/2002 – CÓDIGO CIVIL DE 2002 
• LIVRO II – DO DIREITO DE EMPRESA – Art.s 966 a 1.195 
• “Unificação” do direito privado. 
• “Legislação complementar” (posterior ao Código Comercial de 1850). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A IMPORTÂNCIA DO DIREITO 
COMERCIAL/EMPRESARIAL E A SUA RELAÇÃO COM 
OS OUTROS RAMOS DO DIREITO. 
 
• CIÊNCIA DO DIREITO 
• DIVISÃO EM RAMOS: IMPORTÂNCIA DIDÁTICA 
• SISTEMA DE “VASOS COMUNICANTES” 
• DIREITO COMERCIAL/EMPRESARIAL: NÃO TEM AUTONOMIA 
CIENTÍFICA 
• IMPORTÂNCIA PARA ORGANIZAÇÃO DA VIDA EM SOCIEDADE 
• IMPORTÂNCIA PARA O FUTURO PROFISSIONAL DO ALUNO 
• RELAÇÕES COM OUTROS RAMOS DO DIREITO 
• DIREITO PENAL: crimes falimentares, crimes relacionados com a 
concorrência desleal, crimes relacionados com o mercado de capitais, etc. 
• DIREITO CIVIL: sociedades, família, etc. 
• DIREITO TRIBUTÁRIO: sociedades, administração e representação 
social, falência, concordata/recuperação, microempresa,etc. 
• DIREITO ADMINISTRATIVO: sociedade anônima de economia mista, 
controle do mercado financeiro e de capitais, etc. 
• DIREITO ECONÔMICO: defesa do consumidor, concorrência, 
intervenção do Estado, etc. 
• “RESIDÊNCIA”: filmes, TV, compras, etc. 
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O DIREITO COMERCIAL/EMPRESARIAL E SUA 
AUTONOMIA 
O DIREITO PÚBLICO E O DIREITO PRIVADO 
 
• CIÊNCIA DO DIREITO: unidade e divisão em ramos. 
• DIREITO PÚBLICO {Direito Constitucional, Administrativo, 
Econômico, Tributário, Financeiro, Penal, Previdenciário, etc. 
• DIREITO PRIVADO {Direito Civil, Direito Comercial, Direito do 
Trabalho e Direito Internacional Privado. 
• TEORIA TRIALISTA 
• DIREITO MISTO OU SOCIAL {Direito do Trabalho e o Direito 
Processual (regulam interesses públicos e privados). 
• DIVISÃO CLÁSSICA DOS RAMOS DO DIREITO: importância 
meramente pragmática e didática. 
• INTERCOMUNICAÇÃO: princípios e características. 
• DICOTOMIA DO DIREITO PRIVADO {Direito Civil e Direito 
Comercial. 
• CÓDIGO CIVIL de 2002: TENTATIVA DE UNIFICAÇÃO 
FORMAL DO DIREITO PRIVADO BRASILEIRO. 
• CARACTERÍSTICAS E PRINCÍPIOS de cada um dos ramos. 
• muitas vezes, a SEPARAÇÃO ENTRE O DIREITO CIVIL E O 
COMERCIAL NÃO TEM UM LIMITE CERTO. (contratos e 
obrigações). 
• DIREITO COMERCIAL/EMPRESARIAL: tendência profissional. 
 10 
• REGULA OS ATOS NECESSÁRIOS AOS 
COMERCIANTES/EMPRESÁRIOS PARA O EXERCÍCIO DE SUA 
PROFISSÃO, E OS ATOS CONSIDERADOS OBJETIVAMENTE 
PELA LEI COMO COMERCIAIS OU MERCANTIS. (CÓDIGO 
COMERCIAL DE 1850) 
• REGULA ATIVIDADE EMPRESARIAL (CÓDIGO CIVIL DE 2002). 
• NECESSIDADE DE DIFERENCIAÇÃO ENTRE COMERCIANTES 
E NÃO COMERCIANTES APÓS VIGÊNCIA DO CÓDIGO CIVIL 
DE 2002: 
- ANTIGA LEI DE FALÊNCIAS (DECRETO-LEI 7.661/45); 
- NOVA LEI DE FALÊNCIAS (LEI 11.101/2005) 
- ART. 2.037 do CÓDIGO CIVIL 
• DIREITO CIVIL: tendência individualista. 
• REGULA AS RELAÇÕES JURÍDICAS INDIVIDUAIS DAS 
PESSOAS, INDEPENDENTEMENTE DA PROFISSÃO. 
• COMERCIANTE/EMPRESÁRIO {pessoa natural {comerciante 
individual{empresário individual 
• COMERCIANTE/EMPRESÁRIO {pessoa jurídica/pessoa moral 
{sociedade comercial{sociedade empresária 
• SOCIEDADES COMERCIAIS/EMPRESÁRIAS: SÓCIOS não são 
necessariamente comerciantes ou empresários. 
• TEORIA DA PERSONALIDADE JURÍDICA: ficção legal, 
AUTONOMIA. 
• EMPRESA: não é sempre sinônimo de SOCIEDADE 
COMERCIAL/EMPRESARIAL. 
• EMPRESA: reunião de CAPITAL, TRABALHO e ORGANIZAÇÃO. 
 11 
• COMERCIANTE OU EMPRESÁRIO INDIVIDUAL. 
• Nem toda empresa é uma sociedade comercial/empresária (associação, 
sociedade civil). 
• Nem todas as sociedades empresárias/comerciais são empresas 
(sociedade cujos atos constitutivos foram apenas arquivados no Registro do 
Comércio – Junta Comercial -, mas que permanece inativa). 
• Atividades regidas pela legislação civil e não pela comercial (até 
10/01/2003): 
- COMPRA E VENDA DE IMÓVEIS. 
- ATIVIDADE AGRÍCOLA/RURAL 
• FUNDAMENTOS DA EXCLUSÃO: circulação, produção, tradição. 
• CÓDIGO CIVIL DE 2002: ART. 971 – APENAS ATIVIDADE 
RURAL SEM REGISTRO 
• MATÉRIA COMERCIAL/EMPRESARIAL (campo de abrangência 
do Direito Comercial/Empresarial). 
• Falência e Concordata (antiga lei de falências), Recuperação Judicial, 
Recuperação Extrajudicial e Falência (nova lei de falências), Registro 
do Comércio, direitos e obrigações dos empresários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O DIREITO COMERCIAL/EMPRESARIAL E SUA 
CONCEITUAÇÃO: 
A MATÉRIA COMERCIAL/EMPRESARIAL 
• CONCEITUAÇÃO DO DIREITO COMERCIAL:TEORIAS E 
OBJEÇÕES 
• MATÉRIA COMERCIAL: campo de abrangência das normas de Direito 
Comercial 
O CONCEITO SUBJETIVO 
• IDADE MÉDIA: DIREITO COMERCIAL – REGULAVA AS 
ATIVIDADES PROFISSIONAIS DOS COMERCIANTES 
• DIREITO COMERCIAL: ligado à pessoa do comerciante; SUBJETIVO 
• troca, intermediação, intuito de lucro, caráter profissional 
• CONCEITO SUBJETIVO NÃO JUSTIFICA ATUAL ABRANGÊNCIA 
DA MATÉRIA COMERCIAL 
• ATOS PRATICADOS POR PESSOAS QUE NÃO SÃO 
COMERCIANTES OU MESMO EMPRESÁRIOS. 
• CHEQUE, NOTA PROMISSÓRIA, AVAL, etc. 
O CONCEITO OBJETIVO 
• CONCEITO OBJETIVO: DIREITO COMERCIAL REGULA OS 
ATOS DE COMÉRCIO. 
• ATOS DE COMÉRCIO: ATOS PRATICADOS PELOS 
COMERCIANTES, NO EXERCÍCIO DE SUA PROFISSÃO. 
• INSUFICIÊNCIA DO CONCEITO (motivos): 
a) CÍRCULO VICIOSO; 
 13 
b) INEXISTÊNCIA DE CRITÉRIO CIENTÍFICO PARA 
DEFINIÇÃO DO ATO DE COMÉRCIO (circulação, intuito de 
lucro, caráter profissional) 
• INSUFICIÊNCIA DA DEFINIÇÃO DOS ATOS DE COMÉRCIO PELA 
LEGISLAÇÃO 
O DIREITO COMERCIAL COMO DIREITO DAS 
EMPRESAS 
• DIREITO COMERCIAL: regula as atividades das empresas. 
• ATIVIDADE COMERCIAL CONTEMPORÂNEA: PRÁTICA DE 
ATOS JURÍDICOS EM MASSA, QUE SOMENTE A EMPRESA PODE 
ORGANIZAR. 
• CRÍTICAS: 
A) NÃO EXPLICA A UTILIZAÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO, 
que podem fugir ao âmbito da empresa; 
B) não abrange os ATOS PRATICADOS POR EMPRESAS CIVIS 
(PROFISSÃO INTELECTUAL, ATIVIDADE RURAL SEM 
REGISTRO) 
• CRITÉRIO DO NOVO CÓDIGO CIVIL – LEI 10.406/2002 – ART. 
966/971 
• CRITÉRIO DA NOVA LEI DE FALÊNCIAS – LEI 11.101/2005 
• ART. 2.037 do CÓDIGO CIVIL de 2002 
 
CONCEITO MISTO 
DIREITO DOS COMERCIANTES/EMPRESÁRIOS E 
DOS ATOS DE COMÉRCIO E DAS EMPRESAS 
• CARÁTER ATUAL DO DIREITO COMERCIAL 
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• TEORIA QUE CONSIDERA O DIREITO COMERCIAL COMO 
DIREITO DOS COMERCIANTES/EMPRESÁRIOS, DOS ATOS DE 
COMÉRCIO DEFINIDOS POR LEI E DA ATIVIDADE DAS 
EMPRESAS. 
• FUSÃO DE CONCEITOS. 
• SURGIMENTO: Código de Comércio Francês de 1807 
• INFLUÊNCIA EM OUTROS PAÍSES: BRASIL 
• NO BRASIL: 
a) CÓDIGO COMERCIAL de 1850: SUBJETIVO (Art. 4o do Cód. 
Com.); 
b) LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR: MISTA (enumeração 
exemplificativa de atos objetivos – Art.s 19 e 20 do Regulamento 
737 de 1850). 
c) CÓDIGO CIVIL de 2002: DIREITO EMPRESARIAL 
• TEORIA MAIS ACEITA. 
• DIREITO COMERCIAL/EMPRESARIAL: CONJUNTO DE 
NORMAS (PRINCÍPIOS E REGRAS) JURÍDICAS QUE REGULAM AS 
ATIVIDADES DOS COMERCIANTES/EMPRESÁRIOS NO 
EXERCÍCIO DE SUA PROFISSÃO, OS ATOS CONSIDERADOS 
COMERCIAIS PELA LEI E A ATIVIDADE EMPRESARIAL. 
• MATÉRIA COMERCIAL: 
a) ATOS DE COMÉRCIO SUBJETIVOS (praticados pelos 
comerciantes/empresários no exercício da profissão) 
b) ATOS DE COMÉRCIO OBJETIVOS (considerados comerciais 
pela lei, INDEPENDENTEMENTE DE QUEM PRATICA) 
c) ATOS DAS EMPRESAS 
 15 
d) ATOS DE COMÉRCIO POR CONEXÃO (atos civis praticados 
pelos comerciantes/empresários para desenvolver ou facilitar a 
profissão) 
• BIFRONTISMO DA COMPRA E VENDA. 
• PRINCIPAIS ATOS DE COMÉRCIO OBJETIVOS: 
- operações sobre títulos da dívida pública (regulamento 737, art. 20); 
- atos referentes às sociedades anônimas (Lei 6.404/76, art. 2º, §1º); 
- operações sobre letras de câmbio e notas promissórias (Lei 
2.044/1908); 
- cheques (Lei nº 7.357/85); 
- empresas de construção civil (Lei nº 4.068/62); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO COMERCIAL/EMPRESARIAL: FONTES E 
PRINCÍPIOS 
 
FONTES DO DIREITO COMERCIAL/EMPRESARIAL 
 
* FONTE DO DIREITO: modo pelo qual é estabelecida a norma jurídica. 
DIVISÃO DAS FONTES NO DIREITO COMERCIAL/EMPRESARIAL 
- PRIMÁRIAS – leis comerciais (código comercial de 1850, legislação 
complementar e código civil de 2002), tratados internacionais e normas de 
caráter infra-legal; 
- SUBSIDIÁRIAS – leis civis, os usos e costumes, jurisprudência, analogia, 
doutrina, Princípios Gerais de Direito. 
• ANÁLISE SISTEMÁTICA DAS FONTES DO DIREITO COMERCIAL 
• INTERPRETAÇÃO, HERMENÊUTICA. 
• ANÁLISE DA FONTE PRIMÁRIA: HIERARQUIA DAS NORMAS 
• ANÁLISE DAS FONTES SUBSIDIÁRIAS: HIERARQUIA 
(RELATIVA) 
• LEI CIVIL (1a fonte subsidiária do Direito Comercial) 
• CONTROVÉRSIA DOUTRINÁRIA 
• CÓDIGO CIVIL de2002: TENTATIVA DE UNIFICAÇÃO FORMAL 
DO DIREITO PRIVADO 
• USOS E COSTUMES (2a fonte subsidiária): prática continuada de certos 
atos, aceitos pelos comerciantes como normas. 
• RESPEITO À LEI E À BOA–FÉ 
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• FUNÇÃO da JUNTA COMERCIAL e do D.N.R.C. 
• USOS E COSTUMES PROPRIAMENTE DITOS. 
• ATOS DE NATUREZA COMERCIAL NÃO REGULADOS POR LEI 
• PROVA: certidão fornecida pela Junta Comercial; outros meios de prova. 
• Art. 337 do Código de Processo Civil (quem alega deve provar). 
• CHEQUE PRÉ-DATADO (pós-datado). 
• artigos 154, 168, 179, 186, 201, 207 (II) e 291, do Código Comercial de 
1850 (revogados pelo Código Civil de 2002). 
• ARTIGOS 111, 113, 122 do CÓDIGO CIVIL de 2002 
• JURISPRUDÊNCIA (3a fonte subsidiária): decisão de Tribunal – acórdão 
• CONTROVÉRSIA 
• DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL 
• RECURSO ESPECIAL, RECURSO DE REVISTA – ver artigo 105, III, 
c), da Constituição Federal, e artigo 896, a), da CLT. 
• SÚMULA VINCULANTE: art. 103-A da Constituição da República 
• ANALOGIA E PRINCÍPIOS GERAIS DE DIREITO: Art. 4o da Lei de 
Introdução ao Código Civil (Decreto-Lei 4.657/42). 
• ANALOGIA: método de interpretação e de utilização das normas. 
• PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO: espécie do gênero norma 
jurídica, que estabelece orientação para todo o sistema jurídico. 
• DOUTRINA 
• CONTROVÉRSIA 
 
 
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PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS DO DIREITO 
COMERCIAL/EMPRESARIAL 
 
• IMPORTÂNCIA DA HERMENÊUTICA 
 
• FRAGMENTARISMO NO DIREITO COMERCIAL/EMPRESARIAL 
 
• MULTIPLICIDADE DE FONTES 
 
• NORMA = INTERPRETAÇÃO 
 
• SIGNO - SIGNIFICADO - NORMA 
 
• NORMA JURÍDICA 
 
• NORMA MORAL 
 
• NORMA DE CONVIVÊNCIA SOCIAL 
 
• VALORES: 
 
1. LIBERDADE; 
2. IGUALDADE; 
3. JUSTIÇA 
4. PROTEÇÃO À FAMÍLIA; 
5. PROTEÇÃO À CRIANÇA; 
6. PROTEÇÃO À VIDA. 
 
• VONTADE GERAL: ROUSSEAU - VONTADE DA MAIORIA 
 
• FONTES DO DIREITO: 
 
1. LEGISLAÇÃO; 
2. USOS E COSTUMES; 
3. JURISPRUDÊNCIA; 
4. TRATADOS INTERNACIONAIS; 
5. CONTRATOS; 
6. ATOS ADMINISTRATIVOS; 
7. DOUTRINA. 
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• NORMAS JURÍDICAS 
 
1. PRINCÍPIOS: EXPLÍCITOS - IMPLÍCITOS; 
 
2. REGRAS 
 
• GENERALIDADE DAS NORMAS 
 
• PIRÂMIDE INVERTIDA; 
 
• PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS; 
 
• PRINCÍPIOS GERAIS; 
 
• PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS; 
 
• REGRAS JURÍDICAS. 
 
• IMPORTÂNCIA E CARÁTER 
IMPOSITIVO/NORMATIVO/COERCITIVO DOS PRINCÍPIOS. 
 
• ABERTURA DO SISTEMA JURÍDICO POR MEIO DOS 
PRINCÍPIOS. 
 
• INEXISTÊNCIA DE ANTINOMIAS ENTRE OS PRINCÍPIOS. 
 
• PONDERAÇÃO DE VALORES. 
 
• INTERPRETAÇÃO TELEOLÓGICA E SISTEMÁTICA DE 
PRINCÍPIOS E REGRAS. 
 
• IMPORTÂNCIA DA SUBSUNÇÃO DO FATO À NORMA 
 
• ABUSO DO DIREITO: ARTIGO 187 DO CÓDIGO CIVIL. 
 
• INTERPRETAÇÃO OFENSIVA AOS FUNDAMENTOS 
ECONÔMICOS, SOCIAIS E VALORATIVOS DA NORMA. 
 
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• SOLUÇÃO E/OU PREVENÇÃO DE CONFLITOS: 
 
1. NORMAS DE ORGANIZAÇÃO: INDIRETAMENTE TAMBÉM VISAM 
PREVENIR E/OU SOLUCIONAR CONFLITOS. 
 
• PAZ SOCIAL: MAIOR INSTRUMENTO DA FELICIDADE. 
 
• FELICIDADE: O BEM SUPREMO (ARISTÓTELES). 
 
IMPORTÂNCIA DOS PRINCÍPIOS 
• PRINCÍPIO: proposição fundamental; introdução de valores relevantes 
para a sociedade na ordem jurídica. 
• OBJETIVO: estabelecer LÓGICA e UNIDADE ao SISTEMA 
JURÍDICO 
• SISTEMA JURÍDICO: CONJUNTO DE NORMAS JURÍDICAS 
ORGANIZADAS (PRINCÍPIOS E REGRAS). 
• HARMONIA INTERNA: HIERARQUIA. 
• APOIO DE UMA REGRA EM OUTRA, E DESSAS NOS PRINCÍPIOS. 
• HIERARQUIA DOS PRINCÍPIOS – MODELOS TEÓRICOS 
• PRIMEIRO MODELO: 
PRINCÍPIO MAIOR (segurança jurídica); 
PRINCÍPIO MENOR (legalidade); 
REGRA JURÍDICA 2; 
REGRA JURÍDICA 1. 
• SEGUNDO MODELO: 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
(princípio de Justiça, princípio da isonomia, princípio da liberdade) 
 21 
PRINCÍPIOS GERAIS 
(princípio da boa-fé, princípio da informação, princípio da legalidade 
(normatividade), etc.) 
PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS 
(princípio da veracidade, princípio da novidade, princípio de proteção ao 
acionista minoritário, etc.) 
REGRAS JURÍDICAS 
(se “A” fizer “B”, “A” deve ser “C”) 
(leis, usos e costumes, jurisprudência) 
• PRINCÍPIOS EXPLÍCITOS: Constituição, leis, contratos. 
• PRINCÍPIOS IMPLÍCITOS: trabalho indutivo e científico do jurista. 
 
ALGUNS PRINCÍPIOS DE DIREITO 
COMERCIAL/EMPRESARIAL 
 
• PRINCÍPIO DA BOA-FÉ: 
 
1. BOA-FÉ SUBJETIVA; 
2. BOA-FÉ OBJETIVA; 
3. CLÁUSULA GERAL DE BOA-FÉ: ARTIGO 422 DO CÓDIGO 
CIVIL. 
 
• PRINCÍPIO DA INFORMAÇÃO: ARTIGO 5o, XIV e XXXIII, 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. 
 
• PRINCÍPIO DA PRESERVAÇÃO DA EMPRESA: ARTIGO 47 
DA LEI N. 11.101/05 
 
• PRINCÍPIO DE PROTEÇÃO AO SÓCIO MINORITÁRIO (NÃO 
CONTROLADOR): IDENTIFICAÇAO POR MEIO DE REGRAS 
DE DIREITO SOCIETÁRIO. 
 
• PRINCÍPIO DE LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO: ARTIGO 5o, 
XX, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. 
 
 22 
• PRINCÍPIO QUE PROÍBE ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA: 
ARTIGO 884 DO CÓDIGO CIVIL. 
 
EXEMPLOS DE SUBMISSÃO DAS REGRAS AOS 
PRINCÍPIOS 
 
1. OFENSA AO PRINCÍPIO QUE PROÍBE O ENRIQUECIMENTO 
SEM CAUSA, DETERMINADA PELA INTERPRETAÇÃO 
GRAMATICAL E NÃO SISTEMÁTICA DO ARTIGO 987 DO 
CÓDIGO CIVIL; 
 
2. OFENSA AO PRINCÍPIO DE PROTEÇÃO AO ACIONISTA 
MINORITÁRIO, DETERMINADA PELA INTERPRETAÇÃO 
GRAMATICAL E NÃO SISTEMÁTICA DO PARÁGRAFO 
PRIMEIRO, DO ARTIGO 57 DA LEI 6.404/76, NA HIPÓTESE DE 
EMISSÃO DE DEBÊNTURE SIMPLES RESGATÁVEL (E NÃO 
CONVERSÍVEL) EM AÇÕES DA PRÓPRIA COMPANHIA. 
 
3. OFENSA AO PRINCÍPIO DA INFORMAÇÃO DETERMINADA 
PELA INTERPRETAÇÃO GRAMATICAL E NÃO SISTEMÁTICA 
DO DISPOSTO NO ARTIGO 3o, INCISO III, DA LEI 8.955/94 
(FRANCHISING), QUANDO NÃO HÁ INFORMAÇÃO SOBRE 
EXISTÊNCIA DE PROCESSOS ARBITRAIS ENVOLVENDO O 
FRANQUEADOR. 
 
4. OFENSA AO PRINCÍPIO DE JUSTIÇA E AO PRINCÍPIO QUE 
PROÍBE O ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA, DETERMINADA 
PELA INTERPRETAÇÃO GRAMATICAL E NÃO SISTEMÁTICA 
DO ARTIGO 1.031 DO CÓDIGO CIVIL (NECESSIDADE DE 
AVALIAÇÃO POR MEIO DE FLUXO DE CAIXA DESCONTADO). 
 
O PRINCÍPIO DA BOA-FÉ 
• CARÁTER “ABSOLUTO” 
• OBJETIVO: reprimir ASTÚCIA, DESLEALDADE, MÁ-FÉ, ENGANO, 
etc. 
 23 
• AUSÊNCIA DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA DE 
POTENCIALIDADES. 
• CORREÇÃO DE NORMAS INJUSTAS MEDIANTE 
INTERPRETAÇÃO. 
• IMPORTÂNCIA PARA O SISTEMA JURÍDICO. 
• INVIABILIDADE DE FÓRMULA CONCEITUAL GENÉRICA. 
• BOA-FÉ SUBJETIVA: estado interno de ignorância relativamente ao 
injusto, ao ilegal, ao prejudicial e ao dolo. COMPORTAMENTO ÉTICO E 
MORAL. 
• JUIZ SE PRONUNCIA SOBRE ESTADO DE IGNORÂNCIA DO 
SUJEITO. 
• FÓRMULA DO BONUS PATER FAMILIAS 
• BOA-FÉ OBJETIVA: regra de conduta estabelecida pela norma 
• DEFINIÇÃO LEGAL DO COMPORTAMENTO ÉTICO E MORAL. 
• ARTIGOS 113 e 422, do CÓDIGO CIVIL: CLÁUSULAS GERAIS E 
BOA-FÉ 
• CLÁUSULA GERAL: 
- ENUNCIADO FLEXÍVEL QUE PERMITE A 
VARIABILIDADE DE SUA SIGNIFICAÇÃO (POR MEIO DE 
INTERPRETAÇÃO); 
- O JUIZ TEM PODER EXTRAORDINARIAMENTE AMPLO 
PARA DETERMINAR O CONTEÚDO EFETIVO DA 
NORMA APLICÁVEL AO CASO CONCRETO. 
- ABERTURA DO SISTEMA PARA RECONHECER E 
CONCRETIZAR A EVOLUÇÃO DOS PADRÕES 
COMPORTAMENTAIS VIGENTES NA SOCIEDADE 
 24 
• FUNÇÕES DA BOA-FÉ OBJETIVA: 
- (1) CÂNONE HERMENÊUTICO INTEGRATIVO DO 
CONTRATO: preenchimento de lacunas em matéria contratual; 
observância da finalidade do contrato; alargamento do conteúdo 
jurídico dos contratos, alcançando todos os momentos e fases do 
negócio; 
- (2) NORMA DE CRIAÇÃO DE DEVERES JURÍDICOS 
INSTRUMENTAIS: criação e imposição de deveres jurídicos 
conexos ou instrumentais, tais como o direito (dever) de 
informação, o dever de cooperação recíproca, o dever de cuidado e 
de proteção do patrimônio e/ou da pessoa da contraparte, o dever de 
omissão e de segredo, dentre outros; 
- (3) NORMA DE LIMITAÇÃO AO EXERCÍCIO DE DIREITO 
SUBJETIVOS:a boa-fé objetiva atua para não admitir o exercício 
de direitos que contrariem os seus comandos genéricos de respeito 
à finalidade (econômica e social) do ato, ou que não permitam a 
imposição de uma atitude leal, proba, e honesta do artífice do 
negócio jurídico. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ESPECÍFICA 
- CORDEIRO, Antônio Manuel da Rocha e Menezes. Da Boa Fé no 
Direito Civil. Coimbra: Livraria Almedina, 1997; 
- MARTINS-COSTA, Judith. A Boa Fé no Direito Privado. São 
Paulo: Revista dos Tribunais, 1999; 
- GABRICH, Frederico de Andrade. Contrato de Franquia e Direito 
de Informação. Rio de Janeiro: Forense, 2002; 
- ____.“O abuso do direito de greve na atividade de educação”, 
Revista do Curso de Direito da Faculdade de Ciências Humanas – 
Fumec, Porto Alegre: Síntese Editora, vol. 4, (coleção acadêmica 
de direito – v. 31), 2002. 
 25 
 
CARACTERÍSTICAS DO DIREITO 
COMERCIAL/EMPRESARIAL 
 
• SIMPLICIDADE OU INFORMALISMO 
 
• INTERNACIONALIDADE OU COSMOPOLITISMO 
 
• RAPIDEZ OU DINAMISMO 
 
• ONEROSIDADE 
 
• FRAGMENTARISMO 
 
• INDIVIDUALISMO (controvérsia) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 26 
O COMERCIANTE/ EMPRESÁRIO 
CONCEITO 
• COMERCIANTE/EMPRESÁRIO: 
a) pessoa natural (física) – COMERCIANTE INDIVIDUAL ou 
EMPRESÁRIO INDIVIDUAL; 
b) pessoa jurídica (moral) – SOCIEDADE COMERCIAL ou 
SOCIEDADE EMPRESÁRIA. 
c) EIRELI – EMPRESÁRIO INDIVIDUAL DE RES´PONSABILIDADE 
LIMITADA 
• COMERCIANTE: PESSOA, natural (física) ou jurídica (moral), que, 
PROFISSIONALMENTE, realiza ATOS DE INTERMEDIAÇÃO ou 
de prestação de serviços, com INTUITO DE LUCRO. 
• ATOS DE COMÉRCIO: SUBJETIVOS; OBJETIVOS; POR 
CONEXÃO. 
• EMPRESÁRIO: EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE ATIVIDADE 
ECONÔMICA ORGANIZADA PARA PRODUÇÃO, CIRCULAÇÃO DE 
BENS E DE SERVIÇOS – Art. 966 do CÓDIGO CIVIL de 2002. 
• IMPORTÂNCIA DA CONCEITUAÇÃO DO COMERCIANTE 
APÓS CÓDIGO CIVIL DE 2002: 
- FALÊNCIAS ANTERIORES AO CÓDIGO CIVIL DE 2002 - 
DECRETO-LEI 7.661/45 – ANTERIORES A LEI N. 11.101/2005; 
- ART. 5º, INCISO V, CÓDIGO CIVIL; 
 
CONDIÇÕES PARA A CARACTERIZAÇÃO DO 
COMERCIANTE 
 27 
• SISTEMAS LEGAIS DE CARACTERIZAÇÃO DO 
COMERCIANTE 
• MATRÍCULA - REGISTRO – INSCRIÇÃO 
• PRÁTICA PROFISSIONAL DOS ATOS DE COMÉRCIO 
• ARTIGO 4O do Código Comercial de 1850 (revogado pelo Código Civil de 
2002) 
• Lei n. 2.622, de 1875 – EXTINÇÃO DOS TRIBUNAIS DO COMÉRCIO. 
• REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL NÃO TINHA NATUREZA 
CONSTITUTIVA DE DIREITOS, até 10/01/2003 – CÓDIGO CIVIL 
de 2002. 
• ART. 967 do NOVO CÓDIGO CIVIL 
• REGULARIDADE DO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE (relativa) 
• AUSÊNCIA DE REGISTRO: DIREITOS E OBRIGAÇÕES 
• AUTO-FALÊNCIA: ARTIGO 105, LEI 11.101/2005 (artigo 8o, III, da 
antiga Lei de Falências – Decreto-Lei 7.661/45). 
• SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO: Art. 325/328, Cód. 
Comercial de 1850 – ART. 992 do CÓDIGO CIVIL de 2002. 
CONDIÇÕES INDISPENSÁVEIS À QUALIFICAÇÃO DE 
UMA PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA (MORAL) COMO 
COMERCIANTE 
* INTERMEDIAÇÃO (condição genérica) 
- PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS; 
- TRANSPORTE; 
- DEPÓSITO EM ARMAZÉNS GERAIS; 
- PRODUÇÃO; 
 28 
- CIRCULAÇÃO DE BENS. 
*ESPECULAÇÃO OU INTUITO DE LUCRO: 
- BUSCA DO LUCRO; 
- COMPENSAÇÃO DO RISCO E DO TRABALHO. 
* PROFISSIONALIDADE: 
- CARÁTER PROFISSIONAL; 
- CARÁTER HABITUAL DA PRÁTICA DOS ATOS DE 
COMÉRCIO; 
- JOALHEIRO, COMERCIANTE DE AVIÕES, etc. 
• COMERCIANTE: PESSOA, natural (física) ou jurídica (moral), que, 
PROFISSIONALMENTE, realiza ATOS DE INTERMEDIAÇÃO ou 
de prestação de serviços, com INTUITO DE LUCRO. 
• CARÁTER RELATIVO DO CONCEITO: PROFISSÃO 
INTELECTUAL, PROFISSIONAIS LIBERAIS, ATIVIDADE 
AGRÍCOLA/RURAL SEM REGISTRO, e ATIVIDADE IMOBILIÁRIA 
(até 10/01/2003). 
• EMPRESÁRIO: ART. 966 do CÓDIGO CIVIL de 2002 – 
EXERCÍCIO PROFISSIONAL DE ATIVIDADE ECONÔMICA 
ORGANIZADA PARA PRODUÇÃO OU CIRCULAÇÃO DE BENS OU 
DE SERVIÇOS. 
• ADVOGADO: Art. 16 da Lei n. 8.906/94 x § único, do art. 966 do 
CÓDIGO CIVIL de 2002. 
 
 
 
 
 
 29 
A EMPRESA 
• CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO: ATOS JURÍDICOS EM MASSA 
• ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA 
• OBJETIVO: PRODUÇÃO, INTERMEDIAÇÃO, CIRCULAÇÃO DE 
BENS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 
• EMPRESA= CAPITAL + TRABALHO + ORGANIZAÇÃO 
• EMPRESA: CIVIL x COMERCIAL 
• CÓDIGO CIVIL de 2002 NÃO FAZ DISTINÇÃO, MAS EXCLUI 
ALGUMAS ATIVIDADES DO ÂMBITO EMPRESARIAL 
COMERCIAL: ART.S 966, § ÚNICO e 971 
• EMPRESÁRIO: combina, organiza e direciona as atividades da empresa. 
• EMPRESA INDIVIDUAL: COMERCIANTE/EMPRESÁRIO 
INDIVIDUAL 
• EMPRESA COLETIVA: SOCIEDADE EMPRESÁRIA - SÓCIO 
CONTROLADOR 
 
FUNDO DE COMÉRCIO ou ESTABELECIMENTO 
• BENS E ELEMENTOS UTILIZADOS PELO 
EMPRESÁRIO/COMERCIANTE NO EXERCÍCIO DE SUA 
ATIVIDADE 
• EXERCÍCIO DA ATIVIDADE- COMERCIAL ou CIVIL 
• ART.S 1.142 a 1.149, do CÓDIGO CIVIL de 2002. 
• OBJETIVO: MAXIMIZAÇÃO DE RESULTADOS 
• “FUNDO DE COMÉRCIO”: ESTABELECIMENTO 
 30 
• UNIVERSALIDADE DE FATO: CONJUNTO DE COISAS 
DISTINTAS 
• NÃO É SUJEITO DE DIREITOS E DE OBRIGAÇÕES: APENAS 
OBJETO DE NEGÓCIOS JURÍDICOS TRANSLATIVOS OU 
CONSTITUTIVOS E COMPATÍVEIS COM A SUA NATUREZA – 
ART. 1.143, CÓDIGO CIVIL de 2002. 
• NÃO TEM PERSONALIDADE JURÍDICA 
• FUNDO DE COMÉRCIO/ESTABELECIMENTO x EMPRESA 
• CONJUNTO DE BENS UTILIZADOS (organizados) PELA EMPRESA; 
CÓDIGO CIVIL de 2002: ART. 1.142 
• VALOR INDIVIDUAL INDEPENDENTE: BENS DO 
ESTABELECIMENTO/FUNDO DE COMÉRCIO 
• VALOR DO FUNDO DE COMÉRCIO – VALOR ECONÔMICO 
• AVIAMENTO: diferença entre o valor individual dos bens e o valor do 
fundo de comércio/estabelecimento 
• ALIENAÇÃO: TOTAL ou PARCIAL. 
• VARIAÇÃO DOS ELEMENTOS QUE INTEGRAM O 
ESTABELECIMENTO/FUNDO DE COMÉRCIO 
• BENS: CORPÓREOS ou INCORPÓREOS 
ELEMENTOS CORPÓREOS DO 
ESTABELECIMENTO - FUNDO DE COMÉRCIO 
a) BENS MÓVEIS; 
b) BENS IMÓVEIS 
c) (BENS SEMOVENTES) 
 
 31 
ELEMENTOS INCORPÓREOS DO 
ESTABELECIMENTO - FUNDO DE COMÉRCIO 
a) PONTO 
- Lei n. 8.245/91, art. 51: RENOVAÇÃO COMPULSÓRIA DO 
CONTRATO DE LOCAÇÃO NÃO-RESIDENCIAL; 
b) NOME EMPRESARIAL/COMERCIAL – firma ou 
denominação; 
c) ACESSÓRIOS DO NOME EMPRESARIAL/COMERCIAL: 
título do estabelecimento ou nome de fantasia; 
d) PROPRIEDADE INDUSTRIAL (Lei nº 9.279/96): 
- PATENTE DE INVENÇÃO (art. 6º, 40 e 42); 
- MARCA (art.s 122, 123 e 133); 
- LICENÇA DE USO (art. 61); 
- DESENHO INDUSTRIAL (art. 95); 
- PATENTE DE MODELO DE UTILIDADE (art. 9º). 
e) FREGUESIA OU CLIENTELA 
f) CRÉDITOS: CONTRATOS, TÍTULOS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 32 
PROPRIEDADE INDUSTRIAL 
• HISTÓRICO 
• INGLATERRA: 1673 – MONOPÓLIO CONCEDIDO PELA COROA AO 
INVENTOR 
• EUA: CONSTITUIÇÃO – 1787 – Art. 1°., §8.8 
• FRANÇA: 1791 
• “UNIÃO DE PARIS”: 1883 – Convenção Internacional que estabelece 
princípios da propriedade industrial 
• BRASIL: D. JOÃO VI – 1809 – reconheceu, por alvará, privilégio de 
exclusividade do inventor por 14 anos, desde o registro da invenção na 
Real Junta do Comércio. 
• 1830: primeira brasileira lei sobre invenções 
• 1875: primeira brasileira lei sobre marcas 
• LEI 9.279, de 14/05/1996 – “Código de Propriedade Industrial” 
• PROPRIEDADE INDUSTRIAL ≠ PROPRIEDADE INTELECTUAL 
• PROPRIEDADE INTELECUTAL (GÊNERO): 
- PROPRIEDADE INDUSTRIAL (marca, invenção, modelo de utilidade, 
desenho industrial); 
- DIREITO AUTORAL (obras científicas, artísticas, literárias: livros, 
músicas, programas de computador, projetos arquitetônicos); 
- NOME EMPRESARIAL (firma, denominação). 
• PROPRIEDADE INDUSTRIAL É ESPÉCIE 
• INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL – INPI 
 33 
• AUTARQUIA FEDERAL VINCULADA AO MINISTÉRIO DO 
DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR 
• EXCLUSIVIDADE NA EXPLORAÇÃO DO BEM IMATERIALÉ 
CONFERIDA POR ATO ADMINISTRATIVO DO INPI 
• PROTEÇÃO NACIONAL 
• www.inpi.gov.br 
• BENS DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL: 
a) INVENÇÃO; 
b) MODELO DE UTILIDADE; 
c) DESENHO INDUSTRIAL; 
d) MARCA. 
• INVENÇÃO: NÃO HÁ DEFINIÇÃO NA LEI 
• criação original do espírito humano. 
• ARTIGO 10, LEI 9.279/96 – O QUE NÃO É INVENÇÃO. 
• MODELO DE UTILIDADE: ARTIGO 9°. DA LEI 9.279/96 
• Aperfeiçoamento da invenção: recursos agregados às invenções para 
ampliar as possibilidades de sua utilização 
• O avanço tecnológico é essencial ao modelo de utilidade 
• MODELO DE UTILIDADE ≠ ADIÇÃO DE INVENÇÃO 
• ADIÇÃO DE INVENÇÃO: ARTIGO 76 DA LEI 9.279/96 
• NÃO HÁ, NECESSARIAMENTE, ATIVIDADE INVENTIVA. 
• DESENHO INDUSTRIAL: (design) ARTIGO 95 DA LEI 9.279/96 
• CARACTERÍSTICA FUNDAMENTAL: FUTILIDADE 
 34 
• A alteração introduzida nos objetos pelo desenho industrial não amplia a 
sua utilidade, mas apenas lhe atribui aspecto diferente. 
• NÃO HÁ ATIVIDADE INVENTIVA, MAS MUDANÇA DE 
NATUREZA ESTÉTICA 
• MARCA: ARTIGO 122 DA LEI 9.279/96 
• SINAL DISTINTIVO DE IDENTIFICAÇÃO NOMINATIVA, 
FIGURATIVA OU MISTA, DE PRODUTO OU SERVIÇO. 
• NO BRASIL NÃO HÁ REGISTRO DE MARCA SONORA, DO 
CHEIRO, DO GOSTO OU DO TATO. 
• ESPÉCIES DE MARCAS (ARTIGO 123 DA LEI 9.279/96): 
- MARCA DE PRODUTO OU SERVIÇO (identificação direta); 
- MARCA DE CERTIFICAÇÃO (identificação indireta); 
- MARCA COLETIVA (identificação indireta). 
• MARCAS DE CERTIFICAÇÃO E COLETIVAS POSSUEM 
“REGULAMENTO” REGISTRADO NO INPI. 
• “REGULAMENTO” ESTABELECE CONDIÇÕES DE USO, E 
REMUNERAÇÃO DO TITULAR DA MARCA. 
• PATENTES: 
- DE INVENÇÃO; 
- DE MODELO DE UTILIDADE. 
• CONDIÇÕES DE PATENTEABILIDADE: 
- NOVIDADE; 
- ATIVIDADE INVENTIVA; 
- INDUSTRIABILIDADE; 
 35 
- DESIMPEDIMENTO. 
• NOVIDADE: ARTIGO 11 DA LEI 9.279/96 
• NOVO É O INVENTO QUE NÃO SE ENCONTRA NO ESTADO DA 
TÉCNICA. 
• ESTADO DA TÉCNICA: ARTIGOS 11 E 12 DA LEI 9.279/96 
• ATIVIDADE INVENTIVA: ARTIGOS 13 E 14 DA LEI 9.279/96 
• AMPLIAÇÃO DO ESTADO DA TÉCNICA PARA ALÉM DOS LIMITES 
ÓBVIOS IDENTIFICÁVEIS POR UM ESPECIALISTA 
• INDUSTRIABILIDADE: ARTIGO 15 DA LEI 9.279/96 
• NÃO ATENDEM A ESSE REQUISITO AS INVENÇÕES MUITO 
AVANÇADAS E AS INÚTEIS 
• NÃO SE TRATA DE ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DA 
PRODUÇÃO 
• TRATA-SE DE ANÁLISE DA EXISTÊNCIA DE CONHECIMENTOS 
TÉCNICOS INDISPENSÁVEIS À FABRICAÇÃO. 
• É INDISPENSÁVEL TAMBÉM PROVAR PROVEITO DO INVENTO 
PARA AS PESSOAS (por exemplo: prova da eficácia terapêutica dos 
medicamentos) 
• DESIMPEDIMENTO: ARTIGO 18 DA LEI 9.279/96 
• É POSSÍVEL A PATENTE DE ORGANISMOS VIVOS 
TRANSGÊNICOS (decorrentes de transformação genética). 
• PRIORIDADE: ARTIGO 16 DA LEI 9.279/96 
• PRAZOS DE VIGÊNCIA DA PATENTE: ARTIGO 40 DA LEI 
9.279/96 
• PROTEÇÃO CONFERIDA À PATENTE: ARTIGO 42 DA LEI 
9.279/96 
 36 
• USUÁRIO ANTERIOR DE BOA-FÉ: ARTIGO 45 DA LEI 9.279/96 
• CESSÃO DE DIREITOS: ARTIGOS 58 A 60 DA LEI 9.279/96 
• LICENÇA DE USO: ARTIGOS 61 A 74 DA LEI 9.279/96 
• LICENÇA COMPULSÓRIA: ARTIGOS 68 e 71 DA LEI 9.279/96 
• AVERBAÇÃO DA LICENÇA DE USO NO INPI 
• REGISTROS: 
- DE MARCA; 
- DE DESENHO INDUSTRIAL 
• REQUISITOS PARA REGISTRO DE DESENHO INDUSTRIAL 
- NOVIDADE (ARTIGO 96 DA LEI 9.279/96); 
- ORIGINALIDADE (ARTIGO 97 DA LEI 9.279/96); 
- DESIMPEDIMENTO (ARTIGO 100 DA LEI 9.279/96). 
• PRIORIDADE DO REGISTRO DO DESENHO INDUSTRIAL: 
ARTIGO 99 DA LEI 9.279/96. 
• PRAZO DE VIGÊNCIA: ARTIGO 108 DA LEI 9.279/96 
• USUÁRIO ANTERIOR DE BOA-FÉ: ARTIGO 110 DA LEI 9.279/96 
• A CONCESSÃO DO REGISTRO DE DESENHO INDUSTRIAL NÃO 
DEPENDE DE PRÉVIA VERIFICAÇÃO DE NOVIDADE OU 
ORIGINALIDADE PELO INPI, MAS APENAS A VERIFICAÇÃO DA 
INEXISTÊNCIA DE IMPEDIMENTOS. 
• ANÁLISE DA NOVIDADE OU ORIGINALIDADE PODE SER 
REQUERIDA A QUALQUER TEMPO PELO TITULAR: ARTIGO 111 
DA LEI 9.279/96 
• REQUISITOS PARA REGISTRO DE MARCA: 
 37 
- NOVIDADE RELATIVA; 
- NÃO-COLIDÊNCIA COM MARCA NOTÓRIA; 
- DESIMPEDIMENTO. 
• NOVIDADE RELATIVA: Não é exigida novidade absoluta. Exige-se 
apenas atribuição de nova utilização ao sinal distintivo, mesmo que ele já 
exista. 
• PRINCÍPIO DA ESPECIFICIDADE: proteção da marca é restrita à 
classe dos produtos ou serviços a que pertence o objeto marcado. 
• CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE PRODUTOS E SERVIÇOS 
(9ª edição – classificação de Nice) (Ver sítio do INPI: www.inpi.gov.br) 
• MARCA DE ALTO RENOME: ASSEGURADA PROTEÇÃO EM 
TODAS AS CLASSES, MEDIANTE SOLICITAÇÃO DO TITULAR AO 
INPI, EM VIRTUDE DE AMPLO CONHECIMENTO DOS 
CONSUMIDORES (ARTIGO 125 DA LEI 9.279/96) 
• NÃO-COLIDÊNCIA COM MARCA NOTÓRIA: ARTIGO 126 DA 
LEI 9.279/96 
• NÃO HÁ NECESSIDADE DE SOLICITAÇÃO DO TITULAR AO INPI 
• PROIBIDO REGISTRO OU USO DE MARCA QUE CONSTITUA 
REPRODUÇÃO, IMITAÇÃO OU TRADUÇÃO DE OUTRA MARCA 
NOTORIAMENTE CONHECIDA E PERTENCENTE A PESSOA 
DIVERSA. 
• OBJETIVO: REPRESSÃO DA CONTRAFAÇÃO DE MARCAS 
(PIRATARIA) 
• DESIMPEDIMENTO: ARTIGO 124 DA LEI 9.279/96 
• PRIORIDADE DO REGISTRO DE MARCA: ARTIGO 127 DA LEI 
9.279/96 
 38 
• QUEM PODE REQUERER O REGISTRO DE MARCA: ARTIGO 
128 DA LEI 9.279/96 
• USUÁRIO ANTERIOR DE BOA-FÉ: DIREITO DE PRECEDÊNCIA 
AO REGISTRO - ARTIGO 129, §1° DA LEI 9.279/96 (caso não seja 
exercida essa preferência pelo usuário anterior ao pedido de registro, o 
titular do registro poderá impedir que o usuário anterior continue utilizando 
a marca) 
• PRAZO DE VIGÊNCIA DO REGISTRO DA MARCA: ARTIGO 133 
DA LEI 9.279/96 
• CESSÃO E LICENÇA DE USO: POSSIBILIDADE – ARTIGOS 134 A 
141 DA LEI 9.279/96 
• HIPÓTESES DE EXTINÇÃO DO DIREITO INDUSTRIAL 
- DECURSO DO PRAZO DE DURAÇÃO; 
- CADUCIDADE (abuso ou desuso no exercício do direito); 
- FALTA DE PAGAMENTO DE TAXAS AO INPI; 
- RENÚNCIA DO TITULAR; 
- INEXISTÊNCIA DE REPRESENTANTE LEGAL NO BRASIL. 
• COM A EXTINÇÃO DO DIREITO INDUSTRIAL, O OBJETO CAI NO 
DOMÍNIO PÚBLICO: UTILIZAÇÃO LIVRE E GRATUITA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 39 
O COMERCIANTE/EMPRESÁRIO INDIVIDUAL 
• COMERCIANTE: INDIVIDUAL ou SOCIEDADE COMERCIAL 
• CÓDIGO CIVIL de 2002: EMPRESÁRIO 
• EMPRESÁRIO: EMPRESÁRIO INDIVIDUAL, EIRELI ou 
SOCIEDADE EMPRESÁRIA 
• FALÊNCIA: 
- NOVA LEI DE FALÊNCIAS: LEI 11.101/2005; DIREITO DO 
EMPRESÁRIO E DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA; 
- ANTIGA LEI DE FALÊNCIAS: DECRETO-LEI 7.661/45; 
DIREITO EXCLUSIVO DO COMERCIANTE. 
• ATOS DE INTERMEDIAÇÃO 
• INTUITO DE LUCRO 
• CARÁTER PROFISSIONAL 
• COMERCIANTE INDIVIDUAL: PESSOA NATURAL (FÍSICA) 
• EMPRESÁRIO INDIVIDUAL: Art. 966 Código Civil – pessoa natural 
(física) 
• NÃO TEM SÓCIOS - PODE TER EMPREGADOS 
• CAPACIDADE: REQUISITO FUNDAMENTAL 
• ART. 972, do CÓDIGO CIVIL de 2002 (ARTIGO 1o, INCISO I, 
CÓDIGO COMERCIAL de 1850) 
• CAPACIDADE: livre administração da pessoa e de seus bens – LEI CIVIL 
• PESSOA NÃO PODE ESTAR PROIBIDA DE SER 
COMERCIANTE/EMPRESÁRIO. 
 40 
CAPACIDADE JURÍDICA PARA SER EMPRESÁRIO/ 
COMERCIANTE 
• ART. 1º do CÓDIGO CIVIL de 2002 (ART. 2º do CÓDIGO CIVIL de 
1916) 
• capacidade é a regra e a incapacidade a exceção 
• ART. 3º do CÓDIGO CIVIL de 2002 (ART. 5o do CÓDIGO CIVIL de 
1916): ABSOLUTAMENTE INCAPAZES 
• NÃO EXERCEM ATOS DA VIDA CIVIL OU COMERCIAL 
• NÃO ESTÃO NA LIVRE ADMINISTRAÇÃO DE SUAS PESSOAS E 
DE SEUS BENS 
• ATOS NULOS 
• ART. 4º do CÓDIGO CIVIL de 2002 (ART. 6o do CÓDIGO CIVIL de 
1916): RELATIVAMENTE INCAPAZES – atos anuláveis 
• HIPÓTESES DE AQUISIÇÃO DA CAPACIDADE 
• MENORES RELATIVAMENTE INCAPAZES: EMANCIPAÇÃO 
• ART. 5º, PARÁGRAFO ÚNICO, do CÓDIGO CIVIL de 2002 (ART. 
9o do CÓDIGO CIVIL de 1916). 
• MULHER CASADA: Lei 4.121/62 
NÃO PODE SER COMERCIANTE/EMPRESÁRIO 
INDIVIDUAL 
• INCAPAZ e RELATIVAMETENTE INCAPAZ 
• CHEFES DO PODER EXECUTIVO:Federal, Estadual, Municipal, 
Distrital. 
• MAGISTRADOS 
 41 
• FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS: CIVIS E MILITARES (Lei 8.112/90 – 
art. 117, X) 
• COMERCIANTES FALIDOS (até reabilitação) 
• CORRETORES e LEILOEIROS: art. 36 Dec. 21.981/32 
• COMERCIANTES DE CLASSE ESPECIAL 
• PREPOSTOS (Art. 84 do Código Comercial de 1850 – Art. 482 da CLT – 
Art. 1.170 do CÓDIGO CIVIL de 2002). 
• capitão do navio: navega em parceria de lucro comum sobre a carga (Art. 
524 Código Comercial de 1850; em vigor) 
RESPONSABILIDADE ILIMITADA: CARACTERÍSTICA DO 
COMERCIANTE/EMPRESÁRIO INDIVIDUAL 
• RESPONSABILIDADE PESSOAL ILIMITADA 
• RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL 
• PATRIMÔNIO: AFETADO e INDIVIDUAL 
• GARANTIA PELO CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÕES 
• BENS DE FAMÍLIA: Lei 8.009/90; 
• ARTIGO 649, CPC. 
• RISCO 
• ORIENTAÇÃO JURÍDICA 
• REGISTRO NAS JUNTAS COMERCIAIS: CÓDIGO CIVIL de 2002 
– OBRIGAÇÃO – ART. 967 
EIRELI – EMPRESA INDIVIDUAL DE 
RESPONSABILIDADE LIMITADA 
 42 
• Artigo 44, VI, do Código Civil (introduzido pela Lei n. 12.441, de 
11/07/2011) 
• Artigo 980-A do Código Civil (introduzido pela Lei n. 12.441, de 
11/07/2011) 
• ÚNICA PESSOA: natural ou jurídica (DNRC ADMITE APENAS 
PESSOA NATURAL) 
• PESSOAL NATURAL somente pode participar de uma única EIRELI 
• “CAPITAL SOCIAL”: parte integralizada superior a 100 (cem) 
salários mínimos 
• RESPONSABILIDADE PESSOAL LIMITADA 
• EIRELI: CONSTITUIÇÃO ORIGINÁRIA OU DERIVADA 
• NOME EMPRESARIAL: FIRMA ou DENOMINAÇÃO + EIRELI 
• REGÊNCIA SUPLETIVA: regras da sociedade limitada 
• POSSIBILIDADES: 
• EIRELI PRESTADORA DE SERVIÇOS; 
• CESSIONÁRIA OU TITULAR DE DIREITOS DE PROPRIEDADE 
INTELECTUAL/INDUSTRIAL; 
• PARTICIPAÇÃO COMO SÓCIA: S/A, LTDA, SCP etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 43 
DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS 
COMERCIANTES/EMPRESÁRIOS 
 
• COMERCIANTE/EMPRESÁRIO: INDIVIDUAL – SOCIEDADE 
COMERCIAL/EMPRESÁRIA 
• DIREITOS E OBRIGAÇÕES ESPECÍFICAS: CÓDIGO CIVIL de 
2002 e LEGISLAÇÃO COMERCIAL COMPLEMENTAR 
 
O NOME COMERCIAL/EMPRESARIAL 
 
• COMERCIANTE/EMPRESÁRIO: INDIVIDUAL – SOCIEDADE 
COMERCIAL/EMPRESÁRIA 
• NOME COMERCIAL/EMPRESARIAL: 
COMERCIANTE/EMPRESÁRIO EXERCE DIREITOS E 
OBRIGAÇÕES 
• NOME COMERCIAL/EMPRESARIAL ≠ NOME DE FANTASIA ≠ 
MARCA 
• NOME DE FANTASIA: RELAÇÃO COM A CLIENTELA; 
PROPAGANDA, etc. 
• MARCA: DESIGNA PRODUTO OU SERVIÇO ESPECÍFICO 
• NOME COMERCIAL/EMPRESARIAL – LEGISLAÇÃO: 
- Decreto no. 916 de 1890; 
- Lei no. 8.934/94; 
- Decreto no. 1.800/96; 
- Artigos 1.155 a 1.168 do CÓDIGO CIVIL de 2002. 
 44 
• PROTEÇÃO LEGAL: REGISTRO/ARQUIVAMENTO – JUNTA 
COMERCIAL 
• COMERCIANTE/EMPRESÁRIO INDIVIDUAL – SOCIEDADE 
COMERCIAL/EMPRESÁRIA 
• ARTIGOS 61 e 62, Decreto no 1.800/96 
• INSTRUÇÃO NORMATIVA DNRC no 53/96 
• ART. 1.166 do CÓDIGO CIVIL de 2002 
• USO EXCLUSIVO: TERRITÓRIO DE ATUAÇÃO DA JUNTA 
COMERCIAL 
• REGISTRO NÃO É OBRIGATÓRIO: TEORIA; Art. 11 Dec. 916/1890 
(VER ARTIGO 967 DO CÓDIGO CIVIL DE 2002) 
• SEM O REGISTRO DO NOME COMERCIAL: 
a) NÃO HÁ DIREITO DE UTILIZAÇÃO EXCLUSIVA; 
b) LIVROS COMERCIAIS NÃO TÊM FORMALIDADES LEGAIS; 
c) EMPRESÁRIO NÃO PODE REQUERER RECUPERAÇÃO 
EXTRAJUDICIAL OU JUDICIAL.; 
d) CRIME FALIMENTAR 
• JUNTA COMERCIAL: REGISTRO DO COMÉRCIO; GARANTIA, 
PUBLICIDADE, AUTENTICIDADE, SEGURANÇA E EFICÁCIA AOS 
ATOS JURÍDICOS praticados pelos comerciantes/empresários no 
exercício da profissão (www.jucemg.mg.gov.br) 
• DEPARTAMENTO NACIONAL DE REGISTRO DO COMÉRCIO – 
DNRC: supervisão, coordenação, orientação e fiscalização das JUNTAS 
COMERCIAIS (www.dnrc.gov.br). 
 
 45 
PRINCÍPIOS 
 
a) PRINCÍPIO DA VERACIDADE 
b) PRINCÍPIO DA NOVIDADE: 
 
 46 
 
ESPÉCIES DE NOME COMERCIAL/EMPRESARIAL 
 
* FIRMA ⎨RAZÃO COMERCIAL/EMPRESARIAL 
(COMERCIANTE/EMPRESÁRIO INDIVIDUAL) 
⎨RAZÃO SOCIAL (SOCIEDADE 
COMERCIAL/EMPRESÁRIA) 
* DENOMINAÇÃO 
 
• COMPOSIÇÃO DA FIRMA/RAZÃO COMERCIAL-
EMPRESARIAL (comerciante/empresário individual): 
- NOME DO COMERCIANTE/EMPRESÁRIO INDIVIDUAL: por 
extenso ou abreviado 
- USO FACULTATIVO DE EXPRESSÃO QUE INDIQUE 
ATIVIDADE ou CPF (art. 1156 do CÓDIGO CIVIL de 2002) 
- NÃO É POSSÍVEL A UTILIZAÇÃO DE NOME DE FANTASIA 
• COMPOSIÇÃO DA FIRMA/RAZÃO SOCIAL (sociedade 
comercial/empresária): 
- NOME DE UM, ALGUNS ou TODOS OS SÓCIOS: por extenso ou 
abreviado 
- USO DA EXPRESSÃO “COMPANHIA”: por extenso ou abreviado 
- USO DE PALAVRAS DE FANTASIA (sociedade limitada) 
- USO DA PALAVRA “LIMITADA”: por extenso ou abreviado 
(sociedade limitada) 
 47 
• COMPOSIÇÃO DA DENOMINAÇÃO (sociedade 
comercial/empresária): 
- PALAVRA RETIRADA DO OBJETO SOCIAL 
- USO DE PALAVRAS DE FANTASIA 
- PALAVRA QUE DESIGNA TIPO JURÍDICO DA SOCIEDADE (S/A, 
CIA, LTDA, COMANDITA POR AÇÕES) 
• POSSIBILIDADE DE ALTERAÇÃO DO NOME COMERCIAL E DO 
REGISTRO 
• USO DA FIRMA: “ASSINATURA” DO 
COMERCIANTE/EMPRESÁRIO 
• USO DA DENOMINAÇÃO 
• PROIBIÇÃO DE ALIENAÇÃO DO NOME EMPRESARIAL: ART. 
1.164 do NOVO CÓDIGO CIVIL (sic) 
 
OUTROS DIREITOS DOS 
COMERCIANTES/EMPRESÁRIOS 
a) livro comercial: meio de prova em defesa de seus próprios 
interesses; 
b) metade dos cargos de “vogal” nas Juntas Comerciais; 
c) RECUPERAÇÃO (EXTRAJUDICIAL e JUDICIAL) DA 
EMPRESA; 
d) FALÊNCIA. 
 
 
 
 
 48 
OBRIGAÇÕES IMPOSTAS AOS 
COMERCIANTES/EMPRESÁRIOS 
• OBRIGAÇÕES COMUNS: no regime anterior eram fixadas no art. 10 
do Código Comercial de 1850. 
• CÓDIGO CIVIL de 2002: ART.S 967 e 1.179 a 1.195 
• COMERCIANTES/EMPRESÁRIOS {INDIVIDUAIS, EIRELI e 
SOCIEDADES COMERCIAIS/EMPRESÁRIAS 
• OBJETIVO: ORDENAR E REGULARIZAR ATIVIDADE 
COMERCIAL/EMPRESARIAL 
• CONTABILIDADE e ARQUIVO DE DOCUMENTOS 
• ART. 1.179 do CÓDIGO CIVIL de 2002 (Art. 10, 1, Código Comercial de 
1850) 
• ORDEM UNIFORME DE CONTABILIDADE E ESCRITURAÇÃO 
• REGISTRO NOS LIVROS COMERCIAIS 
• ART.S 1.180/1.185 do CÓDIGO CIVIL de 2002 (Art. 14 Código 
Comercial – Arts. 2o e 5o Dec-Lei 486/69) 
• FORMALIDADES EXTRÍNSECAS: encadernação, numeração de 
páginas, rubrica, termo de abertura e de fechamento, etc. 
• FORMALIDADES INTRÍNSECAS: 
a) ORDEM CRONOLÓGICA: DIA, MÊS e ANO 
b) SEM INTERVALOS, RASURAS OU EMENDAS 
c) IDIOMA PORTUGUÊS 
• VÍCIOS: livro não pode ser usado como meio de prova – Art.s 378/380 
CPC 
 49 
• CONTABILISTAS (guarda livros): RESPONSABILIDADE – ART. 
1.182 do CÓDIGO CIVIL de 2002 
• ESCRITURAÇÃO: registro dos atos jurídicos economicamente 
ponderáveis, realizados pelo empresário no exercício da profissão, com 
REPERCUSSÃO ECONÔMICA e PATRIMONIAL 
• LIVRO COMERCIAL: livro, ficha, sistema computadorizado 
• LIVROS COMERCIAIS: 
a) OBRIGATÓRIOS; 
b) FACULTATIVOS; 
c) ESPECIAIS 
• LIVROS COMERCIAIS OBRIGATÓRIOS: diário, registro de 
duplicatas 
• ART. 1.180 do CÓDIGO CIVIL de 2002 (Art. 11 Código Comercial) 
• ART. 19, Lei n. 5474/68 (obrigatoriedade do livro de registro de 
duplicatas) 
• OUTROS LIVROS OBRIGATÓRIOS: registro de empregados (CLT), 
livros de apuração de créditos tributários. 
• LIVROS COMERCIAIS FACULTATIVOS: razão, caixa, copiador de 
cartas, borrador, estoque, etc. 
• LIVROS COMERCIAIS ESPECIAIS: 
• Diário de Entrada, Diário de Saída, Diário de Leilão (para 
leiloeiros); 
• Caderno Manual e Protocolo (para corretores de mercadorias); 
• Registro de Ações Nominativas (sociedades anônimas)(Art. 100 
LSA) 
 50 
• ART.S 1.190 e 1.193 do CÓDIGO CIVIL de 2002 (ART. 17, CÓDIGO 
COMERCIAL): não punem ausência de livros ou escrituração errada. 
• CRIME FALIMENTAR: Art. 178, Lei 11.101/2005 (Art. 186 Decreto-lei 
7.661/45) 
INVIOLABILIDADE DOS LIVROS COMERCIAIS 
• PRINCÍPIO DA INVIOLABILIDADE: ART. 1.190 do CÓDIGO CIVIL 
de 2002 (Art. 17 CódigoComercial) 
• CARÁTER RELATIVO; DIVERSAS EXCEÇÕES: 
- EXIBIÇÃO JUDICIAL{ TOTAL ou PARCIAL: ART.S 
1.191/1.192 do CÓDIGO CIVIL de 2002 (ART. 20, CÓD. 
COMERCIAL) 
- LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA{Art. 195 CTN – ART. 1.193 do 
CÓDIGO CIVIL de 2002; 
• RESPONSABILIDADE – SIGILO: agentes da fiscalização tributária 
A OBRIGAÇÃO DE REGISTRAR DOCUMENTOS NAS 
JUNTAS COMERCIAIS 
• REGRA: registro de atos e documentos exigidos pela legislação comercial 
• OBJETIVO: PUBLICIDADE, AUTENTICIDADE, EFICÁCIA (casos 
específicos) 
• ART. 1.150/1.151 do CÓDIGO CIVIL de 2002 (Art. 10, 2, Código 
Comercial) 
• Artigo 1.194 do CÓDIGO CIVIL 
• Lei nº 8.934/94 (Lei do registro do comércio) 
• Decreto nº 1.800/96 (regulamento do registro do comércio). 
• PRAZO: 30 DIAS – Art. 36, Lei 8.934/94 e Art. 1.151, §§ 1º e 2º, Código 
Civil de 2002 – EFEITO RETROATIVO 
 51 
ARQUIVO 
• ART. 1.194 do CÓDIGO CIVIL de 2002 (Art. 10, 3, Código Comercial) 
• ARQUIVO DE DOCUMENTOS: atividade profissional do 
comerciante/empresário 
• PRAZO DE PRESCRIÇÃO: 10 anos (regra) – Art. 205 do CÓDIGO 
CIVIL de 2002 (Art. 442 Código Comercial; 20 anos) 
• EXCEÇÕES: ART. 206 do CÓDIGO CIVIL de 2002, legislação tributária 
(05 anos), trabalhista (05 anos), e cambiária (03 anos). 
BALANÇO PATRIMONIAL/CONTÁBIL 
• ART.S 1.179, 1.188 e 1.189 do NOVO CÓDIGO CIVIL: BALANÇO 
PATRIMONIAL e RESULTADO ECONÔMICO (ou 
DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE LUCROS E PERDAS). (Art. 10, 
4, Código Comercial) 
• BALANÇO GERAL DE ATIVO E PASSIVO 
• PERIODICIDADE REGULAR MÍNIMA: 12 MESES 
• EXISTEM EXCEÇÕES 
• ANÁLISE DA SITUAÇÃO PATRIMONIAL DO 
COMERCIANTE/EMPRESÁRIO 
• BALANÇO: fotografia da situação patrimonial do 
comerciante/empresário, no momento em que ele é realizado. 
• ANÁLISE DE BALANÇO: IMPORTÂNCIA 
• CAPACIDADE ECONÔMICA: novas dívidas e obrigações, geração de 
receita. 
• CADASTRO/AUDITORIA: 
- BALANÇO; 
 52 
- CONTRATO/ESTATUTO SOCIAL; 
- ÓRGÃO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO; 
- CARTÓRIOS DE PROTESTOS; 
- CERTIDÕES NEGATIVAS DO PODER JUDICIÁRIO 
- CERTIDÕES NEGATIVAS INSS, FGTS, RECEITA (FEDERAL, 
ESTADUAL E MUNICIPAL); 
- ETC. 
• GARANTIAS: REAIS e PESSOAIS 
• UNIFORMIZAÇÃO DE NORMAS CONTÁBEIS 
 
OUTROS REQUISITOS PARA O EXERCÍCIO REGULAR 
DA ATIVIDADE COMERCIAL/EMPRESARIAL 
a) REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DA 
RESPECTIVA SEDE, ANTES DO INÍCIO DA ATIVIDADE: 
ART. 967 do CÓDIGO CIVIL de 2002; 
b) CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA – CNPJ 
(obrigatório para sociedades empresárias e para o empresário 
individual, que, para efeitos tributários, é equiparado a uma pessoa 
jurídica); 
c) CADASTRO DE PESSOA FÍSICA – CPF – pré-requisito para 
comerciante/empresário individual; 
d) INSCRIÇÃO ESTADUAL; 
e) INSCRIÇÃO MUNICIPAL; 
f) ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO; 
g) CADASTRO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO; 
 53 
h) CADASTRO DNRC; 
i) REQUISITOS ESPECÍFICOS DA ATIVIDADE 
COMERCIAL/EMPRESARIAL 
 
OS AGENTES AUXILIARES DO COMÉRCIO 
• AUXILIAM COMERCIANTES/EMPRESÁRIOS NO EXERCÍCIO DA 
PROFISSÃO 
• RESPEITO À LEGISLAÇÃO COMERCIAL 
• RESPONSABILIDADE: ART. 1.177, PARÁGRAFO ÚNICO, CÓD. 
CIVIL 
• PRINCIPAIS AUXILIARES DO COMERCIANTE: 
a) EMPREGADOS (serviços de natureza não eventual + 
subordinação + remuneração + pessoalidade); 
b) PREPOSTOS (em tese, não há vínculo empregatício – há 
representação – contabilistas, representantes comerciais, etc.); 
c) GERENTE ADMINISTRATIVO (mandatário) – ART.S 
1.172/1.176 do CÓDIGO CIVIL de 2002; 
d) CORRETORES (de mercadorias e de navios); 
e) LEILOEIROS 
 
 
 
 
 
 
 
 54 
AS SOCIEDADES EMPRESÁRIAS (COMERCIAIS) 
• COMERCIANTE/EMPRESÁRIO 
{COMERCIANTE/EMPRESÁRIO INDIVIDUAL{pessoa 
natural 
{SOCIEDADE COMERCIAL/EMPRESÁRIA{p. jurídica - 
soc. de fato 
• ATO DE INTERMEDIAÇÃO – INTUITO DE LUCRO – CARÁTER 
PROFISSIONAL 
• ATIVIDADE ECONÔMICA ORGANIZADA PROFISSIONALMENTE 
PARA A PRODUÇÃO OU CIRCULAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS. – 
ART. 966, NCC. 
• CÓDIGO COMERCIAL de 1850 NÃO TEM DEFINIÇÃO DE 
SOCIEDADE (art. 1.363 do Código Civil 1916) 
• ART. 981 do CÓDIGO CIVIL DE 2002: 
“Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se 
obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de 
atividade econômica e a partilha ente si, dos resultados.” 
• INTERESSES COMUNS/PARALELOS DOS SÓCIOS 
• ATIVIDADE ECONÔMICA x ATIVIDADE LUCRATIVA 
• PARTILHA DOS RESULTADOS x DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS 
• NATUREZA JURÍDICA: 
a) CONTRATUAL (doutrina clássica); 
b) INSTITUCIONAL. 
• FUNDAMENTOS P/ EXISTÊNCIA DE SOCIEDADE (doutrina 
clássica): 
 55 
a) “AFFECTIO SOCIETATIS” (relativo); 
b) CAPACIDADE DO AGENTE (relativo); 
c) LICITUDE DO OBJETO (“absoluto`”). 
PERSONALIDADE JURÍDICA DAS SOCIEDADES 
EMPRESÁRIAS (COMERCIAIS) 
• PESSOA JURÍDICA: 
{DIREITO PÚBLICO INTERNO – ART. 41 do CÓDIGO CIVIL 
DE 2002 (União, Estados, Municípios, Distrito Federal, Territórios, 
autarquias, fundações de direito público) 
{DIREITO PÚBLICO EXTERNO – ART. 42 do CÓDIGO CIVIL 
DE 2002 (Estados estrangeiros e todas as pessoas regidas pelo direito 
internacional público) 
{DIREITO PRIVADO {Sociedade simples (civil) e sociedade empresária (comercial), 
associações, organizações religiosas, cooperativas, sindicatos, partidos políticos, 
fundações de direito privado} 
• AGREGADOS PATRIMONIAIS (sem personalidade/sujeito de 
direitos): 
a) sociedade de fato; 
b) massa falida; 
c) espólio; 
d) condomínio; 
e) herança jacente. 
• CARACTERIZAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA: 
a) ENTE INCORPÓREO; 
b) SUJEITO DE DIREITOS E DE OBRIGAÇÕES; 
 56 
c) AUTONOMIA; 
d) FICÇÃO LEGAL. 
• CÓD. COMERCIAL DE 1850 NÃO RECONHECIA FORMALMENTE 
EXISTÊNCIA DA PERSONALIDADE JURÍDICA DA SOCIEDADE 
COMERCIAL, APESAR DO DISPOSTO EM SEU ART. 350. 
• CÓDIGO CIVIL DE 1916: SISTEMATIZAÇÃO DA TEORIA DA 
PERSONALIDADE JURÍDICA. 
• AUTONOMIA: SÓCIOS x SOCIEDADE. 
INÍCIO DA PERSONALIDADE JURÍDICA DA SOCIEDADE 
• ARQUIVAMENTO DE ATO CONSTITUTIVO: ART.S 45 e 985 do 
CÓDIGO CIVIL de 2002. 
• SOCIEDADE COMERCIAL/EMPRESÁRIA: JUNTA COMERCIAL – 
ART. 982/1.150 do CÓDIGO CIVIL de 2002 
• SOCIEDADE EM COMUM ou SOCIEDADE DE FATO: ATO 
CONSTITUTIVO NÃO É REGISTRADO/ARQUIVADO NA JUNTA 
COMERCIAL – ARTIGOS 986 a 990 do CÓDIGO CIVIL de 2002. 
• PROVA DA EXISTÊNCIA: ART. 987 do CÓDIGO CIVIL de 2002 
• SÓCIOS: prova escrita; 
• TERCEIROS: qualquer modo (ver artigos: 122, 304 e 305 do Código 
Comercial de 1850 – revogados) 
• REGISTRO: EXERCÍCIO DA PLENITUDE DE DIREITOS 
• CARÁTER DE PUBLICIDADE LEGAL 
• PUBLICAÇÃO: S/A – SOC. EM COMANDITA POR AÇÕES 
• EXCEÇÃO: SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO – 
SOCIEDADE EM COMUM 
 57 
• MODIFICAÇÃO DO REGISTRO: POSSIBILIDADE 
CONSEQUÊNCIAS DA PERSONALIDADE JURÍDICA DAS 
SOCIEDADES EMPRESÁRIAS (COMERCIAIS) 
• APÓS ARQUIVAMENTO DOS ATOS CONSTITUTIVOS 
• CONSEQUÊNCIAS: 
- PATRIMÔNIO PRÓPRIO (patrimônio social); 
- NOME SOCIAL/EMPRESARIAL; 
- DOMICÍLIO (principal estabelecimento: livros, administração, 
atos de comércio – SEDE SOCIAL x DOMICÍLIO REAL); 
- NACIONALIDADE 
• SOCIEDADE BRASILEIRA (ART. 1.126 do CÓDIGO CIVIL DE 
2002): 
a) constituição de acordo com as leis brasileiras; 
b) domicílio (sede de sua administração) em território nacional; 
• NÃO IMPORTA A NACIONALIDADE DOS SÓCIOS 
• EXCEÇÃO: empresas jornalísticas e de radiodifusão (Art. 222, CF) 
• SOCIEDADE ESTRANGEIRA: constituída de acordo com a lei de outro 
país, mesmo que funcione no Brasil. 
• ARTIGO 1.134 do CÓDIGO CIVIL: AUTORIZAÇÃO DO PODER 
EXECUTIVO. 
• NOME SOCIAL/EMPRESARIAL: "do Brasil" ou "para o Brasil" 
(ART. 1.137, §ÚNICO, do CÓDIGO CIVIL DE 2002) 
• OBSERVÂNCIA DA LEI BRASILEIRA: ART. 1.137 CÓDIGO 
CIVIL 
 
 58 
A SOCIEDADE UNIPESSOAL NO DIREITO 
BRASILEIRO• BRASIL: TEORIA CONTRATUALISTA (prevalece) 
• CONTRATO SOCIAL: PLURALIDADE DE SÓCIOS 
• REGRA: INEXISTÊNCIA DE SOCIEDADE C/ UM ÚNICO SÓCIO 
• EXCEÇÃO: SOCIEDADE UNIPESSOAL (UM SÓCIO APENAS) 
• ARTIGO 251 da LEI 6.404/76: S/A SUBSIDIÁRIA INTEGRAL 
• EIRELI: EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE 
LIMITADA – Art. 980-A do Código Civil. 
• ÚNICO SÓCIO: SOCIEDADE BRASILEIRA 
• PERMANÊNCIA TEMPORÁRIA COM UM SÓCIO 
• ARTIGO 1.033, INCISO IV, CÓDIGO CIVIL: 180 DIAS 
• ARTIGO 206, INCISO I, D), LEI 6.404/76: ATÉ PRÓXIMA AGO. 
• PRINCÍPIO DA PRESERVAÇÃO DA EMPRESA 
• RELAÇÃO COM PRINCÍPIO DA FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA 
• TENDÊNCIA DO DIREITO COMERCIAL CONTEMPORÂNEO 
• ARTIGO 1.832 DO CÓDIGO DE COMÉRCIO FRANCÊS 
SOCIEDADE SIMPLES (CIVIL) x SOCIEDADE 
EMPRESÁRIA (COMERCIAL) 
• MATÉRIA COMERCIAL: SOCIEDADE EMPRESÁRIA 
(COMERCIAL) 
• DIREITOS/OBRIGAÇÕES ESTABELECIDAS PELO D. 
COMERCIAL: 
a) PROTEÇÃO AO NOME COMERCIAL/EMPRESARIAL; 
 59 
b) LIVROS COMERCIAIS: MEIO DE PROVA; 
c) RECUPERAÇÃO E A FALÊNCIA; 
• DIFERENCIAÇÃO: DIFICULDADE TEÓRICA E PRÁTICA 
• DOUTRINA CLÁSSICA: FIM ECONÔMICO 
• LEGISLAÇÃO: NÃO ESTABELECE ELEMENTO DE 
DIFERENCIAÇÃO 
• ANÁLISE DO CONTRATO SOCIAL (FORMAL) 
• ANÁLISE DO CONTRATO SOCIAL (REAL) 
• CRITÉRIO DE DIFERENCIAÇÃO: ANÁLISE DO OBJETO SOCIAL: 
d) PRÁTICA DE ATOS DE INTERMEDIAÇÃO (atos de comércio); 
e) CARÁTER PROFISSIONAL; 
f) INTUITO DE LUCRO. 
• ARTIGOS 982 e 966 CÓDIGO CIVIL DE 2002: SOCIEDADE 
EMPRESÁRIA x SOCIEDADE SIMPLES: 
g) ATIVIDADE ECONÔMICA; 
h) ORGANIZAÇÃO PROFISSIONAL; 
i) PRODUÇÃO OU CIRCULAÇÃO DE BENS E/OU SERVIÇOS. 
• EXCEÇÕES: 
j) ATIVIDADE AGRÍCOLA/RURAL SEM REGISTRO (ART. 971 
do CÓDIGO CIVIL de 2002); 
k) PROFISSÃO INTELECTUAL, DE NATUREZA CIENTÍFICA, 
LITERÁRIA OU ARTÍSTICA (ART. 966, §ÚNICO, CÓDIGO 
CIVIL de 2002); 
l) PROFISSÃO LIBERAL REGULAMENTADA POR LEI (exemplo: 
 60 
sociedade de advogados; artigo 15, Lei 8.906/94); 
m) ATIVIDADE IMOBILIÁRIA – ATÉ CÓDIGO CIVIL DE 2002; 
• SOCIEDADE ANÔNIMA: COMERCIALIDADE DECORRE DA 
FORMA JURÍDICA E NÃO DO OBJETO SOCIAL. 
• ARTIGO 2O, § 1º da Lei 6.404/76 – Parágrafo único, artigo 982 do 
Código Civil de 2002. 
• SOCIEDADE SIMPLES/CIVIL PODE TER FORMA 
EMPRESÁRIA/COMERCIAL (exceção S/A). 
• ARTIGO 983 do CÓDIGO CIVIL DE 2002 (ARTIGO 1.364 CÓD. 
CIVIL de 1916). 
 
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE 
JURÍDICA 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ESPECÍFICA: 
- COELHO, Fábio Ulhoa. Desconsideração da Personalidade 
Jurídica. São Paulo: Ed. Rev. dos Tribunais, 1989; 
- KOURY, Suzy Elizabeth Cavalcante. A Desconsideração da 
Personalidade Jurídica (‘disregard doctrine’) e os Grupos de 
Empresas. Rio de Janeiro: Forense, 2. ed., 2000; 
- REQUIÃO, Rubens. Aspectos Modernos de Direito Comercial. São 
Paulo: Ed. Saraiva, vol. I, 1988, p. 67 e seguintes; 
- SILVA, Alexandre Couto. Aplicação da Teoria da Desconsideração 
da Personalidade Jurídica no Direito brasileiro. São Paulo: LTR, 
1999; 
- SERICK, Rolf. Apariencia y Realidad en Las Sociedades 
Mercantiles; el abuso de derecho por medio de la persona jurídica. 
Barcelona: Ediciones Ariel, 1958. 
 61 
• ABUSOS e DESONESTIDADES NO USO DA PESSOA JURÍDICA 
• AUTONOMIA PATRIMONIAL: SÓCIOS x SOCIEDADE 
• CRIAÇÃO PRETORIANA: EUA e INGLATERRA 
• RECONHECIMENTO PELA LEGISLAÇÃO 
• BRASIL (EXEMPLOS): 
a) ARTIGO 2º, §2º DA CLT; 
b) ARTIGO 28 DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR (LEI 
Nº 8.078/90); 
c) ARTIGO 18 DA LEI 8.884/94 (REVOGADA PELA LEI 
12.529/2011). 
“Art. 2o Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, 
assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a 
prestação pessoal de serviço. (...) 
§ 2o Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, 
personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou 
administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer 
outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, 
solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.” 
______________________ 
“Art. 28 – O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade 
quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de 
poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato 
social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, 
estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica 
provocados por má administração.” 
______________________ 
“Art. 18 – A personalidade jurídica do responsável por infração da ordem 
 62 
econômica poderá ser desconsiderada quando houver da parte deste abuso de 
direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos 
estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando 
houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa 
jurídica provocados por má administração.” 
• ARTIGO 50 do CÓDIGO CIVIL DE 2002: 
“Art. 50 – Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio 
de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento 
da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os 
efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens 
particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.” 
• APLICAÇÃO JUDICIAL: ANÁLISE DO CASO CONCRETO 
• FUNDAMENTOS TEÓRICOS: 
a) FRAUDE; 
b) ABUSO DO DIREITO; 
c) ILEGALIDADE. (ANTI JURIDICIDADE) 
• ATO FRAUDULENTO: tramado para prejudicar terceiros. 
• ABUSO DO DIREITO: desvio da finalidade social ou econômica (art. 187 
NCC); 
• ATO ILEGAL: ofensa às normas (princípios/regras) do sistema jurídico 
• DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA 
• VALORIZAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA 
 
 
 
 
 63 
O ATO CONSTITUTIVO DAS SOCIEDADES 
EMPRESÁRIAS (COMERCIAIS) 
• CONTRATO: DOUTRINA CLÁSSICA 
• ATO JURÍDICO DE CONSTITUIÇÃO DAS SOCIEDADES 
• CONSTITUIÇÃO: PLURALIDADE DE SÓCIOS 
• EXCEÇÃO: 
• S/A SUBSIDIÁRIA INTEGRAL – ART. 251 LEI 6.404/76 
• EIRELI: Artigo 980-A do Código Civil 
CONTRATO ou ESTATUTO ? 
• CONTRATOS EM GERAL: PARTES COM POSIÇÕES 
ANTAGÔNICAS 
• CONTRATO SOCIAL: INTERESSES PARALELOS DOS SÓCIOS 
• QUESTIONAMENTO DOUTRINÁRIO 
• ATO INSTITUCIONAL DE CONSTITUIÇÃO: ESTATUTO SOCIAL 
• QUALIFICAÇÃO DOS SÓCIOS NÃO É FUNDAMENTAL 
• IMPORTÂNCIA DO CAPITAL 
OS SÓCIOS 
• SÓCIO {PESSOA NATURAL ou {PESSOA JURÍDICA 
• CAPACIDADE DOS SÓCIOS: REGRA (ADMITE EXCEÇÃO) 
• LIVRE ADMINISTRAÇÃO DE SUAS PESSOAS E DE SEUS BENS 
• LIMITE {MÍNIMO: DOIS (REGRA QUE ADMITE EXCEÇÃO) 
{MÁXIMO: NÃO HÁ LIMITE MÁXIMO 
 64 
A FORMA E A PROVA DOS ATOS CONSTITUIVOS DAS 
SOCIEDADES REGULARES 
• CONSTITUIÇÃO POR ESCRITO: REGRA 
• EXCEÇÃO: SOCIEDADE DE FATO ou SOCIEDADE EM COMUM – 
ARTIGOS 986 a 990 do CÓDIGO CIVIL de 2002 – SOCIEDADE EM 
CONTA DE PARTICIPAÇÃO: ARTIGOS 991 A 996 do CÓDIGO 
CIVIL. 
• MEIOS DE PROVA ADMITIDOS EM DIREITO 
• ARTIGO 987 do CÓDIGO CIVIL DE 2002 
• INSTRUMENTO {PÚBLICO ou PARTICULAR 
REQUISITOS LEGAIS PARA A CONSTITUIÇÃO DA 
SOCIEDADE EMPRESÁRIA (COMERCIAL) REGULAR 
(COM PERSONALIDADE JURÍDICA) 
• CONSTITUIÇÃO POR INSTRUMENTO ESCRITO (público ou particular) 
• REQUISITOS {ARTIGO 997 do CÓDIGO CIVIL de 2002; 
{LEGISLAÇÃO DO REGISTRO DO COMÉRCIO (Lei nº 
8934/94 e o Decreto no. 1800/96); 
{LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA DO TIPO SOCIAL. 
CLÁUSULAS ESSENCIAIS AOS CONTRATOS SOCIAIS 
a) IDENTIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DOS SÓCIOS; 
b) TIPO JURÍDICO DE SOCIEDADE; 
c) OBJETO SOCIAL (detalhado?); 
d) CAPITAL SOCIAL; 
e) PARTICIPAÇÃO DOS SÓCIOS NO CAPITAL SOCIAL; 
f) CONDIÇÕES DE SUBSCRIÇÃO E DE INTEGRALIZAÇÃO; 
 65g) VALOR, NÚMERO, NATUREZA E FORMA DA QUOTA 
(COTA) OU DA AÇÃO; 
h) SEDE SOCIAL e FILIAIS; 
i) QUALIFICAÇÃO DOS ADMINISTRADORES; 
j) NOME COMERCIAL/EMPRESARIAL (firma/razão social ou 
denominação); 
k) USO DO NOME COMERCIAL/EMPRESARIAL; 
l) PRAZO DE DURAÇÃO DA SOCIEDADE; 
m) (SOCIEDADE SIMPLES) PARTICIPAÇÃO DOS SÓCIOS NOS 
LUCROS E NAS PERDAS – ART. 997, VII, CÓDIGO CIVIL DE 
2002; 
n) (SOCIEDADE SIMPLES) RESPONSABILIDADE 
SUBSIDIÁRIA DOS SÓCIOS – ART. 997, VIII, CÓDIGO CIVIL 
DE 2002. 
• CONTRATO PADRONIZADO: Lei 7.292/84 
• ATO NORMATIVO DO D.N.R.C. 
• IMPORTÂNCIA DA REDAÇÃO DO CONTRATO SOCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 66 
CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES EMPRESÁRIAS 
(COMERCIAIS) 
IMPORTÂNCIA E FORMAS DE CLASSIFICAÇÃO 
• 07 TIPOS JURÍDICOS DIFERENTES DE SOCIEDADES 
EMPRESÁRIAS (COMERCIAS). 
• SOCIEDADES EM COMUM ou SOCIEDADES DE FATO: 
ARTIGOS 986/990 do CÓDIGO CIVIL DE 2002. 
• CÓDIGO COMERCIAL de 1850: 04 TIPOS DE SOCIEDADES: 
• SOCIEDADE EM NOME COLETIVO; 
• SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO; 
• SOCIEDADE EM COMANDITA; 
• SOCIEDADE DE CAPITAL E INDÚSTRIA. 
• CÓDIGO CIVIL DE 2002: 
• SOCIEDADE EM COMUM – “DE FATO” (ART.S 986/990); 
• SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO (ART.S 991/996); 
• SOCIEDADE SIMPLES – “CIVIL” (997/1.038); 
• SOCIEDADE EM NOME COLETIVO (ART.S 1.039/1.044); 
• SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES (ART.S 1.045/1.051); 
• SOCIEDADE LIMITADA (ART.S 1.052/1.087); 
• SOCIEDADE EM COMANDITA POR AÇÕES (ART.S 1.090/1.092 
do CÓDIGO CIVIL DE 2002 E, PRINCIPALMENTE, Lei 6.404/76)-); 
• SOCIEDADE COOPERATIVA (ART.S 1.093/1.096) 
• SOCIEDADE ANÔNIMA (ART.S 1.088 E 1.089, CÓDIGO CIVIL DE 
2002 E, PRINCIPALMENTE, LEI 6.404/76) 
 67 
• IMPORTÂNCIA DA CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES: 
• DIDÁTICA; 
• CIENTÍFICA; 
• PRAGMÁTICA. 
• FORMAS ou SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES 
CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES TENDO EM VISTA A 
CONSIDERAÇÃO DA PESSOA DOS SÓCIOS 
• INFLUÊNCIA DA PESSOA DO SÓCIO NA VIDA SOCIAL: 
• DESDE A CONSTITUIÇÃO; 
• DURANTE A VIDA DA SOCIEDADE; 
• ATÉ A DISSOLUÇÃO. 
• SOCIEDADES DE PESSOAS 
• VIDA SOCIAL FICA VINCULADA À VIDA DOS SÓCIOS 
• IMPORTÂNCIA DA AFFECTIO SOCIETATIS 
• MORTE/FALÊNCIA DO SÓCIO: CAUSA DE DISSOLUÇÃO SOCIAL 
• ROMPIMENTO DA AFFECTIO SOCIETATIS INICIAL 
• PRAZO DE DURAÇÃO: GERALMENTE LIMITADO (EXCEÇÕES) 
• SOCIEDADES REGULADAS PELO CÓDIGO COMERCIAL de 
1850 e SOCIEDADES REGULADAS PELO CÓDIGO CIVIL de 2002 
• SOCIEDADES DE PESSOAS: EM TESE 
• DELIBERAÇÃO SOCIAL: MAIORIA DOS SÓCIOS 
(REGRA/EXCEÇÃO) 
• SOCIEDADE DE CAPITAL 
 68 
• IMPORTÂNCIA DO CAPITAL 
• IMPORTÂNCIA SUBSIDIÁRIA DA PESSOA DO SÓCIO 
• ADMINISTRAÇÃO PROFISSIONAL 
• SÓCIO INCAPAZ: POSSIBILIDADE (regra) 
• CARÁTER SUBSIDIÁRIO DA AFFECTIO SOCIETATIS 
• PRAZO DE DURAÇÃO: INDETERMINADO (REGRA) 
• DELIBERAÇÃO SOCIAL: MAIORIA DO CAPITAL; MESMO 
QUANDO CABE APENAS A UM SÓCIO (REGRA/EXCEÇÃO). 
CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES TENDO EM VISTA A 
RESPONSABILIDADE (subsidiária) DOS SÓCIOS. 
• RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL DA SOCIEDADE: 
• PRINCIPAL {DA SOCIEDADE, COM O PATRIMÔNIO SOCIAL; 
• SUBSIDIÁRIA {DOS SÓCIOS, COM PATRIMÔNIO PESSOAL. 
• CRITÉRIO PARA A CLASSIFICAÇÃO: 
• RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DOS SÓCIOS 
• RESPONSABILIDADE PRINCIPAL DA SOCIEDADE: ILIMITADA 
• SOCIEDADE NÃO LIMITA RESPONSABILIDADE PRINCIPAL 
• PATRIMONIO SOCIAL INSUFICIENTE: RESPONSABILIDADE 
SUBSIDIÁRIA DOS SÓCIOS: 
• SOCIEDADES: LIMITADAS – ILIMITADAS – MISTAS 
 69 
CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES TENDO EM VISTA A 
NATUREZA DOS ATOS CONSTITUTIVOS/ 
• NATUREZA DOS ATOS CONSTITUTIVOS DAS SOCIEDADES 
• FUNDAMENTO REMOTO: TEORIAS CONTRATUALISTAS E 
INSTITUCIONAIS 
• SOCIEDADES DE PESSOAS: NATUREZA CONTRATUAL 
• SOCIEDADES DE CAPITAIS: NATUREZA INSTITUCIONAL 
• NATUREZA JURÍDICA (real) DOS ATOS CONSTITUTIVOS: 
a) SOCIEDADES CONTRATUAIS: AFFECTIO SOCIETATIS, 
ACORDO DE VONTADE, IMPORTÂNCIA DOS SÓCIOS, 
SATISFAÇÃO DOS INTERESSES DOS SÓCIOS (REGRA), 
CONTRATO SOCIAL (regra); 
b) SOCIEDADES INSTITUCIONAIS: LIBERDADE DE CESSÃO 
DAS QUOTAS/AÇÕES, CARÁTER DE PERMANÊNCIA NO 
TEMPO, RESPONSABILIDADE SOCIAL (proporcional à capacidade 
econômica), ESTATUTO SOCIAL (regra), CARÁTER SUBSIDIÁRIO 
DA AFFECTIO SOCIETATIS. 
CLASSIFICAÇÃO QUE CONSIDERA A PERSONALIDADE 
JURÍDICA 
• INÍCIO DA PERSONALIDADE: ARQUIVAMENTO DOS ATOS 
CONSTITUTIVOS –ART. 45 DO CÓDIGO CIVIL DE 2002 
• COMERCIANTE/EMPRESÁRIO: PRÁTICA DE ATOS DE 
INTERMEDIAÇÃO, COM INTUITO DE LUCRO E COM CARÁTER 
PROFISSIONAL (REQUISITOS DO ARTIGO 966 DO CÓDIGO CIVIL). 
• SOCIEDADE EM COMUM ou SOCIEDADE DE FATO: NÃO TEM 
PERSONALIDADE JURÍDICA 
• CLASSIFICAÇÃO: 
 70 
a) SOCIEDADE PERSONIFICADA; 
b) SOCIEDADE DESPERSONIFICADA. 
• SOCIEDADE IRREGULAR: NÃO CUMPRE OBRIGAÇÃO LEGAL, 
RESPONSABILIDADE (SOLIDÁRIA) ILIMITADA DOS SÓCIOS. 
• SOCIEDADE EM COMUM ou SOCIEDADE DE FATO: ART.S 
986/990 DO CÓDIGO CIVIL DE 2002, RESPONSABILIDADE 
(SOLIDÁRIA) ILIMITADA DOS SÓCIOS, TEORIA DA APARÊNCIA. 
• SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO: ART.S 991/994, C. 
CIVIL. 
• REGULARIDADE DA SOCIEDADE EM COMUM OU 
SOCIEDADE DE FATO: ART.S 986/996 DO CÓDIGO CIVIL DE 2002 
(ART. 325 CÓD. COMERCIAL de 1850). 
 
PRINCIPAIS DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS SÓCIOS 
• CONSTITUIÇÃO DA SOCIEDADE 
• PERSONALIDADE JURÍDICA: AUTONOMIA SÓCIO x SOCIEDADE 
• O SÓCIO NÃO PRECISA SER COMERCIANTE/EMPRESÁRIO 
(EXCEÇÃO: ART. 325 CÓDIGO COMERCIAL – CÓDIGO CIVIL DE 
2002 NÃO REPETE A REGRA) 
• QUEM É COMERCIANTE/EMPRESÁRIO É A SOCIEDADE 
• SÓCIO: DIREITOS E OBRIGAÇÕES – LEGAIS E CONTRATUAIS 
• SÓCIO: CONTROLADOR ou NÃO CONTROLADOR 
(MINORITÁRIO); 
• CONTROLE: NOMINAL – EFETIVO 
• PRINCÍPIO DE PROTEÇÃO AO SÓCIO MINORITÁRIO. 
 71 
• NORMAS CONTRATUAIS: LICITUDE e BOA-FÉ 
• NULIDADE: CLÁUSULAS ABUSIVAS, DISCRIMINATÓRIAS, 
LEONINAS, POTESTATIVAS. 
• PRINCIPAL OBRIGAÇÃO: CONTRIBUIR P/ FORMAÇÃO DO 
CAPITAL SOCIAL – dinheiro, bens avaliáveis. (trabalho) (exceção: Art. 
317 Cód. Com. de 1850 – Art. 997, V, do CÓDIGO CIVIL DE 2002) 
• SUBSCRIÇÃO 
• INTEGRALIZAÇÃO 
• MERCADO PRIMÁRIO 
• MERCADO SECUNDÁRIO 
• (ARTIGOS 287 e 289 do CÓDIGO COMERCIAL de 1850); ARTIGO 106 
da Lei 6.404/76 e ARTIGO 7o do decreto 3.708/19, ART. 1.004 do 
CÓDIGO CIVIL DE 2002. 
• OUTRA OBRIGAÇÃO: CONCORRER PARA AS PERDAS OU 
PREJUÍZOS VERIFICADOS NAS SOCIEDADES - ART. 997, VII, e 
1.007 do CÓDIGO CIVIL DE 2002 (artigo 330, do CÓDIGO 
COMERCIAL de 1850). 
• SOMENTE SOCIEDADES CLASSIFICADAS COMO ILIMITADAS E 
MISTAS. 
• OUTRA OBRIGAÇÃO: APLICAR OS FUNDOS (PATRIMÔNIO) 
SOCIAIS NOS INTERESSES DA SOCIEDADE (art. 333 do Código. 
Comercial de 1850 e artigo 16 do decreto 3.708/19; art. 154, 2º, Lei 
6.404/76). 
• PATRIMÔNIO SOCIAL ≠ PATRIMÔNIO PESSOAL DO SÓCIO 
• INTERESSE SOCIAL: SÓCIOS, EMPREGADOS, SOCIEDADE, 
CONSUMIDORES, COMUNIDADE, ESTADO. 
• OFENSA AO DEVER DE LEALDADE 
 72 
• NAS SOCIEDADES DE PESSOAS: SÓCIOS NÃO PODEM MUDAR 
O OBJETO SOCIAL OU CEDER A TERCEIROS A PARTICIPAÇÃO 
SOCIAL, SEM O CONSENTIMENTO UNÂNIME DOS OUTROS 
SÓCIOS; ART. 1.003 do CÓDIGO CIVIL DE 2002 (Arts. 331 e 334 do 
Código. Comercial de 1850) 
• PRINCIPAL DIREITO DOS SÓCIOS: PARTICIPAR DOS LUCROS 
OU DOS RESULTADOS NÃO FINANCEIROS 
• proporção de participação no capital social ou de acordo com o que 
estabelece o contrato de sociedade: ART. 1.007 do CÓDIGO CIVIL DE 
2002 (artigo 330 CÓDIGO COMERCIAL de 1850) 
• OUTRO DIREITO: PARTICIPAR DA ADMINISTRAÇÃO DA 
SOCIEDADE 
• PARTICIPAÇÃO: DIRETA (PESSOAL) – INDIRETA 
(ORGANIZACIONAL) 
• DIREITO FUNDAMENTAL: FISCALIZAR A ADMINISTRAÇÃO DA 
SOCIEDADE –ART. 1.021 do CÓDIGO CIVIL DE 2002 (ARTIGO 
290 do Código Comercial de 1850) 
• PRINCÍPIO DE FISCALIZAÇÃO 
• PRINCÍPIO DE PROTEÇÃO AO SÓCIO MINORITÁRIO (NÃO –CONTROLADOR) 
• FISCALIZAÇÃO INDIVIDUAL, DIRETA, ESPORÁDICA. 
• FISCALIZAÇÃO INSTITUCIONALIZADA (CONSELHO FISCAL, 
AUDITORIA INDEPENDENTE, CVM,). 
• PRINCÍPIO DAS DELIBERAÇÕES MAJORITÁRIAS: ART. 1.010 
do CÓDIGO CIVIL DE 2002 (Art. 331, CÓD. COMERCIAL de 1850) 
• MAIORIA: DOS SÓCIOS (contrato social) – DO CAPITAL; ART. 1.010 
do CÓDIGO CIVIL DE 2002 (ARTIGO 486 CÓD. COMERCIAL de 
1850) 
 73 
AS ESPÉCIES DE SOCIEDADES EMPRESÁRIAS 
(COMERCIAIS) NO DIREITO BRASILEIRO 
 
A SOCIEDADE EM COMUM (SOCIEDADE DE FATO) 
• SOCIEDADE EMPRESÁRIA (COMERCIAL) SEM PERSONALIDADE 
JURÍDICA 
• EXISTE ATO CONSTITUTIVO: CONTRATO SOCIAL (ESCRITO ou 
VERBAL) 
• CÓDIGO COMERCIAL de 1850: ARTS. 304 e 305 
• CÓDIGO CIVIL DE 2002: ARTS. 986 a 990 
• ART. 987 do CÓDIGO CIVIL DE 2002: 
a) RELAÇÃO ENTRE OS SÓCIOS: PROVA DA SOCIEDADE POR 
ESCRITO; 
b) RELAÇÃO DOS SÓCIOS COM TERCEIROS: PROVA DA 
SOCIEDADE POR ESCRITO; 
c) RELAÇÃO DE TERCEIROS COM A SOCIEDADE: PROVA DA 
SOCIEDADE POR QUALQUER MEIO 
• PATRIMÔNIO SOCIAL: PATRIMÔNIO ESPECIAL → 
CONDOMÍNIO ENTRE OS SÓCIOS – ART. 988 do CÓDIGO CIVIL de 
2002. 
• ARTS. 989 e 990 do CÓDIGO CIVIL DE 2002: 
RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA E ILIMITADA DOS SÓCIOS e 
PACTO DE LIMITAÇÃO DE PODERES PERANTE TERCEIROS 
• CLASSIFICAÇÃO (EM TESE): 
a) PESSOAS; 
b) CONTRATUAL; 
 74 
c) ILIMITADA; 
d) DESPERSONIFICADA 
 75 
A SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO 
• CÓDIGO CIVIL DE 2002: ARTS. 991 a 996 
• CÓDIGO COMERCIAL de 1850: Art.s 325/328 
• ESPÉCIE SUI GENERIS DE SOCIEDADE 
• DOIS OU MAIS SÓCIOS: NÃO HÁ SOCIEDADE UNIPESSOAL 
• SÓCIO COMERCIANTE/EMPRESÁRIO: OBRIGATÓRIO NO 
CÓDIGO COMERCIAL DE 1850 E OMISSO NO CÓDIGO CIVIL DE 
2002 
• OBJETIVO: REALIZAÇÃO DE UMA OU MAIS OPERAÇÕES 
COMERCIAIS/EMPRESARIAIS → EM NOME DE SOCIO(S) 
OSTESIVOS (COMERCIANTE(S)/EMPRESÁRIOS(S)) 
• SOCIEDADE DESPERSONIFICADA 
• EXISTE ATO CONSTITUTIVO: CONTRATO SOCIAL (ESCRITO ou 
VERBAL) 
• ART. 992 do CÓDIGO CIVIL DE 2002: MEIOS DE PROVA 
• NÃO HÁ REGISTRO DE ATOS CONSTITUTIVOS (REGRA) 
• POSIÇÃO DE JOÃO EUNÁPIO BORGES: POSSIBILIDADE DO 
REGISTRO – ART. 993 do CÓDIGO CIVIL DE 2002. 
• A SOCIEDADE É OCULTA 
• TERCEIROS NÃO CONHECEM A SOCIEDADE 
• A SOCIEDADE POSSUI UM OU MAIS SÓCIOS OSTENSIVOS 
• SÓCIO OSTENSIVO: 
 76 
a) OBRIGATORIAMENTE COMERCIANTE/EMPRESÁRIO: 
INDIVIDUAL ou SOCIEDADE (SEGUNDO O CÓDIGO 
COMERCIAL DE 1850 – OMISSÃO NO CÓDIGO CIVIL DE 2002); 
b) REALIZA ATO DE COMÉRCIO/ATIVIDADE EMPRESARIAL EM 
NOME PRÓPRIO, MAS EM FAVOR DA SOCIEDADE; 
c) RESPONSABILIDADE ILIMITADA. 
• SÓCIO PARTICIPANTE (Código Civil 2002) ou SÓCIO OCULTO 
(Código Comercial 1850): 
a) COMERCIANTE/EMPRESÁRIO OU NÃO; 
b) NÃO REALIZA ATO DE COMÉRCIO/ATIVIDADE 
EMPRESARIAL EM NOME DA SOCIEDADE (ART. 993, §ÚNICO, 
do CÓDIGO CIVIL DE 2002); 
c) NÃO ASSUME OBRIGAÇÃO PERANTE TERCEIROS; 
d) RESPONSABILIDADE LIMITADA (LIMITES DO CONTRATO); 
e) DIREITO DE FISCALIZAÇÃO: ART. 993, §ÚNICO, CÓDIGO 
CIVIL DE 2002. 
• A SOCIEDADE NÃO POSSUI NOME 
COMERCIAL/EMPRESARIAL PRÓPRIO 
• A SOCIEDADE NÃO POSSUI PATRIMÔNIO AUTÔNOMO 
• ART. 994 do CÓDIGO CIVIL DE 2002: PATRIMÔNIO SOCIAL: 
“PATRIMÔNIO ESPECIAL” → CONDOMÍNIO 
• CREDORES NÃO PODEM ACIONAR OS SÓCIOS 
PARTICIPANTES/OCULTOS, MAS APENAS OS OSTENSIVOS. 
• PROVA DA EXISTÊNCIA DA SOCIEDADE: RESPONSABILIDADE 
DOS SÓCIOS PARTICIPANTES/OCULTOS (ILIMITADA E 
SOLIDÁRIA COM SÓCIOS OSTENSIVOS): Art. 993, §único, do 
 77 
CÓDIGO CIVIL DE 2002 (Art.s 122, 305 e 330, do Código Comercial de 
1850) 
• A SOCIEDADE NÃO POSSUI LIVROS COMERCIAIS PRÓPRIOS 
• ESCRITURAÇÃO: LIVROS DO SÓCIO OSTENSIVO 
(comerciante/empresário) 
• FALÊNCIA DO SÓCIO OSTENSIVO: CAUSA DE DISSOLUÇÃO 
DA SOCIEDADE – ART. 994, §2º, do CÓDIGO CIVIL DE 2002. 
• EFEITO TRIBUTÁRIO: SOCIEDADE CONSIDERADA PESSOA 
JURÍDICA – PRESUNÇÃO LEGAL: Decreto-Lei no 2.303/86 (IR) 
• ART. 996 do CÓDIGO CIVIL DE 2002: APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA 
DAS NORMAS DAS SOCIEDADES SIMPLES 
• CLASSIFICAÇÃO (EM TESE): 
a) PESSOAS (ART. 995 do CÓDIGO CIVIL DE 2002); 
b) CONTRATUAL; 
c) MISTA; 
d) DESPERSONIFICADA 
 78 
A SOCIEDADE EM NOME COLETIVO 
• FUNDAMENTO HISTÓRICO: ITÁLIA – IDADE MÉDIA – 
ATIVIDADE COMERCIAL DAS FAMÍLIAS – COMPANHIA – CUM 
PANIS 
• CÓDIGO CIVIL DE 2002: ARTS. 1.039 a 1.044 
• CÓDIGO COMERCIAL de 1850: artigos 315 e 316. 
• DEFINIÇÃO DO ARTIGO 315 DO CÓDIGO COMERCIAL DE 1850 
ERA IMPRESTÁVEL. 
• ART. 1.039 do CÓDIGO CIVIL DE 2002: SOMENTE SÓCIOS 
PESSOAS FÍSICAS ou NATURAIS – EQUÍVOCO DO CÓDIGO CIVIL 
DE 2002 
• CARACTERÍSTICA FUNDAMENTAL: RESPONSABILIDADE 
SUBSIDIÁRIA ILIMITADA E SOLIDÁRIA, DOS SÓCIOS PERANTE 
TERCEIROS. 
• CONTRATO SOCIAL: LIMITAÇÃO DA RESPONSABILIDADE 
ENTRE OS SÓCIOS (ART. 1.039, §ÚNICO, do CÓDIGO CIVIL DE 
2002) – PERANTE TERCEIROS A RESPONSABILIDADE 
SUBSIDIÁRIA DE TODOS É SEMPRE ILIMITADA. 
• CLÁUSULAS DO CONTRATO SOCIAL: ART. 997 do CÓDIGO 
CIVIL DE 2002 
• NÃO HÁ NECESSIDADE DE SÓCIO COMERCIANTE/EMPRESÁRIO 
• SOCIEDADE TEM PERSONALIDADE JURÍDICA 
• ESTRUTURA SIMILAR À DA SOCIEDADE EM COMUM OU DE 
FATO 
• ATO CONSTITUTIVO FORMAL: CONTRATO SOCIAL 
• IMPORTÂNCIA DA REDAÇÃO DO CONTRATO 
 79 
• DEFINIÇÃO DOS PODERES DO SÓCIO-GERENTE OU 
ADMINISTRADOR 
• ART. 1.042 do CÓDIGO CIVIL DE 2002: ADMINISTRAÇÃO 
COMPETE EXCLUSIVAMENTE AOS SÓCIOS – NOMEAÇÃO DE 
GERENTE-ADMINISTRATIVO: POSSIBILIDADE x 
IMPOSSIBILIDADE. 
• NOME COMERCIAL/EMPRESARIAL: 
- FIRMA ou RAZÃO SOCIAL; 
- TODOS OS SÓCIOS PODEM DAR NOME À FIRMA; 
- NOME DE UM, DE ALGUNS OU DE TODOS OS SÓCIOS; 
- PRINCÍPIO DA VERACIDADE; 
- USO DA FIRMA: ADMINISTRADOR ( SÓCIO-GERENTE); 
• VANTAGENS DA SOCIEDADE EM NOME COLETIVO: 
a) ENTREGA DOS SÓCIOS À SOCIEDADE; 
b) MAIOR GARANTIA AOS CREDORES SOCIAIS. 
• DESVANTAGENS: 
a) RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DOS SÓCIOS; 
b) COMPROMETIMENTO DO PATRIMÔNIO DOS SÓCIOS. 
• EXEMPLO DE LIMITAÇÃO DA RESPONSABILIDADE 
SUBSIDIÁRIA DOS SÓCIOS, DOS SÓCIOS (APENAS NO 
SISTEMA DO CÓDIGO COMERCIAL de 1850). 
• ART. 1.044 do CÓDIGO CIVIL DE 2002: SOCIEDADE PODE SER 
CIVIL/SIMPLES OU COMERCIAL/EMPRESÁRIA 
 
 80 
• CLASSIFICAÇÃO (EM TESE): 
a) PESSOAS; 
b) CONTRATUAL; 
c) ILIMITADA; 
d) PERSONIFICADA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 81 
SOCIEDADE EM COMANDITA SIMPLES 
• ARTIGOS 1.045 a 1.051 do CÓDIGO CIVIL DE 2002 
• ARTIGOS 311/314 do CÓDIGO COMERCIAL de 1850 
• SÓCIOS COMANDITADOS – RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA 
ILIMITADA (gerência - firma) 
• SÓCIOS COMANDITÁRIOS - RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA 
LIMITADA (direitos mitigados). 
• ORIGEM: CONTRATOS DE COMENDA (antiguidade – Cód. 
Hamurabi) 
• CAPITAL DO CONTRATANTE – GERENTE – EXPEDIÇÃO – 
DIVISÃO DE LUCROS. 
• LEI – FIRENZE, 30/11/1408: PROTEÇÃO DOS CREDORES. 
• FRANÇA: “Ordonnance” de 1673 – CÓDIGO DE COMÉRCIO 
FRANCÊS, 1807. 
• DEFINIÇÃO: 
- ARTIGO 1.045, do CÓDIGO CIVIL DE 2002 – COMANDITADO → 
SOMENTE PESSOA FÍSICA. 
- ARTIGO 311, do CÓDIGO COMERCIAL de 1850 – IMPRECISÃO: 
SÓCIO COMERCIANTE 
• CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DA SOCIEDADE EM 
COMANDITA SIMPLES: 
- SÓCIOS COM RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA, ILIMITADA E 
SOLIDÁRIA (SÓCIOS COMANDITADOS); e 
- SÓCIOS COM RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA LIMITADA - 
IMPORTÂNCIA COM QUE CONTRIBUIRAM PARA A FORMAÇÃO DO 
 82 
CAPITAL SOCIAL → VALOR DE SUAS QUOTAS (SÓCIOS 
COMANDITÁRIOS). 
• SÓCIOS COMANDITÁRIOS NÃO SÃO MEROS PRESTADORES 
DE CAPITAIS ou CREDORES: SÃO SÓCIOS COM PODERES 
RESTRITOS. 
• DIREITOS DOS COMANDITÁRIOS: 
- PARTICIPAÇÃO NAS DELIBERAÇÕES SOCIAIS; 
- FISCALIZAÇÃO DOS NEGÓCIOS DA SOCIEDADE; 
- PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS. 
• ART. 312 CÓDIGO COMERCIAL DE 1850: IDENTIFICAÇÃO DOS 
COMANDITÁRIOS. 
• LEGISLAÇÃO DO REGISTRO DO COMÉRCIO: OMISSÃO