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ÉTICA PROFISSIONAL
Legislação: Lei 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e da OAB). É uma lei federal. Apenas esse é lei.
Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB. (RG)
Código de Ética e Disciplina (CED).
Esses últimos dois institutos são atos normativos criados pelo Conselho Federal da OAB. Então, eles podem criar e alterar. O Estatuto não pode ser alterado porque ele é lei, então só uma lei de mesma hierarquia para alterá-lo.
Contra nossa lei, foram propostas varias ações diretas de inconstitucionalidade e algumas julgadas procedentes em parte.
QUADROS DA OAB
QUADRO DOS ADVOGADOS – Art. 8º 
Para ser aprovado no quadro de advogados, alem da aprovação no exame de ordem, o candidato precisa preencher outros requisitos.
Capacidade Civil Plena e Presumida = a plena é a que atingimos aos 18 anos e ela é presumida porque basta que ele tenha mais de 18 anos e aí se presume que ele é capaz civilmente. Até prova em contrario que o sujeito seja maluco.
Entre as hipóteses de emancipação legal temos a colação de grau em nível superior. Logo, alguém com menos de 18 anos pode ser advogado, desde que conclua o curso superior na área de Direito.
Diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada = antigamente tinha que ter diploma para ser advogado. Se a pessoa não tivesse diploma não podia ser advogada. Só que nosso legislador vendo que o diploma demora para sair, trouxe a alternativa que é a certidão de graduação em direito. Esse requisito não é para se inscrever na prova, ele é para dar entrada na carteira depois que passar. E aqui devemos conjugar o art. 23 do Regulamento Geral que exige histórico escolar na ausência de diploma. Então, se o diploma não tiver pronta a pessoa deve levar a certidão de graduação e o histórico escolar autenticado.
Titulo de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro = o anteprojeto do estatuto queria retirar esse requisito, porque é atividade estranha a OAB ficar fiscalizando isso, mas o Congresso Nacional manteve.Se for brasileira, só titulo de eleitor e se for estrangeiro não precisa nem de titulo nem de serviço militar. 
Obs:Art. 8º § 2º Estatuto = Estrangeiro pode ser advogado no Brasil? Tanto faz o estrangeiro ou o brasileiro que fez faculdade de Direito em outro país. Desde que eles revalidem o diploma e ainda terão que preencher os requisitos do art. 8º do Estatuto. Quem revalida o diploma é o MEC através de alguma instituição de ensino superior. Eles tem que provar que conhecem o Direito e a língua portuguesa, por isso fazem o Exame de Ordem.
Existem dois provimentos relacionados ao estrangeiro: 
Provimento 91/2000CFOAB que diz que pode um advogado estrangeiro vir ao Brasil e abrir um escritório para fazer consultoria em direito do país dele, sem fazer prova da OAB e sem se inscrever na OAB. Ele vem para o Brasil com a carteira deles e vão a OAB pegar uma autorização para abrir o escritório e fazer consultoria em direito do país dele. No entanto, esse advogado não pode atuar no Judiciário Brasileiro nem fazer consultoria no direito brasileiro sem se inscrever na OAB. 
Provimento 129/2008 CFOAB diz que o advogado de Portugal pode se inscrever na OAB sem precisar revalidar diploma e sem fazer Exame de Ordem. É automático. É acordo entre Brasil e Portugal e a recíproca também vale.
Aprovação em Exame de Ordem = o Estatuto não diz como é, por isso existe um provimento da OAB para explicar como é. E existe provimento para diversos assuntos.
Não exercer atividade incompatível com a advocacia. = é uma expressão ligada a vida profissional do sujeito. As hipóteses se encontram no art. 28 do Estatuto. Exemplos: serventuários do Fórum; policiais militares não podem, mas podem fazer a prova da OAB.
Obs: não confundir atividade incompatível, com conduta incompatível, inidoneidade moral e crime infante. 
A conduta incompatível está ligada a vida social, a vida pessoal art. 34§ único Estatuto e a lei ainda exige uma habitualidade para sua configuração e há uma suspensão para esse advogado. Exemplo: embriaguez habitual; pratica de jogos de azar.
A inidoneidade moral = é presumida. Também está ligada a vida pessoal, social. A diferença que aqui a conduta é mais grave que a conduta incompatível, até porque não precisa de habitualidade, basta que se pratique uma vez. Se a pessoa se tornar inidônea moralmente ela vai ser excluída da OAB. Isso não significa que aquela pessoa nunca mais poderá ser advogada. Existe uma reabilitação disciplinar na OAB.Quem vai decidir se a pessoa é inidônea ou não é a OAB. Exemplo: Houve advogada que posou para playboy, mas ninguém representou contra ela. A OAB poderia ter feito de oficio porque é âmbito administrativo e disciplinar. OAB que decide por 2/3 de todos os membros do conselho competente.
Crime infamante = conceito moral e ético. Crime que causa má fama na advocacia, uma péssima repercussão na dignidade da advocacia. Exemplo: advogado preso levando drogas para seu cliente que está no presídio, porque todos dirão que advogados criminalistas são bandidos. Ex: Advogada que desvia milhões da autarquia que trabalha.
Prestar compromisso perante o conselho = é o juramento que o advogado deve fazer por ocasião da entrega da carteira profissional. Esse juramento é solene, personalíssimo e, portanto indelegável. Não pode passar procuração para ninguém.
QUADRO DOS ESTAGIÁRIOS – Art. 9º
Tem que estar cursando os últimos dois anos do curso de Direito. Porque temos faculdades com 5 e 6 anos.Até bacharel em direito que nunca fez estagio pode depois de formado se inscrever e tirar inscrição de estagiário, para ele dar uma treinada antes de ser advogado. 
Tem que levar declaração que está cursando os últimos 2 anos da faculdade. E alguns requisitos também já ditos: capacidade civil; título de eleitor e quitação de serviço militar; precisa não exercer atividade incompatível com a advocacia como exemplo o policial militar que está fazendo curso de direito; inidoneidade moral; prestar compromisso perante o conselho.
TIPOS DE INSCRIÇÃO
	INSCRIÇÃO PRINCIPAL = o certificado de aprovação no Exame de Ordem da a possibilidade de alguns serem advogados e outros não, porque alguns exercem atividades incompatíveis. Se não exercer nenhuma atividade incompatível você pode se inscrever no quadro de advogados. A inscrição principal é a primeira. Ela será feita no Estado onde você pretende estabelecer seu domicilio profissional, onde você quer advogar. Na dúvida, faça onde você mora mesmo. Art. 10º Estatuto. Ele pode advogar onde quiser naquele Estado. Ele pode advogar em outros Estados de forma eventual.
INSCRIÇAO SUPLEMENTAR = advogado que passa a exercer a advocacia em outro Estado habitualmente. Advogado ter mais de 5 causas por ano naquele Estado. Até 5 causas ele pode. Ex: eu tenho minha inscrição principal no RJ, mas posso ter 5 causas em SP, 5 na BH, 5 no AM. Se eu distribuir em SP minha 6ª causa, aí em Pernambuco terei que fazer minha inscrição suplementar. O advogado pode ter quantas suplementares ele quiser. Onde fizer a inscrição suplementar deverá pagar sua anuidade também. Só contam as ações judiciais, não contam atos extrajudiciais como pareceres; consultoria jurídica; acompanhamento de inquérito judicial. Não conta advocacia nos tribunais superiores ou interestaduais como exemplo se eu advogo no RJ, mas preciso atuar no STJ e STF; outro exemplo é se eu sou do Espírito Santo e quero atuar no TRF 2ª Região. Não conta também o acompanhamento de cartas precatórias. Não conta a impetração de habeas corpus porque pode ser impetrado por qualquer pessoa.
Outra forma de aferir a habitualidade alem das 5 causas é a constituição de filial que está no art. 15º§ 5º Estatuto = Ex: eu sou sócia de um escritório no RJ junto com Bruna e Izabel. Resolvemos abrir uma filial do nosso escritório no Paraná. Se é filial os mesmos sócios do RJ são sócios lá no Paraná. Só que só eu quero ficar no Paraná, as outras duas continuarão no RJ. Não interessa, pois se o escritório abriufilial, todos os sócios são obrigados a providenciar a inscrição suplementar mesmo que não venham a advogar. 
INSCRIÇÃO POR TRANSFERÊNCIA = art. 10,§ 3º Estatuto mudança efetiva de domicilio profissional para outro Estado. O meu assentamento vai ser transferido para SP, por exemplo. A base será transferida, mas posso ter as suplementares em outros Estados.
O estagiário só tem a inscrição de estagiário mesmo. O estagiário que mora em MG e estuda no RJ a inscrição dele será no RJ porque a faculdade dele fica lá. Art. 9º§ 2º Estatuto. O estagiário que já tem sua inscrição vinculada ao conselho seccional daquele Estado onde está a faculdade, ele pode fazer estagio no Brasil todo.
LICENÇA E CANCELAMENTO DA OAB
	Na licença o advogado vem desenvolvendo advocacia, quando acontecer hipóteses do art. 12 do Estatuto o advogado ficará licenciado afastado da advocacia. Nesse tempo ele não precisará pagar anuidade, votar nas eleições da OAB que é obrigatório.Quando cessar o motivo que gerou licença, ele voltará a advogar com o mesmo numero de inscrição.
Hipóteses:
Profissional que requerer por motivo justificado. É muito mais fácil pedir licença que pedir cancelamento porque tenho que pedir nova carteira tenho que fazer novo juramento etc. É o caso de doença grave. Advogado que vai fazer mestrado na Europa na área de Direito. Advogado que quer acompanhar momentaneamente sua esposa que foi transferida para uma multinacional no Canadá.
Profissional que pratica em caráter temporário atividade incompatível com a advocacia = eu já sou advogada e passo a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível como Prefeito, Governador. Se for em caráter definitivo eu devo cancelar.
Sofrer doença mental considerada curável.
No cancelamento ocorrendo qualquer uma das hipóteses do estatuto o advogado não será mais advogado, voltando a ser bacharel em direito. Nova inscrição será novo número de inscrição. Não precisa fazer prova da OAB. Art. 11, Estatuto.
Hipóteses:
Profissional que requerer = não precisa de motivo justificado.
Sofrer penalidade de exclusão = sanção mais grave que OAB pode aplicar ao advogado. Agora, ele pode voltar a ser advogado a partir de 1 ano pedindo uma reabilitação.
Falecer
Passar a exercer em caráter definitivo atividade incompatível. Ex: passou no concurso para delegado de policia, auditor fiscal etc.
Perder requisitos necessários para inscrição = os do art. 8º do Estatuto. Se o profissional tiver doença mental incurável ele passa a ser incapaz. E deve cancelar.
IMPEDIMENTO e a INCOMPATIBILIDADE
Art. 30 do Estatuto e art. 28 do Estatuto.
Regras criadas pelo legislador para evitar que umas pessoas levem vantagens ou desvantagens em relação a outras que também queiram exercer a advocacia.
O impedimentoart. 27 do Estatuto = proibição é parcial, pois o advogado pode continuar advogando. Só ficará observação se ele pode ou não advogar contra algumas pessoas.
A incompatibilidade art. 27 do Estatuto = é proibição total, não pode advogar de jeito nenhum. É o mesmo que atividade incompatível. Ela pode ter caráter definitivo quando cancela a OAB. Mas pode ter caráter temporário dando ensejo a licença.
INCOMPATIBILIDADEart. 28 do Estatuto é rol taxativo: No rol dos incisos algumas tem caráter definitivo e outras têm caráter temporário. A lei não diz, nós que analisaremos.
Hipóteses:
Chefes do Poder Executivo (temporário gerando licença).
Membros do Poder Judiciário (...) membros é diferente de servidores. Membro é o cargo mais importante do setor. Membro do Judiciário é o magistrado; do MP são os promotores de justiça os procuradores de justiça etc. Servidor é aquele que dará base para que o membro possa trabalhar. Membros dos juizados especiais são os juízes de direito concursado que está lotado nos juizados especiais, a lei não fala do juiz leigo, pois ele pode advogar menos nos juizados especiais.ADIN 1127-8 AMB propôs e o STF ao julgar passou a entender que o juiz eleitoral pode advogar. Não existe concurso para juiz eleitoral. Não é todo juiz eleitoral, pois aquele que entrou pela vaga de direito não pode. O juiz eleitoral que pode advogar é aquele que é advogado.
Cargos de direção em órgãos e entidades da Adm. Pública Direta e Indireta. Diretor da Light não pode advogar, diretor da ANCINE não pode etc.
Servidores vinculados diretamente e os que não são vinculados diretamente. Ligado diretamente é o técnico, analista judiciário. Os ascensoristas do fórum não podem; os motoristas vinculados ao fórum não podem advogar etc.
Ligados a atividade policial = não pode advogar. E até quem estiver ligado indiretamente como o caso do perito; médico legista; bombeiro militar; guarda municipal etc.
Militares na ativa = exercito, marinha e aeronáutica.
Fiscal da Receita Federal, do INSS.
Diretor e Gerente de Bancos não podem advogar.
O que vai gerar incompatibilidade é a atividade pública.
IMPEDIMENTOart. 30 do Estatuto.
Hipóteses:
A regra é que os servidores públicos em geral podem advogar menos contra quem o remunera. Ex: se eu for advogado e enfermeiro de hospital municipal eu posso advogar menos contra o Município. Agora, tem servidores públicos que não podem advogar de jeito nenhum que são os citados acima.
Os membros do Poder Legislativo em seus diferentes níveis = vereadores; senadores e deputados podem advogar menos contra ou a favor de qualquer órgão da administração publica direta ou indireta. Só em causas de particulares eles podem advogar.
MACETE PARA ESSAS QUESTOES!
Alto Escalão			DEFINITIVO CANCELAMENTO
INCOMPATIBILIDADE
				TEMPORÁRIO LICENÇA
É do Judiciário, Militar, Policial, Cartório, Fiscal ou Gerente?
			É membro do Legislativo?
Baixo Escalão		Pode advogar, menos contra ou a favor da Adm. Pública. 
IMPEDIMENTO
			SOBRA. Tudo que sobrar vem para cá. Pode advogar, menos contra a Fazenda que o remunera.
HÁ 4 CASOS QUE NÃO COLOCAREMOS NO MACETE, PORQUE TEMOS QUE DECORAR!
Art. 28, I ‘’in fine’’ diz: ‘’são incompatíveis os membros da mesa do legislativo’’ o que é diferente do art. 30, II, que diz: ‘’são impedidos os membros do legislativo.’’ Se alem de ser membro do legislativo ele for membro da mesa do legislativo, aí passa a ser incompatível e como temporária gera licença.
Obs: Relembrando que o Poder Legislativo é formado na União pelo bicameralismo do Senado Federal (senador) e câmara dos deputados (deputados federais); Nos Estados é o unicameralismo com as Assembleias Legislativas; nos Municípios também é unicameralismo com as câmaras dos vereadores e no DF temos a câmara legislativa. Depois que o sujeito entra para o Legislativo ele pode passar a integrar a mesa diretora. Cada uma dessas casas legislativas tem uma mesa que as representa e ela é composta pelo Presidente, Vice Presidente e seus Secretários. 
Art. 30, parágrafo único = professor de curso jurídico de faculdade pública = ele é livre para advogar. Tanto professor quanto diretor acadêmico de direito.
E aqui devemos ficar atentos, pois se eu sou advogado e quero ser professor de letras, eu entrarei no macete. Agora, sendo para ser professor de faculdade de Direito e diretor também pode continuar advogando a vontade. Se o advogado passar a ser reitor ele não fica só ligado ao curso de Direito, então ele entra no macete.
Art. 28, III (regra) c/c parágrafo segundo Estatuto = não poderão exercer a advocacia o diretor de uma autarquia, o diretor de uma empresa concessionário de serviço publico como a de energia elétrica, gás ou água. No entanto, o diretor SEM PODER DE DECISÃO (OAB que decide isso) não será incompatível. E pode gerar o impedimento, e aí ele pode advogar menos contra quem o remunera.
Art. 29 do Estatuto da OAB = todos os advogados tem que ter inscrição na OAB. O defensor público tem que ter OAB, o procurador do Estado tem que ter OAB, o Defensor Público pode ser eleito Presidente da OAB. Esses advogados públicos, alguns podem advogar por fora, outros não. E mesmo assim tem que ter a inscriçãoda OAB e pagar anuidade. Por exemplo: procurador do Estado e do Município tem legislação que permite e tem as que não permitem advogar por fora. Procuradores Gerais e Defensores Públicos Gerais tem exclusividade para desempenho da atividade. Ele vai ter que ter exclusividade, tanto trabalho que não pode advogar por fora. O Defensor Público Estadual que fez concurso até lei complementar 80/94 podem advogar por fora. Se um deles passar a ser Defensor Público Geral ele não pode advogar por fora, ele tem exclusividade para desempenho do seu cargo. Antes ele podia advogar, agora ele está restrito só podendo advogar dentro da Procuradoria.
Há sempre perguntas sobre: o advogado foi eleito, Presidente da República, Prefeito, ele pode ou não continuar advogando?
Inicialmente devemos saber se é de alto ou baixo escalão. Presidente é alto escalão. E aí para confirmar se você acertou que é alto escalão mesmo você se pergunta se é ou não membro do legislativo. Se for, pode advogar menos contra ou a favor da Adm. Pública. Se não for eu volto para os casos do alto escalão. E aí eu terei que saber se é definitivo ou temporário.
Agora, o Presidente da República é alto escalão porque não é membro do Legislativo, mas ele também não se encaixa nas hipóteses da pergunta do alto escalão. Só que isso não interessa, pois continua no alto escalão.
Presidente da República é temporário e fica com a licença.
Advogado que passa em concurso para investigador da Polícia Civil?
Inicialmente devemos saber se é de alto ou baixo escalão. Investigador é baixo escalão. Se for de baixo escalão eu tenho que fazer a pergunta do alto escalão, ou seja, se é do judiciário, cartório, policial, militar, fiscal ou banco. Se for, eu mudo para alto escalão. Se não for, eu continuo nas hipóteses de baixo escalão.
Só que ele é da POLÍCIA. Passaremos então ao alto escalão. O investigador vai mudar de lado. E aí teremos que nos perguntar se é definitivo ou temporário? Definitivo porque é concurso publico gerando cancelamento.
Advogado que entra pelo 1/5 constitucional para ser desembargador?
Desembargador é alto escalão. Não é membro do legislativo então fica no alto escalão. E por ser definitivo ele fica no cancelamento.
Advogado que passa em concurso para analista?
Cargo de baixo escalão. É do judiciário, então ele que era baixo escalão, passa a ser alto escalão. E aí eu pergunto definitivo ou temporário? Definitivo então é cancelamento.
Advogado que é tabelião de cartório? Advogado que é escrevente de cartório?
É um cargo de alto escalão porque ele é responsável pelo cartório. Não é membro do legislativo então fica no alto escalão. Sendo definitivo gera cancelamento.
O escrevente é baixo escalão. É do Judiciário, Cartório, Policial, Fiscal ou Gerente? Cartório, então passa para o alto escalão. E aí é definitivo ou temporário? O escrevente é contratado pelo regime celetista e é tido como definitivo. 
Obs: O definitivo será estatutário ou celetista. O temporário são cargos em comissão, bem como mandatos eletivos.
Advogado que é eleito deputado federal, vereador?
Deputado é alto escalão. É membro do legislativo? É, então vai para baixo escalão e pode advogar menos contra ou a favor da administração pública.
 Vereador alto escalão. É membro do legislativo? É, vai para o baixo escalão. E aí pode advogar menos contra ou a favor da Adm. Pública.
Advogado que passa em concurso para auxiliar administrativo da prefeitura de SP?
Baixo escalão. É do judiciário, cartório, militar, policial, fiscal ou gerente de banco? NÃO. Então continua no baixo escalão. Fica na sobra porque não é membro do legislativo, então ele pode advogar menos contra o município de SP.
Advogado que passa para concurso para agente do INSS?
Baixo escalão. É do Judiciário, policial, militar, fiscal, cartório ou gerente de banco? Não. Então ele fica no baixo escalão. E como não é membro do legislativo ele fica na sobra então pode advogar menos contra a Fazenda que o remunera, no caso, a União.
E aí há 4 opções possíveis: ele pode pedir licença; pode pedir cancelamento; pode continuar advogando menos contra e a favor da Adm. Pública ou só menos ou contra a Fazenda que o remunera.
Impedimento = Proibição parcial do exercício da advocacia. O advogado impedido pode continuar advogando, menos contra ou a favor de algumas pessoas.
Incompatibilidade = atividade incompatível e ela gera proibição total do exercício da advocacia. Ela pode ser de caráter temporário dando ensejo a licença ou pode ser definitiva dando ensejo ao cancelamento.
				DIREITOS DO ADVOGADO
Art. 6º e 7º do Estatuto. Eles não se esgotam aqui. Eles perpassam por todo o Estatuto e Regulamento de Ética.
São 3 os agentes indispensáveis para administração da justiça que são os juízes que julgam, o MP que fiscaliza a lei e os advogados que postulam. Não há hierarquia nenhuma entre esses 3 personagens.
Art. 6º parágrafo único = Advogado tem o direito de ser bem tratado pelas pessoas com as quais ele for se relacionar. É um dever também do advogado de tratar bem as pessoas.
Art. 7º do Estatuto:
Exercer a advocacia no Brasil todo.
Inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, telefônica, eletrônica telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia, mas ela não é absoluta devido ao parágrafo sexto e sétimo do Estatuto. Mandado Judicial cumprido juntamente com representante da OAB, policia cumprir o que está especificado no mandado de busca e apreensão. Se a OAB não mandar nenhum representante, a diligencia poderá ser feita e licita desde que a OAB seja comunicada que a diligencia será cumprida. É o entendimento do STF.
Comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente quando tiverem presos, mesmo sem procuração, em qualquer estabelecimento civil ou militar. Art. 21, CPC trata da incomunicabilidade do preso, dizendo que ele pode ficar incomunicável até 3 dias por decisão do juiz, salvo o disposto no Estatuto da OAB. O entendimento majoritário é que essa incomunicabilidade não existe mais.
Ter a presença de representante da OAB quando for preso em flagrante por motivo ligado a exercício da advocacia. Se o advogado for preso em flagrante por algo que não tem nada a ver com a profissão basta a comunicação expressa a seccional da OAB. Esse inciso deve ser combinado com o parágrafo terceiro. Só pode ser preso em flagrante por exercício da profissão se o crime for inafiançável, porque se for afiançável o advogado não será preso em flagrante. Se o advogado for preso em flagrante por motivo ligado ao exercício da profissão por crime inafiançável, na hora do Delegado lavrar o auto tem que ter o representante da OAB. Se não for no exercício da profissão não precisa de representante da OAB, apenas comunicará à OAB.
Advogado tem direito de não ser recolhido preso antes de sentença transitada em julgado, a não ser em sala de Estado Maior que são as salas destinadas a oficiais militares nos quartéis generais e esta sala deve ter instalações e comodidades condignas. Na sua falta, prisão domiciliar. Ocorre que foi proposta ADIN pela AMB no sentido de que essa sala de Estado Maior não precisa mais ser reconhecida pela OAB.
Ingressar livremente nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos cancelos que separam a parte reservada; nas salas e dependências de audiências, secretarias, cartórios etc; em qualquer edifício ou recinto que funcione repartição judicial; o advogado tem que ter procuração com poderes especiais em qualquer assembleia ou reunião de que participe ou que possa participar o seu cliente ex: reunião de condomínio o advogado pode aparecer no lugar do cliente desde que tenha procuração.
Direito do advogado permanecer em pé ou sentado e poder sair a hora que quiser sem pedir licença.
Dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho. Direito do advogado de despachar com o juiz a qualquer momento.
Sustentar oralmente as razões de qualquer recurso ou processo nassessões de julgamento após o voto do relator pelo prazo de 15 minutos, salvo se prazo maior for concedido. (ESSE INCISO É INCONSTITUCIONAL). Só pode haver sustentação oral em recursos que haja previsão para tal. Tem que ser antes do voto do relator. A sustentação oral do advogado pode ser menos de 15 minutos.
Usar da palavra, pela ordem, mediante intervenção sumária para esclarecer equivoco ou duvida surgida em relação aos fatos. É só em relação a algo que vai influenciar em seu julgamento. Advogado pede: ‘’Pela Ordem!’’. Ex: Magistrado diz que o crime que ocorreu em 2012 não prescreveu. Aí o advogado pede pela ordem pra dizer que o crime ocorreu em 2002.
Advogado pode reclamar, mas aqui não há tanta urgência. Ele reclama contra inobservância de lei, regulamento ou regimento.
Falar sentado ou em pé em juízo. Não pode o magistrado exigir que o magistrado se levante para falar com ele.
Direito do advogado examinar autos do processo findo mesmo que sem procuração. Desde que não esteja sob sigilo.
Direito do advogado de examinar inquéritos.
Direito do advogado ter vista dos processos ou retirá-los pelos prazos legais. Direito do advogado retirar autos de processos findos mesmo sem procuração por 10 dias. Isso não pode ocorrer nos casos de processo de regime de segredo de justiça; quando existirem nos autos documentos originais de difícil restauração; até o encerramento do processo ao advogado que tiver deixado de devolver os autos no prazo legal e isso só valerá naqueles autos que houve demora da entrega.
Publicamente desagravado quando ofendido no exercício da profissão ou em razão dela. O desagravo publico é tratado nos artigos 18 e 19 do regulamento geral. Não raramente advogados são ofendidos por juízes, promotores etc. E tem que ser no exercício da profissão.
Advogado pode usar símbolos privativos da profissão.
Recusar-se a depor como testemunha em processo no qual funcionou ou deva funcionar. Independentemente de procuração o advogado tem que guardar sigilo. Ex: pessoa confessa o crime mas não te contrata você não pode contar.
Audiência marcada para as 13hrs. Chegou as 17 horas e nada da audiência começar. Advogado tem que continuar aguardando porque o juiz está la. Agora, audiência marcada para as 13hrs passaram 30 minutos e o juiz nem chegou o advogado pode ir embora, o advogado terá que protocolizar petição para que esteja especificando o horário lá. 
Obs: Art. 7 paragrafo quarto: salas da OAB que existem nos tribunais, delegacias são de uso da OAB. STF entende que quem controla a sala é o órgão que criou e não a OAB. Se o Judiciário construiu a sala, ele que controla. Agora, o uso é da OAB.
Obs: Art. 7, parágrafo segundo diz que o advogado tem imunidade profissional (penal, civil e disciplinar), ou seja, não será processado. Não constitui injuria, desacato ou difamação puníveis qualquer manifestação de sua parte no exercício de sua atividade. E isso é em juízo ou fora dele, se o advogado está trabalhandoele tem imunidade profissional. Sem prejuízo das sanções aplicadas pela OAB quando cometer excessos. Quem decide se o advogado cometeu excesso ou não é a própria OAB. STF entendeu que o desacato é inconstitucional. A calunia é imputar falsamente crime a uma pessoa e isso é muito grave, não tem o advogado imunidade quanto a isso.
ATOS PRIVATIVOS DE ADVOCACIA
Art. 1º do Estatuto trata do assunto.
Atos judiciais. São atos que só podem ser realizados por advogados inscritos na OAB. A advocacia não inclui apenas a atividade judicial. Temos atos fora do juízo também que são as do segundo ponto. Só que o ius postulandi está ligada ao advogado, mas há caos excepcionais que a parte tem esse ius postulandi. STF disse que a parte pode postular sozinha sem advogado na impetração de habeas corpus. Juizados especiais cíveis no valor de até 20 salários, mas nos recursos para as Turmas precisa. JECRIM na fase preliminar pode estar sem advogado. Na justiça do trabalho em algumas situações art. 791, CLT. Na justiça de paz que é órgão administrativo e não precisa de advogado.
Atos extrajudiciais: consultoria, assessoria e direção jurídica. Existe diferença entre consultoria e assessoria. Consultoria tem característica como não ser tão dinâmica quanto assessoria. O cliente vai ao seu escritório e pede uma consultoria, você pode fazer de forma escrita ou verbal através de um parecer. A assessoria é mais dinâmica porque as grandes empresas estão sempre precisando. A direção jurídica = as empresas privadas que dispõe de departamento jurídico existe o responsável pelo departamento jurídico que tem que ser o advogado.
Art. 1, parágrafo segundo = outra atividade privativa da advocacia que significa que para que uma sociedade adquira personalidade jurídica deve ser feito o registro de seus atos constitutivos em um órgão de registro competente. Na hora da empresa registrar o contrato social o advogado deve estudar e analisar o contrato e dar o seu visto. 
Existe exceção na lei complementar 123/2006 = ela determina no art. 9º parágrafo segundo que não se aplica este artigo primeiro parágrafo segundo do estatuto as micro empresas bem como empresas de pequeno porte. Isso porque quando vai ser feito o registro dessas empresas já são formulários padronizados pela simplicidade do objeto.
Parágrafo terceiro = estudamos atividades incompatíveis. O Estatuto não proíbe que advogado seja contador, medico. Só não pode ser do fórum. O que não posso é fazer minha propaganda da advocacia em outras atividades.
Art. 2º do Estatuto = o advogado é indispensável a administração da justiça.
Parágrafo primeiro = ministério privado = consultório particular. Advogado presta serviço publico não significa que ele é advogado publico, mas que ele tem o serviço publico de fazer justiça desempenhando uma função social.
Paragrafo segundo = no processo judicial o advogado vai desempenhar a linha conduzindo, fazendo com que o juiz entenda como o cliente quer. Os seus atos constituem múnus publico que é encargo publico.
Parágrafo terceiro = advogado inviolável por seus atos e manifestações.
Art. 3º só pode se intitular advogado quem está inscrito na OAB. Não pode o bacharel ser consultor jurídico. 
Art. 3º parágrafo primeiro = advogados públicos se subordinam a lei própria deles, mas também ao estatuto da advocacia e da OAB. Art. 9º exige que o advogado publico tenha inscrição na OAB.
Art. 3º parágrafo segundo = estagiário pode praticar os atos do art. 1º em conjunto com o advogado, sob pena de responsabilidade dele.
ATOS DOS ESTAGIÁRIOS 
Art. 29 do Regulamento Geral
Os atos de advocacia previstos no art. 1º do Estatuto podem ser subscrito por estagiário inscrito na OAB em conjunto com advogado ou defensor publico.
Art. 29 paragrafo primeiro do regulamento = o estagiário pode praticar isoladamente os seguintes atos, mas sob responsabilidade do advogado.
Retirar e devolver autos no cartório. Advogado não vai ser punido sozinho se o estagiário não devolver os autos.
Estagiário pode obter certidões de peças ou autos de processo em curso ou findo.
Assinar petições de juntadas de documentos a processos judiciais ou administrativos.
Art. 29 parágrafo segundo = para exercício de atos extrajudiciais o estagiário pode comparecer isoladamente quando receber autorização ou substabelecimento do advogado.
ATOS NULOS
Art. 4º e paragrafo único do Estatuto traz grupo de pessoas que se praticarem ato privativo da advocacia estes serão nulos.
Grupo das pessoas não inscritas na OAB
São também nulos os atos praticados pelo advogado impedido no âmbito de seu impedimento. O advogado pode continuar advogando menos contra ou a favor de algumas pessoas. Impedimento é proibição parcial.
O advogado suspenso = é uma sanção disciplinar aplicada pela OAB.
O advogado licenciado = passa a exercer atividade incompatível temporariamente.
Passar a exercer atividade incompatível com a advocacia = ele tem que cancelar a OAB e passará ao primeiro grupo de pessoas não inscritas na OAB. Mesmo não tendo comunicado a OAB os atospraticados por ele serão nulos.
RESPONSABILIDADE FUNCIONAL DO ADVOGADO
Ligada a função do advogado podendo ser civil, penal e disciplinar. Quando o advogado através de ação ou omissão causa prejuízo a seu cliente ou a terceiros ele estará diante da responsabilidade civil. Em outras situações ele pode infringir normas penais como praticas de crime. Em outros casos ele pode violar normas do estatuto ou de Codigo de Etica ele será punido pela OAB. Essas três esferas são independentes uma das outras.
Advogado que causa prejuízo a seu cliente será responsável na esfera cível e disciplinar. Advogado pratica um crime que não é infamante e a OAB não vai arcar com nada. Se esse crime causar prejuízo a alguém ele vai estar na interseção entre cível e penal.
Advogado que pratica violação do segredo. É crime, é violação ao Codigo de Ética e causa prejuízo ou dano a terceiro. Vai para as 3 esferas.
Quando réu for absolvido na esfera penal por negativa de autoria ou não existência do fato essa decisão do juízo criminal terá repercussão sobre o juízo civil e a criminal. Fora isso essas esferas são independentes uma das outras.
RESPONSABILIDADE CIVIL
Art. 186, CC traz a regra geral da responsabilidade civil.	E ela exige a verificação da culpa. Art. 32, Estatuto trouxe regra semelhante direcionada ao advogado. Estatuto ressalta que a responsabilidade do advogado é subjetiva. Art.3º CDC traz conceito de fornecedor ‘’pessoa física prestadora de serviços’’ e tem gente que entende que o CDC se aplica ao advogado. O CDC adotou a responsabilidade objetiva no art. 14, CDC. Só que ele diz que quando se tratar de profissionais liberais há de se verificar a culpa. Voltamos a teoria inicial de que a responsabilidade civil do advogado é subjetiva.
RESPONSABILIDADE PENAL
Crimes praticados no exercício da profissão. Crime de violação do sigilo profissional. Todas as informações no exercício da profissão já nasce sigilo profissional e independentemente de ser passado procuração. Art. 25 Código Ética e Disciplina diz que o sigilo profissional é inerente a profissão, salvo para defender a vida de alguém, honra de alguém ou quando cliente afrontar o advogado. Essas são exemplos de justa causa que o CP traz. Exemplo do cliente que afronta advogado: cliente acusado de homicídio e confessa que foi ele quem matou a vitima. Só que no dia do júri o cliente diz para os jurados que ele não matou, quem matou foi o advogado. O advogado pode violar o segredo para se defender.
Art. 26 Código de Ética = advogado soube da informação trabalhando e foi notificado para ser testemunha. Ele não pode. É um direito do advogado recusar-se a depor como testemunha sobre algo que ele soube trabalhando. Mesmo se o cliente autorizar o advogado não pode ser testemunha. Ex: você advogada recebeu notificação para prestar seu depoimento que é sobre o sujeito que me confessou. É sigilo profissional, mas o advogado tem que comparecer e informar isso ao juízo através de petição, ou no dia da audiência avisa o juiz. São situações em que ele soube do caso trabalhando.
Art. 27 Código de Ética = a situação em que o cliente precisa contar a historia toda do advogado e ele precisa utilizar uma parte da confissão do cliente para defender o próprio cliente. Isso só pode ocorrer se o cliente autorizar. Ex: cliente acusado de homicídio e ele que efetuou os disparos de arma de fogo que mataram a vitima. O cliente diz que foi um azar e que todo mundo ta dizendo que ele matou porque uma semana antes ele ameaçou o sujeito. No entanto, ele não matou. Ele diz que até sabe quem matou e que no dia estava viajando com a amante. O advogado diz: ‘’vamos levar a situação da amante.’’ Se o cliente autorizar o advogado vai quebrar o sigilo. Senão é melhor procurar outro advogado.
Art. 27 paragrafo único = diz que as correspondências estão dentro do segredo.
Crime de retenção abusiva dos autos. Art. 356, CP e art. 196, CPC e art. 34 inciso XXII Estatuto. O advogado quando precisa retirar os autos do cartório ele é obrigado a devolver em certo tempo.Ultrapassado esse prazo consequências poderão advir dessa não devolução. 6 consequências poderão advir. O oficial de justiça avaliador, por determinação do juiz, vai notificar o advogado a devolver os autos em 24 hrs. Passado esse prazo o advogado não devolve 6 consequencias podem advir:
Busca e apreensão dos autos
Perda de vista dos autos fora do cartório, mas só daqueles autos.
Multa de 1/2 salário mínimo.
Sanção penal se for na modalidade dolosa. Se pegar fogo no escritório não foi dolo e aí pode pedir restauração dos autos.
Sanção disciplinar e aí será uma suspensão.
Responsabilidade civil perdas e danos causando prejuízo a cliente ou terceiros. Ex: inventario que não tem prazo e o advogado retira os autos e fica 2 anos com os autos no escritório. Essa perda de tempo por parte do cliente é um ilícito civil.
Crime de patrocínio infiel art. 355, caput do CP = é o advogado patrocinador daquela causa ser infiel ao seu cliente, aos deveres éticos. Advogado busca indenização milionária a seu cliente e o advogado sabe que o réu tem como pagar. Só que o advogado faz um acordo mixuruca por debaixo dos panos das outras partes prejudicando seu cliente.
Crime de tergiversação e patrocínio simultâneo art. 355, parágrafo único CP = patrocinar sucessiva e simultaneamente cliente com interesses opostos. A tergiversação é patrocinar sucessivamente, primeiro um e depois outra. Ex: eu sou advogado do autor, depois eu renuncio ou revogo a procuração e agora passo a advogar para o réu. Isso é um patrocínio sucessivo. O patrocínio simultâneo ex: eu advogado do autor faço a petição inicial, depois sou procurado pelo réu e faço contestação. Não é patrocínio simultâneo quando faço divorcio amigável porque não tem nem lide.
Obs: lide temerária não é crime. Ela está próxima a litigância de má fé que é aplicada a parte nos próprios autos. Quando o advogado em conluio com o cliente altera a verdade dos fatos ao propor uma ação. O advogado responde por lide temerária e o cliente por litigância de má-fé. A lide temerária é quando o advogado em conluio com o cliente altera a verdade dos fatos ao propor uma ação. Art. 32 estatuto e art. 6º código de ética. Ex: proprietário de um apartamento procura um advogado e diz que o locatário paga em dia seu locador, só que ele está sem recibo e propõe entrar com uma ação de despejo por falta de pagamento cumulada com uma ação de pagamento de aluguéis atrasados? O advogado diz que sim e estão cobrando uma divida que já foi paga. Ficando definido que o cliente mentiu terá litigância de má fé nos próprios autos. E o advogado responde por lide temerária e em autos apartados.
RESPONSABILIDADE DISCIPLINAR
Art. 34 do Estatuto tem 29 incisos. A medida que os incisos vão aumentando as gravidades vão ficando maior.
Incisos I ao XVI temos as infrações leves. Sanções são as do Art. 35 do Estatuto. Art. 36 parágrafo único do Estatuto traz a previsão de advertência que pelo fato de não estar no art. 35 não é uma sanção. Se não é uma sanção ela pode ser tida como um beneficio.
Quando chega no inciso XVII o negocio fica mais grave porque do XVII ao XXV temos as infrações graves. No inciso XXVI até o XXVIII temos as infrações gravíssimas. O inciso XXIX é leve porque é o estagiário que faz mais do que ele pode.
As infrações leves são punidas com censura
As infrações graves são punidas com suspensão
As infrações gravíssimas são punidas com exclusão
Todos os advogados tem ficha na OAB que se chama assentamento. Quando o advogado comete uma infração leve ele sofrerá censura e poderá continuar advogando. No entanto, sua ficha ficará suja. Ele deixou de ser primário. Mas, quando o advogado comete infração leve e a OAB ao invés de aplicar censura porque o advogado tem situação de atenuantes do art. 40 do estatuto será aplicado uma advertência. Ele continuará com assentamento limpo. A OAB vai anotar em caderninho próprio que ele sofreu advertência que só pode ter uma vez. Da próxima vez que ele cometer infração leve ele serácensurado.
Quando advogado comete infração grave o advogado mesmo sendo primário sofrerá suspensão e esta impossibilita o advogado de exercer a profissão por um prazo que varia, em regra, de 30 dias a 12 meses. Temos a mínima e a máxima. Se o advogado comete uma infração grave, mesmo sendo primário não será convertida em advertência não. Só aplica advertência se for censura. Se o advogado for primário ele pegará 30 dias de suspensão.
Existem 3 casos que a suspensão será aplicada por prazo indeterminado até o advogado cumprir alguma exigência art. 37, parágrafos segundo e terceiro do Estatuto:
Advogado que deixar de pagar a OAB seja anuidade, certidão, ou multa. OAB notifica o advogado a pagar em 15 dias. Se o advogado não paga nem comparece para fazer acordo ele será processado e será suspenso por 30 dias que é o mínimo até pagar a OAB integralmente com juros e correção monetária. Se o advogado demorá 10 meses para pagar ficará 10 anos suspenso, se demorar 3 anos a pagar, ficará 3 anos suspenso.
Quando advogado deixar de prestar contas ao cliente. Ele é obrigado a fazer isso sempre que o cliente pedir. Se deixar de prestar contas ele será processado pela OAB e a punição é suspensão de 30 dias que é o mínimo até prestar contas ao cliente. Se demorar 2 anos a prestar contas, ficará 2 anos suspenso.
Inépcia profissional é configurada quando o advogado comete erros reiterados de língua portuguesa, erros nos atos processuais. Ele fica suspenso de 30 dias que é o mínimo até prestar novas provas de habilitação. Essas provas há quem entenda que é fazer novo exame de ordem e há quem entenda que é fazer um curso de reciclagem.
As infrações gravíssimas são as do inciso XXVI a XXVIII e são punidas com a exclusão. É a sanção mais grave e aí a inscrição é cancelada. Só que isso não é perpétuo e existe reabilitação. A partir de 1 ano o advogado que sofreu qualquer dessas sanções inclusive após a exclusão ele pode limpar sua ficha e voltar advogar sem fazer prova da OAB.
A multa está ligada a uma censura ou a uma suspensão. É sanção acessório, não sendo principal como censura, suspensão e exclusão. Ela acompanha quando houverem circunstancias agravantes. Art. 30 estatuto. O advogado é reincidente ou a infração toma repercussão nacional. Ela varia de 1 a 10 anuidades. A aplicação da multa é facultativa, ela tem caráter discricionário e depende dos julgadores. Ela pode ou não ser aplicada.
Temos varias outras infrações espalhadas pelo estatuto, regulamento e código de ética. 
Art. 35 parágrafo único a OAB só vai dar publicidade a suspensão e a exclusão. Advertência não é sanção e por isso não fica no assentamento. Dessas sanções o advogado não poderá exercer suas atividades quando for suspenso ou excluído. Quando o advogado for censurado ficará no assentamento do advogado mas a OAB não dará publicidade podendo as pessoas contratá-lo.
Art. 34:
I- impedimento pode continuar advogando menos contra ou a favor de algumas pessoas. Ex: eu impedido faço a petição e peço para um amigo assinar.
III- advogados que mandam causas para colegas e pedem 10% de comissão.
IV- são os advogados que ficam caçando clientes, panfletando na rua.
V- advogado que assina petição que não fez.
VI- advogado não pode advogar contra a lei, a não ser que esteja agindo de boa fé quando estiver fundamentado nas hipóteses.
VII- violar segredo sem justa causa.
VIII- sempre que advogado fizer acordo tem que ser de advogado para advogado.
IX- É aquele que advogado que recebe documento do cliente para entrar com a ação. O tempo vai passando e advogado deixa de entrar com a ação no prazo devido.
X-advogado trabalhando em uma ação indenizatório contra uma empresa. Só que no meio do processo o cliente morreu e o advogado continuou advogando para o morto. O advogado ganhou e a empresa descobriu e pediu para anular tudo. Os herdeiros ficaram revoltados e representaram contra o advogado na OAB.
XI – Quando o advogado não quer mais continuar com o cliente ele renuncia e deve dar ciência ao cliente e permanecer por 10 dias naqueles autos. A não ser que nesses 10 dias o cliente arranje outro.
XIII – advogado pode ir a imprensa, mas sempre de maneira informativa. Não pode ficar falando de seus clientes.
XIV – advogados que inventam doutrina e jurisprudência para enganar juiz e advogado da causa contrária.
XV- sempre que advogado for imputar crime a uma pessoa em nome de seu cliente deve ter procuração com poderes específicos para isso. Não temos imunidade a calunia.
XVI – desobedecer a OAB.
MACETE PARA SABER!
$	sempre que se relacionar a dinheiro
F fraudar lei 
R	reter autos							suspensão!
I	inépcia profissional	
C	conduta incompatível	
F	falsa prova de requisito para inscrição
I	inidoneidade moral						exclusão!
C	crime infamante
SOBRA		censura!
Não devemos pensar muito. Temos que ver se esta aqui ou não. Se tiver escrito diferente é censura.
Toda regra tem exceção: Caso do art. 34, III Estatuto que é agenciar causas mediante participação nos honorários a receber. (DINHEIRO) mas aqui é CENSURA!
Multa é sanção acessória e vem acompanhando a censura ou suspensão sempre que tiver agravante.
2 censuras pela suspensão e 3 suspensões pela exclusão. Art. 37, II diz que a reincidência gera suspensão. Imaginemos que na prova caia a questão que o advogado sofreu censura, pode continuar advogando, mas agora ele abandonou causa sem justo motivo e ganhou outra censura, mas ele já tinha uma. Em razão dele ser reincidente ele será suspenso.
REABILITAÇÃO art. 41 Estatuto
Imaginemos que o advogado sofreu uma censura. Ele terá anotado em seu assentamento, ele pode continuar advogando. Ele sabe se cometer outra infração vai ser suspenso por causa da reincidência. Depois dessa censura, ele espera 1 ano e dá entrada na reabilitação. E aí ele volta a ser primário.
Advogado sofreu suspensão durante 60 dias. Depois de 60 dias ele volta a advogar. Ele terminou de cumprir a suspensão após o ultimo dia do prazo que lhe foi aplicada a suspensão. Então, ele cumpre e a partir do fim do cumprimento contaremos 1 ano e aí ele pode ir na OAB pedir sua reabilitação.
Advogado que sofreu exclusão. A partir de 1 ano ele pode pedir sua reabilitação. Até OAB deferir isso ele não vai poder advogar.
Havendo condenação criminal o advogado antes de pedir a reabilitação na OAB, ele tem que pedir a reabilitação criminal. Prazo de reabilitação penal é de 2 anos a partir do cumprimento da pena seja primário ou reincidente. Conseguindo a reabilitação criminal ele vai a OAB pedir a reabilitação disciplinar. E ele não tem que esperar mais 1 ano, porque é a partir da exclusão na OAB, então ele já cumpriu esse ano.
SOCIEDADE DE ADVOGADOS Art. 15 a 17 Estatuto como 37 ao 43 do regulamento geral.
Temos varias espécies de advogados. A figura do advogado profissional liberal que atende de forma avulsa.
Há também a figura do advogado sócio de sociedade de advogados.
Só que surgiu a figura do advogado empregado. Ele preenche os requisitos caracterizadores do vinculo empregatício.
Há também o advogado associado. Ele está regulamentado nos artigos 39 e 40 do regulamento geral. Ele não é sócio nem empregado. Imaginemos que haja escritório que só trabalhe com advocacia cível e lá só existem 5 sócios e 5 advogados empregados todos civilistas. Só que nesse escritório há vários clientes que necessitam de advogados criminais. Daí esse escritório vê a oportunidade de ganhar dinheiro com esses clientes, ele faz parceria com advogado associado, nessas causas criminais esse advogado associado vai trabalhar. Ele não é sócio nem empregado. Esse advogado associado deve fazer contrato de prestação de serviços com o escritório e esse contrato é averbado na OAB e nesse contrato vai determinar o percentual de quanto vai para o advogado associado e quanto vai para o escritório.
Sociedades de Advogados
Natureza Jurídica = art, 15 EAB = os advogados podem reunir-se em sociedade civil de prestação de serviço de advocacia. Ocorre que a lei é de 94 e nessa época vigorava oCC/1916 que classificava as sociedades em civis e comerciais. No CC/2002 não existe mais essa classificação. Agora, são sociedades simples e empresárias. Então, a sociedade de advogados é simples. E há os que entendem que é sui generis porque não segue regras do CC, mas do Estatuto.
Personalidade Jurídica = deve fazer registro de seus atos constitutivos em algum órgão de registro. Sociedade de advogados só existe um órgão competente que é o conselho seccional da OAB. Para que ela adquira personalidade jurídica deve ser feito o registro do seu contrato social no conselho seccional da OAB do Estado onde estiver localizado o escritório.
Denominação/Razão Social = a regra para o nome é: ter o nome de pelo menos um sócio, e pode ser nome abreviado, ou seja, qualquer parte integrante do nome. Mais uma expressão que indique a finalidade daquele escritório. Ex: João e Advogados Associados. Ex: Lessa e Gustavo Advocacia. Posso colocar finalidade na frente como, por exemplo, escritório jurídico Carlos Dias. Existe o provimento 112/2006 do CFOAB que permite que se coloque o & comercial. Não posso colocar expressões mercantis como S.A; ME; Cia; LTDA. Antigamente podia colocar a sigla S.C de sociedade civil, atualmente não pode mais. Os escritórios que tinham que alterar o contrato social para tirar esse S.C. O SS de sociedade simples o entendimento é que pode, embora a lei nada diga.
Agora, imaginemos a Karol e Izabel, advogados. Karol é prefeita e Izabel é juíza agora. A Karol eleita prefeita passou a exercer atividade incompatível em caráter temporário. Karol pode continuar com seu nome no escritório. Agora, Izabel passou a exercer atividade incompatível em caráter definitivo. Ela nem é mais advogada. Deve então ser feita uma alteração contratual no nome do escritório.
Outro exemplo: Escritório Jurídico Carlos Dias. Carlos Dias morreu o nome dele não pode continuar, a menos que haja previsão contratual. Se em vida ele autorizou a utilização do seu nome após a morte, pode continuar. Art. 16 parágrafo primeiro. 
Outras Considerações = imaginemos escritório de advocacia com 5 sócios. Cliente procura esse escritório. A procuração não pode ser passada para o escritório, nem coletivamente para todos os advogados. Os poderes devem ser passados individualmente para os advogados, ou seja, na procuração deve constar os nomes dos advogados que vão trabalhar. Depois de colocar os nomes dos advogados, aí você pode colocar uma vírgula e escrever ‘’todos integrantes do escritório Carlos Dias’’.
Imaginemos que dos 5 sócios, 2 ficaram de fora da procuração. Não pode o réu ter procuração com os 2 que sobraram. Isso também se aplica ao advogado que se junta com outro para dividir as despesas de uma sala de escritório.
Imaginemos que sou sócio com 4 amigos de um escritório no RJ. Aí a determinação é que eu só posso ser sócio de um escritório por Estado. Agora, nada impede que eu sozinho abra um escritório em casa. E eu ainda posso ser advogado empregado, como exemplo, advogado de um mercado. Mas, as vezes os escritórios exigem exclusividade.
Posso ter filial em MG do escritório do RJ. E também em MG não posso ser sócio de outro. Mas posso ir para BH e abrir escritório com outros advogados baianos.
Art. 16, EOAB = não pode ter nome fantasia como ‘’invictos advogados’’, não pode realizar atividades estranhas a advocacia ‘’ não pode advocacia e imobiliária’’, não pode incluir sócio sem inscrição na OAB.
Art. 17, EOAB= quando cliente sofrer prejuízo primeiro responde a sociedade, se estiverem esgotados os recursos financeiros, os sócios serão atingidos de maneira ilimitada, ou seja, os bens pessoais do sócio poderão responder. Art. 40 do Regulamento Geral = O sócio e o associado, então se no escritório houver também advogados associados, eles também respondem nos mesmos termos do art. 17 EOAB.
ADVOGADO EMPREGADO
Art. 18 ao 21 EOAB.
Advogado que preenche os requisitos do vinculo empregatício. Os atos praticados pelo advogado ele mantém sua isenção e independência técnicas. Não é o patrão que vai determinar ao empregado qual o recurso ele vai interpor etc.
Eu sou contratado para trabalhar para um supermercado. Caso meu patrão queira se separar da esposa, eu não sou obrigada a fazer isso. Eu até posso fazer por fora, mas vou cobrar mais por isso.
Art. 19 o salário mínimo do advogado empregado nunca será fixado por lei. Ele será fixado em sentença normativa, a não ser que haja ajuste através de acordo ou convenção coletiva de trabalho. NUNCA FIXADO POR LEI.
Art. 20 EOAB = regra é de que a jornada de trabalho é de 4hrs/dia ou 20hrs/semana. Se houver acordo ou convenção de trabalho aí a jornada pode ser diferente. Em caso de dedicação exclusiva passará a ser de 8hrs/dia.
A que exceder a jornada normal que pode ser 4hrs/dia ou 8hrs/dia no caso de exclusiva. O valor da hora extra é de 100% ou mais. Mesmo havendo contrato escrito, se no contrato houver essa clausula, ela é nula.
Se o advogado trabalhar das 20hrs até as 5hrs haverá adicional de 25% em cima daquele 100% ou mais que ele tá cumprindo de hora extra.
Art. 21 EOAB = Adin 1194-4 e o STF entendeu dar constitucional o art.21. a situação é uma empresa com departamento jurídico que tem seus advogados empregados. Os honorários sucumbências são devidas aos advogados. A parte que perdeu paga as custas do processo e ajuda a pagar o advogado da parte contrária. Os honorários serão partilhados entre os advogados empregados. Não vão para a empresa.
Advogado empregado de sociedade de empregados os honorários são partilhados entre eles e empregadora. Nesse caso os empregadores são advogados, então os honorários podem ir para eles também. 
HONORÁRIOS ADVOCATICIOS
	É até proibido advogado trabalhar de graça. A não ser em dois casos:
O advogado só trabalha de graça quando ele mesmo abre mão dos honorários fazendo justiça gratuita;
Quando o advogado vai defender um colega em um processo decorrente de uma infração disciplinar. Nesse caso o advogado pode trabalhar de graça.
	Art. 22 ao 26 EOAB e 35 ao 43 do CED.
Tipos:
Pactuados ou Convencionados = o advogado e o cliente convencionam um valor fixo. Esse valor pactuado pode ser feito de forma verbal ou por escrito. O código não recomenda que seja feito verbalmente.
Arbitrados Judicialmente = esse tipo de honorários é utilizado quando o advogado e o seu cliente não combinam nada. Juiz vai arbitrar na sentença. Quando não tem Defensoria no Estado ou quando tiver em greve, ao final do processo juiz vai arbitrar quanto o Estado terá que pagar ao advogado.
Sucumbências = são os pagos pela parte vencida ao advogado da parte vencedora. A parte que perdeu alem de pagar as custas do processo tem que ajudar a pagar o advogado da parte contraria. 
Obs: não tem obrigação de cobrar 1/3 no inicio, outro 1/3 na decisão e outro 1/3 no final. Porque eles podem pactuar de forma contraria.
Imaginemos que eu contrate R$ 10.000,00 com meu cliente para trabalhar em uma causa. Vou pegar R$ 5.000,00 agora e vou anotar que o cliente me deve R$ 5.000,00. Eu ganhei a causa. Aí o juiz determina que a parte que perdeu me pague R$ 1.000,00 de sucumbências. Aí eu digo para o meu cliente que ele precisa pagar R$ 4.000,00.
Art. 22 Parágrafo quarto = As vezes o advogado vendo que vai tomar uma volta do cliente ele já junta o contrato de honorários e já pede ao juiz que o dinheiro seja depositado na conta logo. Mas, se o cliente mostrar que já pagou, aí não vai acontecer.
Art. 22 Parágrafo quinto = quando o advogado for defender outro advogado em razão de ato praticado na advocacia não tem honorários, ele pode trabalhar de graça.
PACTO ou CLAUSULA QUOTA LITIS = art. 38 CED = ocorrerá quando o cliente estiver sem dinheiro para pagar. O cliente pode pagar com a parte que ele vier a receber ou pode pagar com bem, mas esse bem não pode ser do processo. Quota litis só tem validade se for feita por escrito.
Formas Judiciais de Cobrança = quando cliente não está pagando o advogado e o advogado está buscando de forma amigável. Art. 43 CED se eu precisarcobrar honorários do meu cliente eu tenho que sair da causa e contratar advogado para cobrar do meu cliente, é anti ético eu cobrar diretamente dele.
FORMAS JUDICIAIS DE COBRANÇA
POR ESCRITO = Art. 585, VIII CPC diz que são títulos executivos extrajudiciais todos aqueles que a lei der força executiva. Aí no Estatuto no art. 24 ele diz que o contrato escrito tem titulo executivo. Posso executar direto. É uma execução por quantia certa!
VERBAL = eu não terei como executar nada e terei que entrar com ação de conhecimento chamada de ação de cobrança. O rito é o do art. 275, II, f) CPC, ou seja, sumário.
ELEMENTOS ÉTICOS PARA ESTIPULAÇÃO DOS HONORÁRIOS
	Cada conselho seccional da OAB elabora a tabela de honorários advocatícios e ela vale somente para aquele Estado. O advogado não pode ficar cobrando para todo mundo abaixo da tabela, só excepcionalmente. Agora, acima do valor mínimo eu vou variar de acordo com os elementos do art. 36 CED.
Quanto mais difícil for uma causa, mais eu posso cobrar.
Quanto mais tempo a causa durar mais posso cobrar.
Possibilidade do advogado vir a intervir em outros casos.
A condição econômica do cliente também posso cobrar mais.
Se com aquela causa o cliente vai ganhar um bom dinheiro, o advogado pode cobrar mais.
Cliente avulso você pode cobrar caro. Agora aqueles que já estão mais tempo com você, você pode fazer descontos.
Quanto mais longe a causa, mais posso cobrar.
Competência e renome do profissional.
Advogado pode verificar quanto cobra no mercado e fazer uma média.
PRESCRIÇÃO art. 25 Estatuto
Começa o prazo prescricional de 5 anos a partir do vencimento do contrato da ultima prestação.
Quando os honorários são arbitrados judicialmente é a partir do transito em julgado dessa decisão.
As vezes o advogado não está trabalhando em ação no judiciário, ele faz consultoria, acompanha inquérito. A partir do ultimo ato extrajudicial conta 5 anos.
Da desistência começa a contar. Ou da transação.
Da renuncia do advogado ou revogação do cliente do mandato.
Art. 24 EOAB = os honorários são créditos privilegiados na falência, concordata etc.
No falecimento do advogado os honorários passam a seus herdeiros.
Art. 24, parágrafo terceiro = STF entende que atualmente vale o que eles combinarem.
Art. 24 parágrafo quarto = Se a cliente fizer acordo com a outra parte, se o advogado concordar e aí sim ele vai receber proporcionalmente. Se ele não concordar não vai prejudicar o que ele convencionou.
Art. 26 = o substabelecimento pode ser com ou sem reserva de poderes. O com reserva eu estou com mãos dadas com meu colega continuamos na causa. Quando substabeleço sem reservas eu não estou mais de mãos dadas eu estou indo embora e passando a causa para colega. Quando substabeleço com reservas, o advogado que recebeu só pode cobrar honorários em litisconsórcio com quem o substabeleceu.
Art. 35 CED = advogado deve detalhar bem seu contrato para evitar problemas futuros.
As vezes o cliente me dá R$ 1.000,00 para eu tirar cópia, pegar taxi, o troco não posso embolsar, a não ser que haja contrato que o troco será adiantamento do contrato.
O que tiver de despesas tem que ter tudo detalhado no contrato.
Art. 37 CED = deixar tudo o máximo previsto para evitar problemas.
Art. 39 CED = seria o plano jurídico. Isso pode acontecer, mas deve ter a devida ciência do tribunal de ética.
Art. 40 CED = você quer ajudar uma pessoa, não quer mandar pra Defensoria, você pode cobrar abaixo da tabela, mas se a OAB descobrir que está fazendo isso toda hora vai ter problema.
Art. 42, CED = não pode advogado cobrar honorários com nota promissória, cheques pré datados ou pós datados.
ÓRGÃOS DA OAB
1) Conselhos Federaisart. 51 a 55 Estatuto art. 62 a 104 Regulamento Geral
É o órgão supremo da OAB. Ele tem como base territorial a Capital do país. Ele é composto pelos integrantes das delegações de cada Unidade Federativa; E pelos ex Presidentes.
De 3 em 3 anos existem eleições na OAB. As eleições na OAB são feitas através de chapas com nome do Presidente, Vice etc. Nessa chapa já vem o nome de 3 advogados daquele Estado chamados de conselheiros federais. São eles que vão para Brasília. Cada Estado envia 3 conselheiros. Alem deles temos os ex presidentes.
O Presidente do Conselho Federal é o Presidente Nacional da OAB. Quando ele deixa de ser Presidente, ele passa a ser ex presidente. É permitido reeleição, mas o Estatuto não prevê isso não. Ele deixa de ser presidente ele continua sendo conselheiro federal, mas agora na qualidade de membro honorário vitalício.
O conselho federal é um órgão julgador. Ele terá que julgar processos, ou até votar alguma alteração no regulamento geral, no código de ética.
A votação é feita da seguinte forma: Cada delegação tem direito a 1 voto. Delegação do RJ com 3 conselheiros tem direito a 1 voto; delegação de MG com 3 conselheiros tem direito a 1 voto etc. Esses 3 tem que se reunir para juntos exteriorizarem o voto da delegação a favor ou contra. Art. 77 regulamento diz que dentro dessa delegação a votação é por maioria, ou seja, pode ser 3X0 ou 2x1.
Agora, se dentro dessa delegação 1 dos conselheiros faltar vão ficar apenas 2. Se der empate, o voto daquela delegação não será computado.
Assim como não vai votar a delegação que tiver interesse naquele assunto que deve ser julgado. Ex: imaginemos que o conselho federal da OAB esteja decidindo se deve ou não intervir no conselho seccional de SP porque irregularidades andam ocorrendo em SP. Por razoes obvias no dia de julgar, aqueles 3 representantes de SP não vão votar porque eles tem interesse em ajudar o seu Estado. 
No antigo estatuto dizia que os ex presidentes tinham direito de voto e voz, ou seja, dar palpite. Ocorre que quando entrou em vigor nosso atual Estatuto os ex presidentes passarão a ter direito somente a voz, ou seja, dar opinião. Art. 51 paragrafo segundo.
Art. 51 c/c art. 81 Estatuto = aqueles que já tinham direito de voto, até aquele que foi presidente até 94 quando entrou em vigor atual Estatuto, esses antigos já possuem direito adquirido, porque na época que foram presidente eles foram enquadrados na lei antiga. Então, nós temos ex presidentes que ainda votam.
Competências do Conselho:
Art. 54 Estatuto.
Propor ADIN; ADC; ADPF
Representar a OAB em Congressos, conferencias internacionais
Intervir nos Conselhos Seccionais sempre que houver irregularidades
Fazer lista sêxtupla para indicação do quinto constitucional quando o tribunal for nacional ou interestadual.
2) Conselhos SeccionaisArt, 56 a 59 Estatuto e art. 105 a art. 114 do Regulamento.
Eles ficam nos Estados, no DF e nos Territórios. No Brasil não existe mais territórios. Mas o Território pode vir a ser criado no Brasil por lei complementar e se houver obrigatoriamente haverá conselho seccional da OAB lá.
Os conselhos seccionais são compostos pelos conselheiros seccionais. E pelos ex presidentes do conselho seccional. E a mesma regra de votação é aplicada em relação aos ex presidentes. O número de conselheiros seccionais é proporcional ao numero de advogados inscritos. Art. 106 Regulamento Geral.
Se no Estado tiver abaixo de 3.000 advogados inscritos, poderá neste conselho seccional até 30 conselheiros.
Se no Estado tiverem muitos advogados, ou seja, acima de 3.000 advogados, mas a cada grupo completo de 3.000 poderemos colocar mais 1 conselheiro até chegarmos ao número máximo de 80.
Os conselhos tem suas competências descritas no art. 58 Estatuto.
O conselho seccional ele funciona também como tribunal de recursos. O conselho federal julga em ultima instancia os recursos na OAB. O conselho seccional funciona como uma 2ª instancia.
Decisões do: Presidente do Conselho Seccional
	 Da diretoria do Conselho Seccional
	 Da diretoria da CAJ		Julgadas em 2ª instancia pelo pleno CS 
	 Da diretoria da subseção
	 Do Tribunal de Ética e Disciplina 
Tribunal de Ética e Disciplina não é órgão da OAB. É um departamento que fica dentro de cada conselho seccional. Ele serve para duas coisas:processar e julgar advogados que cometem infrações disciplinares e tirar duvidas sobre questões de ética.
O conselho seccional cria tabelas mínimas de honorários; ele vai elaborar exame de ordem. Mas, atualmente existe um provimento explicando que os conselhos seccionais delegaram para o conselho federal da OAB. Compete a eles também a elaborar a lista sêxtupla dos advogados que vão concorrer ao 1/5 constitucional nos Tribunais Estaduais.
3) Subseções
São extensos dos conselhos seccionais. As vezes o advogado mora no interior. Elas podem abranger um município; mais de um município ou parte de um município.
Compete ao Conselho Seccional criar e intervir nas subseções e Caixa de Assitencia dos Advogados.
Para que o conselho seccional crie uma subseção é necessário que haja viabilidade e custo beneficio. Alem disso, tem de ter pelo menos 15 advogados domiciliados profissionalmente. Ou seja, atuando naquela comarca ou foro regional.
Pode dentro dessa subseção ser criado um conselho da subseção. Conselho da subseção. O que vai adiantar é que ela vai poder fazer mais coisas. Ela descentraliza algumas atividades dos conselhos seccionais. Já pode fazer coisinhas do art. 61 paragrafo único do estatuto. Vai poder receber pedido de inscrição no quadro de advogados e de estagiários emitindo parecer prévio. Já pode receber representação contra um advogado fazendo a instrução processual, ouvindo testemunhas, mas na hora de julgar tem que mandar para o Conselho de Ética e Disciplina.
Subseção é o único órgão da OAB que não tem personalidade jurídica própria. São órgãos autônomos dos conselhos seccionais, justamente por serem extensões dos conselhos seccionais.
Para criar um conselho da subseção tem que ter mais de 100 advogados domiciliado profissionalmente.
Existem 3 comissoes que são obrigatórias em todos os conselhos seccionais e em todas as subseções que tenham conselho: art. 109, parágrafo segundo do RG são: 
Comissão de direitos humanos
Comissão de Estágio e Exame de Ordem
Comissão de Orçamentos e Contas
4)Caixa de Assistência dos Advogados
Tem finalidade de prestar assistência ao advogado pelo simples fato deles estarem pagando anuidade. Só que ela pode criar plano de saúde e plano de previdência privada, mas aí o advogado paga por fora.
Para que se crie essa caixa deve ter mais de 1500 advogados inscritos.
A base territorial da Caixa é a mesma do conselho seccional que a criou.
ELEIÇÕES PARA DIRETORIA DA OABart. 63 a 67 e 128 a 137 RG
Eleições são realizadas nos Estados e o voto é obrigatório para todos os advogados. Estagiários não votam. O advogado que não votar ou não justificar porque não votou vai pagar multa de 20% do valor da anuidade.
As eleições são realizadas nos conselhos seccionais através de chapas. Nas chapas vem o candidato a presidente, o a vice presidente, a secretario geral, secretario geral adjunto, tesoureiro (esses integram a diretoria do conselho seccional), tem os conselheiros seccionais, a diretoria da caixa de assistência dos advogados, e ainda consta o nome de três advogados que são os conselheiros federais daquele Estado.
As eleições que se realizam de 3 em 3 anos elas se realizam na segunda quinzena de novembro do último mandato. Do dia 16 em diante.
A chapa que obtiver a maioria dos votos validos será a chapa vencedora. Essa chapa toma posse no conselho seccional no dia 1º de Janeiro do ano seguinte da eleição. Todos tomarão posse com exceção dos 3 conselheiros federais. Porque a posse no conselho federal só ocorre no dia 1º de Fevereiro.
E quem votar no interior, ou na área de uma subseção, vai votar na chapa concorrente ao conselho seccional, mais a chapa para eleger diretoria da subseção que ele está vinculado.
No dia 31 de Janeiro os conselheiros federais vão se reunir sob a presidência do conselheiro federal mais antigo e vão escolher a diretoria do conselho federal que vai tomar posse no dia seguinte.
A diretoria do conselho federal também é composta pelo presidente, vice presidente, secretario geral e secretario geral adjunto, tesoureiro. E esses membros tem que ser obrigatoriamente escolhido entre os 3 do RJ, 3 de BH, 3 de MG. Agora, o Presidente Nacional da OAB, ou seja, o Presidente do Conselho Federal não precisam ser escolhidos entre eles.
Vagando qualquer desses cargos compete a cada conselho seccional eleger substituto para o resto do mandato.
CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA
	Dividido em duas partes.
I PARTE – dos Deveres dos Advogados
II PARTE – fala do Processo Disciplinar na OAB
Ele é introduzido por um preâmbulo que traz os postulados do código de ética e disciplina. Como os advogados devem se nortear. Encontraremos as finalidades da advocacia e o advogado tem sempre que pensar na Justiça antes do retorno financeiro.
Compete ao Conselho Federal da OAB alterar e editar o Código de ética e o regulamento geral.
Art. 1 = qualquer código de ética de qualquer profissão vai trazer essa determinação.
Art. 2 = mesmo no seu escritório particular o advogado desempenha essa função publica que é auxiliar na justiça.
Parágrafo único = deveres do advogado (...) advogado antes de procurar a via judicial deve estimular uma conciliação; Aconselhar o cliente a não entrar com ação que sabe que vai perder; advogado não pode usar o conhecimento com o desembargador para ganhar causa; o acordo deve sempre ser feito de advogado para advogado; 
Art. 7 = advogado não pode ficar caçando o cliente. Atirando panfleto na rua.
Art. 8 = mesmo que o direito do cliente seja muito bom, nunca o advogado pode dizer isso. Ele tem que avisar o que pode acontecer.
Art. 9 = a todo momento que o cliente pedir a prestação de contas, o advogado deve prestar. O cliente dá R$ 1.000 para pegar taxi, o advogado deve devolver esses valores mesmo que o cliente esteja devendo.
Art. 10 = a procuração não tem validade, uma vez passada ela vale até o termino do mandato.
Art. 11 = se já existe procuração nos autos você não pode colocar outra.
Art. 12 = o advogado não pode abandonar o processo a não ser que ele tenha justo motivo.
Art. 13 = renuncia é do advogado. Prazo estabelecido em lei que é de 10 dias. Se ele quer sair, aí o advogado recebe até onde trabalhou.
Art. 14 = revogação é do cliente. Não desobriga das verbas honorárias contratadas.O cliente desistiu no meio do processo e arranjou outro advogado que ganhou a causa. Esses sucumbências serão divididos proporcionalmente quanto um trabalhou.
Art. 15 = o extrajudicial é para trabalhar em inquérito judicial etc. Não pode o cliente dizer que outorga poderes para todo mundo que trabalha no escritório do Fulano.
Art. 18 = imaginemos um divorcio amigável basta um advogado para o casal. Só que no decorrer do divorcio o casal briga e o divorcio vira litigioso. Se tiver briga para saber quem fica com o advogado é ele que escolhe e ele tem que ficar com quem lhe procurou primeiro.
Art. 19 = advogado pode advogar contra ex cliente ou ex empregador desde que seja em novas causas e tem que guardar segredo profissional.
Art. 20 e 21= ele diz respeito a todos os advogados, todas as especialidades de advocacia. O advogado cível, trabalhista pode recusar a causa se o cliente for sacana. No entanto, quando for defesa criminal a situação é diferente porque ele não pode considerar a culpa do cliente, por mais terrível o crime o advogado deve fazer a defesa. Agora, lógico que se o cliente não tiver dinheiro para pagar o advogado deve recusar sim.
Art. 22 = o advogado não é obrigado a trabalhar com quem ele não queira.
Art. 23 = no mesmo processo o advogado não pode ser advogado e preposto. Ou é um ou é outro.
Art. 24 = o advogado que recebe procuração ele pode passar para outros advogados ou estagiários. Se passar com reserva de poderes os dois podem atuar. Se eu substabelecer sem reservas eu saio. Se eu continuo na causa eu não tenho que avisar o cliente. Agora, substabelecimento sem reserva precisa do prévio e inequívoco informe ao cliente porque eu estou indo embora.
Art. 24 paragrafo segundo = se eu for substabelecer euaviso para o colega que esta entrando que ele só vai receber uma parte porque ta no fim da causa.
O que deve fazer o advogado quando é procurado por um cliente para substituir um outro advogado que está nos autos? A primeira coisa que o advogado deve fazer é consultar os autos, depois entrar em contato com o colega que está nos autos e pedir um substabelecimento sem reserva de poderes ou pede a renuncia do colega. Quando substabelece sem reservas não precisa juntar nova procuração. Agora, se renunciar precisa de nova procuração. Agora, se o colega não quiser fazer nada você deve pedir para o cliente revogar e juntar nova procuração informando isso ao juízo.
PUBLICIDADE DA ADVOCACIA:
O que o advogado pode fazer é anunciar seus serviços por escrito. Pode colocar propaganda em jornal, revista, periódico, internet provimento 94/2000. Ela tem que ter finalidade meramente informativa. O advogado não pode anunciar seus serviços em TV, rádio, outdoor, busdoor, cardoor. Sempre terá de ter o nome completo e o numero da OAB, podendo ainda o advogado colocar títulos e qualificações. Pode colocar as instituições a quais ele pertence desde que seja instituição jurídica.
Advogado não pode colocar expressões para captar clientes ‘’melhores honorários na praça’’; não pode ter menção a atividades estranhas a advocacia. Eu posso ser advogado e contador, mas não posso colocar no mesmo retângulo do jornal advogado e contador, mesmo que já exercida anteriormente como ‘’ex promotor’’.
Mala direta, ficar mandando cartinha para quem ele nem conhece, livre para quem ele nem conhece não pode. O que ele pode é enviar mala direta só para comunicar clientes e colegas sobre mudança de endereço.
Art. 28 paragrafo terceiro = advogado não pode ficar mandando comentários sobre lei X para quem ele nem conhece. 
Parágrafo quarto = ‘’ex desembargador’’
Art. 30 = as placas dos escritórios devem ser feitas com moderação. Não pode ter uma placa do tamanho de um ‘’outdoor’’ que fique piscando.
Art. 31 = não pode ficar o advogado fazer propaganda colocando meninas de biquínis.
Parágrafo primeiro = advogado não pode colocar valor para dizer que é o mais barato de todos.
Parágrafo segundo = mala direta que não pode. Só para avisar mudança de endereço.
Art. 32 = o advogado quando vai a programa de televisão ele não pode ficar defendendo cliente, nem ficar falando de outras causas. Ele pode apenas informar.
PROCESSO DISCIPLINAR NA OAB art. 49 ao 66 do CED e 70 e SS EOAB 
Início com uma representação. Essa representação pode ser feita por qualquer pessoa sendo vedada o anonimato. Quem fizer a representação deve assinar embaixo.
A própria OAB pode iniciar um processo de oficio.
A representação é encaminhada ao presidente da OAB que pode ser o Presidente do Conselho Seccional ou da Subseção que tenha conselho.
Esse Presidente vai designar um relator para a instrução do processo. O relator pode propor o arquivamento, mas quem arquiva é o Presidente. Se ele não propor o arquivamento ele pode seguir com o processo abrindo prazo para defesa previa de 15 dias podendo ser prorrogado pelo prazo que o relator quiser dar. As vezes o advogado precisa de um documento para fazer defesa prévia, por isso ele pede prorrogação ao relator.
Os prazos na OAB para manifestação dos advogados e estagiários é de 15 dias. Art. 68 e 69 do Estatuto. Com a defesa previa o relator vai analisar e novamente pode propor arquivamento se a defesa for muito boa, ou pode designar audiência para oitiva de testemunhas (até 5). As testemunhas são arroladas na representação pela acusação e arroladas pela defesa na defesa prévia. Depois das oitivas das testemunhas vai ser aberto prazo para alegações finais de 15 dias sucessivos primeiro para acusação e depois para defesa.
Depois o relator faz relatório e esse relatório será encaminhado para julgamento no tribunal de ética e disciplina (TED). Depois do julgamento nesse Tribunal cabe recurso no prazo de 15 dias para o Pleno do Conselho Seccional. Daqui cabe recurso em 15 dias para o Conselho Federal mas somente se a decisão do conselho seccional não for unanime, ou se unanime contrariar o Estatuto, o CED, o Regulamento Geral, Provimentos da OAB, contrariar decisão de outro conselho seccional ou do próprio conselho federal.
COMPETÊNCIA:
Art. 70 EOAB = o processo será instaurado e vai tramitar no local da infração mesmo que o advogado não tenha inscrição lá.
Pode ser que o Conselho Federal julgue, ele vai julgar Presidente de Conselho Seccional, Conselheiro Federal ou o advogado que ofende o Conselho Federal.
Existe a possibilidade da OAB aplicar uma suspensão preventiva ao advogado. Art. 70 parágrafo terceiro do Estatuto. Quando o advogado comete uma infração e aquele ato provoca uma má repercussão na imagem da advocacia, a OAB de pronto vai suspender o advogado. Porque o certo seria só ser suspenso, excluído ou censurado após o transito em julgado. Normalmente são os casos que aparecem no Fantástico.
Se houver aplicação de suspensão preventiva a competência é do TED do conselho seccional onde o advogado tem inscrição principal. Ele quem aplica. É uma coisa muito grave, por isso esse processo deve durar no máximo 90 dias. Nesse caso o contraditório é diferido, é postergado porque a OAB suspende e depois ele se defende. OAB permite ao advogado fazer uma defesa sobre a aplicação ou não da suspensão preventiva.
OAB notifica suspensão preventiva, mas ela dá uma chance dele mostrar que ele não precisa ser suspenso preventivamente. Essa defesa é só para ele não ser suspenso preventivamente porque a defesa de mérito vai ser depois.
PRESCRIÇÃO:
Art. 43 caput é de 5 anos a contar da constatação oficial do fato pela OAB. Se a OAB demora 50 anos para descobrir só a partir desse dia.
Prescrição intercorrente = existe a possibilidade de prescrição intercorrente art. 43 paragrafo primeiro do EOAB. Se o processo ficar paralisado por mais de 3 anos aguardando despacho ou julgamento arquiva-se o processo e o advogado está livre. Quem deixou o processo parado será processado pela OAB.
Art. 43 paragrafo primeiro = interrupção da prescrição, ou seja, começa a contar de novo = pela instauração do processo disciplinar ou pela notificação valida feita ao notificado, bem como interrompe-se com a decisão condenatória recorríveis.
Aos processos disciplinares na OAB aplica-se subsidiariamente as regras do Processo Penal. Aos demais processos da OAB que não sejam disciplinares aplica-se subsidiariamente as regras do processo administrativo e de processo civil.
Conferencia Nacional de Advogados
Debate assuntos referentes a advocacia. Ela é composta por membros efetivos e membros convidados. Ela não é órgão da OAB. Acontece de 3 em 3 anos, mas no segundo ano do mandato dos dirigentes da oab. No primeiro ano do mandato eles já decidem onde vai ser, que tema vai ser debatido etc.
Ela é composta por membros efetivos e convidados. Os efetivos são os presidentes e conselheiros de órgão da OAB que estejam presentes, bem como advogados e estagiários inscritos na conferencia. Todos os membros efetivos tem direito a voto até estagiário.
Os membros convidados não tem direito a voto, salvo se for advogado.
As conclusões a que chegarem as conferencias não tem efeito vinculante. Art. 145 a 150 do Rregulamento Geral.
MEDALHA RUI BARBOSA:
Maior homenagem que a OAB pode aplicar ao advogado. As grandes personalidades da advocacia e só é concedida uma vez a cada 3 anos. O advogado que recebe essa medalha pode participar das sessões do conselho federal da OAB somente com direito a voz. Art. 152 RG.
DESAGRAVO PÚBLICO:
Tratados nos art. 18 e 19 do RG – é o meio utilizado pela OAB para repudiar ofensas sofridas pelo advogado no exercício da profissão. Qualquer pessoa pode comunicar isso a OAB.
Mesmo que o advogado ofendido não queira o desagravo, se a OAB entender que deve fazer, ela vai fazer porque foi a CLASSE que foi ofendida. É um direito de toda classe.
Se tiver caráter religioso, pessoal, doutrinário a OAB não vai se meter. Se for em relação

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