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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA Curso de Graduação em Engenharia Mecânica REDE DE AR COMPRIMIDO Disciplina: Instalações Industriais A Professor: Francisco Espedito Alunos: Elton Oliveira José Fernandes da Nóbrega Filho Marcelo Martinez Paulo H. Lira Jr. Recife Julho/2015 2 Sumário 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 3 2. Enunciado do caso em estudo ..................................................................................... 4 2.1. Cálculo do consumo global (Cg) ................................................................................. 5 2.2. Definição do Consumo Médio Global ......................................................................... 5 2.3. Especificação da modulação dos compressores.......................................................... 6 2.4. Cálculo do volume do reservatório ............................................................................. 7 2.5. Cálculo do volume de água envolvido no processo para um turno de 10 horas ....... 8 2.6. Seleção do Resfriador posterior .................................................................................. 8 2.7. Seleção do Secador de Ar (Desumidificador) ............................................................. 9 2.8. Umidade relativa do ar final da linha ...................................................................... 10 2.9. Cálculo da quantidade final de água drenada em 10 horas de operação ................ 10 2.10. Cálculo do(s) diâmetro(s) da tubulação principal .................................................... 11 2.11. Cálculo do peso dos tubos ......................................................................................... 14 3. CONCLUSÃO ........................................................................................................... 15 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 16 3 1. INTRODUÇÃO Este trabalho apresenta cálculos básicos para dimensionamento de uma rede de ar comprimido. Foi proposto durante as aulas da disciplina como uma das formas de treinamento e avaliação dos alunos. Apresenta-se primeiramente o enunciado do caso com especificações dos dados necessários e dos objetivos que se deseja calcular. Então cada objeto de estudo é tratado num tópico individual. 4 2. Enunciado do caso em estudo Deseja-se calcular as variáveis fundamentais para uma dada rede de ar comprimido da qual são definidos os seguintes parâmetros: - Tipo de compressores utilizados: de parafusos; - Temperatura ambiente = 30°C; - Pressão ambiente = 1 atm; - Considerar a compressão isotérmica; - Umidade relativa do ar = 85%; - Pressões relativas na linha [kgf/cm2]: consumo= 6, set point = 7 e máxima = 9; - Diminuição da umidade relativa do ar no reservatório para 10–15%. A rede pode ser vista na figura abaixo. Figura 1 – Esquema da tubulação de ar comprimido. 5 Pede-se a determinação dos seguintes itens: 1 - Cálculo do Consumo Global; 2 - Definição do Consumo Médio Global; 3 - Com o consumo médio corrigido especificar a modulação dos compressores; 4 - Calcular o volume do reservatório; 5 - Cálculo do volume de água envolvido no processo para um turno de 10 horas; 6 - Seleção do Resfriador posterior; 7 - Seleção do Secador de Ar (Desumidificador); 8 - Encontrar a umidade relativa do ar final da linha; 9 - Calcular a quantidade final de água drenada em 10 horas de operação; 10 - Calcular o(s) diâmetro(s) da tubulação principal; 11 - Calcular o peso dos tubos. 2.1. Cálculo do consumo global (Cg) O consumo global (C� � ) representa a soma do consumo individual de cada um dos dez pontos de utilização: C� � = � �� ���� ��� �� � = 6.400 Nl/min 2.2. Definição do Consumo Médio Global O consumo médio por ponto de utilização será então: ������= �� � �� = 640 Nl/min 6 2.3. Especificação da modulação dos compressores Deve-se aplicar ao consumo global fatores de correção devido a uma provisão para expansão futura da instalação (+20%) e também ao volume de ar comprimido perdido em possíveis vazamentos (+10%), logo: �� = �� � x 1,2 x 1,1 �� = 8.320 �� ��� = 138,67 �� � Com o consumo global corrigido podemos calcular o tamanho dos dois compressores que atuaram alternadamente para atender a demanda da instalação. A operação dos compressores se dará em vários ciclos por hora, com cada ciclo contemplando um intervalo de atuação (��) e outro de descanso (��). Durante a fase onde o compressor se encontra ativado, este necessita suprir um volume de ar (��) que é consumido imediatamente pela instalação e outro (��) que é armazenado para uso na fase de descanso, quando então permanece inativo. O menor compressor possível seria aquele que abasteceria apenas a vazão utilizada imediatamente pela instalação. Estaria permanentemente ligado e, neste caso, não haveria necessidade de uma reserva. A duração do ciclo de operação seria então de uma hora. Contudo deve ser incluído na instalação um reservatório apropriado o que traz diversos benefícios à operação, porém aumentando seu custo e também fazendo com que seja necessário o uso de compressores de maior porte. A variação do volume contido no reservatório durante um ciclo será: Período ligado: ∆�� = �� × �� − �� × �� = ��(�� − ��) Período desativado: ∆�� = −�� × �� Onde �� é a vazão do compressor (em litros normais por unidade de tempo). Sabendo que ∆�� + ∆�� = 0 �� + �� = � = ����çã� �� �� ����� E resolvendo para ��, temos: �� = � �� × �� 7 Que define a vazão requerida do compressor em termos do tempo de duração do ciclo, do tempo que o compressor permanece ligado em um ciclo e do consumo global corrigido demandado pela instalação. Neste texto trabalharemos com seis ciclos de ativação por hora (→ � = 10 ���, �� = 5 ���, �� = 5 ���), sendo assim: �� = �� � × 8.320 ∴ �� = 16.640 �� ��� 2.4. Cálculo do volume do reservatório O volume do reservatório está relacionado, assim como o compressor, com a demanda de ar da instalação, com o número de ciclos de ativação do compressor e o regime (modulação) de carga/descarga mas também com as pressões envolvidas. Ao se atingir a pressão do set point (��� = 8 kgf/cm² absoluta) no reservatório, o compressor é religado e passa a injetar naquele um volume de ar (��) que suprirá o consumo imediato e outra quantidade (��) que será acumulada e elevará a pressão do reservatório até a pressão máxima (��á� = 10 kgf/cm² absoluta). Como considerou-se inicialmente (para efeito de simplificação dos cálculos) um processo de compressão isotérmico, utilizando a Lei de Boyle-Mariotte para a variação de volumes no reservatório, teremos: ��� × �� = ��á� ��� − ���; onde �� representa o volume de ar permanentemente no reservatório. Quando a pressão no reservatório abaixa até a pressão do set point causando o religamento do compressor, o volume de ar contido será apenas ��. Fazendo �� = ∝ �� e resolvendo a equação para ∝ com os parâmetros especificados anteriormente: ��� × �� = ��á� ���− ∝ ��� ��� ��á� = 1− ∝ ∝= 1 − � �� = 0,2 Observa-se que o volume permanente se reduz a 80% do seu valor original quando a pressão dovaso atinge a pressão máxima. Para tanto, a parcela de ar (��) que o compressor 8 acumula no reservatório para ocupar os 20% restantes deve ser a quantidade requerida pela instalação durante o intervalo ��: �� = �� × �� Assim: �� = �� ∝ = ��×�� �,� = 5��� × ��� = 5��(� − ��) Sendo o volume de ar total que ocupará o vaso igual à (�� + ��) = 6��(� − ��) dado em litros normais, quando convertido para a pressão máxima teremos o volume do reservatório: ���� = ���� ��á� �6��(� − ��)� = � �� × 6 × 8.320(10 − 5) = 24.960 � 2.5. Cálculo do volume de água envolvido no processo para um turno de 10 horas Durante uma operação ininterrupta em um período de 10 horas, a instalação consome um volume de ar (����) igual a: ���� = 10ℎ × 60 ��� � × 8.320 �� ��� × � ���� ��� �� = 4.992 ��� Sendo a massa de água contida em cada metro cúbico normal de ar para uma temperatura de 30℃ e umidade relativa de 85% igual a: ����(30℃;85%) = 25 � ��� Teremos um total de; ����(10ℎ; 30℃; 85%) = ���� × ���� = 124,8 �� de água 2.6. Seleção do Resfriador posterior Também chamado de after-cooler, podendo ser instalado logo após o compressor ou já vir incorporado ao mesmo. Neste trabalho não foi considerado nos cálculos o aumento de temperatura que o processo de compressão aliado ao atrito interno das partes móveis do compressor gera. No processo real (não isotérmico) porém, faz-se necessário a utilização de um resfriador. Este nada mais é que um trocador de calor resfriado a água ou ar. Durante o processo de 9 resfriamento é gerado condensado que então é eliminado em um separador de condensado (por centrifugação ou expansão). O separador de condensado é acoplado ou embutido dentro do resfriador. Como a instalação será fixa e o resfriador à água tem uma eficiência melhor, este tipo será o escolhido aqui. Figura 2 – Resfriadores de ar comprimido. 2.7. Seleção do Secador de Ar (Desumidificador) Os secadores de ar comprimidos têm como função remover o vapor d’água presente no ar comprimido, tornando-o assim tecnicamente seco. Existem diversos tipos de secadores, que se diferenciam pelo processo com o qual removem o vapor d’água do ar comprimido e o seu grau de secagem. Dentre os métodos mais usados estão: secagem por refrigeração, por absorção, por adsorção e por membrana, ilustrados na figura abaixo. Figura 3 – Secadores de ar comprimido. 10 Escolheu-se o secador por membranas que apresenta a vantagem de ter a vida útil praticamente indefinida, desde que não exista a contaminação com óleo. Podendo fornecer ainda um ponto de orvalho pressurizado a temperatura negativa ou positiva (ºC). Ele seca o ar comprimido utilizando um meio filtrante especial (um aglomerado de tubos de fibras poliméricas tratadas quimicamente). O ar comprimido passa longitudinalmente por dentro destes tubos, não conseguindo atravessar os mesmos lateralmente. Somente a umidade consegue passar lateralmente pela membrana, alojando-se na parte externa das mesmas. Na saída do ar comprimido das membranas, é captada uma porcentagem de ar seco que retorna pelo lado externo das fibras, removendo as partículas liquidas das paredes da membrana, sendo então purgado para atmosfera. 2.8. Umidade relativa do ar final da linha Como solicitado no enunciado do problema uma umidade relativa final do ar na linha no intervalo de 10 a 15%, definiu-se um valor médio de 12,5% que será utilizado no cálculo do item seguinte. 2.9. Cálculo da quantidade final de água drenada em 10 horas de operação Por efeito da compressão à 10 �� ���⁄ que o volume de ar sofre uma parte dessa água se liquefaz. Sob essas condições de pressão e temperatura (30℃), a quantidade de água que estará dissolvida no ar deverá ser: ����(10 �� �� �⁄ ; 30℃) = 2,8 � �� Ou aproximadamente 11,2% da quantidade inicial, o que indica uma primeira parcela de água que deixará o sistema igual a �1���,��� = 88,8% × 124,8 = 110,82 �� de água. Resultando neste momento numa massa de água diluída no ar comprimido de cerca de 13,98 �� . Pede-se ainda que o ar no reservatório apresente uma umidade relativa no intervalo entre 10 – 15% então arbitrou-se 12,5%. Está será atingida através do adequado abaixamento da temperatura para um valor que com os parâmetros vistos anteriormente será: �(12,5% ; 2,8 � �� ) ≅ 25℃ Nestas condições a água que poderá estar distribuída no ar será: ����(10 �� �� �⁄ ; 25℃) = 2,2 � �� 11 O que implica numa diminuição da ordem de 21,4% (já que a concentração anterior era de 2,8 � ��⁄ ) justificando a segunda parcela que de água a sair: �2���,��� = 21,4% × 13,98 ≅ 3 �� . A quantidade final de água drenada durante a operação será: ����,��� = �1���,��� + �2���,��� = 110,82+ 3 = 113,82 �� 2.10. Cálculo do(s) diâmetro(s) da tubulação principal O bom projeto da rede necessita da determinação de um diâmetro de tubulação que seja econômico e também capaz de causar uma queda de pressão menor ou, no máximo, igual aos valores considerados aceitáveis. Neste sentido pode-se levar em consideração dois critérios diretores dos cálculos: que a perda de carga ∆� = 0.08 ��� ���⁄ para cada 100 metros de tubulação ou que seja inferior a 2% no ponto de utilização mais distante. Também foi usada a equação para perda de carga trabalhada na página 41 da apostila do curso: ∆� = 0.842× ���×� � �×�� Onde: ∆� = ����� �� ����� �����,[��� ���⁄ ] ��� = ����������� ����������� �� ������çã�,[�] .� = ���ã� �� �� ������,[�� ���⁄ ] � = ����çã� �� ��������ã�,[(����� ����) + 1]⁄ � = ��â����� ������� �� ����,[��] 12 Com as pressões envolvidas e o esquema da tubulação foi montada a tabela mostrada adiante. Pressão atmosférica [kgf/cm2]: 1 Pressões relativas [kgf/cm2]: - de trabalho 6 - setpoint 7 - máxima 9 Relação de compressão: 7 Limites aceitáveis de perda de carga: - ∆p/100metros [kgf/cm2] 0,08 ----------- ---↓ - 2% no ponto mais distante -------> será usado --------> 0,064 P on to compr. do trecho [m] distância [m] ∆padm (@0,08) [kgf/cm2] ∆padm usado (@2%) até o ponto ∆padm no trecho anterior ao ponto consumo [Nl/min] consumo corrigido [Nl/min] Qn trecho anterior ao ponto [Nm³/min] 1 36 36 0,0288 0,023 0,023 400 520 8,32 2 20 56 0,0448 0,036 0,013 800 1040 6,76 3 40 96 0,0768 0,061 0,025 1000 1300 5,46 4 15 111 0,0888 0,071 0,010 100 130 5,33 bifurc. 20 131 0,1048 0,084 0,013 0 0 5,33 5 32 163 0,1304 0,104 0,020 700 910 2,73 6 15 178 0,1424 0,113 0,010 700 910 1,82 7 15 193 0,1544 0,123 0,010 700 910 0,91 8 70 201 0,1608 0,128 0,045 600 780 2,6 9 20 221 0,1768 0,141 0,013 600 780 1,82 10 30 251 0,2008 0,160 0,019 800 1040 1,04 =2,51% =2% 13 Como o limite de 0.08 ��� ���⁄ não atende ao segundo critério (2% no ponto mais distante), aquele foi alterado convenientemente chegando-se ao valor de 0.064 ��� ���⁄ para cada 100 metros de tubulação. Como não sabemos ainda qual diâmetro será escolhido, a variável do comprimento equivalente (���) tem neste momento múltiplos valores. Pela tabela de perda de carga nas conexões e o apanhado destas na rede calculamos os possíveis valores de ���. Tabela de perda de carga diâmetro de teste [mm] 25 40 50 80 100 125 150 p [m] "T" 2 3 4 7 10 15 20 "L" 0,3 0,5 0,6 1 1,5 2 2,5 Conexões e comprimentos equivalentes nos trechos trecho anterior ao ponto nº conexões em "T" nº conexõescurva 90 R=d Leq [m] conexões d=25mm Leq [m] conexões d=40mm Leq [m] conexões d=50mm Leq [m] conexões d=80mm Leq [m] conexões d=100mm Leq [m] conexões d=125mm Leq [m] conexões d=150mm L [m] de tubo reto, trecho anterior ao p 1 1 1 2,3 3,5 4,6 8 11,5 17 22,5 36 2 1 0 2 3 4 7 10 15 20 20 3 1 1 2,3 3,5 4,6 8 11,5 17 22,5 40 4 1 0 2 3 4 7 10 15 20 15 Bifurcaçã o 1 0 2 3 4 7 10 15 20 20 5 1 2 2,6 4 5,2 9 13 19 25 52 6 1 0 2 3 4 7 10 15 20 15 7 1 0 2 3 4 7 10 15 20 15 8 2 1 4,3 6,5 8,6 15 21,5 32 42,5 90 9 1 0 2 3 4 7 10 15 20 20 10 2 0 4 6 8 14 20 30 40 30 Comprimentos equivalentes totais trecho anterior ao ponto Leq Total[m] d=25mm Leq Total[m] d=40mm Leq Total[m] d=50mm Leq Total[m] d=80mm Leq Total[m] d=100mm Leq Total[m] d=125mm Leq Total[m] d=150mm 1 38,3 39,5 40,6 44 47,5 53 58,5 2 22 23 24 27 30 35 40 3 42,3 43,5 44,6 48 51,5 57 62,5 4 17 18 19 22 25 30 35 bifurcação 22 23 24 27 30 35 40 5 54,6 56 57,2 61 65 71 77 6 17 18 19 22 25 30 35 7 17 18 19 22 25 30 35 8 94,3 96,5 98,6 105 111,5 122 132,5 9 22 23 24 27 30 35 40 10 34 36 38 44 50 60 70 14 Pela equação da perda de carga calcula-se as perdas envolvidas no uso dos diversos diâmetros e compara-se com os limites admissíveis encontrados anteriormente. Os valores estão expostos abaixo, onde foram marcados na cor verde os diâmetros que estariam dentro dos limite. trecho anterior ao ponto p [kgf/cm2] no trecho anterior a @ d = 25 mm @ d = 40 mm @ d = 50 mm @ d = 80 mm @ d = 100 mm @ d = 125 mm @ d = 150 mm 1 3,2656 0,3212 0,1082 0,0112 0,0040 0,0014 0,0006 2 1,2383 0,1235 0,0422 0,0045 0,0016 0,0006 0,0003 3 1,5532 0,1523 0,0512 0,0053 0,0018 0,0007 0,0003 4 0,5949 0,0601 0,0208 0,0023 0,0009 0,0003 0,0002 bifurcação 0,7698 0,0768 0,0262 0,0028 0,0010 0,0004 0,0002 5 0,5012 0,0490 0,0164 0,0017 0,0006 0,0002 0,0001 6 0,0694 0,0070 0,0024 0,0003 0,0001 0,0000 0,0000 7 0,0173 0,0018 0,0006 0,0001 0,0000 0,0000 0,0000 8 0,7852 0,0766 0,0257 0,0026 0,0009 0,0003 0,0001 9 0,0898 0,0089 0,0031 0,0003 0,0001 0,0000 0,0000 10 0,0453 0,0046 0,0016 0,0002 0,0001 0,0000 0,0000 Para diminuição de custos utilizaría-se os menores valores possíveis para cada trecho contudo por simplificação escolheu-se o menor diâmetro que atende toda a linha, � = 80 ��. 2.11. Cálculo do peso dos tubos Com o diâmetro escolhido anteriormente e utilizando-se a Norma DIN 2440 que especifica para a tubulação com diâmetro nominal de 80 milímetros (3 polegadas) uma massa de 8,47 kg para cada metro linear. Ponto 1 2 3 4 bifurc. 5 6 7 8 9 10 compr. do trecho [m] 36 20 40 15 20 32 15 15 70 20 30 Peso do trecho [kgf] 304,92 169,4 338,8 127,05 169,4 271,04 127,05 127,05 592,9 169,4 254,1 O que totaliza um peso de 2.651,11 kgf. 15 3. CONCLUSÃO Pudemos ver neste trabalho um pouco da complexidade do dimensionamento de uma rede de ar comprimido, ainda que observando a questão por um ponto de vista mais didático do que prático e adotando diversas simplificações. Notamos a importância que a falta de vivência na área acarreta para uma melhor compreensão dos problemas práticos encontrados no desenvolvimento do projeto. 16 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ACCIOLY, José Laurênio. A racionalização do uso do ar comprimido na indústria. Recife-PE MACINTYRE, A. J., Máquinas Motrizes Hidráulicas. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1983. FARGON ENGENHARIA E INDÚSTRIA LTDA. Manual de tratamento de ar comprimido, versão01.2006. Disponível em: <http://www.fargon.com.br/catalogos/manual_tratamento_ar_comprimido_Fargon.pdf>. Acesso em: 28/06/2015.
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