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1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA CONTROLE DE PROCESSOS – IT-359 / LISTA 1 – MODELOS MATEMÁTICOS 1) Desenvolver o balanço de massa para o tanque de nível da Figura 1, considerando três casos possíveis e classificando as equações obtidas quanto a não linearidade: a) caso 1: q é sustentada por uma bomba, sendo independente da altura de líquido h; b) caso 2: há uma resistência (válvula) ao escoamento, sendo q linearmente dependente de h (força motriz aresistênciRsendoqRh vv == , ); c) caso 3: há escoamento turbulento através da válvula dado pela expressão: av PPcq −= , sendo vc o coeficiente da válvula; aP a pressão ambiente e P a pressão no fundo do tanque. Dados: qi, q vazão volumétrica, ρ densidade (constante), h altura do tanque, V volume do tanque e A área do tanque. V qi q h Figura 1 – Tanque de nível 2) Escrever o modelo matemático para a série de reatores CSTR isotérmicos com volume constante e em seguida admitir volume variável (Figura 2). Em cada um dos três reatores de mistura perfeita há consumo do reagente A segundo uma reação de 1a ordem. A taxa específica de reação é dada pela equação de Arrhenius. A densidade é admitida constante. V1 V2 V3 CA1 CA2 CA3 F0 CA0 F1 F2 F3 Figura 2 – Série de CSTRs 3) Escrever os balanços de massa e energia para o tanque de aquecimento agitado da Figura 3. Neste sistema, um líquido é alimentado ao tanque com vazão Fi e temperatura Ti, sendo aquecido por vapor. Como o tanque apresenta mistura perfeita, a temperatura T da corrente efluente, de vazão F, é igual à temperatura do líquido dentro do tanque. Hipóteses: ρ densidade (constante), cp constante e A área da seção transversal do tanque (constante). Fi, Ti Z F, T condensado vapor Q Figura 3 – Tanque de aquecimento agitado 2 4) Desenvolver os balanços de massa e energia para o tanque de mistura da Figura 4. Duas correntes (1 e 2) estão sendo misturadas em um tanque de mistura perfeita ( 3AA CC = ), produzindo a corrente de produto 3. Cada uma das duas correntes de alimentação é composta por dois componentes, A e B, com concentrações molares, 2211 ,, BABA CeCCC , respectivamente. As vazões volumétricas das alimentações são 21 FeF , sendo 21 TeT as temperaturas correspondentes. Vamos admitir 3333 ,,, TFCC BA as concentrações, a vazão e a temperatura da corrente de produto. Uma serpentina imersa no líquido fornece/retira calor do sistema. Normalmente, o tanque de mistura possui uma serpentina de resfriamento/aquecimento ou camisa (caso calor seja liberado no processo de mistura ou caso calor seja absorvido no processo de mistura, respectivamente) a fim de tornar o processo isotérmico. Avaliar o comportamento do modelo para o caso em que as diferenças entre os calores de solução, agrupados na forma [ ] [ ]3231 ~~~~ SSSS HHeHH Δ−ΔΔ−Δ , são desprezíveis. Hipóteses: tecons tan321 =ρ=ρ=ρ=ρ . CA corrente 1 corrente 2 CA1, T1, F1 CA2, T2, F2 corrente 3 CA3, T3, F3 Q Figura 4 – tanque de mistura 5) Desenvolver os balanços de massa e energia para o reator batelada da Figura 5. No reator ocorre a reação consecutiva de 1ª ordem CBA kk ⎯⎯→⎯⎯⎯→⎯ 21 , sendo B o produto desejado. Portanto, há um tempo de batelada ótimo que maximiza a produção de B. Processos em batelada são interessantes para modelagem e controle porque possuem natureza inerentemente dinâmica. Inicialmente, calor é alimentado à camisa para levar a massa reacional à temperatura desejada. Depois, fluido refrigerante é adicionado à camisa para remoção do calor produzido pela reação exotérmica, fazendo com que a temperatura do reator siga uma curva temperatura versus tempo pré-especificada. Este perfil de temperatura é alimentado ao controlador de temperatura como sinal desejado ou set point. Considerar a densidade do líquido constante. Empregar coeficientes de filme efetivos interno e externo oi heh para descrever a troca de calor entre o processo e a parede do reator. T, V, CA, CB reagentes adicionados no início produtos retirados no final FS, vapor Fw, entrada de refrigerante saída de refrigerante condensado, Wc Figura 5 – Reator batelada. 6) Desenvolver os balanços para os componentes A e B e o balanço de massa global para o reator químico, que apresenta transferência de massa como fator limitante (Figura 6). Neste processo o reagente A (gás) é alimentado através de um distribuidor no fundo do reator. Uma reação química entre A e B em fase líquida origina C em fase líquida. O reagente A deve ser dissolvido no líquido antes de reagir: CBA k⎯→⎯+ . Vamos analisar dois casos: 3 • Caso a taxa de transferência do gás A para o líquido seja pequena, a concentração de A na fase líquida será pequena, sendo tal reagente consumido imediatamente, tão logo ele seja dissolvido na fase líquida. Portanto, a etapa limitante do reator é a transferência de massa. Quando a transferência de massa é a etapa limitante, o aumento ou a diminuição da concentração de B produz pouca diferença na taxa de reação, uma vez que a concentração de A no líquido é pequena. Da mesma forma, o aumento da temperatura do reator não resulta em um aumento exponencial da taxa de reação. Eventualmente, a taxa pode até decrescer com o aumento da temperatura, devido a um decréscimo de solubilidade de equilíbrio de A na interface gás-líquido. • Caso a taxa de transferência de massa do gás para o líquido seja elevada, a concentração de A atingirá um valor ditado pelas condições estacionárias da reação e pela solubilidade de equilíbrio de A no líquido. A etapa limitante do reator é a reação química. Hipóteses: operação isotérmica; volume, pressão, densidade constantes; fase líquida com grau de mistura infinita; as bolhas de gás são formadas por A puro, o que gera uma concentração de A de equilíbrio constante na interface ∗AC ; área total de transferência de massa das bolhas definida como MTA ; coeficiente de transferência de massa Lk , fluxo de A definido como ( )AALA CCkN −= ∗ e a transferência de massa é limitada por difusão, através de um filme líquido estagnante já que as difusividades de líquidos são pequenas. V, CA, CB, FV FL alimenttação líquida FB, CB0, â� alimentação gasosa FA, %Τ � filme líquido CA líquido gás CA* NA interface , y=1 NA=KL(CA*-CA) Figura 6 – Reator químico 7) Deduzir o balanço de massa para o reator tubular (Figura 7) onde ocorre a reação BA k⎯→⎯ de primeira ordem. Admitir que a densidade ρ , a velocidade v e a concentração AC variam com o tempo e com a posição axial z ,porém, não há gradientes radiais para estas variáveis. Hipóteses: fluxo convectivo ( )AvC e difusivo ( )zCDJ AAA ∂∂−= , lei de Fick, na direção axial z; área da seção transversal A constante; sistema isotérmico. CA0(t) z=0 z z+dz dz ¬ CA (t,z) (t,z) z=L CAL(t) v(t,z) Figura 7 – Reator tubular 8) Deduzir a equação do movimento para o tubo de área transversal pA da Figura 8. Admitir escoamento empistonado, e forças hidráulica F e de atrito, proporcional ao comprimento do tubo ( )L e ao quadrado da velocidade pAFv = . Definir ρ= LAM p como a massa de líquido escoando no tubo. 4 h At= área do tanque Ap= área transversal do tubo L F Figura 8 – Tanque de nível 9) Uma mistura A e B é alimentada em uma coluna no estado de líquido saturado (no ponto de bolha). A coluna possui N pratos, um refervedor total e um condensador total. Para a coluna de destilação binária ideal, escrever o balanço de massa total e por componente para as bandejas de carga, de topo, de fundo, bandeja genérica i, refluxo e base. Admitir as seguintes hipóteses simplificadoras:a) o volume de vapor em cada bandeja será desprezado; b) os calores molares de vaporização dos componentes A e B são aproximadamente iguais (1 mol de vapor condensado desprende calor suficiente para vaporizar 1 mol de líquido); c) As vazões de vapor e líquido nas seções de esgotamento (fundo) e absorção (topo) serão constantes no estado estacionário; d) as perdas de calor para as vizinhanças são desprezíveis; e) a volatilidade relativa α dos componentes permanece constante ao longo da coluna; e) a eficiência de cada bandeja é 100% (o vapor de saída de cada bandeja está em equilíbrio com o líquido da bandeja). De acordo com as três primeiras hipóteses NVVVV ==== L21 . As duas últimas hipóteses implicam que uma relação de equilíbrio simples α pode ser usada para relacionar a fração molar de A do vapor que sai da bandeja i (yi) com a fração molar de A do líquido que sai da mesma bandeja (xi): ( )[ ]11 +−αα= iii xxy . Admitir que o fluxo molar de líquido que deixa cada bandeja se relaciona ao volume de líquido através da fórmula de Francis: ( )ii MfL = . Dados: [ ]min, molFf ; Ademolarfraçãocf = ; ipratonolíquidoMi = . VN FR, xd FD, xdN i VN VN-1 LN Vi Vi-1 Li Li+1 Vf Vf-1 Lf+1 Lf V1 V L1 L2 MB FB, xB V, xB yB 1 Ff cf MRD Figura 9 – Coluna de destilação binária ideal.
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