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1 África Antiga Prof.ª Juliana Fraga – La Salle Esteio Idade Antiga Período que se estendeu desde a invenção da escrita (4000 a.C. a 3500 a.C.) até a queda do Império Romano do Ocidente (476 d.C.), Neste período podemos destacar a formação de sociedades mais complexas, fruto da Revolução Agrícola e Urbana, acorrida em tempos diferentes e em diferentes regiões. 2 Revolução Agrícola • Passagem da sociedade coletora e caçadora para uma sociedade agrícola, cujo impacto na história da humanidade foi enorme, principalmente em relação ao número de seres humanos sobre a face da Terra. Como também nas formas de organização social que foram surgindo. Revolução Agrícola = mudam as relações sociais. 3 Revolução Urbana • A sedentarização e o conseqüente aumento demográfico provocou a formação de cidades e o início de complexas organizações sociais: diferentes modos de vida, hierarquias sociais, divisões de trabalho, exércitos, diferenças sociais, tecnologias mas avançadas para dar conta das novas demandas. 4 Características gerais dos povos da Idade Antiga. • Desenvolvimento da escrita, • Religião muito importante, • Templos e grandes construções aos deuses, busca da eternidade através da arquitetura, • Guerras por territórios e poder, • Formação de impérios, • Leis (orais e escritas), • Preocupação com a morte, e a vida pós a morte, • Imperadores considerados deuses na terra, • Mitologias como forma de explicar o inexplicável para a época. 5 África berço das civilizações Civilizações antigas: egípcia de 3000 a 333 antes da era cristã; Império Kush 1700 a.C – 300 d.C.) Povo Cartaginês (século VI a.C. a I a. C) Império de Axum (século I d.C. a X d. C.) Império de Gana: ( III d. c a XII d.C) Império de Mali: século XII Império de Songai: século VIII Império de Kanen-Bornu: século VIII e IX Civilização Iorubá: século XI – XIX cidades de Ifé, Benin Reino de Abomé: século XVII – XIX Reino de Achanti: século XIV -XIX Reino do Congo: século XIV.... 6 Rotas transatlânticas de onde foram trazidos os negros para o Brasil África Ocidental: Senegal, Mali, Níger, Nigéria, Gana, Togo, Benin, Costa do Marfim, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné, Camarões; África Centro-Ocidental: Gabão, Angola, República do Congo, República Democrática do Congo (antigo Zaire), República Centro-Africana; África Austral, envolvendo povos de Moçambique, da África do Sul e da Naníbia. A África Hoje Na atualidade a África abriga em torno de 900 milhões de habitantes falando 434 línguas e centenas de dialetos. Assim está configurada a África por regiões: África do norte do Oceano Atlântico ao mar Vermelho inclui a Argélia, Egito, Marrocos, Líbia, Saara e Tunísia; África Ocidental: inclui o rio Senegal até o lago Chiade e integra Burquina Fasso, Benim. Cabo Verde, Costa do Marfim, Senegal, Níger, Guiné, Guiné Bissau, Mali, Libéria, Mauritânia, Gâmbia, Nigéria, Serra Leoa, Togo e Gana; 7 A África Hoje África Central: Camarões, República Centro-Africana, Chade, República Democrática do Congo, Gabão, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe; África Oriental: região dos grande lagos e Burundi, Madagastar, Maurício, Reunião, Camarões, Djibuti, Etiópia, Quênia, Ruanda, Seychelles, Somália, Sudão, Tanzânia e Uganda; África Austral: África do Sul, Lessoto, Moçambique, Namíbia, Suazilândia; Zâmbia, Zimbábue, Botswana, Angola e Malawi. 8 ÁFRICA ANTIGA • Desenvolvimento próximo aos rios, • Muitas tribos e grupos étnicos distintos, • Algumas sociedades sedentarizam-se: arroz, trigo, cabras, carneiros. • Comércio do excedente entre as comunidades. • Camelo. • Comércio transaariano. O IMPÉRIO KUSH (1700 a.C. – 300 d.C) • Antes a região era dominada pelo Egito, • 1700 núbios conquistaram independência, • Formou um forte estado, população urbana, • Grupo de letrados, • Primeiro império entre 1700 a 1500 a. C. teve oito reis. • Grandiosas sepulturas reais, • De 1500 a 1100 a. C. o Egito volta a dominar a região, • Aristocracia muda-se para o sul, para Napata (atual Sudão), lá em 1100 os núbios ergueram o Segundo Império Kush. • Em 750 a. C dominam o Egito, são expulsos em 663 a. C, pelos assírios. 9 • Sítio Arqueológico situado na Antiga Méroe, capital do Império Kush, no atual Sudão. As sepulturas reais construídas entre os séculos VII a. C. e IV da Era Cristã Império Cartaginês século VI a.C. a I a. C. • Fenícios fundaram a cidade de Cartago VIII a.c. e VII a.C, onde hoje se localiza Túnis, na Tunísia, • Cidade se tornou autônoma, • O povo cartaginês constituiu um império sólido na região sobretudo durante o século V a. C. • Grande extensão, do atual Marrocos à atual Líbia, ilhas do Mediterrânea a terras da Sicília. • Potencia naval e militar. • Submeteram várias sociedades africanos, extraindo ouro, prata, cobre em troca de objetos artesanais, • Cobravam tributos e recrutavam pessoas para a guerra. 10 • Administração: reis e um conjunto de sufetes (magistrados em cada localidade) e um conselho de cem pessoas. • A aristocracia controlava o poder, • Desenvolveram muito o comércio, foi considerada a cidade mais rica do Mediterrâneo. • O fim do Império Cartaginês deu-se ao enfrentamento com Roma, séc. III a. C. e II a. C. Roma precisava conquistar Cartago para exercer sua hegemonia no norte da África. 11 • População centrava-se nas cidades de Adúlis, Axum ou Matara, • Edificações construídas ao redor dos edifícios, • Eram politeístas, cerimônias religiosas relacionadas a agricultura e a criação de animais. • Adotaram o cristianismo como religião, • Ezana primeiro rei cristão da África, • Queda de Axum motivos religiosos e enfraquecimento comercial após a queda do Império Romano do Ocidente. AXUM (Século I d.C a X d.C.) 12 Reino de Gana (300 d. C – 1300 d.C. • Se desenvolveu em torno do ano 300 d. C. onde hoje se localiza a Mauritânia e o Mali. • Realeza luxuosa, • Luxuosos funerais, • Produtos agrícolas eram trazidos a Gana por meio do comércio subsaariano, 13 • Os habitantes do império deviam pagar impostos para a nobreza, que era formada pelo caia-maga, seus parentes e amigos. Um exército poderoso fazia a proteção das terras e do comércio que era praticado na região. Além de pagar impostos, as aldeias deviam contribuir com soldados e lavradores, que trabalhavam nas terras da nobreza.
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