Buscar

Sistema Respiratório

Prévia do material em texto

13/05/2016 
1 
Embriologia 
Médica 
Monitoria 
Imagens de Referência 
SISTEMA 
RESPIRATÓRIO 
Primórdio Respiratório 
• 28º dia – sulco mediano na extremidade caudal da parede 
ventral da faringe – fenda laringotraqueal, caudal ao 4º par de 
bolsas faríngeas. 
• Endoderma forma o epitélio e glândulas da laringe, traqueia, 
brônquios e epitélio pulmonar. 
• No final da 4ª semana, forma um divertículo laringotraqueal 
(broto pulmonar). 
• Alonga-se, adere-se ao mesênquima e forma o broto traqueal. 
• Separa-se da faringe, comunicando-se pelo canal laríngeo 
primitivo. 
• Pregas traqueoesofágicas surgem no divertículo, divindindo o 
tubo laringotraqueal do esôfago e orofaringe. 
 
Desenvolvimento da Laringe 
• Endoderma da extremidade cranial do tubo laringotraqueal; 
• As cartilagens da laringe surgem do 4-6º arcos. 
• Derivam-se da crista neural, prolifera e produz tumefações 
aritenoides. Transformam a glote primitiva em um canal 
laríngeo 
• Proliferação epitelial  oclusão. Recanalização até a 10ª 
semana. 
• Recessos são deixados, pregas vocais e pregas vestibulares. 
• Epiglote origina-se da eminência hipofaríngea. 
• Músculos faríngeos originam-se do 4-6º arcos – inervação pelo 
vago. 
13/05/2016 
2 
Desenvolvimento da Traqueia 
• Endoderma do tubo laringotraqueal, forma epitélio e glândulas. 
• Demais estruturas derivam do mesoderma esplâncnico. 
Pulmões e Brônquios 
• Broto traqueal divide-se em dois brotos brônquicos primitivos. 
• Ramificação: brônquios segmentares (3ºs) em torno da 7ª 
semana. 
• Formação de cartilagens, músculo liso, conjuntivo e pleura 
visceral: mesênquima esplâncnico. 
13/05/2016 
3 
Maturação Pulmonar 
• Pseudoglandular (6-16): histologicamente parece uma glândula, não faz 
trocas gasosas; 
• Canalicular (16-26): segmentos craniais mais amadurecidos. Aumento 
da luz e vascularização. Respiração possível no final do período, devido 
a presença de sacos terminais com paredes delgadas e vascularizados. 
• Saco terminal (26-Nascimento): mais sacos terminais, células 
epiteliais delgadas. Formação da BHA. Sacos revestidos por 
pneumócitos I e presença de pneumócitos II. Surfactante começa na 
20ª semana. 26-28 semanas, o surfactante e sacos alveolares 
permitem sobrevivência de prematuros. 
• Alveolar (32--8): bronquíolos respiratórios terminando nos sacos 
alveolares, com delgadas paredes, depois irão tornar-se os ductos 
alveolares. Alvéolos maduros serão produzidos após o nascimento 
(95%). 
 Vue d'ensemble des stades intra-utérins du développement pulmonaire 
Referências 
• CAMPUS VIRTUEL SUISSE. Cours d'embryologie en ligne à l'usage des étudiants 
et étudiantes en médecine. Universités de Fribourg, Lausanne et Berne (Suisse). 
Disponível em: http://www.embryology.ch/. Acesso em 23 de abril de 2015. 
• CARLSON, BRUCE M. Human embryology and developmental biology. 5ª Edição. 
Philadelphia: Churchill Livingstone, 2013. 520 páginas. 
• COCHARD, LARRY R. Netter's atlas of human embryology. 1ª Edição. Philadelphia: 
Elsevier Health Sciences, 2012. 
• MOORE, KEITH L.; PERSAUD, TRIVEDI VIDHYA NANDAN. Embriologia clínica. 
8ª Edição. São Paulo: Elsevier Brasil, 2008. 
• MOORE, KEITH L.; PERSAUD, TRIVEDI VIDHYA NANDAN; TORCHIA, MARK G. 
The Developing Human. 10ª Edição. Philadelphia: Elsevier Health Sciences, 2015. 
• SADLER, THOMAS W. Langman's medical embryology. 13ª Edição. Philadelphia: 
Lippincott Williams & Wilkins, 2015. 
• SCHOENWOLF, GARY C. ET AL. Larsen's Human Embryology: with STUDENT 
CONSULT Online Access. 4ª Edição. Philadelphia: Elsevier Health Sciences, 2012. 
• WEBSTER, SAMUEL; DE WREEDE, RHIANNON. Embryology at a glance. 1ª 
Edição. Oxford: Wiley-Blackwell, 2012.

Continue navegando