Buscar

Desenvolvimento do sistema respiratório

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Gabriela Vieira Queiroga – Medicina 
 
 
• Órgãos respiratórios inferiores (laringe, 
faringe, brônquios e pulmões) começam a se 
formar na 4ª semana 
• O primórdio do sistema respiratório inferior 
(sulco laringotraqueal) desenvolve-se 
caudalmente ao 4º par de bolsas faríngeas 
 
• Divertículo laringotraqueal -> forma-se no 
final da 4ª semana, ventralmente à porção 
caudal do intestino anterior 
➔ Vai crescer para dentro do sistema 
respiratório 
• Alongamento do divertículo -> forma um 
broto respiratório 
• Divertículo -> se separa da faringe primitiva, 
mas mantém comunicação pela entrada da 
laringe primitiva 
 
 
 
• Dobras traqueoesofágicas desenvolvem-se e 
se fusionam param formar uma divisória -> 
septo traqueoesofágico 
• O septo divide a porção cranial do intestino 
anterior em uma parte ventral, o tubo 
laringotraqueal (laringe, traqueia, brônquios 
e pulmões), e a parte dorsal (orofaringe e 
esôfago) 
• Abertura do tubo laringotraqueal -> abertura 
primitiva da laringe 
 
 
 
Desenvolvimento do sistema respiratório 
Gabriela Vieira Queiroga – Medicina 
 
Desenvolvimento das 
cavidades nasais 
Formam-se as fossetas nasais a partir dos placoides 
nasais 
 
 
 
• Inicialmente são separados da\ cavidade oral 
pela membrana oronasal, que se rompe no 
final da 6ª semana 
 
• Coanas primitivas: regiões de continuidade 
entre as cavidades oral e nasal, posteriores 
ao palato primário 
• Após o desenvolvimento do palato 
secundário, as coanas ficam na junção da 
cavidade nasal com a faringe 
 
Desenvolvimento da laringe 
• O revestimento epitelial da laringe origina-
se do endoderma do tubo laringotraqueal 
 
• As cartilagens desenvolvem-se de células do 
4º e 6º pares de arcos faríngeos 
• O epitélio laríngeo prolifera rapidamente, 
levando a uma oclusão temporária da luz da 
laringe. Sua recanalização ocorre na 10ª 
semana 
• Os músculos laríngeos se originam dos 
mioblastos do 4º e 6º pares de arcos 
faríngeos 
• Laringe e epiglote crescem rapidamente nos 
3 primeiros anos após o nascimento 
➔ Há uma descida de amabas as estruturas 
na fase inicial da infância 
Gabriela Vieira Queiroga – Medicina 
 
Desenvolvimento da traqueia 
• A endoderme do tubo laringotraqueal distal 
à laringe se diferencia no epitélio e nas 
glândulas da traqueia e do epitélio pulmonar 
• Mesênquima esplâncnico: origina 
cartilagem, tecido conjuntivo e músculos 
 
Fístula traqueoesofágica 
• Passagem anormal entre a traqueia e o 
esôfago 
• Afeta predominantemente o sexo masculino 
• Na maioria dos casos, está associada à 
atrésia esofágica 
• Resulta da divisão incompleta da parte 
cranial do intestino anterior nas porções 
respiratória e esofágica durante a 4ª semana 
 
 
Desenvolvimento dos 
brônquios e pulmões 
• O broto respiratório, que se desenvolveu na 
4ª semana, se dvide em duas bolsas, os 
brotos brônquicos primários 
 
• Os brotos brônquicos secundários e 
terciários se formam e crescem 
lateralmente para dentro dos canais 
pericardioperitoneais 
 
Gabriela Vieira Queiroga – Medicina 
 
• Junto com o mesoderma esplâncnico, os 
brotos brônquios diferenciam-se em 
brônquios e em suas ramificações 
• No inicio da 5ª semana, a conexão de cada 
broto brônquio com a traqueia aumenta para 
formar o primórdio brônquio principal 
Obs: ainda não há desenvolvimento da porção 
respiratória, apenas condutora 
 
• Os brônquios segmentares começam a 
formar-se na 7ª semana e o mesênquima 
circundante também se divide: ambos 
formam o primórdio de um segmento 
broncopulmonar 
• Com 24 semanas, os brônquios respiratórios 
se desenvolvem 
 
Células “estreladas” -> células mesenquimais se 
depositando para formar tecido conjuntivo 
• Com o desenvolvimento dos brônquios, o 
mesênquima circundante forma as placas de 
cartilagem 
➔ Nos bronquíolos já não vão estar 
presentes peças de cartilagem 
➔ Parede se tornando cada vez mais 
delgada/ simplificada -> formar a 
barreira hematoaérea -> trocas gasosas 
• O mesênquima também origina o tecido 
conjuntivo e o musculo liso 
 
• Os pulmões adquirem uma camada de pleura 
visceral a partir do mesênquima esplâncnico 
• A partir do mesoderma somático, 
desenvolve-se uma camada de pleura 
parietal 
 
• Maturação dividida em 4 períodos: 
pseudoglandular, canalicular, do saco 
terminal e alveolar 
Período pseudoglandular 
• 6 a 16 semanas 
• Assemelham-se a uma glândula exócrina 
• Com 16 semanas, todos os principais 
elementos do pulmão estão formados, 
exceto o da porção respiratória 
• Fetos que nascem nesse período são 
incapazes de sobreviver 
• Semelhante a um epitélio glandular 
Gabriela Vieira Queiroga – Medicina 
 
 
Período canalicular 
• 16 a 26 semanas 
• A luz dos brônquios e bronquíolos terminais 
torna-se altamente vascularizada 
• Com 24 semanas, cada bronquíolo terminal 
deu origem a 2 ou mais bronquíolos 
respiratórios, cada um dos quais se dividindo 
em 3 a 6 passagens tubulares (ductos 
alveolares) 
 
• A respiração é possível porque alguns sacos 
terminais já se desenvolveram e o tecido 
pulmonar está bem vascularizado. Apesar 
disso, o sistema é relativamente imaturo 
Período do saco terminal 
• 26 semanas até o nascimento 
• Desenvolvem-se muito mais sacos 
terminais, seus epitélios tornam-se mais 
delgados 
• O contato intimo entre as células epiteliais e 
endoteliais estabelece a barreira 
hematoaérea, possibilitando as trocas 
gasosas 
 
• Com 26 semanas, os sacos terminais estão 
envolvidos por pneumócitos tipo I, entre os 
quais se encontram os pneumócitos tipo II 
• Proliferação da rede capilar e 
desenvolvimento dos capilares linfáticos 
• A produção de surfactante pulmonar começa 
com 20 semanas, mas só atinge níveis 
adequados no fim do período fetal 
Período alveolar 
• 32 semanas a 8 anos 
• Cada bronquíolo respiratório termina em um 
aglomerado de sacos terminais de paredes 
delgadas, separados por tecido conjuntivo 
frouxo 
• Membrana alveolocapilar -> delgada o 
suficiente para possibilitar a respiração 
 
• A transição de dependência da placenta por 
trocas gasosas para a troca autônoma 
depende de: 
➔ Produção adequada de surfactante 
Gabriela Vieira Queiroga – Medicina 
 
➔ Transformação dos pulmões em órgãos 
de trocas gasosas 
➔ Estabelecimento da circulação pulmonar 
e sistêmica 
• O desenvolvimento alveolar está completo 
aos 3 anos de idade, mas novos alvéolos 
podem ser adicionados até 8 anos 
• Fatores essenciais para o desenvolvimento 
normal do pulmão: 
➔ Espaço torácico adequado 
➔ Volume adequado de líquido amniótico 
➔ Movimentos respiratórios fetais -> 
causam aspiração de algum líquido 
amniótico pelos pulmões 
→ Aumentam à medida que o parto 
se aproxima 
• O liquido nos pulmões é drenado ao 
nascimento por 3 vias: 
➔ Através da boca e do nariz, pela pressão 
sobre o tórax no nascimento 
➔ Para os capilares pulmonares e artérias 
e veias pulmonares 
➔ Para os vasos linfáticos 
Hipoplasia pulmonar 
• Redução acentuada do volume pulmonar 
• Causada pela hérnia diafragmática 
congênita -> pulmão comprimido pelas 
vísceras abdominais 
 
 
 
Referências: 
Aula ministrada pela professora Vanessa Abrantes 
no segundo período do curso de Medicina da FSM. 
MOORE, K.L. & PERSAUD, T.V.N. Embriologia Clínica. 
8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

Continue navegando