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Unidade 4 Águas na natureza

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Unidade 4: Águas na Natureza 
4.1 – Águas subterrâneas 
 A água constitui um elemento essencial a vida animal e vegetal. O 
homem tem necessidade de água de qualidade e em quantidade 
suficiente pata todas suas necessidades, não só para proteção de 
sua saúde, como também para seu desenvolvimento econômico. 
 
4.1 Introdução 
 
 Na Natureza, a água pode apresentar-se nos estados líquido e 
gasoso. A água dos oceanos, dos mares, dos rios, das águas 
subterrâneas, da chuva, do *orvalho e das nuvens encontra-se no 
estado líquido. A água da neve, do granizo e do gelo encontra-se 
no estado sólido. A água sob a forma de vapor de água é invisível e 
encontra-se no estado gasoso. Grande parte do vapor de água 
encontra-se na atmosfera. 
4.1 Introdução 
 O orvalho ou sereno é um fenômeno físico no qual a umidade do 
ar precipita por condensação na forma de gotas, pela diminuição 
brusca da temperatura ou em contato com superfícies frias. É o 
processo contrário ao da evaporação. 
 
 É um fenômeno vinculado à capacidade do ar de incorporar e reter 
vapor de água. Para uma dada temperatura há um conteúdo 
máximo de vapor a ser incorporado ao ambiente. 
 
1 Introdução 
 Esta água presente no planeta encontra-se, portanto, em 
constante movimento. Os processos de transporte de massa têm 
lugar na atmosfera, em terra e nos oceanos. O conjunto desses 
processos é chamado de ciclo hidrológico e a energia necessária 
para seu funcionamento é de origem solar – mais precisamente, a 
diferença entre a radiação emitida pelo sol e a refletida pela 
atmosfera terrestre. 
 
2 Ciclo hidrológico 
2 Ciclo hidrológico 
 A atuação da radiação solar promove a evaporação da água do 
mar formando as nuvens de vapor de água que movem-se sobre 
áreas terrestres; a precipitação desta água contida nas nuvens 
ocorre sobre a terra como neve, granizo e chuva, iniciando assim a 
sua trajetória de volta ao mar. 
 Parte dessa água oriunda da precipitação infiltra-se no solo e por 
percolação atinge a zona saturada do solo abaixo do nível do lençol 
freático, ou superfície freática. A água nessa zona flui 
vagarosamente através de aqüíferos para os canais dos rios ou, 
algumas vezes, diretamente para o mar. 
2 Ciclo hidrológico 
 Escoamento: é exercido pela gravidade na superfície da terra. 
 
 Infiltração: representa o movimento da água da superfície para 
seu interior. Abastece poços, e dá origem às nascentes ou fontes. 
 
 Evaporação: decorre de ações fisiológicas dos vegetais, que 
através de suas raízes, retiram do solo a água necessária às suas 
atividades vitais. 
 
2 Ciclo hidrológico 
Variantes 
 Permeabilidade: de acordo com a existência de poros interligados 
(canais e fraturas) existentes em certas rochas, poderá haver maior 
facilidade para infiltração em virtude da maior permeabilidade. 
 
 Topografia: de acordo com o caráter topográfico do terreno, o 
destino da água pode ser diverso. Assim os terrenos acidentados 
facilitará o escoamento, enquanto que os terrenos aplainados 
favorecerá a infiltração. 
 
 Vegetação: Nas áreas de vegetação densa, do tipo mata, ocorre a 
infiltração, em virtude da retenção da água pelas folhas e ramos. 
 
2 Ciclo hidrológico 
Fatores de relação entre escoamento/ infiltração / evaporação 
 Aquícludes 
 Rochas que apesar de terem uma grande porosidade, possuem 
uma permeabilidade baixa não permitindo que a água flua em seu 
meio. Elas se comportam como um meio impermeável. Um 
aquiclude apesar de armazenar água não pode ser chamado de 
aquífero. Exemplo de aquiclude são certas rochas vulcânicas que 
possuem muitos poros mas estes não se comunicam entre si. Estas 
rochas absorvem lentamente a água, mas não tem permeabilidade 
suficiente para permitir que a água possa fluir, como acontece com 
as camadas aqüíferas. 
3 Aquicludes 
3 Aquicludes 
 Os aquicludes absorvem e retém a água, mas não transmitem a 
uma taxa suficiente para fornecer molas, poços, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 Aquicludes 
 Camadas de material argiloso também se comportam como 
aquiclude, pois possuem grande porosidade e baixa 
permeabilidade. Só que neste caso a água não consegue fluir 
porque os diâmetros dos poros são muito pequenos e a força de 
atração entre as moléculas de água e as partículas argilosas é 
suficientemente grande para evitar a ação da força de gravidade. 
A água só poderá se mobilizada se alguma pressão for exercida 
sobre a camada argilosa, que é o que acontece na diagênese e no 
metamorfismo. 
3 Aquicludes 
 Aqüíferos 
 Um aqüífero é uma formação ou grupo de formações geológicas 
que pode armazenar água subterrânea. São rochas porosas e 
permeáveis, capazes de reter água e de cedê-la. Esses 
reservatórios móveis aos poucos abastecem rios e poços 
artesianos. Podem ser utilizadas pelo homem como fonte de água 
para consumo. Tal como ocorre com as águas superficiais, 
demandam cuidados para evitar a sua contaminação. O uso 
crescente pela indústria, agricultura e consumo humano ameaça 
os aqüíferos e coloca esse assunto na agenda ambiental global. 
4 Aquíferos 
4 Aquíferos 
 Tipos de aqüíferos 
 Porosos - a água circula através de poros. Asformações geológicas 
podem ser diuréticas (ex.areias limpas), por vezes consolidadas 
por um cimento (ex.arenitos, conglomerados, etc.) 
 Fraturados e/ou fissurados - a água circula através de fraturas ou 
pequenas fissuras. As formações podem ser granitos, gabros, filões 
de quartzo. 
 
 
 
 
 
 
 
4 Aquíferos 
 Tipos de aqüíferos 
 *Cársticos - a água circula em condutas que resultaram do 
alargamento de diaclases por dissolução. As formações são os 
diversos tipos de calcários, mas também pode ocorrer em outros 
tipos de rochas carbonáticas, como o mármore e rochas 
dolomíticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 Aquíferos 
 Reservatórios subterrâneos de água 
 A água subterrânea nada mais é que a água que percolou no 
subsolo e se encontra retida nos poros e espaços intergranulares 
das rochas sedimentares, ou nas fraturas, falhas e fissuras das 
rochas compactadas. Logo, esses reservatórios subterrâneos são 
os locais onde a água que provém principalmente das chuvas se 
acumula. A maneira como ela se deposita no interior do solo é 
determinada em função de suas características físicas. 
 As águas subterrâneas são aproximadamente 100 vezes mais 
abundantes que as águas superficiais dos rios e lagos, 
constituindo-se em importantes reservas de água doce. 
5 Águas subterrâneas 
 Dependendo da forma como a água subterrânea fica aprisionada 
no interior do solo, os aqüíferos são classificados em três tipos: 
 
 Lençóis freáticos: O volume de água retido entre a camada 
impermeável e a linha freática é denominado lençol freático. Nos 
locais onde a camada impermeável cruza com a superfície do 
terreno, surgem as nascentes. Portanto, o lençol freático é o 
principal responsável pela origem e manutenção das nascentes. Em 
determinadas situações, esse tipo de lençol poderá ser abastecido 
apenas com a água que infiltra na bacia a que pertence ou por 
águas que infiltraram na bacia vizinha. 
5.1 Lençol freático 
 O lençol freático é caracterizado como um reservatório de água 
subterrânea decorrente da infiltração da água da chuva no solo 
nos chamados locais de recarga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.1 Lençol freático 
 Abaixo dele há o que chamamos de zona de saturação: local onde 
o solo (ou rochas) está encharcado pela água e que constitui o 
limite inferior do lençol freático; e, como limite superior do lençol, 
existe a zona de aeração: local onde os poros do solo (ou rochas) 
estão preenchidos parte porágua e parte por ar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.1 Lençol freático 
 O lençol freático é diretamente afetado pela topografia e 
vegetação do local onde se encontra. Seu formato é delineado de 
acordo com o relevo do terreno e o tipo de rochas e sua vazão 
varia de acordo com a vegetação, as características do terreno, a 
vazão de descarga e a quantidade de chuvas. 
 
 A vegetação influi no lençol freático principalmente nos locais de 
recarga. É ela que permite que a água das chuvas escorram 
lentamente pela superfície do solo evitando a erosão, e faz com 
que a temperatura se mantenha relativamente baixa, evitando a 
evaporação muito rápida, o que prejudicaria a infiltração. 
5.1 Lençol freático 
 Lençóis empoleirados: em alguns locais, pode ocorrer que, entre a 
superfície do solo e a camada impermeável, exista uma camada 
de solo compactado ou até mesmo uma camada impermeável 
intermediária, que impede parcialmente ou totalmente a 
percolação da água até a camada impermeável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.2 Lençol Empoleirado 
 Lençóis artesianos: quando a água percolada consegue atravessar 
as camadas mais profundas de relativa permeabilidade, ela ficará 
confinada entre essa camada e uma outra situada em plano 
inferior, caracterizando os lençóis artesianos. Portanto, existem 
situações em que a água no interior do solo não existe somente 
acima da camada impermeável, mas também poderá ser encontra 
da no interior ou abaixo da mesma, que é onde estão localizados 
os maiores lençóis de água subterrânea, chamados de artesianos. 
 
 
 
 
 
 
5.3 Lençol artesiano 
 A água pode estar presente no solo de várias formas: 
 
 a) água de constituição – é a água presente dentro da constituição 
física do solo, faz parte da estrutura molecular da partícula sólida. 
 
 b) água adesiva – película de água que está eletricamente ligada à 
partícula. Só pode ser retirada a altíssimas temperaturas. 
 
 c) água higroscópica – a água higroscópica está firmemente fixada 
(retida) por absorção às partículas minerais do solo. É aquela que 
só secamos através de estufa. 
5.4 Águas que constituem os solos

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