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Visão clássica das RI - Internacionalismo Liberal

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15/10/2009
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A VISÃO “CLÁSSICA” DAS RELAÇÕES 
INTERNACIONAIS: 
O INTERNACIONALISMO LIBERAL
Prof. Leonardo Ramos
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RELAÇÕES INTERNACIONAIS “CLÁSSICAS”
� Wilsonianismo e internacionalismo liberal
� Também conhecido como “Idealismo”
� Realismo clássico
� Conceitos e temas centrais do Realismo: anarquia, 
Estado, soberania, (in)segurança e suas fontes, 
poder, guerra, sistema internacional, política externa
� “Revolução” behaviorista e suas consequências
para as Relações Internacionais
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WILSONIANISMO E O INTERNACIONALISMO 
LIBERAL
� O retorno à questão das causas da guerra
� Importância do presidente dos EUA, Woodrow
Wilson 
� A origem inglesa e estadunidense das idéias do 
internacionalismo liberal
� A idéia de aplicação dos princípios liberais ao 
sistema internacional
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PRINCÍPIOS DO INTERNACIONALISMO LIBERAL: 
O COMPONENTE DOMÉSTICO
� Crença de que “indivíduos não desejam a guerra” – a 
guerra ocorre porque:
� Nações são desviadas por governantes militaristas e 
autocráticos;
� Impulsos legítimos de auto-determinação dos povos são 
bloqueados por sistemas imperiais não-democráticos
� A resposta para tais dilemas: governos 
democraticamente eleitos que expressem a vontade 
popular e o princípio da auto-determinação dos povos
� Consequência: se todos os Estados adotassem tais 
princípios, não haveria guerra 
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PRINCÍPIOS DO INTERNACIONALISMO LIBERAL: 
O COMPONENTE INTERNACIONAL
� O internacionalismo liberal estabelece uma série de 
novos princípios para a conduta das questões 
internacionais:
1. Estruturas institucionais internacionais
� Impacto no sistema internacional anárquico que dificulta a paz 
mundial
� Impacto no “equilíbrio de poder” e em suas consequências para a 
paz mundial
2. Segurança coletiva
� A Liga das Nações neste contexto
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PRINCÍPIOS DO INTERNACIONALISMO LIBERAL:
PRINCÍPIOS POLÍTICOS E FILOSÓFICOS
� Liberalismo político:
� Governo constitucional 
� Direito da lei 
� Liberalismo filosófico: 
� Crença de que os interesses fundamentais das pessoas são 
harmoniosos e compatíveis
� Caso não sejam, se deve a distorções temporárias ou 
ignorância
� A idéia de “harmonia de interesses”
� O papel da educação no processo de conscientização 
da harmonia de interesses e da paz 
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IMPLICAÇÕES PARA AS RELAÇÕES 
INTERNACIONAIS
� O fim da I Guerra Mundial e o estabelecimento das 
Relações Internacionais como uma disciplina acadêmica:
� Estabelecimento da Cátedra Woodrow Wilson de Políyica
Internacional na Universidade de Aberystwyth
� Estabelecimento da Cátedra Montague Burton de Relaões
Internacionais em Oxford e na London School of Economics
� Internacionalismo liberal e “ortodoxia” nas Relações 
Internacionais
� “Pacto Kellogg-Briand” ou “Pacto de Paris” (1928)
� Renuncia a guerra como um instrumento legítimo de política 
nacional
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OS LIMITES DO INTERNACIONALISMO LIBERAL
� Relutância do tomadores de decisão: 
� EUA e a Liga das Nações
� A defesa do status quo:
� O favorecimento dos interesses das potências 
estabelecidas: Liga das Nações e a o Tratado de 
Versalhes
� A percepção alemã neste contexto 
� A falha do internacionalismo liberal em conter a II 
Guerra Mundial 
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A NECESSIDADE DE UMA NOVA EXPLICAÇÃO 
CERCA DAS MOTIVAÇÕES DA CONDUTA HUMANA 
� O internacionalismo liberal e a crença na racionalidade 
humana e em seu desejo pela paz: o problema da 
ascensão de ditaduras belicistas com apoio popular na 
Alemanha e na Itália
� Reinhold Niebuhr - Moral Man and Immoral Society
(1932): 
� A idéia de conflito entre as inclinações benevolentes e destrutivas 
da natureza humana
� E. H. Carr – Vinte Anos de Crise (1939): 
� O papel da escassez de recursos e os conflitos de interesse neste 
contexto
� A ascensão do “Realismo”
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