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HEMODINÂMICA Professora Michelle Porto Marassi 1. INTRODUÇÃO Aparelho circulatório – sistema de tubos fechados ● Líquidos ideais ● Líquidos reais Não oferecem resistência ao deslizamento. Uma vez posto em movimento em um tubo circular, flui de forma permanente sem necessidade de nenhuma força exterior. Oferecem resistência, por isso se diz que têm viscosidade. ● Linha de corrente e veia líquida É a trajetória seguida por uma partícula de um líquido em movimento. Uma área S atravessada por linhas de corrente a, b, c, ..., em conjunto todas elas constituem uma veia líquida. - Regime estacionário de uma veia líquida Quando a velocidade com que circula o líquido em cada ponto é constante. va = vb = vc v = constante ● Fluxo - Fluxo (F) = Δt ΔV - Velocidade (v) = Δt Δx - Equação de fluxo em RE: 1 e 2. ΔV = S . v . Δt Δt ΔV 1. ΔV = S . Δx 2. v = Δt Δx v . Δt = Δx = S . v F = S . v Nesse tempo terá percorrido a área S um volume de líquido cujo valor é dado por: ΔV = S . Δx “A circulação sanguínea é um sistema fechado, com o volume circulatório em regime estacionário” O RE existe entre a grande e a pequena circulação, sendo o volume que sai igual ao que entra Aorta Capilares Cava Área (cm2) 3,0 2200 4,5 Velocidade (cm/s) 28 0,04 19 Fluxo (ml/s) 84 88 86 Líquidos Ideais 2. TRABALHO CONTRA PRESSÃO 1. F = P . S 2. W = F . Δx 1 e 2. W = P . S . Δx W = P . ΔV 3. TEOREMA DE BERNOULLI Esse teorema é uma conseqüência do princípio da conservação de energia mecânica aplicada à circulação de um líquido ideal com RE EmT = Ec + Ep + Eg W = P . ΔV → Trabalho cardíaco Ec = m . v2 2 Ep = P . V Eg = m . g . h EP1+EC1+EG1= EP2+EC2+EG2 Líquidos Reais Em = Ec + Ep + W + (-J) J = Perda de carga nos líquidos reais ● Distribuição das velocidades em um tubo cilíndrico 4. EQUAÇÃO DE POISEUILLE π . ΔP . r4 8 . ΔL . η F = * Lei da quarta potência * Fluxo laminar 5. RESISTÊNCIA π . ΔP . r4 8 . ΔL . η F = = 1 ΔP R F = Resistência periférica: - oposição imposta ao fluxo de sangue pelos vasos - determinada por fatores dimensionais dos vasos e pelo atrito interno das camadas de sangue (viscosidade) π . r4 8 . ΔL . η R = R 6. REGIMES DE FLUXO ● Fluxo laminar ● Fluxo turbulento ● Pode-se passar de um regime para outro variando a velocidade de escoamento. Vc = Velocidade crítica ● Número de Reynolds (Re) É um valor adimensional que indica o limite entre fluxo laminar e turbilhonar. Vc . d . r η Re = Re acima de 2000 → turbulência d = densidade do fluido r = raio do condutor 7. SOPROS CIRCULATÓRIOS A circulação sanguínea é silenciosa, com fluxo laminar. O aparecimento de ruído, pela presença de fluxo turbilhonar é conhecido como sopro circulatório, que pode ser normal ou patológico. Crianças sadias ou adultos após exercício (aumenta a velocidade do sangue) Estreitamento de válvulas cardíacas Diminuição da viscosidade do sangue Aneurisma ● Laminar – Silencioso ● Turbilhonar - Ruidoso 8. MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL FIM
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