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Cobertura de Gordura

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PESO NÃO É O PRINCIPAL PARÂMETRO PARA O ABATE – leitura complemtentar
Hoje, o pecuarista está acostumado a avaliar o animal para o abate simplesmente pelo peso vivo, o que não é o melhor indicador de ganho econômico. O critério ideal para abate é quando o animal atinge, no mínimo, 4 mm de espessura de gordura subcutânea. Este parâmetro está ligado a outras características como raça, idade, sexo, estrutura corporal e se o animal é castrado ou não. Com 4 mm de gordura o produtor maximiza a rentabilidade. Porém são necessários rebanhos de raças precoces com afinada genética que possibilitem acumular gordura mais cedo.
As pesquisas sobre esse tema são realizadas desde 1999 na Estação Experimental de Zootecnia de Colina, com os animais que participaram da prova de ganho de peso de Sertãozinho do ano anterior. Com esse valor de gordura, os resultados são bons. No Nelore o rendimento de carcaça foi de 58% em média. O bom rendimento é caracterizado pelas quantidades mínimas de retalhos e gorduras retiradas. Além do mais, os animais abatidos neste ponto ótimo (4mm) apresentam uma boa conversão alimentar, ou seja, o ganho de peso é satisfatório quando comparado com a quantidade de alimentação ingerida. 
Já existem pecuaristas que utilizam a tecnologia. A avaliação é feita com ultra-som. O técnico realiza um monitoramento entre a 12ª e a 13ª costela. Com o exame, é vista a espessura de cobertura da gordura. Animais muito gordos representam perda econômica para o produtor, pois o ganho é transformado em gordura interna e esta gordura vai ser retirada quando o frigorífico fizer a toalete dos animais. Portanto, o rendimento de carcaça vai cair. Já os animais muito magros sofrem com o sistema de refrigeração dos frigoríficos brasileiros, pois a carne sem a proteção da gordura fica com a aparência escura e há uma rejeição maior por parte dos consumidores. 
Hoje o critério utilizado para o abate é o peso, pois o frigorífico não paga pela qualidade da carcaça, explica o pesquisador do IZ. O padrão de carcaça aceito pelos frigoríficos é de 225 quilos. Animais abaixo desse peso são penalizados. Resende lembra que produtos mais jovens têm um rendimento melhor. Um animal jovem tem um aproveitamento de carcaça em torno de 55%. Com 420 quilos, o produtor já obtém um peso acima do que os frigoríficos exigem.

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