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DIREITO ADMINISTRATIVO PARA ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO

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UFPE 
 
Robson Carvalho 
 
Apostila: Direito Administrativo 
1 – DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
CAPÍTULO VII 
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Seção I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 
BREVES COMENTÁRIOS SOBRE OS PRINCÍPIOS EXPRESSOS (ART. 37 DA CF/88) 
i) Princípio da Legalidade 
Este princípio encontra-se inserido no inciso II do art. 5º da Constituição 
Federal, sendo esta sua formulação mais genérica, assim prevendo: 
“ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em 
virtude de lei”. Assim, enquanto para os particulares a regra é a autonomia 
da vontade, para a administração a única vontade de que podemos cogitar 
é a da lei, sendo irrelevante a vontade pessoal do agente. 
No Direito Administrativo a legalidade traduz a idéia de que a Administração, 
no exercício de suas funções, somente poderá agir conforme o estabelecido 
em lei. Inexistindo previsão legal para uma hipótese, não há possibilidade de 
atuação administrativa, pois a vontade da Administração é a vontade 
 
 
 
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Robson Carvalho 
 
Apostila: Direito Administrativo 
expressa na lei, sendo irrelevantes as opiniões e convicções pessoais de seus 
agentes. 
ii) Princípio da Impessoalidade 
Este princípio objetiva a igualdade de tratamento que a Administração deve 
dispensar aos administrados que se encontrem em idêntica situação jurídica 
(isonomia), como é o caso, por exemplo, da exigência constitucional do 
concurso público para o ingresso em cargo ou emprego público. 
Numa outra acepção deste princípio, deve a Administração voltar-se 
exclusivamente para o interesse público, e não para o privado, vedando-se 
que sejam favorecidos alguns indivíduos em detrimento de outros e 
prejudicando alguns para favorecimento de outros (finalidade pública). 
Em outro sentido, o princípio da impessoalidade tem por objetivo proibir a 
vinculação de atividades da Administração à pessoa dos administradores, 
evitando que estes utilizem a propaganda oficial para a sua promoção 
pessoal. 
iii) Princípio da Moralidade 
O princípio da moralidade torna jurídica a exigência de atuação ética dos 
agentes da Administração. Para atuar em respeito à moral administrativa não 
basta ao agente cumprir a lei na frieza de sua letra. É necessário que se 
atenda à letra e ao espírito da lei, que ao legal junte-se o ético. Este princípio 
impõe que o administrador público não dispense os preceitos éticos que 
devem estar presentes em sua conduta. 
A Constituição Federal, ao consagrar o princípio da moralidade 
administrativa como vetor da atuação da Administração Pública, igualmente 
consagrou a necessidade de proteção à moralidade e responsabilização do 
administrador público. 
 
 
 
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Apostila: Direito Administrativo 
Dessa forma, deve o Poder Judiciário, ao exercer o controle jurisdicional, não 
se restringir ao exame estrito a legalidade do ato administrativo, mas 
entender por legalidade ou legitimidade não só a conformação do ato com 
a lei, como também com a moral administrativa e com o interesse público. 
A conduta do administrador público em desrespeito ao princípio da 
moralidade administrativa enquadra-se nos denominados atos de 
improbidade, previstos no § 4º do art. 37 da Constituição Federal, e 
sancionados com a suspensão dos direitos políticos, a perda da função 
pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e 
gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. 
iv) Princípio da Publicidade 
O princípio da publicidade apresenta duplo sentido em face do sistema 
decorrente da Constituição Federal. No primeiro, refere-se à publicação 
oficial dos atos administrativos a fim de que eles possam produzir efeitos 
externos. Neste sentido, a publicidade faz-se pela inserção do ato no Diário 
Oficial ou por edital afixado no lugar próprio para divulgação dos atos 
públicos, para conhecimento do público em geral e, consequentemente, 
início da produção de seus efeitos. 
O segundo sentido inerente ao princípio da publicidade refere-se à exigência 
de transparência da atividade administrativa como um todo. A regra da 
transparência administrativa é reforçada pelo inciso XXXIII do art. 5º que 
declara o direito de receber informações dos órgãos públicos, e pelo inciso 
LXXII, que prevê o habeas data como garantia do direito de conhecer e 
retificar informações pessoais constantes de entidades governamentais ou de 
caráter público. 
v) Princípio da Eficiência 
 
 
 
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Apostila: Direito Administrativo 
Este princípio foi acrescentado ao texto constitucional pela Emenda nº 19/98. 
O princípio da eficiência impõe ao agente público a obrigação de realizar 
suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional. 
Para a Professora Maria Sylvia Di Pietro o princípio apresenta dois aspectos: 
1. relativamente à forma de atuação do agente público, se espera o melhor 
desempenho possível de suas atribuições, a fim de obter os melhores 
resultados; 
2. quanto ao modo de organizar, estruturar e disciplinar a Administração 
Pública, exige-se que este seja o mais racional possível, no intuito de alcançar 
melhores resultados na prestação dos serviços públicos. 
O objetivo do princípio é assegurar que os serviços públicos sejam prestados 
com adequaçãoàs necessidades da sociedade que os custeia. 
 
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os 
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso 
público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do 
cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em 
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por 
igual período; 
IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em 
concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre 
novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira; 
 
 
 
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V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo 
efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, 
condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de 
direção, chefia e assessoramento; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical; 
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras 
de deficiência e definirá os critérios de sua admissão; 
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a 
necessidade temporária de excepcional interesse público; 
X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente 
poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada 
caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Regulamento) 
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da 
administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e 
dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, 
percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra 
natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo 
Tribunal Federal, aplicando-se como li-mite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos 
Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, 
o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o sub-sídio 
dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco 
centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tri-bunal 
 
 
 
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Apostila: Direito Administrativo 
Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério 
Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser 
superiores aos pagos pelo Poder Executivo; 
XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o 
efeito de remuneração de pessoal do serviço público; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem 
acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são 
irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 
153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver 
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI. (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
a) a de dois cargos de professor; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Incluída pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001) 
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, 
fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e 
sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 
 
 
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Apostila: Direito Administrativo 
XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de 
competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da 
lei; 
XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de 
empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei 
complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das 
entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em 
empresa privada; 
XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e 
alienações serãocontratados mediante processo de licitação pública que assegure 
igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam 
obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o 
qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à 
garantia do cumprimento das obrigações. (Regulamento) 
XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras 
específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de 
forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, 
na forma da lei ou convênio. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos 
deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo 
constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou 
servidores públicos. 
§ 2º - A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a 
punição da autoridade responsável, nos termos da lei. 
 
 
 
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Apostila: Direito Administrativo 
§ 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e 
indireta, regulando especialmente: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a 
manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e 
interna, da qualidade dos serviços; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, 
observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
III - a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, 
emprego ou função na administração pública. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, 
de 1998) 
§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a 
perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma 
e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. 
§ 5º - A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, 
servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de 
ressarcimento. 
§ 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços 
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, 
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
§ 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da 
administração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas. (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da 
administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre 
 
 
 
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Apostila: Direito Administrativo 
seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de 
desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
I - o prazo de duração do contrato; 
II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e 
responsabilidade dos dirigentes; 
III - a remuneração do pessoal." 
§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia 
mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal 
ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 
40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, 
ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os 
cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 20, de 1998) 
§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI 
do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 
§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e 
ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei 
Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal 
de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio 
mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste 
parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 
 
 
 
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Apostila: Direito Administrativo 
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício 
de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, 
emprego ou função; 
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe 
facultado optar pela sua remuneração; 
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as 
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo 
eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior; 
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandatoeletivo, seu 
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por 
merecimento; 
V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão 
determinados como se no exercício estivesse. 
 
Seção II 
DOS SERVIDORES PÚBLICOS 
 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998) 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua 
competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração 
pública direta, das autarquias e das fundações públicas. (Vide ADIN nº 2.135-4) 
§ 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema 
remuneratório observará: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 
 
 
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Apostila: Direito Administrativo 
I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de 
cada carreira; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
II - os requisitos para a investidura; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
III - as peculiaridades dos cargos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e 
o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos 
requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou 
contratos entre os entes federados. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, 
XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos 
diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os 
Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em 
parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, 
verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o 
disposto no art. 37, X e XI. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a 
relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em 
qualquer caso, o disposto no art. 37, XI. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores do 
subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de 
recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, 
 
 
 
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Apostila: Direito Administrativo 
autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e 
produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e 
racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de 
produtividade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos 
termos do § 4º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência 
de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos 
servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio 
financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 41, 19.12.2003) 
§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão 
aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 
17: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, 
exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, 
contagiosa ou incurável, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 
19.12.2003) 
II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de 
contribuição; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no 
serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas 
as seguintes condições: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
 
 
 
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a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco 
anos de idade e trinta de contribuição, se mulher; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com 
proventos proporcionais ao tempo de contribuição. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 2º - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não 
poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a 
aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão. (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão 
consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos 
regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei. (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 4º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessãode 
aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos 
definidos em leis complementares, os casos de servidores: (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 47, de 2005) 
I portadores de deficiência; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 
II que exerçam atividades de risco; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 
III cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a 
integridade física. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 
§ 5º - Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em 
relação ao disposto no § 1º, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de 
efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e 
médio. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
 
 
 
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§ 6º - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta 
Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de 
previdência previsto neste artigo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 
15/12/98) 
§ 7º Lei disporá sobre a concessão do benefício de pensão por morte, que será igual: 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, até o limite máximo 
estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 
201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado à 
data do óbito; ou (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
II - ao valor da totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se deu o 
falecimento, até o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de 
previdência social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela 
excedente a este limite, caso em atividade na data do óbito. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter 
permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 9º - O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de 
aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade. 
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição 
fictício. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 11 - Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à soma total dos proventos de inatividade, 
inclusive quando decorrentes da acumulação de cargos ou empregos públicos, bem como 
de outras atividades sujeitas a contribuição para o regime geral de previdência social, e ao 
 
 
 
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montante resultante da adição de proventos de inatividade com remuneração de cargo 
acumulável na forma desta Constituição, cargo em comissão declarado em lei de livre 
nomeação e exoneração, e de cargo eletivo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 
15/12/98) 
§ 12 - Além do disposto neste artigo, o regime de previdência dos servidores públicos titulares 
de cargo efetivo observará, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o regime 
geral de previdência social. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de 
livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego 
público, aplica-se o regime geral de previdência social. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de 
previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, 
poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime 
de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de 
previdência social de que trata o art. 201. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 
15/12/98) 
§ 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de 
iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, 
no que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de 
natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios 
somente na modalidade de contribuição definida. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá ser 
aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do 
ato de instituição do correspondente regime de previdência complementar. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
 
 
 
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Apostila: Direito Administrativo 
§ 17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo do benefício previsto no 
§ 3° serão devidamente atualizados, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 
41, 19.12.2003) 
§ 18. Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões concedidas pelo 
regime de que trata este artigo que superem o limite máximo estabelecido para os 
benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201, com percentual 
igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para 
aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em 
atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição 
previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsóriacontidas no § 
1º, II. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 20. Fica vedada a existência de mais de um regime próprio de previdência social para os 
servidores titulares de cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do respectivo 
regime em cada ente estatal, ressalvado o disposto no art. 142, § 3º, X. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 21. A contribuição prevista no § 18 deste artigo incidirá apenas sobre as parcelas de 
proventos de aposentadoria e de pensão que superem o dobro do limite máximo 
estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201 
desta Constituição, quando o beneficiário, na forma da lei, for portador de doença 
incapacitante. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005) 
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo 
de provimento efetivo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
 
 
 
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Apostila: Direito Administrativo 
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei 
complementar, assegurada ampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o 
eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a 
indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração 
proporcional ao tempo de serviço. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em 
disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado 
aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial 
de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998) 
 
2 – SERVIDORES PÚBLICOS 
 CONCEITO 
Considera-se agente público todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem 
remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer forma de 
investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função pública. 
 
 
 
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Apostila: Direito Administrativo 
A expressão “agente público” tem sentido amplo, alcançando todas as pessoas que, a 
qualquer título, exercem uma função pública, remunerada ou gratuita, definitiva ou 
transitória, política ou jurídica, como preposto do Estado. O agente público é a pessoa 
natural mediante a qual o Estado se faz presente. 
 Espécies de Agentes Públicos 
AGENTES POLÍTICOS – Que são os componentes do Governo nos primeiros escalões, investidos 
em cargos, funções, mandatos e comissões, por nomeação, eleição, designação para o 
exercício de atribuições constitucionais. Ex.: Presidente, Prefeito, Deputado, Senador, 
Membros do Tribunal de Contas, membros do Ministério Público. Existe ainda o agente 
político especial que é o chefe da representação diplomática no exterior, que é nomeado 
pelo Presidente da República. 
AGENTES ADMINISTRATIVOS – Que são todos aqueles que se vinculam ao Estado ou às suas 
entidades autárquicas e fundacionais por relações profissionais, sujeitos à hierarquia funcional 
e ao regime jurídico da entidade estatal a que servem. Ex.: servidores públicos efetivos, em 
comissão e os contratados temporariamente; e os dirigentes das entidades paraestatais. 
AGENTES HONORÍFICOS – São cidadãos convocados, designados ou nomeados para prestar, 
transitoriamente determinados serviços ao Estado, em razão de sua condição cívica, 
honorabilidade ou notória capacidade profissional. É um múnus (dever) público. Ex: mesário, 
jurado. Não são servidores públicos, mas momentaneamente exercem função pública, sem 
problema de acumulação de cargo. 
AGENTES DELEGADOS - São particulares que recebem a incumbência da execução de 
determinada atividade de obra ou serviço público e o realizam em nome próprio, por sua 
conta e risco, mas segundo as normas do Estado e sob permanente fiscalização do 
delegante. Ex: Permissionários e concessionários, serventuários de cartórios extra-judiciais, 
oficiais, leiloeiros. 
AGENTES CREDENCIADOS – São os que recebem a incumbência da Administração de 
representá-la em determinado ato ou praticar certa atividade específica, mediante 
 
 
 
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Apostila: Direito Administrativo 
remuneração do Poder Público credenciante. Não possuem vinculação estatutária ou 
celetista com a Administração, podendo ser cooperativados ou não. 
 DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS RELATIVAS AOS AGENTES PÚBLICOS 
 Acesso a funções, cargos e empregos públicos 
Prevê o inciso I do art. 37 da CF/88: 
“I – os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que 
preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na 
forma da lei”. 
Entretanto, existe restrição constitucional relativamente aos cargos privativos de brasileiro 
nato, enumerados no art. 12, § 3º, da Constituição Federal (Presidente e Vice-Presidente da 
República; Presidente da Câmara dos Deputados; Presidente do Senado Federal; Ministro do 
Supremo Tribunal Federal; carreira diplomática; oficial das Forças Armadas; Ministro de Estado 
da Defesa). 
 Criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas 
Somente por lei podem ser criados cargos, empregos e funções públicas. Assim temos: 
a) a criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas é 
competência do Congresso Nacional, exercida por meio de lei, que seráde iniciativa 
privativa do Presidente da República quando se tratar de cargos, funções ou empregos 
públicos na Administração Direta e autárquica (CF/88, art. 61, § 1º). 
b) a extinção de funções ou cargos públicos vagos é de competência privativa do 
Presidente da República, exercida por meio de decreto autônomo (CF/88, art. 84, VI, “b”). 
c) a criação e extinção de ministérios e órgãos da Administração Pública é competência do 
Congresso Nacional, exercida por meio de lei de iniciativa privativa do Presidente da 
República (CF/88, art. 48, XI). 
 
 
 
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d) a organização e funcionamento da Administração Federal, quando não implicar aumento 
de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos é de competência privativa do 
Presidente da República, exercida por meio de decreto autônomo (CF/88, art. 84, VI, “b”). 
 Requisitos para o acesso a cargos ou empregos públicos 
O inciso I do art. 37 veda o estabelecimento de exigências ou condições pelos editais de 
concursos públicos que não possuam amparo legal. Embora os editais de concursos públicos 
para provimento de cargos ou empregos públicos sejam elaborados pelas Administrações 
encarregadas da contratação, estas não podem prever condições para a participação no 
certame, e menos ainda para o ulterior ingresso dos aprovados, com base exclusiva em atos 
normativos infralegais. 
Além disso, o princípio da isonomia (igualdade), previsto no art. 5º da Constituição, impede 
que, mesmo a lei, estabeleça quaisquer outras restrições discriminatórias, como, por exemplo, 
restrições relativas à origem, religião, raça etc. Os requisitos a que se refere este inciso I do 
art. 37 devem, obrigatoriamente, mostrar-se necessários ao adequado desempenho da 
função pública correspondente. 
 Exigência de concurso público 
Prevê o inciso II do art. 37 da CF/88: 
“II – a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia 
em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza 
e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as 
nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e 
exoneração”. 
A exigência de concurso público aplica-se à nomeação para cargos ou empregos públicos 
de provimento efetivo. Não abrange a nomeação para cargos em comissão, os quais, por 
definição, são de livre nomeação e exoneração com base exclusiva em critérios subjetivos 
 
 
 
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de confiança da autoridade competente. Não abrange também os casos de contratação 
temporária previstos no inciso IX do art. 37. 
 Prazo de validade do concurso 
O inciso III do art. 37 da Constituição assim dispõe: 
“III – o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável 
uma vez, por igual período”. 
Entende-se por prazo de validade do concurso o período durante o qual a Administração 
poderá nomear ou contratar os aprovados para o provimento ou preenchimento do cargo 
ou emprego público a que se destinava o concurso. O prazo de validade é contado da 
homologação do concurso. 
 Prioridade na nomeação 
Prevê o inciso IV do art. 37 da CF/88: 
“IV – durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele 
aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado 
com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na 
carreira”. 
Pela dicção do dispositivo em apreço, “prazo improrrogável” seria somente o período de 
prorrogação, porque findo este, não pode haver outro. A Constituição de 1988 não veda a 
realização, pela mesma Administração, de um novo concurso para o mesmo cargo ou 
emprego enquanto ainda válido um concurso anteriormente efetuado, mesmo que ainda 
haja candidatos aprovados neste concurso anterior. 
 Reserva de percentual de cargos e empregos aos portadores de deficiências 
O inciso VIII do art. 37 da CF/88 assim disciplina: 
“VIII – a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas 
portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão”. 
 
 
 
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 Funções de confiança e cargos em comissão 
O inciso V do art. 37 da CF/88 assim disciplina: 
“V – as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes 
de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de 
carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se 
apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento”. 
Segundo Hely Lopes Meirelles, o cargo, seja ele de provimento efetivo ou em comissão, é um 
lugar na estrutura organizacional da Administração, com denominação própria, atribuições e 
responsabilidades específicas e remuneração correspondente. 
Os cargos em comissão são declarados em lei como de livre nomeação e exoneração. 
Significa isso que em princípio qualquer pessoa, mesmo que não seja servidor público de 
qualquer Poder ou esfera da Federação, pode ser nomeada para exercer um cargo em 
comissão. A mesma autoridade competente para nomear é competente para, a seu critério, 
exonerar o servidor ocupante do cargo comissionado. 
A exoneração não possui caráter punitivo. É ato administrativo amplamente discricionário. 
O servidor de carreira exonerado de cargo em comissão retorna automaticamente para seu 
cargo efetivo e volta a exercer, normalmente, as funções a ele correspondentes. Já o 
servidor nomeado para o cargo em comissão que não possua vínculo efetivo com o serviço 
público evidentemente perde toda e qualquer relação com a Administração quando é 
exonerado. 
No caso de função de confiança ou gratificada, a designação para seu exercício deve 
recair, obrigatoriamente, sobre servidor ocupante de cargo efetivo. 
 Contratação temporária 
O inciso IX do art. 37 da CF/88 prevê a contratação por tempo determinado, para atender 
necessidade temporária de excepcional interesse público, nos seguintes termos: 
 
 
 
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“IX – a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para 
atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;” 
Na esfera federal, a contratação por prazo determinado encontra-se disciplinada pela Lei nº 
8.745/1993 e alterações Seu âmbito de aplicação restringe-se aos órgãos da Administração 
Direta federal, às autarquias e às fundações públicas federais. O pessoal contratado com 
base nessa lei não pode ser considerado estatutário (pois o regime jurídico trabalhista a que 
se submetem é contratual), nem celetista (não são regidos pela CLT). Não ocupam cargos 
na Administração Pública. O regime de previdência social a que estão sujeitos é o regime 
geral de previdência social - RGPS, aplicável a todos trabalhadores civis, com exceção dos 
ocupantes de cargos públicos efetivos. Os contratados por prazo determinado exercem 
função pública remunerada temporária para determinado órgão ou entidade da 
Administração. 
A contratação temporária não é feita mediante concurso público, mas sim por meio de 
processo seletivo simplificado sujeito a ampla divulgação, inclusive através do Diário Oficial, 
sendo dispensado processo seletivo na hipótese de contratação para atender às 
necessidades decorrentes de calamidade pública. 
 Direito de greve dos servidores públicos civis 
O inciso VII do art. 37 concede aos servidores públicos civis o direito de greve. A norma, 
entretanto, insere-se na categoria das normas constitucionais de eficácia limitada. Significa 
que o referido dispositivo não é auto-aplicável, ou seja, o direito de greve do servidor público 
civil não pode ser considerado automaticamente exercitável com a simples promulgação da 
CF/88, pois é necessária a edição de lei ordinária específica. Assim, a priori, enquanto não 
editada essa lei específica regulamentadora, qualquer movimento paredista dos servidores 
públicos é ilegítimo, sujeitando-os à aplicação de penalidades por parte da Administração. 
Entretanto, por decisão do STF nos Mandados de Injunção nº 670; 708 e 712, enquanto não 
for editada a lei que regulamenta o direito de greve para os servidores públicos, aplicar-se-á, 
no que couber, a lei de greve dos trabalhadores privados (Lei nº 7.783/89). 
 
 
 
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Vale lembrar que o direito de greve é vedado aos militares, sem nenhuma exceção, nos 
termos do art. 142, IV, da CF/88. 
Finalmente, essa restrição ao direito de greve dos servidores públicos civis não se aplica aos 
empregados públicos. 
 Fixação da remuneração e revisão geral 
O inciso X do art. 37 da CF/88 disciplina: 
“X – a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 
39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a 
iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na 
mesma data e sem distinção de índices”. 
A mais importante alteração introduzida pela Emenda Constitucional nº 19/98 diz respeito à 
exigência de lei ordinária específica para que se fixe ou altere a remuneração dos servidores 
públicos. 
Após a EC nº 19/98, o sistema remuneratório dos agentes públicos em geral passou a ser 
composto por três distintas categorias jurídicas, a saber: 
a) subsídio: caracteriza-se por ser um estipêndio (salário) fixado em parcela única, vedado o 
acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou 
outra espécie remuneratória. É modalidade de remuneração (em sentido amplo): 
b) vencimentos ou remuneração: são percebidos por servidores públicos submetidos a 
regime jurídico estatutário. Os vencimentos são compostos pelo vencimento (no singular) 
básico do cargo + as vantagens pecuniárias estabelecidas em lei (gratificações e 
adicionais). 
c) salário: é a contraprestação pecuniária paga aos empregados públicos, contratados sob 
o regime jurídico da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, das pessoas jurídicas de direito 
privado da Administração Indireta, ou, ainda, aos empregados públicos contratados pela 
Administração Direta Federal. 
 
 
 
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A parte final do inciso X do art. 37 assegura revisão geral anual da remuneração e do 
subsídio dos servidores públicos sempre na mesma data e sem distinção de índices. 
 Limites de remuneração dos servidores públicos (teto constitucional) 
O inciso XI do art. 37 estabelece a regra conhecida como teto constitucional de 
remuneração dos servidores públicos. A EC nº 41/2003 modificou o dispositivo em análise. 
As principais observações acerca dos tetos de remuneração previstos no texto constitucional 
após a EC nº 41/2003 são as seguintes: 
a) Há um teto absoluto, correspondente ao subsídio dos Ministros do STF, a ser fixado em lei 
de iniciativa do STF, estando o projeto de lei resultante, como qualquer outro projeto de lei, 
sujeito à sanção ou veto do Presidente da República. 
b) Além do limite absoluto representado pelo subsídio dos Ministros do STF, o texto 
constitucional estabelece limites para os Estados, o DF e os Municípios, a saber: (1) nos 
Municípios, o teto é o subsídio percebido pelo Prefeito; (2) nos Estados e no DF há um limite 
diferenciado por Poder, correspondendo ao subsídio dos deputados estaduais e distritais, no 
Poder Legislativo, e ao subsídio dos desembargadores do Tribunal de Justiça, no âmbito do 
Poder Judiciário. 
c) Os subsídios dos desembargadores do Tribunal de Justiça não podem ser superiores a 
90,25% do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal e servem de limite, também, aos 
membros do Ministério Público estadual, aos procuradores estaduais e aos defensores 
públicos estaduais. 
d) Os subsídios dos Governadores e dos Prefeitos não podem ser superiores ao subsídio dos 
Ministros do STF, mas nada impede que sejam iguais a este. 
e) Os limites incluem todas as espécies remuneratórias e todas as parcelas integrantes do 
valor total percebido, incluídas as vantagens pessoais ou quaisquer outras. 
 
 
 
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f) Os limites abrangem os valores resultantes de acumulação de remunerações ou subsídios, 
ou de remunerações ou subsídios com proventos, pensões ou qualquer outra espécie 
remuneratória, seja ou não lícita à acumulação. 
g) Relativamente ao salário dos empregados públicos das empresas públicas e das 
sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, os tetos somente se aplicam àquelas que 
receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para 
pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral (CF/88, art. 37, § 9º). 
 Vedação de vinculações e equiparações 
O inciso XIII do art. 37 traz regra proibindo o estabelecimento de vinculações e equiparações 
entre as remunerações pagas no serviço público. O inciso XIII do art. 37 da CF/88 assim 
disciplina: 
“XIII – é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies 
remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;” 
Equiparar significa prever, em lei, para um determinado cargo, remuneração igual à de um 
outro cargo. Não há equiparação quando duas leis distintas estabelecem, cada uma, 
remuneração idêntica para os servidores por cada uma abrangidos, contanto que não se 
crie vinculação automática entre as remunerações. 
Já a vinculação é a utilização, pela lei, de índices ou critérios automáticos de reajustamento 
da remuneração, como o salário mínimo, determinado índice de inflação, a arrecadação 
orçamentária etc. 
 Base de incidência de acréscimos pecuniários 
O inciso XIV do art. 37 estabelece: 
“XIV- os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão 
computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;” 
 
 
 
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A aplicação da regra transcrita é bastante clara: qualquer vantagem pecuniária – adicionais 
ou gratificações – somente pode incidir sobre o vencimento básico. Não é admissível a 
incidência de um acréscimo sobre um adicional ou uma gratificação anterior. 
 Vedação à Acumulação de Cargos, Empregos e Funções Públicos 
Os incisos XVI e XVII do art. 37 da CF/88 prevêem a vedação à acumulação de cargos, 
empregos e funções públicos remunerados. Assim, somente nas hipóteses expressamente 
previstas na Constituição da República será ela lícita, mesmo assim, quando houver 
compatibilidade de horários. 
É a seguinte a redação dos referidos dispositivos: 
“XVI- é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando 
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso os disposto no 
inciso XI: 
a) a de dois cargos de professor; 
b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico; 
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com 
profissões regulamentas; 
XVII – a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange 
autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas 
subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder 
público”. 
Contudo, é de se observar que o texto constitucional elenca algumas hipóteses em que é 
lícita a acumulação remunerada, sendo elas: 
1) a permissão de acumulação para os vereadores, prevista no art. 38, III; 
2) a permissão para os juízes exercerem o magistério, conforme o art. 95, parágrafo único, I; 
 
 
 
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3) a permissão para os membros do Ministério Público exercerem o magistério, estabelecida 
no art. 128, § 5º, II, “d”. 
Merece ainda destaque o tratamento dado à percepção simultânea de remuneração e de 
proventos de aposentadoria. O assunto encontra-se disciplinado pela EC nº 20/98, que 
acrescentou o § 10 ao art. 37 da Constituição, expressamente estendendo a proibição de 
acumulação aos proventos, como abaixo se lê: 
“§ 10 – É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria 
decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, 
emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta 
Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de 
livre nomeação e exoneração.” 
Entretanto, convém esclarecer que escapam dessa proibição de acumulação: 
a) os proventos relativos a cargos que seriam acumuláveis se o servidor estivessem em 
atividade; 
b) o exercício de cargos em comissão cumulado com proventos de aposentadorias; e 
c) a acumulação de remuneração ou proventos atinentes a cargos eletivos. 
 Servidores em exercício de Mandato Eletivo 
O art. 38 da CF/88 dispõe: 
a) o servidor público que seja eleito para qualquer cargo, do Executivo ou do Legislativo, 
federal, estadual ou distrital (Presidente da República, Governador, Deputado Federal ou 
Estadual) será, obrigatoriamente, afastado do seu cargo (efetivo ou comissionado) emprego 
ou função públicos. A remuneração percebida será, obrigatoriamente, a do cargo eletivo. 
b) o servidor público investido no mandato de prefeito será, obrigatoriamente, afastado de 
seu cargo, emprego ou funções públicos. Neste caso, o servidor poderá optar entre a 
 
 
 
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remuneração do cargo de prefeito e a remuneração do cargo, emprego ou função de que 
foi afastado. 
c) o servidor eleito para o cargo de vereador poderá, caso haja compatibilidade de horário, 
acumular o exercício da vereança com o de seu cargo, emprego ou função públicos. Nessa 
hipótese, o servidor receberá as duas remunerações; a de vereador e a de seu outro cargo, 
emprego ou função públicos, obedecidos, evidentemente, os limites de remuneração do 
anteriormente comentado inciso XI do art. 37 da Constituição. 
 Regime Jurídico Único 
A EC nº 19/98 alterou o caput do art. 39 com o objetivo de eliminar a obrigatoriedade de 
adoção, pelaspessoas políticas de um regime jurídico unificado para seus agentes atuantes 
na Administração direta, autarquias e fundações públicas. Assim, simplesmente passou a ser 
possível a existência de agentes públicos sujeitos a diferentes regimes jurídicos na mesma 
Administração, isto é, regime estatutário e celetista. 
Contudo, “esse cenário alterou-se profundamente com o julgamento pelo STF, ainda em 
sede cautelar, da ADI 2.135 (relator Ministro Néri da Silveira, julgamento em 02/08/2007), onde 
se discute a constitucionalidade da EC nº 19/98, em especial no que concerne à alteração 
do art. 39, caput, CF/88. 
Ocorre que, quando das votações na Câmara dos Deputados, em primeiro turno, a proposta 
de alteração do caput do art. 39, CF/88, não foi aprovada pela maioria qualificada 
constitucionalmente exigida (art. 60, § 2º, CF/88). Ao elaborar o texto enviado para votação, 
em segundo turno, a comissão especial de redação da Câmara dos Deputados teria 
deslocado o § 2º do art. 39 – que havia sido aprovado, para o lugar do caput do artigo 39, 
cuja proposta de alteração havia sido rejeitada no primeiro turno. Com essa substituição, a 
redação original do caput do artigo 39 simplesmente desapareceu. Naturalmente que essa 
transposição não pode ser tida por mera emenda redacional, de acordo com o art. 118 do 
Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Havia necessidade, então, de nova votação, 
 
 
 
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para cumprimento da exigência de aprovação por dois turnos em cada uma das Casas 
legislativas do Congresso Nacional (art. 60, § 2º, CF/88). 
Com isso, haveria inconstitucionalidade formal. Nesse julgamento afastou-se, em sede 
cautelar, a nova redação do caput desse art. 39, retomando-se a redação original do texto 
constitucional. 
Para que fique claro, compare-se a redação original e a alterada pela EC nº 19/98: 
Texto original da CF/88: 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua 
competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração 
pública direta, das autarquias e das fundações públicas. 
Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998: 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política 
de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos 
respectivos Poderes. 
À decisão foi dado efeito ex nunc, é dizer, irretroativo, não atingindo as situações jurídicas 
havidas entre a promulgação da EC nº 19/98 e a decisão do STF. 
A partir de então, repise-se, retorna a regra da exigência de um Regime Jurídico Único, 
sendo incabível, hoje, contratação pelo regime da CLT, no âmbito federal. 
Como efeito imediato, tem-se a inaplicabilidade da Lei nº 9.962/2000, que disciplinou o 
regime de emprego público do pessoal da Administração federal direta, autárquica e 
fundacional. Como agora só cabe um regime, único, o estatutário, não será mais possível a 
existência de novos empregos públicos no âmbito da Administração federal direta, 
autárquica e fundacional. Aqueles contratados sob esse regime antes da decisão do STF 
seguem em seus empregos, já que, como se disse, a decisão cautelar teve efeito ex nunc.” 
(Texto do Profº Leandro Cadenas – Ponto dos Concursos) 
 Direitos e Garantias dos Trabalhadores em Geral aplicáveis aos Servidores Públicos 
 
 
 
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O § 3º do art. 39 faz remissão a uma série de garantias e direitos fundamentais dos 
trabalhadores em geral aplicáveis, também, aos servidores públicos. 
Os direitos assegurados aos servidores públicos pelo § 3º do art. 39 encontram-se enumerados 
em alguns dos incisos do art. 7º da CF/88, sendo eles: 
a) salário mínimo; 
b) garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração 
variável; 
c) décimo terceiro; 
d) remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
e) salário-família; 
f) duração do trabalho normal não superior a 08 horas diárias e 44 semanais; 
g) repouso semanal remunerado; 
h) remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% à do normal; 
i) férias anuais remuneradas com, pelo menos, 1/3 a mais do que a remuneração normal; 
j) licença à gestante com duração de 120 dias; 
k) licença-paternidade; 
l) proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos 
da lei; 
m) redução dos riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de saúde, higiene e 
segurança; 
n) proibição de diferença de salários de exercício de funções e de critério de admissão por 
motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. 
 Estabilidade 
 
 
 
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A Constituição de 1988 tratou da estabilidade em seu art. 41. Pelo texto original a 
estabilidade foi conferida aos servidores nomeados em virtude de concurso público após 02 
anos de efetivo exercício e, uma vez adquirida a estabilidade, não existia qualquer hipótese 
de exoneração do servidor por iniciativa da Administração, entendida exoneração como 
rompimento do vínculo entre o servidor e a Administração sem caráter punitivo. 
A partir da EC nº 19/98, a estabilidade passou a ser conferida somente após três anos de 
efetivo exercício. Embora o caput do art. 41, após a referida Emenda, tenha passado a 
explicitar que somente os servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo nomeados 
em virtude de concurso público podem adquirir estabilidade, sempre foi entendimento 
pacífico da doutrina e da jurisprudência de que nem os empregos públicos (regime da CLT) 
e muito menos os cargos em comissão geram direito à estabilidade. 
A aquisição da estabilidade, a partir da EC nº 19/98, passou a ter regramento distinto para os 
servidores já em exercício na data de sua promulgação e para aqueles que ingressaram 
depois: 
a) para os primeiros foi expressamente garantida pelo art. 28 da citada emenda, a aquisição 
em 02 anos de efetivo exercício; 
b) para os que entraram em exercício após a alteração, 03 anos são necessários. 
Outro aspecto a ser salientado é que