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Passo 1
Serviço realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de modo a garantir aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com o seu ciclo de vida, a fim de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco social. Forma de intervenção social planejada que cria situações desafiadoras, estimula e orienta os usuários na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais e coletivas, na família e no território. Organiza-se de modo a garantir a segurança de acolhida e de convívio aos seus usuários para ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolver o sentimento de pertença e de identidade, fortalecer vínculos familiares e incentivar a socialização e a convivência comunitária. Possui caráter preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação dos direitos e no desenvolvimento de capacidades e potencialidades, com vistas ao alcance de alternativas emancipatórias para o enfrentamento da vulnerabilidade social. Deve prever o desenvolvimento de ações intergeracionais e a heterogeneidade na composição dos grupos por sexo, presença de pessoas com deficiência, etnia, raça, entre outros. É ofertado no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou em unidade da rede socioassistencial, no seu território de abrangência, e a ele referenciada. Possui articulação com o Serviço de Proteção e Atenção Integral à Família (PAIF), de modo a promover o atendimento das famílias dos usuários destes serviços, garantindo a matricialidade sociofamiliar da política de assistência social.
O assistente Social é um profissional crítico capaz de intervir na realidade social tem como objetivo combater as várias expressões da questão social.
Esse profissional é apto para trabalhar em diversas áreas, porém “suas ações devem possuir centralidade na família para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos” (PNAS, 2004). Para se alcançar tais objetivos, através do CRAS, o assistente social possui como ferramenta o PAIF, que possibilita uma intervenção, que vise a proteção, promoção e prevenção das famílias, atendendo suas demandas e fortalecendo seus vínculos. O trabalho social realizado no PAIF com as famílias deve ser pautado na ética profissional, através do conhecimento teórico-metodológico e técnico-operativo, com a finalidade de garantir seus direitos e contribuir para uma boa convivência familiar.
A família a serem atendidas prioritariamente pelo serviço deve encontrar-se em situações de vulnerabilidade social e que se enquadrem no perfil para participação de outros programas, como por exemplo, o de transferência de renda (Bolsa Família). Todos os usuários devem estar inscrito no CADÚNICO (Cadastro Único). Ao trabalhar com as famílias o assistente social precisa adquirir uma postura diferenciada frente a essa demanda, buscando conhecer a totalidade da realidade e uma transformação da mesma, adquirindo como princípio, segundo a NOBRH SUAS, a desburocratização da relação, a privacidade do usuário, o sigilo profissional, entre outros, com o objetivo de garantir um atendimento mais próximo dos usuários e uma relação de confiança, para que o real problema seja identificado.
No primeiro momento, o profissional deve realizar a acolhida, onde ocorre o primeiro contato com o usuário, que possibilita o conhecimento da realidade onde ele está inserido. Deve-se manter um diálogo aberto e uma escuta qualificada. A partir desse conhecimento, o profissional traçará planos a cerca de quais serão as próximas ações a serem tomadas, podendo inseri-lo em oficinas com famílias, ações comunitárias, ações particularizadas ou encaminhamentos de acordo com suas necessidades. O assistente social deverá acompanhar as famílias atendidas, não apenas buscar uma ação imediata, mas ações que modifiquem realmente a situação em que elas vivem, buscando amenizar as raízes das vulnerabilidades encontradas, impedindo que estas se alastrem causando rompimentos dos vínculos.
Esse acompanhamento deve ter como objetivo potencializar as famílias, tornando-as protagonistas de suas histórias. Sendo assim, é necessário que o profissional tenha em mente que cada família atendida possui sua particularidade e sua própria organização e que suas ações devem ser pautadas no seu projeto ético político, buscando práticas que não sejam baseadas no senso comum e carregadas de preconceitos. É necessária a formação de um profissional crítico, que não aja segundo princípios assistencialistas e clientelistas, mas que reconheça suas ações como frutos de políticas públicas pautadas em leis. As ações realizadas devem ser planejadas, buscando mudanças efetivas na realidade, prevenindo ações improvisadas e sem direção, que podem acarretar uma prática focalizada e assistencialista.
Passo 2
Encontro 1
É uma política que junto com as políticas setoriais, considera as desigualdades sócio territoriais, visando seu enfrentamento, á garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender á sociedade e á universalização dos direitos sociais. O público dessa política são os cidadãos e grupos que se encontram em situações de risco. Ela significa garantir a todos, que dela necessitam, e sem contribuição prévia a provisão dessa proteção.
Em consonância com o disposto na LOAS, capítulo II, seção I, artigo 4°, a Política Nacional De Assistência Social rege-se pelos seguintes democráticos:
I – Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica;
II – Universalização dos direitos sociais, a fim de tomar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas;
III – Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade;
IV – Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais;
V – Divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão.
Encontro 2
 A Tipificação Nacional normatiza todos os serviços que compõem o SUAS, a partir de uma matriz padronizada, estabelecendo nomenclaturas e regulamentando os conteúdos das provisões de cada serviço ofertado no âmbito da política de assistência social. Os elementos que compõem a Matriz Padronizada da Tipificação - nome do serviço; descrição; usuários; objetivos; provisões; aquisições dos usuários; condições e formas de acesso; unidade; período de funcionamento; abrangência; articulação em rede, e impacto social esperado – serão apresentados detalhadamente, organizados em capítulos, de modo a facilitar a compreensão da natureza do PAIF, serviço essencial à Proteção Social Básica do SUAS. A decisão de iniciar a série de publicações sobre o PAIF utilizando a Tipificação como eixo de estruturação deve-se ao fato de que esta traz os principais elementos do Servi- ço, a serem incorporados ao trabalho social com famílias que cabe à Proteção Básica, independentemente das abordagens e procedimentos metodológicos adotados. Ao detalhar e comentar as informações constantes da Tipificação, objetiva-se auxiliar os profissionais e gestores do SUAS, principais destinatários deste documento, na implementação do principal serviço da Proteção Social Básica. Destaca-se, ainda, a importância da apropriação da publicação por parte dos conselheiros municipais e estaduais de assistência social – atores fundamentais para a qualificação do PAIF. Dessa forma, o PAIF será definido por meio da apresentação dos elementos da Matriz Padronizada da Tipificação, onde as caixas sombreadas trazem o texto literal da tipificação, seguidas de informações mais detalhadas, análises e reflexões, frutos dos resultados da Pesquisa PAIF 2 , consultorias, reuniões com especialistas, experiências municipais e discussões ocorridas nas reuniões e câmaras técnicas da CIT, que identificaram os avanços e os principaisdesafios a serem enfrentados. Busca-se, assim, aprofundar a compreensão sobre a Matriz da Tipificação, trazendo esclarecimentos que dialogam com os principais aspectos da prática e desafios para seu aprimoramento.

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