PEDAGOGIA CRÍTICO SOCIAL DOS CONTEÚDOS

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PEDAGOGIA CRÍTICO-SOCIAL DOS 
CONTEÚDOS 
 
Didática I 
Andrea S O Camargo 
2014 
Introdução 
• As propostas desta tendência foram 
desenvolvidas, no Brasil, por Dermeval 
Saviani, o qual se baseia em vários autores, 
como: Marx, Grasmci, Kosik, Snyders, entre 
outros. Junto a Saviani, temos vários outros 
educadores que elaboram a favor desta 
corrente, dos quais destacamos José C. 
Libâneo, Carlos R. J. Cury e Guiomar N. de 
Mello. 
Características Básicas 
• É uma tendências progressistas, 
• a Crítico-social dos conteúdos também está 
preocupada com a função transformadora da 
educação em relação à sociedade, 
• Não negligenciar o processo de construção do 
conhecimento fundamentado nos conteúdos 
acumulados pela humanidade. 
 
Comentários 
• “Construir uma teoria pedagógica a partir da 
compreensão de nossa realidade histórica e 
social, a fim de tornar possível o papel 
mediador da educação no processo de 
transformação social. Não que a educação 
possa por si só produzir a democratização da 
sociedade, mas a mudança se faz de forma 
mediatizada, ou seja, por meio da 
transformação das consciências”. (ARANHA, 
1996, p. 216). 
 
Fundamentação 
• preocupação com a transformação social, 
• parte-se da compreensão da realidade, a 
partir da: 
– análise do mundo do trabalho, 
– das vivências sociais, 
– busca entendê-lo não como algo natural, mas sim 
construído culturalmente 
• importante no processo de transformação 
social a mediação cultural. 
 
Escola 
• Deve-se trabalhar amplamente os conteúdos; 
• Ofertar conteúdos vivos e concretos; 
• Ligado à realidade social; 
• Valorização da escola como instrumento de 
apropriação do saber; 
Segundo Libâneo 
“Assim, a condição 
para que a escola 
sirva aos interesses 
populares é garantir 
a todos um bom 
ensino, isto é, a 
apropriação dos 
conteúdos escolares 
básicos, que tenham 
ressonância na vida 
dos alunos. 
• Entendida nesse sentido, a educação é 'uma 
atividade mediadora no seio da prática social 
global', ou seja, uma das mediações pela qual 
o aluno, pela intervenção do professor e por 
sua própria participação ativa, passa de uma 
experiência inicialmente confusa e 
fragmentada (sincrética) a uma visão sintética, 
mais organizada e unificada”. (LIBÂNEO, 1994, 
p. 69). 
 
• Para Libâneo, portanto, é fundamental que se 
entenda que: “A atuação da escola consiste na 
preparação do aluno para o mundo adulto e 
suas contradições, fornecendo-lhe um 
instrumental, por meio da aquisição de 
conteúdos e da socialização, para uma 
participação organizada e ativa na 
democratização da sociedade”. (LIBÂNEO, 
1994, p. 70).