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águas subterraneas

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INSTITUTO FEDERAL SUL RIO GRANDENSE - IFSUL/ BAGÉ
CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA INTEGRADO
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
Os Aquíferos Guarani e Alter do Chão
AUTORES:
ALEXANDRE NUNES SIQUEIRA, DOUGLAS MEDEIROS V. MADRUGA, KÉVIN FERRAZ LOUREIRO E MURILO ANTONIO DA SILVA
BAGÉ
30/03/2016
INSTITUTO FEDERAL SUL RIO GRANDENSE – IFSUL/CAMPUS BAGÉ
CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA INTEGRADO
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
Os Aquíferos Guarani e Alter do Chão
Trabalho apresentado na disciplina de Geografia I, do 6º semestre do Curso Técnico em Informática Integrado, do Instituto Federal Sul Rio Grandense (IFSUL-campus Bagé). 
Orientador: Prof. Josuan Conceição
Autores: Alexandre Siqueira, Douglas Medeiros, Kévin Ferraz e Murilo da Silva.
BAGÉ
30/03/2016
SUMÁRIO
1.0)	INTRODUÇÃO ….................................................................................. 4, 5
2.0) 	ÁGUAS SUBTERRÂNEAS .................................................................... 6
 
 2.0.1) CONCEITO.............................................................................................6
 2.0.2) PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS........................................................ 6
 2.0.3) IMPORTÂNCIA DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS ................................. 7 
 2.0.4) VANTAGENS NO USO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS .................... 7
 
 2.1) 	AQUÍFEROS.............................................................................................. 8
 2.1.1) CONCEITO.......................................................................................... 8 
 2.1.2) FUNÇÕES DOS AQUÍFEROS .......................................................... . 9
 2.1.3) TIPOS DE AQUÍFEROS ....................................................................... 9
2.1.3.1) Quanto ao tipo de rocha armazenadora (porosidade) ................. 9
2.1.3.2) Quanto à superfície superior (pressão da água).......................... 10
 2.1.4) PROPRIEDADE ASSOCIADAS AOS TIPOS DE AQUÍFEROS ........... 11
 2.1.5) FORMAÇÃO DOS AQUÍFEROS ............................................................12
2.1.6) NÍVEL DE ÁGUA NOS AQUÍFEROS ....................................................... 14
2.1.7) AQUÍFEROS BRASILEIROS .................................................................... 14
Propriedades associadas aos tipos de aquíferos
..
 2.2 SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO...........................................14-15-16	
 2.3 ATO REFLEXO ................................................................................. 17-18
 2.4 SINAPSES ..............................................................................................19
 2.5 HOMEOSTASE ........................................................................... 20-21-22
 2.6 DILTAÇÃO DAS PUPILAS .................................................................... 23
 2.7 CURIOSIDADES SOBRE O SISTEMA NERVOSO .............................. 24
 2.8 CINCO SENTIDOS ................................................................................ 25
 2.9 DOENÇAS RELACIONADAS AO SISTEMA NERVOSO ..................26-27
 3.0 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................28-29
1.0) INTRODUÇÃO
A água é vida. Essa afirmação, afirma o quanto a água é indispensável para o nosso planeta. Ela é um elemento fundamental para o bom funcionamento dos ecossistemas e sobrevivência dos seres vivos na Terra. Em especial, na vida humana, a água é o elemento mais importante, compondo 70% do nosso peso corporal e contribui para o bom funcionamento do nosso organismo. Além disso, ela está presente no nosso cotidiano, no consumo, na preparação de alimentos, nos hábitos de higiene e limpeza em geral. 
Sua aplicação também está associada ao transporte, através das vias aquáticas; as atividades comerciais; à criação de animais e como fonte de produção energética. Além disso, é usada no setor agrícola e industrial. 
O Brasil é um país privilegiado no que diz respeito à quantidade de água. Tem a maior reserva de água doce da Terra. Porém, essa reserva de água vem diminuindo nos últimos anos, devido ao uso irracional da água, o crescimento da população brasileira e a poluição de fontes importantes de água, causados pela ação do homem e levando à graves crises hídricas.
Em função destes agravantes, os governos preocupados, tem incentivado a exploração de águas subterrâneas, através dos aquíferos. Entende-se por águas subterrâneas, “parcelas de água acumulada, presente no subsolo (abaixo da superfície) do planeta Terra”. Os aquíferos são grandes reservas de água doce subterrâneas.
	Considerando a necessidade de buscar novas alternativas, para enfrentar problemas relacionados à escassez de água, o presente trabalho tem como objeto de estudo, águas subterrâneas. Temos por principais objetivos desse trabalho: 
Compreender o conceito de águas subterrâneas;
Compreender a importância dos aquíferos como reserva estratégica de água;
 Compreender processo de formação de aquíferos, bem como suas principais características;
Aprimorar os conhecimentos sobre os Aquíferos Guarani e Alter do Chão.
Para o desenvolvimento desse trabalho foram realizadas pesquisas tanto com o auxílio da internet, quanta pesquisa bibliográfica, que foram essenciais para o desenvolvimento do mesmo. 
2.0) ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
Figura 1: Caverna subterrânea concentrando água.
Resultado da infiltração da água da chuva no solo
2.0.1) Conceito:
São parcelas de água acumulada, presente no subsolo (abaixo da superfície) do planeta Terra, localizando-se, principalmente, em espaços vazios entre as rochas.
Principais características:
Estas águas representam uma importante fatia da água doce do planeta e estão presentes, principalmente, nos aquíferos, ocupando os espaços vazios do mesmo.
Em sua maioria, são próprias para o consumo humano, tendo em vista, que quase a totalidade das águas subterrâneas é água doce.
Posicionam-se nos poros, fraturas e falhas das rochas ou até em espaços maiores, tais como cavernas subterrâneas.
Apresentam uma qualidade boa, pois, no momento em que a água se infiltra no subsolo, ela passa por sucessivos processos de filtragem e purificação, além de sofrer a ação de processos físico-químicos e biológicos que a tornam própria para consumo humano. 
Em muitos locais a extração das águas subterrâneas é complexa, em função da profundidade do aquífero ou da presença de rochas muito duras.
 
Em muitos locais podem possuir grandes quantidades de minerais.
Abastecem os chamados poços artesianos, nome dado quando é feita a perfuração do solo para a captação de água e a própria pressão natural é capaz de levá-la até a superfície, e poços comuns.
Importância das águas subterrâneas:
São importantes para o uso em diversas atividades residenciais, industriais, na agricultura entre outras áreas, em regiões que sofrem com a falta de água.
São de extrema importância na manutenção da umidade do solo e na alimentação e fluxo de muitos rios e lagos existentes no mundo.
Em locais, em que não há presença de água encanada, tornam-se também boas opções para o consumo, através dos poços artesianos;
Vantagens no uso das águas subterrâneas
Não ocupam espaço na superfície;
É possível a extração perto do local de uso;
Sofrem menor influência nas variações climáticas;
São as maiores reservas de água doce disponíveis;
Possuem em geral melhor qualidade (física, química e biológica);
São menos vulneráveis a agentes poluidores.
2.1) AQUÍFEROS
Figura 2: São os aquíferos, que alimentam boa parte das nascentes de água.
Conceito
São formações geológicas subterrâneas que funcionam como reservatório de água subterrâneatendo a capacidade não só de armazenar, mas também de transmitir água.
OBSERVAÇÃO: Para ser considerado um Aquífero, sua exploração deve ser economicamente rentável. Do contrário, outras formações não são aquíferas, então podem ser definidas como:
	
	Aquitardo – Formação geológica que pode armazenar água, mas que a transmite lentamente não sendo rentável o seu aproveitamento a partir de poços.
	
	Aquicludo - Formação geológica que pode armazenar água, mas não a transmite (a água não circula).
	
	Aquífugo - Formação geológica impermeável que não armazena nem transmite água.
Funções dos aquíferos
Mantém estáveis os cursos de águas superficiais e o transbordamento é evitado através da absorção da ação da chuva;
Podem ser usados para estocar excedentes de água que ocorrem durante as enchentes dos rios;
Servem como reserva estratégica de água para épocas de pouca ou nenhuma chuva, ou como, a única fonte de água para consumo de pessoas de localidades sem acesso à água. 
Tipos de aquíferos
2.1.3.1) Quanto ao tipo de rocha armazenadora (porosidade).
Sedimentares ou Porosos - a água circula através de poros. Representam o grupo de aquíferos mais importantes, devido ao grande volume de água que armazenam e também por serem encontrados em muitas áreas. 
Fraturados e/ou fissurados - são caracterizados por possuírem fraturas abertas ou pequenas fissuras que acumulam e por onde circulam a água. As formações podem ser granitos, gabros, filões de quartzo. 
Figura 3: Demonstra a diferença na representação
dos tipos de aquífero, quanto ao tipo de rocha/porosidade.
Cársticos - a água circula em condutas que resultaram do alargamento de diaclases por dissolução. As formações são os diversos tipos de calcários. As fraturas presentes neste tipo de aquífero podem atingir dimensões maiores, devido à dissolução do carbono pela água. Assim, podem formar grandes rios subterrâneos.
2.1.3.2) Quanto à superfície superior (pressão da água).
Aquífero livre ou freático 
É aquele constituído por uma formação geológica permeável e parcialmente saturada de água.
Limitado na base por uma camada impermeável;
O nível da água varia segundo a quantidade de chuva;
É o tipo de aquífero mais comum e mais explorado pelos homens. Porém, são também os aquíferos que apresentam maiores problemas de contaminação.
Pressão da água = Pressão Atmosférica
Figura 4: Observe o aquífero confinado na figura: está entre duas camadas impermeáveis e está bem mais abaixo da superfície terrestre. Enquanto o aquífero livre, está pouco mais abaixo da superfície terrestre.
Aquífero confinado ou artesiano 
É aquele constituído por uma formação geológica permeável e completamente saturada de água;
Está confinado entre duas camadas impermeáveis ou semipermeáveis.
Pelo fato de a água encontrar-se a uma pressão superior à atmosférica, quando se faz um furo para extração, dá origem a um furo artesiano.
 
Pressão da água > Pressão Atmosférica
Propriedades associadas aos tipos de aquíferos
Para que existam reservatórios de águas subterrâneas, ela terá de conseguir atravessar e circular através das formações geológicas (aquíferos) que têm de ser porosas e permeáveis.
Diz-se que uma formação é porosa quando é formada por um agregado de grãos entre os quais existem espaços vazios que podem ser ocupados pela água. Existem outras formações formadas por material rochoso onde os espaços vazios correspondem a diaclases e fraturas e não propriamente a poros.
A porosidade das formações será então a razão entre o volume de vazios e o volume da formação. Os espaços vazios podem estar conectados ou podem estar semi-fechados condicionando a passagem de água através da formação, esta característica designa-se por permeabilidade.
Formação dos aquíferos
Para compreendermos o processo de formação dos aquíferos, precisamos compreender o conceito de Ciclo da Água. O Ciclo da Água é um permanente processo de transformação e circulação da água na natureza, passando de um estado para outro (líquido, sólido ou gasoso). Esse ciclo se desenvolve através dos processos de evaporação, condensação, precipitação, infiltração e transpiração.
Os aquíferos são formados pelos excedentes das águas das chuvas (precipitações). Isto porque, a água das chuvas pode seguir três caminhos: escoar, infiltrar-se no solo ou evaporar. Por meio da evaporação ela retorna à atmosfera. Já a água que se infiltra no solo e a que escoa pela superfície dirigem-se, pela ação da gravidade, às depressões ou ás partes mais baixas do relevo, alimentando córregos, rios, lagos, oceanos e inclusive os aquíferos. 
Figura 5: Representa o ciclo hidrológico ou ciclo da água: através dele conseguimos compreender o processo de formação dos aquíferos
Após a precipitação, parte das águas que atinge o solo se infiltra e percorre o interior do subsolo, durante períodos de tempo extremamente variáveis, decorrentes de muitos fatores, dentre eles:
a) porosidade do solo: solos menos permeáveis ou menos porosos apresentam dificuldades para a infiltração de água. A presença de argila no solo, por exemplo, diminui sua permeabilidade, aumentando, assim, o nível de impermeabilidade.
b) presença de vegetação: deixa o solo mais suscetível ao recebimento da carga de água e também ajuda na contenção da velocidade de queda das gotas de chuva, favorecendo, assim, a infiltração. Logo, um solo coberto por vegetação é mais permeável do que um solo desmatado;
c) declividade: terrenos mais planos ou com baixíssimo nível de declividade apresentam uma maior tendência à infiltração, pois a água ficará mais tempo sobre o solo. Consequentemente, áreas mais íngremes apresentam um nível de escoamento maior e também maior atuação de processos erosivos.
d) tipo e velocidade da queda da chuva: chuvas intensas apresentam um nível maior de escoamento da água, ao passo que chuvas fracas e lentas (água cai em menor velocidade) têm mais tempo para se infiltrarem.
Nível de agua nos aquíferos
O nível da água nos aquíferos não é estático e varia de acordo com alguns fatores como:
a precipitação ocorrida;
a extração de água subterrânea;
os efeitos de maré nos aquíferos costeiros;
a variação súbita da pressão atmosférica, principalmente no Inverno;
as alterações do regime de escoamento de rios influentes (que recarregam os aquíferos);
a evapotranspiração, etc.
Aquíferos brasileiros
Entre os principais aquíferos que estão ocupando território totalmente brasileiro, destacam-se: Barreiras (costa nordeste e norte do Brasil); Solimões e Alter do Chão (Amazônia); Cabeças, Serra Grande e Poti-Piauí (estados do Piauí e Maranhão); Açu (no Rio Grande do Norte) e São Sebastião (na Bahia). 
 
Figura 6: Representa o esquema com os principais aquíferos brasileiros. Estima-se que ao todo, o país conte com 27 aquíferos.
2.2) O AQUÍFERO ALTER DO CHÃO
2.2.1) O aquífero 
É um aquífero, que desde 2010, é considerado o maior aquífero do mundo em volume de água disponível, configurando-se como uma importante reserva natural.
2.2.2) Localização
Está localizado sob os estados brasileiros do Pará, Amapá e Amazonas.
 Figura 7: Representação da localização do Aquífero Alter do Chão
2.2.3) Características do aquífero
É classificado como um aquífero misto. Isto porque, é formado por um sistema de aquífero livre em sua porção superior e também por um sistema de aquífero fechado em sua porção mais profunda, contando assim então com ambientes livres e confinados ao longo de toda sua estrutura.
2.2.4) Informações gerais
É formado pelas bacias hidrográficas: Acre; Solimões; Amazonas e Marajó.
Figura 8: Representa a área ocupada pelo Aquífero Alter do
 Chão, bem como as bacias que o formam.
Recebeu esse nome, inicialmente por estar situado nas proximidades da cidade de Alter do Chão, uma cidade turística próxima de Santarém-PA .
Em seguida, passoua se chamar de SAGA(Sistema Aquífero da Grande Amazônia).
Com sua descoberta, a água doce existente na Amazônia passou a representar um quinto de toda a água doce do mundo (sem contar as geleiras). 
A capital Manaus, por exemplo, possui 40% de seu abastecimento hídrico a partir de águas dele oriundas.
Possui uma área de ocupação (extensão) menor que o Aquífero Guarani, mas tem volume maior. É mais fácil de extrair água e de se recarregar na época das chuvas, em relação ao Aquífero Guarani, pois está sob uma camada arenosa o que facilita a sua extração, enquanto que o Guarani está sob uma camada rochosa o que dificulta sua extração.
Volume: 86,4 mil km³ de água - Área: 437,5 mil km² 
2.3) O AQUÍFERO GUARANI
2.3.1) O aquífero
É um aquífero que já foi considerado maior reserva subterrânea de água doce do mundo. Atualmente é considerado o segundo maior do mundo. 
2.3.2) Localização
Figura 9: Representa a localização do Aquífero Guarani. 
Está localizado na região sul da América do Sul, estendendo-se para países como Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina. No Brasil, abrange os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 
2.3.3) Características do aquífero
É formado por derrames de basalto ocorridos nos Períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo Inferior (entre 200 e 132 milhões de anos).  É constituído pelos sedimentos arenosos
Essa área é formada por rochas sedimentares, muita areia e pouca argila, características que facilitam a absorção das águas das chuvas, que, após absorvidas, ficam confinadas em rochas impermeáveis a centenas de metros de profundidade.
2.3.4) Informações gerais
Sua maior ocorrência se dá em território brasileiro, compreendendo cerca de 2/3 de sua área total.
Chamado por esse nome, em homenagem ao povo Guarani (que, até a chegada dos colonizadores de origem europeia, no século 16, ocupava grande parte do território do aquífero);
São Paulo é bastante abrangido pelo Aquífero. Um exemplo disso, é a cidade de Ribeirão Preto é toda abastecida por água subterrânea extraída dele. 
Volume: 45.000 km³ - Área: 1,2 milhão de km² (destes, 840 mil km² estão no Brasil).
2.4) IMPACTOS AMBIENTAIS SOBRE AS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
Com relação às águas superficiais, as águas subterrâneas são um recurso menos vulneráveis aos impactos causados no ambiente. Mas, mesmo assim, há dois problemas que podem afetá-la: a poluição e a super-exploração.
2.4.1) Poluição 
A poluição (degradação do ambiente por um ou mais fatores prejudiciais à saúde deste) das águas subterrâneas ocorre em virtude da contaminação do solo por produtos químicos, que podem ser de origem agrícola (pesticidas), de origem industrial (chumbo e outros metais pesados) ou de origem residencial (esgoto doméstico); 
Figura 10: Uso de agrotóxicos nas plantações poluem o solo.
Estes poluentes podem penetrar na terra, contaminando as águas subterrâneas e posteriormente até mesmo os rios e lagos, devido à condução destes poluentes pela água, deixando-as impróprios para o consumo. 
No geral os depósitos de água subterrânea são bem mais resistentes aos processos poluidores dos que os de água superficial, pois a camada de solo sobrejacente atua como filtro. Quanto aos tipos de aquíferos, os freáticos são mais vulneráveis do que os confinados ou semiconfinados. Já, os porosos são mais resistentes dos que os fissurais, e entre estes os mais vulneráveis são os cársticos.
2.4.2) Super-exploração
A super-exploração ocorre quando a extração de água subterrânea ultrapassa os limites de produção do aquifero, provocando danos ao meio ambiente ou para o próprio recurso, como aumento nos custos de bombeamento, escassez de água, indução de água contaminada e problemas geotécnicos de subsidência (compactação diferenciada do terreno, causando o colapso de construções civis). 
3.0) CONCLUSÃO
Ao longo do desenvolvimento deste trabalho, tivemos como objeto de estudo, as águas subterrâneas, bem como os aquíferos Guarani e Alter do Chão. O estudo desses conceitos é de extrema importância, tendo em vista, que essa é uma das formas mais abundantes de água doce que encontramos na natureza. 
Cumprimos todos os objetivos que nos havíamos propostos, pois conseguimos compreender o que são águas subterrâneas, o processo de formação dos aquíferos, as características dos aquíferos e suas funções. Além disso, mais especificamente aprimoramos nosso conhecimento a respeito dos aquíferos Alter do Chão e Guarani. 
Em tempos, em que a água no nosso Planeta está cada vez mais escassa, concluímos que as águas subterrâneas, representadas pelos aquíferos, devem ser exploradas, para garantir o bem-estar da população. Por outro lado, é responsabilidade dos órgãos de governo, garantir que a exploração destes recursos seja realizada de maneira sustentável. 
Este trabalho foi muito importante para a nossa compreensão acerca do tema. Levando-se em consideração os aspectos abordados durante a pesquisa, concluímos também que seja necessário termos mais conhecimento destes recursos e principalmente, consciência da importância da preservação do mesmo. 
4.0) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAGUAIA, Mariana. "Poluição"; Brasil Escola. 
Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/biologia/poluicao.htm>.
Acesso em 06 de abril de 2016.
Associação Brasileira de Águas Subterrâneas. 
Disponível em: <http://www.abas.org>.
Acesso em: 03 de abril de 2016. 
Blog da Professora Jackie. 
Disponível em: <http://blogjackiegeo.blogspot.com.br/2012/10/aquifero-brasileiros-alter-do-chao-e.html>. 
Acesso em 03 de abril de 2016.
BORGUETTI, Rita; BORGUETTI, José; FILHO, Ernani."O Aquífero Guarani”. 
Disponível em <www.oaquiferoguarani.com.br>. 
Acesso em 01 de abril de 2016.
Info Escola.
Disponível em: < http://www.infoescola.com/hidrografia/aquifero/>.
Acesso em 04 de abril de 2016.
Mundo Educação. 
Disponível em: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/aquifero.htm>. 
Acesso em 06 de abril de 2016. 
PENA, Rodolfo F. Alves. "Aquífero Alter do Chão"; Brasil Escola. 
Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/brasil/aquifero-alter-chao.htm>. 
Acesso em 03 de abril de 2016.
Sua Pesquisa.
Disponível em:<http://www.suapesquisa.com/geografia/aquifero_guarani.htm>.
Acesso em: 04 de abril de 2016.
Sua Pesquisa. 
Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/aguas_subterraneas.htm>. Acesso em: 05 de abril de 2016.
Wikipédia.
Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua_subterr%C3%A2nea>.
Acesso em 06 de abril de 2016.
Wikipédia. 
Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Aqu%C3%ADfero>.
Acesso em 05 de abril de 2016.

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