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Desenvolvimento físico e cognitivo na velhice

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Desenvolvimento físico e cognitivo na velhice
Nota de aula
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Imagens do envelhecimento:
No Japão: marca de status.
Nos Estados Unidos: envelhecimento visto como indesejável.
O lugar dos estereótipos: negativo ou positivo?
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Enquanto isso no Brasil...
Bombardeio da mídia com comerciais para: cirurgias plásticas, cremes antirrugas, comprimidos, porções mágicas para a felicidade, programas para garantirem nossa atratividade juvenil “para sempre”.
Preconceito ou discriminação de idade.
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“
Precisamos ir além das imagens distorcidas da idade e observar sua verdadeira realidade multifacetada, não utilizando óculos “cor-de-rosa”, nem escuros. A velhice não é clímax nem o anticlímax da vida. É um período normal do ciclo de vida, com seus próprios desafios e com suas oportunidades”.
(Papalia, 2008, p. 664)
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Impacto econômico;
A diferença entre envelhecimento primário e envelhecimento secundário;
Novos ambientes para uma população em envelhecimento.
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Os cientistas sociais se referem a três grupos de adultos mais velhos:
Idosos jovens (65-74 anos)
Idosos velhos (75-84 anos)
Idosos mais velhos (85 em diante...)
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Diferenças regionais e étnicas da expectativa de vida:
Nos anos 90, na África, uma criança nascida poderia esperar viver até os 49 anos;
No mesmo ano, no Japão, a expectativa de vida era de 80 anos.
Na Rússia, diminuiu cerca de cinco anos, entre 90 e 94, devido à instabilidade econômica e social e elevadas taxas de uso de álcool e cigarro;
Diferenças de gênero e a relação da expectativa de vida.
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Em que medida podemos prolongar o ciclo de vida?
Jean Calment, morreu em 1997 aos 122 anos.
Será possível que os seres possam viver ainda mais tempo – 130, 150 ou 200 anos?
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Homem mais velho do mundo, o japonês Sakari Momoi, morreu em 07/07/2015, em Tóquio aos 112 anos.
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Em abril de 2015, a mulher mais velha do mundo, Misao Okawa, também no Japão, morreu aos 117 anos.
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Atualmente, o título de mulher mais velha do mundo está com a americana Susannah Jones, com 116 anos.
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Muitos gerontologistas tem sustentado que 110 a 120 anos é o limite máximo de ciclo de vida humano.
Qual animal tem o ciclo de vida maior???
O limite genético versus o relógio celular;
Aproximadamente 200 genes envolvidos na regulação do envelhecimento humano (Schneider, 1992).
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Mudanças físicas: orgânicas e sistêmicas.
Declínios perceptíveis e imperceptíveis;
A função do “coração”;
O cérebro em envelhecimento: pessoas mais velhas são capazes de criar novas células nervosas?
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Aspectos do desenvolvimento cognitivo
“A idade avançada dá assim como tira”
(Poeta William Carlos)
Inteligência e capacidades de processamento – a inteligência diminui na velhice?
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Ainda que exista a presença da deterioração neurológica, a variação da inteligência é individual.
Os declínios no funcionamento não são inevitáveis, podem ser prevenidos.
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Estudo longitudinal de Seatle e hipótese de engajamento.
Segundo Schaie (1983, p.691), 
“As pessoas que demonstram elevada capacidade intelectual cedo na vida e que recebem oportunidades educacionais e ambientais favoráveis tendem, quando adultas, a ter um estilo de vida “engajado”, marcado por atividades profissionais e sociais complexas e altamente exigentes. O envolvimento em atividades que põem à prova as habilidades cognitivas, por sua vez, promove a retenção ou o crescimento dessas habilidades posteriormente na vida”
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Competência das tarefas cotidianas;
A finalidade não é fazer testes, mas lidar com os desafios da vida diária;
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É possível que pessoas mais VELHAS aperfeiçoem seu desempenho cognitivo?
O desempenho cognitivo pode ser aperfeiçoado com o treinamento e a prática?
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Memória: como ela muda?
O uso de recursos: 
Agenda;
Calendário;
Caixinha para as pílulas...
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Memória de curto prazo:
Memória direta de dígitos – mantém-se ‘bem’ com o avanço da idade – exige a memória sensória.
Memória inversa de dígitos – a repetição inversa exige a manipulação de informações na memória de operação (diminui após os 45 anos de idade)
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Memória de longo prazo (episódica, semântica ou de procedimento):
Você se lembra do que comeu no café hoje pela manhã?
Componente da memória de longo prazo que mais tende a se deteriorar com a idade;
A capacidade de recordar informações recém-obtidas, parece reduzir-se (Earles, 1996)
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Como recuperar esse diário mental?
Pessoas mais velhas tem menos conexões para estimular sua memória;
A importância do aspecto distintivo da experiência.
Memória semântica:
Enciclopédia mental;
Guarda o conhecimento dos fatos históricos, localizações geográficas, costumes sociais, significados de palavras...
O vocabulário e o conhecimento de regras podem até aumentar.
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A memória semântica, não depende de lembrar quando e onde algo foi aprendido e apresenta pouco declínio com a idade (Camp, 1989).
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Memória de procedimento (ou memória implícita):
Inclui habilidades motoras;
Hábitos e maneiras de fazer as coisas;
Priming – tipo de memória inconsciente: torna mais fácil resolver um quebra cabeças;
O priming explica por que adultos mais velhos têm as mesmas chances que pessoas mais jovens de se recordarem de uma associação familiar de palavras.
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Por que alguns aspectos da memória declinam?
O que explica as perdas de memória, especialmente na memória de operação e na memória episódica?
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Como o assunto é abordado:
 Três passos necessários para processar as informações na memória:
Codificação;
Armazenamento;
Recuperação.
Funcionamento da memória a partir da concentração nas estruturas biológicas.
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Codificar informações – tornar fácil as lembranças – associações mentais.
Por exemplo: organizar material em ordem alfabética.
Alguns estudos apontam que adultos mais velhos possuem capacidade semelhante para estratégias de codificação;
Porém, em experimentos laboratoriais os mais velhos são menos propensos. 
Apostar no “treinamento” – imaginação visual X mundo real.
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A hipótese da deterioração do material armazenado na memória;
Pesquisas sugerem “falhas de armazenamento na memória” com o avanço da idade.
O que fazer com os vestígios de lembranças arruinadas? É possível reconstruí-las? Reaprender o material?
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Entra em cena o sistema de recuperação:
O lugar da recordação;
Pessoas mais velhas levam mais tempo do que as mais jovens para vasculhar suas recordações;
O uso de recursos como auxílio (fotografia, textos, diários).
Diferenças individuais na recordação podem refletir mudanças nas capacidades cognitivas.
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Alterações neurológicas
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Hipóteses biológicas apontam para alterações neurológicas;
Quanto mais o cérebro deteriora-se, mais perda de memória irá ocorrer;
Estima-se que o hipocampo área fundamental para a capacidade de armazenar na memória de longo prazo, perde 20% de suas células nervosas com o avanço da idade;
A relação da pressão arterial e níveis elevados de hormônios de estresse na corrente sanguínea, podem diminuir e reduzir o desempenho da memória;
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O declínio no córtex pré-frontal pode ser relacionado aos esquecimentos de compromissos - a importância de prestar atenção aos aspectos e fatos diários;
O cérebro costuma compensar declínios – essa capacidade pode explicar porque os sintomas do Alzheimer, muitas vezes, não aparece antes que a doença esteja muito avançada.
O lugar dos exames;
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Sabedoria;
Capacidade cognitiva;
Aprendizagem vitalícia;
“não me recordo das coisas tão bem quanto antes.
Tenho pouco controle sobre minha memória.
Minha capacidade de lembrar é tão boa quanto sempre foi”
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“Nunca faltarão motivos, felizes ou infelizes, para a preocupação. A vida ocorrerá através das ocupações; nunca o ócio será obtido, sempre desejado (...). De fato, algumas doenças devem ser curadas com a ignorância dos pacientes; muitos morreram por conhecer a causa do seu mal”.
(Sêneca –
Sobre a brevidade da vida).

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