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PTG - Ciências Contábeis 5º Semestre

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18
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Bacharel em Ciências Contábeis
jaqueline de sousa
Jhórgenis Luan Morais Souza
patricia dos santos bomfim duarte
 GESTÃO 
INDUSTRIAL
Itapetinga 
201
6
jaqueline de sousa
Jhórgenis Luan Morais Souza
patricia dos santos bomfim duarte
GESTÃO 
INDUSTRIAL
Trabalho Interdisciplinar apresentado ao Curso de Bacharel em Ciências Contábeis da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR.
Itapetinga 
201
6
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1	ENTREVISTA	4
2.2	CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA INDÚSTRIA ONDE FOI REALIZADA A ENTREVISTA.	7
3	CONCLUSÃO	17
REFERÊNCIAS	18
INTRODUÇÃO
Um dos principais focos desse estudo é abordar a como uma indústria lida com sua gestão industrial, suas formas, seu papel e suas áreas de decisões dentro de uma empresa. O amplo conhecimento dessas funções, papéis, objetivos e áreas de atuação são de muita importância. Cabem ao gestor à responsabilidade de conhecer os métodos de custeio, o que é um custo direto e indireto, os métodos de rateio, pois ele utilizará esses instrumentos para a sua tomada de decisão, bem como a melhor distribuição dos recursos da indústria.
Será abordada também uma pesquisa em forma de entrevista feita com um dos funcionários da BÁRBARA KRÁS, na qual ele respondeu algumas questões sobre os custos de produção, métodos de controle de estoque, demonstrações contábeis, e logo em seguida uma consideração pessoal do grupo, onde expôs conceitos próprios sobre a fábrica.
Expondo os contextos de maneira que possa acrescentar em nossos conhecimentos, tendo em vista que no curso de Ciências contábeis, tudo se renova. Logo, trata-se de um trabalho que tem um valor expressivo para o conhecimento de quem está fazendo, e que posteriormente acarretará em benefícios culturais de alta proeminência para a vida acadêmica e em seguida para vida profissional dos Bacharelados em Ciências Contábeis.
DESENVOLVIMENTO
Foi inaugurada na região a filial de uma fábrica de calçados femininos, possuidora de uma gestão organizada. Será descrito abaixo uma pequena entrevista feita com um dos funcionários desta fábrica. Tendo como nome fantasia BÁRBARA KRÁS, onde atua no mercado há 18 anos.
ENTREVISTA
Como a empresa apura seus custos de produção?
A empresa apura seus custos baseando-se nos custos diretos e indiretos, como por exemplo, da matéria-prima e mão de obra direta, onde os custos diretos são de apropriação ao produto, e os custos indiretos utilizam-se critérios de rateio. 
Qual o método de controle de estoque de matéria-prima e materiais que a empresa utiliza?
O controle de estoque é baseado nos pedidos de vendas. Esse controle tipo é muito importante, pois assim não tem desperdício de matéria-prima. 
Como são feitos os rateios dos custos indiretos de fabricação?
O critério de rasteio utilizado é feito em cima das horas trabalhadas, onde é calculada a energia, manutenção das máquinas, salário, água, porque o setor fabril não é separado do setor administrativo da filial. 
A contabilidade da empresa é utilizada como fonte de informação? Caso afirmativo, em qual situação? 
Sim. É utilizada para relatórios de faturamento para o banco e informações legais. Porém, o controle de custo é feito interno, por exemplo, para saber se um produto dentre os vários que fabricam compensa continuar, se tem uma boa margem de contribuição, tudo isso é realizado internamente.
A empresa utiliza-se das informações contidas nas demonstrações contábeis na tomada de decisão?
A DRE (Demonstração de resultados do Exercício) é utilizada para verificar se houve lucro ou prejuízo e na tomada de decisões dos gestores proprietários, se deve ser feito algum financiamento ou compra de um novo equipamento para acelerar a produção.
A empresa utiliza-se das informações contidas nas Demonstrações Contábeis, é de caráter gerencial com base na idoneidade da documentação?
Sim. Todo relatório e lançamento dos centros de custos são pelo princípio da competência, de forma original e verídica.
Como contador profissional gerador das informações contábeis, como você vê a relação do empresário com as informações contidas nas demonstrações contábeis?
A relação entre os gestores e os contadores deve ser de parceria para o crescimento da empresa.
Os empresários utilizam-se de diversas ferramentas de tomada de decisão, para que possam ter a qualquer momento a informação mais assertiva possível de seus produtos ou serviços. Sabendo da importância das ferramentas de gestão, quais são as ferramentas a utilizadas pela empresa entrevistada?
Controle de estoque através dos pedidos de vendas; lançamento dos custos através da matéria-prima de cada produto, totalizando o valor, o que gera o custo real de cada produto, no caso dos custos diretos; critério de rateio nos custos indiretos; DRE (Demonstrações de Resultado do Exercício); BP (Balanço Patrimonial).
A empresa utiliza software para controle gestão de seus negócios? Qual o nome do software utilizado pela empresa? Quais as maiores dificuldades encontradas nos softwares para a tomada de decisão?
Sim, utiliza um sistema de um programa para geração de relatórios criados pela própria empresa e planilhas do Excel. 
Você realiza algum tipo de controle de custos na sua empresa? Se sim, você acredita que conhecer com detalhes a composição dos custos dos seus produtos/serviços é uma maneira de manter sua empresa competitiva no mercado?
Sim. Acredito que mercado atual é muito competitivo e necessita de produtos com qualidade, um controle rigoroso de custo é uma ferramenta a mais para continuar no mercado, pois conhecendo a composição de custo, possibilita a tomada de decisões e atitudes diante da concorrência no mercado.
No processo de formação do preço de venda dos seus produtos e/ou serviços, você percebe a influência de fatores internos e/ou externos? Se sim, quais fatores seriam esses?
Sim. Fatores internos e custo do produto nem sempre podem formar o preço de venda, porém os custos devem ser analisados produto por produto, pois os fatores externos como mercado, concorrência e governo, já determinam o preço, pois não adianta colocar o produto igual no mercado acima das concorrências, porém se for necessário aplicar o preço, tem que ter o diferencial para justificar o preço como segurança de qualidade.
A empresa possui um gestor financeiro? Se sim, qual é a formação desse gestor e quais são as suas atividades principais?
Sim. Contador e ele cuidar de toda contabilidade da empresa, com ajuda de colaboradores. 
Sabemos que o processo de decisória é complexo e envolvem muitos riscos, estes cada vez maiores na economia brasileira. Juros excessivos e desequilibrados, mudança de regra do jogo do dia para a noite. Diante de tantos desafios as empresas precisam ter estratégias. A empresa pesquisada apresenta alguma estratégia para aumentar seu faturamento e sua lucratividade?
Sim, investindo na qualidade dos produtos, redes locais, conhecendo os concorrentes e investindo em marketing.
O momento econômico brasileiro vem exigindo uma capacidade mais analítica e questionadora dos gestores financeiros. Uma das maiores dificuldades está em aliar o que se lê e estuda com a prática do mercado. O gestor da empresa reconhece essa dificuldade entre teoria e prática financeira?
Sim. Pois o mercado está em enfrentando uma fase de total desconfiança, onde o que se lê não consegue colocar na prática.
Diante de um cenário tão complicado evidencia-se a necessidade de investimento e de poupança. O gestor financeiro da empresa antevê a necessidade de investimento e poupança? A empresa investe seus lucros de que forma? Aplica antecedentes de caixa? De que maneira?
Sim. Mas esses investimentos são feitos pela matriz da empresa.
Com uma economia estancada, para não dizer em retrocesso, vemos os investimentos e financiamentos e empréstimos estagnados.A empresa tem acesso a mecanismo de financiamento capazes de incentivar novos investimentos? Que mecanismo ( sistema de financiamento, exemplo: Proger) a empresa utiliza? E por que utiliza estes mecanismos?
Atualmente a empresa está trabalhando com capital próprio. No inicio utilizamos capital de terceiros, porém o retorno de investimento feito com o capital foi superior aos juros
A empresa já fez financiamento de equipamentos e maquinários? Como foi feito esse financiamento? Explique todos os procedimentos. 
A empresa já fez vários para financiamentos de máquinas e equipamentos no setor produtivo, e caminhões para a nossa logística. Esses financiamentos foram feitos em Bancos.
CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA INDÚSTRIA ONDE FOI REALIZADA A ENTREVISTA.
A entrevista foi feita com o gerente da filial Bárbara Krás, onde conta com a colaboração de quase 200 colaboradores, sendo um tipo de fábrica de calçados femininos. Com base nas informações fornecidas pelo entrevistado, na Empresa Soarescim Ind. e Comércio de calçados Ltda (Bárbara Krás), ela foi fundada em 1º de março de 1998, em São João Batista, em Santa Catarina, em um pequeno galpão com 50 metros quadrados, fruto do sonho de 02 primos, com experiência no setor calçadista. Desde sua fundação, cresceu de forma acelerada, conquistando novos clientes e investindo em tecnologia, logo se expandiu para o Norte e Nordeste do país. Sempre trabalhando com ética, qualidade e comprometimento com seus clientes e colaboradores, a empresa vem traçando um caminho de sucesso, contando hoje com marcas fortes no mercado nacional e internacional e fazendo dos produtos BÁRBARA KRÁS referência de qualidade e confiança no mercado.
Há vários tipos de apuração de custos, mas a empresa entrevistada apura seus custos baseando-se nos custos de produtos vendidos, custos diretos e indiretos, como por exemplo, da matéria-prima e mão de obra direta, onde os custos diretos são de apropriação ao produto, e os custos indiretos utilizam-se critérios de rateio. O critério de rasteio utilizado é feito em cima das horas trabalhadas, onde é calculada a energia, manutenção das máquinas, salário, água, porque o setor fabril não é separado do setor administrativo da filial. O controle de estoque é baseado nos pedidos de vendas. Esse controle tipo é muito importante, pois assim não tem desperdício de matéria-prima. 
A contabilidade formal é utilizada para relatórios de faturamento para o banco e informações legais. Porém, o controle de custo é feito interno, por exemplo, para saber se um produto dentre os vários que fabricam compensa continuar, se tem uma boa margem de lucro, tudo isso é realizado internamente pelos funcionários da contabilidade.
A DRE (Demonstração de resultados do Exercício) é utilizada para verificar se houve lucro ou prejuízo e na tomada de decisões dos gestores proprietários, se deve ser feito algum financiamento ou compra de um novo equipamento para acelerar a produção.
As informações contidas nas Demonstrações contáveis são pelo principio da competência, de forma original e verídica. Onde relação entre os gestores e os contadores deve ser de parceria para o crescimento da empresa.
Existem vários tipos de ferramentas para tomada de decisão como, por exemplo, o controle de estoque, DRE (Demonstração de Resultado do Exercício) e o BP (Balanço Patrimonial).
Percebe-se que para uma empresa permanecer no mercado, independente do cenário econômico, ela precisa de uma boa gestão de custos. A empresa não pode ficar restrita somente aos aspectos relacionados ao controle do patrimônio, ela deve estar baseada nas tomadas de decisões e nos seus resultados seguintes. Um dos fundamentais métodos para que se consiga uma boa gestão de custos é ter um bom controle de estoques, de forma não causar a falta ou o excesso de determinada matéria prima ou produto.
É de suma importância que o gestor de custos saiba realizar os rateios dos custos indiretos de fabricação de um produto para não tomar decisões erradas. A contabilidade atualmente, não é observada mais como antes, que tinha somente o papel de emitir guias de impostos, guias trabalhistas. Atualmente, a contabilidade tem como principal desígnio, além de emitir guias, é fornecer informações úteis aos usufrutuários para uma boa tomada de decisão.
 As cardinais informações providas pela contabilidade são as demonstrações contábeis que contribuem de forma essencial para que o gestor e os proprietários possam tomar decisões precisas e eficazes para o desempenho da empresa. Com isso vemos como é importante que a relação de contador e empresários ou sócios devem ser de parceria. A importância da utilização de softwares como um forte aliado no controle e gestão industrial e empresarial.
Sabendo que os métodos de custeio têm como papel a coleta dos dados de custos, sua identificação e organização. Eles fornecem informações às necessidades gerenciais e, de uma forma geral, a Contabilidade de custos utiliza desses diferentes métodos de custeio para apropriar seus custos. Esses métodos são: Custeio por Absorção ou Rateio; Custeio Variável ou Direto; Custeio ABC; Custeio RKV; Target Costing ou Custeio Meta.
Custeio por Absorção ou Rateio – O Custeio por absorção, também chamado custeio integral, ou custo integral, é aquele que faz debitar ao custo dos produtos todos os custos da área de fabricação sejam esses custos definidos como custos diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura ou operacionais. O próprio nome do critério é revelador dessa particularidade, ou seja, o procedimento é fazer com que cada produto, produção ou serviço, absorva parcela dos custos diretos e indiretos, relacionados à fabricação. 
A proposta do modelo na aplicação prática inicia-se com a separação dos gastos da empresa durante certo período em custos e despesas. Após esse passo, os custos são abstraídos em diretos e indiretos; os primeiros são infligidos aos produtos, enquanto os custos indiretos, embora também sejam, utilizam o que se costuma chamar de rateio.
Feitos os rateios aos produtos, e alocados os custos diretos, têm-se o custo por produto. De forma geral, o grande problema do método de custeio sob a ótica da tomada de decisão empresarial reside na determinação dos critérios de rateio aplicados, assim como na dedução que mascarem resultados de acordo com a apropriação dos custos indiretos aos produtos. Embora haja outros métodos de apuração de custos mais confiáveis para a tomada de decisão empresarial, esse sistema, por sua aceitação fiscal e por sua identificação com os princípios fundamentais da contabilidade, é o método de apuração de custos de produção mais utilizado no país.
Custeio Variável ou Direto – O Sistema de Custeio Variável ou Direto surgiu por causa de uma indigência de se obter uma visão mais gerencial dos custos na empresa. Nele, apenas os custos diretos e variáveis do período são infligidos aos produtos. Os custos fixos, diferentemente do Sistema de Custeio por Absorção, não são exalados aos produtos, pois para isso ocorrer seria necessária a utilização de rateio dos custos para imputação dos mesmos ao produto. Assim, os custos fixos são lançados diretamente no resultado da empresa no período.
O Custeio variável tem uma boa aceitação no meio empresarial, sendo utilizado como um instrumento relevante à gestão e à tomada de decisão, pois possibilita a identificação dos serviços e produtos mais rentáveis, utilizando-se para tal, do conceito de Margem de Contribuição, que é calculado através do resultado das vendas líquidas deduzidas dos custos e despesas variáveis.
Algumas vantagens e desvantagens do sistema de custeio variável.
Decompondo o Sistema de Custeio Variável, é possível sobressair algumas vantagens e desvantagens:
Vantagens: 
- Possibilita a utilização dos custos como ferramenta auxiliar na tomada de decisões.
- Propicia rapidamente informações essenciais à empresa.
- Apresenta separação dos custos e despesas em fixas e variáveis, facilitando as atividades de planejamento e controle.
- Possibilitaa elaboração da Margem de Contribuição geral e unitária.
- Possibilita a análise do Ponto de Equilíbrio.
- Melhora o controle sobre os custos fixos.
- Possibilita a comparação dos custos unitários dos produtos e suas margens.
- Possibilita a análise custo, volume e lucro.
- Possibilita o uso do custo padrão.
Desvantagens:
- Não obedece aos princípios fundamentais da Contabilidade (Princípio de Competência), pois os custos fixos são levados contra o resultado do período sem ter acontecido a venda.
- Não é reconhecido pela Legislação Brasileira na apuração dos impostos.
- Em alguns segmentos de negócio, os custos fixos são de grande relevância na produção do bem ou serviço e os custos variáveis não conseguem retratar a realidade da empresa e seus produtos/serviços.
Custeio ABC – A sua origem vem dos Estados Unidos, e sua sigla ABC sucede da terminologia Activity Based Costing, ou seja, Custeio Baseado em Atividades.
O ABC permite uma visão apurada dos custos e, especialmente, uma forma de melhor definir e entender os custos indiretos, uma vez que as empresas têm (principalmente indústrias), cada dia mais, concentrado seus gastos neles, e os demais sistemas de custeio não consideram o custo indireto na composição dos custos dos produtos, ou utilizam do rateio desses gastos que não refletem necessariamente a realidade dos custos dos produtos.Na execução do sistema ABC para a modelagem dos custos, inicialmente são atribuídos os custos às atividades, depois são relacionados os custos dessas atividades aos bens a serem produzidos. Para que essa atividade seja executada, a empresa necessita rastrear os custos originados por cada atividade desenvolvida nela durante o período. Dessa forma, então, são identificados os beneficiários dos serviços prestados e são feitas as atribuições dos custos definitivamente incorridos a quem os consumiu.
Para mais perfeito entrosamento exibimos as vantagens e desvantagens da aplicação do método de custeio ABC.
Como vantagem pode ressaltar:
Informações gerenciais relativamente mais fidedignas por meio da redução do rateio;
Adequar-se mais facilmente as empresas de serviços, pela dificuldade de definição do que seja custos, gastos e despesas nessas entidades;
Menor necessidade de rateios arbitrários;
Atende aos Princípios Fundamentais de Contabilidade;
Obriga a implantação, permanência e revisão de controles internos;
Proporciona melhor visualização dos fluxos dos processos;
Identifica, de forma mais transparente, onde os itens em estudo estão consumindo mais recursos;
identifica o custo de cada atividade em relação aos custos totais da entidade;
Pode ser empregado em diversos tipos de empresas;
Pode, ou não, ser um sistema paralelo ao sistema de contabilidade;
Pode fornecer subsídios para gestão econômica, custo de oportunidade e custo de reposição;
Possibilita a eliminação ou redução das atividades que não agregam valor ao produto.
Por outro lado, pode-se enumerar como desvantagens:
Gastos elevados para implantação;
Alto nível de controles internos a serem implantados e avaliados;
Necessidade de revisão constante;
Leva em consideração muitos dados;
Informações de difícil extração;
Dificuldade de envolvimento e comprometimento dos empregados da empresa;
Necessidade de reorganização da empresa antes de sua implantação;
Dificuldade na integração das informações entre departamentos;
Falta de pessoal competente, qualificado e experiente para implantação e acompanhamento;
Necessidade de formulação de procedimentos padrões;
Não é aceito pelo fisco;
Maior preocupação em gerar informações estratégicas do que em usa-las.
Custeio RKW – O RKW tem como princípio básico fazer com todos os custos, despesas fixas e variáveis e custos diretos e indiretos seja alocado aos produtos fabricados. Esse sistema possui muitas características semelhantes ao Sistema de Custeio por Absorção, pois emprega diversas técnicas de rateio utilizadas na alocação de custos indiretos, ou seja, alocam-se os custos indiretos e despesas aos departamentos e centros de custos da empresa e, em seguida, rateiam-se os custos indiretos aos produtos.
O RKW foi desenvolvido na Alemanha, no início do século XX, pelo Instituto Alemão de pesquisas Aziendais, que o denominou Reichskuratorim Fur Wirtschaftlichtkeit (RKW). No Brasil, ele é mais conhecido pela sigla RKW até pela dificuldade de pronunciar o seu nome.
A proposta era criar um sistema que possibilitasse verificar e apurar todos os custos dos produtos e, assim, ter melhores condições de especificá-los. Desta forma, o custo apurado por produto no sistema RKW carrega todos os custos e despesas, ou seja, tem o custo pleno, o que, na prática corresponde a um número agregado médio obtido de custeio em questão, em que são inclusas as parcelas dos materiais diretos, mão de obra direta, custos indiretos de fabricação, despesas com vendas, distribuição, administrativas e gerais, inclusive as financeiras, ou seja, todos os custos e despesas do período são distribuídos aos produtos.
Como vantagens podem ressaltar:
Informações gerenciais relativamente mais fidedignas por meio da redução do rateio;
Adequar-se mais facilmente às empresas de serviços, pela dificuldade de definição do que seja custos, gastos e despesas nessas entidades;
Menor necessidade de rateios arbitrários;
Atende aos Princípios Fundamentais de Contabilidade (similar ao custeio por absorção);
Obriga a implantação, permanência e revisão de controles internos;
Proporciona melhor visualização dos fluxos dos processos;
Identifica, de forma mais transparente, onde os itens em estudo estão consumindo mais recursos;
Identifica o custo de cada atividade em relação aos custos totais da entidade;
Pode ser empregado em diversos tipos de empresas (industriais, comerciais e serviços, com ou sem fins lucrativos);
Pode, ou não, ser um sistema paralelo ao sistema de contabilidade financeira;
Pode fornecer subsídios para gestão econômica, custo de oportunidade e custo de reposição;
Possibilita a eliminação ou redução das atividades que não agregam valor ao produto.
Por outro lado, pode-se enumerar como desvantagens:
Alto nível de controles internos a serem implantados e avaliados;
Necessidade de revisão constante;
Leva em consideração muitos dados;
Informações de difícil extração;
Dificuldade de envolvimento e comprometimento dos empregados da empresa;
Necessidade de reorganização da empresa antes de sua implantação;
Dificuldade na integração das informações entre departamentos;
Falta de pessoal competente, qualificado e experiente para implantação e acompanhamento;
Necessidade de formulação de procedimentos padrões;
Maior preocupação em gerar informações estratégicas do que em usá-las.
Custeio Target Costing ou Custeio de Meta - Historicamente, a metodologia da ferramenta Target Costing surgiu no Japão na década de 1960, motivado pela grande proliferação dos produtos industriais e do consumo das empresas ocidentais, que dominavam o mercado mundial e local, e superlotando os mercados asiáticos. Diferente de outros sistemas de custeio, o conceito e as práticas do Target Costing surgiram no meio empresarial advindo da necessidade de sobrevivência das empresas japonesas, fazendo emergir uma ferramenta que revolucionaria a indústria japonesa. Target Costing tem como objetivo, na sua essência, criar um sistema dinâmico de gestão de custos e planejamento de lucros, baseado na ideia da chamada Engenharia de Valor (ou Análise de Valor), que foi desenvolvida durante a Segunda Guerra Mundial pelos Norte americanos, consistindo na pesquisa de novos materiais com custos mais baixos e grande disponibilidade, que pudessem substituir outros raros e de custo elevado durante os anos de guerra.
O conceito Target Costing surgiu nas empresas japonesas a partir de uma necessidade mercadológica e competitiva, não tendo assim, uma origem “acadêmica”, mas muitos autores e obras passaram a abordar o tema e auxiliaram na sua disseminação entendimento e desenvolvimento.
Nesse sentido,visando melhorar o entendimento, Sakurai afirma que o Custeio-alvo é um processo estratégico de gerenciamento de custos utilizado para reduzir os custos totais nos estágios de planejamento e de desenho do produto, necessitando dos esforços de várias da empresa, tais como: marketing, produção e contabilidade.
De forma mais descritiva, podemos dizer que, utilizando o Sistema de Custo Meta, a empresa terá de projetar seu produto de maneira que satisfaça as necessidades dos clientes e possa ser fabricado dentro do seu Custo-alvo, ou seja, dentro de um custo máximo.
Esse custo máximo deve considerar que o preço é estabelecido a partir de quanto o consumidor está disposto a pagar e deve atender a todos os critérios de custos e margem de lucro. Nesse sistema de Custeio, o preço de mercado é que determina quanto o produto deve custar, ao contrário dos sistemas de custeio tradicionais em que o custo determina o preço.
O objetivo principal do custo-meta é reduzir os custos totais, mantendo alta qualidade. Entretanto muitas empresas japonesas usam o custo-meta para planejamento-estratégico dos lucros. Esses dois objetivos do custo de metas são então dois : 
1 – Reduzir os custos de novos produtos de maneira que o nível de lucro requerido possa ser garantido, ao mesmo tempo em que os novos produtos satisfaçam os níveis de qualidade, tempo de entrega e preço exigidos pelo mercado.
2 – Motivar todos os funcionários a alcançar o lucro-alvo durante o desenvolvimento de novos produtos, tornando o custo-alvo uma atividade de administração do lucro por toda empresa.
Fundamentos e princípios do Custo Meta:
A sobrevivência da empresa é garantida pelo lucro.
A definição do custo ocorre antes do início do processo produtivo, de forma que todas as decisões devem ser tomadas durante a fase de projeto do produto.
A competição é o fator determinante na definição do custo.
Nesse contexto, o Target Costing possui ainda alguns princípios básicos para a sua aplicação:
Os custos são guiados pelo preço, ou seja, o sistema estabelece que não sejam os custos que não determinarão o preço de venda.
A empresa deve ter enfoque no consumidor, ou seja, a voz do consumidor move todo o processo.
Enfoque no projeto: os custos de um produto são determinados no projeto e, depois do início do processo produtivo eles não podem mais ser evitados.
Envolvimento da empresa como um todo: toda a empresa é responsável pelo alcance do lucro alvo, mediante obtenção do custo alvo.
Orientação para o custo do ciclo de vida: não se pode limitar a análise dos custos apenas ao seu estágio de produção.
Envolvimento da cadeia de valor: Por se tratar de um processo de gerenciamento estratégico, o sistema deve se preocupar em estabelecer parcerias com os diversos elementos da cadeia de valor, para alcançar a vantagem competitiva e, consequentemente, o lucro esperado.
A empresa vem aumentando suas instalações físicas, além de aprimorar seus recursos tecnológicos e desenvolver novos produtos, para atender a demanda crescente de negócios e as oportunidades do mercado.
Com o compromisso constante de encantar clientes e colaboradores, a BÁRBARA KRÁS tem como princípios básicos, a transparência e o respeito às pessoas e ao meio ambiente. Para tanto, desenvolve ações que buscam a conscientização e uma postura ativa diante dos desafios constantes, traçando um caminho de sucesso.
CONCLUSÃO
O trabalho aqui divulgado teve por desígnio demonstrar a importância da gestão industrial como uma ferramenta de apoio aos gestores. Tendo em vista que o trabalho desenvolvido, fundamenta, comprova e evidência a importância da gestão industrial, cujo objetivo maior deve ser a rentabilidade da indústria. 
A presente pesquisa em forma de entrevista reuniu conceitos e visões de diferentes autores num só trabalho, desenvolvendo um conteúdo significante, assim contribuindo para o conhecimento do que é uma boa gestão industrial, alcançando um maior crescimento acadêmico.
Foram cumpridos os objetivos recomendados os que nos permitiu compreender melhor o que é gestão industrial e a qual a importância dos sistemas de custos nas indústrias. Onde nos permitiu pesquisar e aprofundar na parte da gestão industrial da empresa, ampliando assim nosso conhecimento.
Para concluir, esperamos que o objetivo do trabalho fosse alcançado, sendo assim, provendo o leitor de informações a serem utilizadas no dia a dia, sabendo da importância e das funções dos tópicos que aqui foram abordados.
REFERÊNCIAS
ASSAF NETO, Alexandre. A DINÂMICA DAS DECISÕES FINANCEIRAS. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-92511997000300001&script=sci_arttext&tlng=pt. Acesso em 13/05/2016.
A importância da Gestão de Custos na formação do Preço de Venda: um estudo de caso em uma indústria química de médio-grande porte. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Gilberto_Miranda/publication/271530363_A_importncia_da_Gesto_de_Custos_na_formao_do_Preo_de_Venda_um_estudo_de_caso_em_uma_indstria_qumica_de_mdio-grande_porte/links/54cbff5b0cf29ca810f49956.pdf. Acesso em 13/05/2016.
COSTA, José Manoel da. Contabilidade industrial: Ciências contábeis/ Daniel Ramos Nogueira. – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009
COSTA, José Manoel da. Estrutura e análise contábil/ José Manoel da Costa, Luciano Fernandes. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014, 184p.
NOGUEIRA, Daniel Ramos. Contabilidade de Custos: Ciências contábeis/ Daniel Ramos Nogueira. – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009
POMPERMAYER. Cleonice Bastos. Gestão de Custos. Disponível em: http://sottili.xpg.uol.com.br/publicacoes/pdf/financas/4.pdf. Acesso em 13/05/2016.
PROENÇA, Fábio Rogério. Gestão de custos/ Fábio Rogério Proença, Edilson Gonçalves Moreira, Jurandir Domingues Júnior, Valdecir Knuth. – Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014, 176p.

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