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TEORIA GERAL DO CRIME Qual é o conceito de analítico de Crime? Crime é o Fato típico, ilícito e Culpável. 04 Causas que excluem a ilicitude: - Estado de Necessidade - Legitima Defesa - Estrito cumprimento do dever legal - Exercício regular do direito Nota. Existe ainda a causa supralegal (Consentimento da vítima) A Culpabilidade é formada pela: - Imputabilidade - Potencial Consciência da Ilicitude - Inexigibilidade de conduta diversa A ilicitude é aquilo que é contrário ao direito. (Antijurídico) Existem ainda as causas de exclusão da ilicitude. É formado por quatro elementos: - Conduta - Resultado - Relação de Causalidade (Nexo Causal) - Tipicidade Fechada essa ideia temos então o conceito de crime. A partir de então o próximo passo é a APLICAÇÃO DA PENA. Podemos pensar em uma pena: privativa de liberdade, restritiva de direitos ou pena de multa. Calculada a pena, o próximo passo se dá na EXECUÇÃO DA PENA. Temos neste caso três principais regimes: Fechado, semi aberto, aberto. Dentro da ideia de crime devemos nos atentar onde se encontra o DOLO ou a CULPA no Crime. O Dolo ou a Culpa integra a conduta do agente. - Se for uma conduta dolosa, responderá por tipo penal doloso. - Se for uma conduta culposa, responderá por tipo penal culposo. O Dolo nasce quando o resultado atingido pela sua conduta é o esperado. (Possui Animus) A Culpa ela só existe se o agente agiu com imprudência, negligência ou imperícia. O agente pode praticar crime por ação e crime por omissão? Para o direito penal a omissão não tem importância, no entanto, ela passa a ser considerada quando o agente tem a obrigação (dever) de agir e não age. Neste caso, o agente comete o crime por omissão. O direito penal brasileiro, adotou a corrente da teoria normativa. Quando falamos em omissão, podemos identificar dois tipos de omissão: - Omissão Própria (quando a própria lei narra o crime de omissão) - Omissão Imprópria (Nesta, o agente em tese pratica o crime que seria de ação por omissão) Chamamos de Crime comissivo por Omissão. Ex. Quem tem o dever jurídico de agir, pai ou mãe, o próprio garante (pessoa que assume responsabilidade de cuidar de alguém). Quem se omite tendo o dever de agir e nessa sua omissão gera um resultado criminoso responde por sua conduta, seja de maneira dolosa, seja de maneira culposa. Temos ainda a teoria da cegueira deliberada. Ex. Hoje a pessoa que lida com o comércio tem a obrigação na negociação de desconfiar da procedência do dinheiro. Outro ponto importante na teoria geral do crime é o nexo causal. O nosso código penal adotou a teoria da equivalência dos antecedentes causais é a conditio sine qua non (Todos aqueles que deram causa ao crime, desde que tenham agido com dolo ou com culpa, respondem pelas consequências do crime). Dentro desta ideia temos a superveniência causal (concausa) Ex. Facada no hemofílico.
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