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Relatório Parcial - Prointer III

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
POLO DE TERESINA
CURSO: TECNOLÓGO EM LOGISTÍCA
	NOME
	MANOEL DEMOSTENES DE CARVALHO NETO
	RA
	1053491507
Projeto Interdisciplinar Aplicado ao Curso Superior de Tecnologia em Logística_III (PROINTER_III)
Relatório Parcial
Disciplinas: 
Logística Empresarial
Planejamento, Programação e Controle de Produção 
Gestão de Custos Logísticos
Gestão em Marketing
Intermodais
Tutora EAD: Thelma Mariete dos Santos Costa
TERESINA/PI
MAIO DE 2016
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
POLO DE TERESINA
CURSO: TECNOLÓGO EM LOGISTÍCA
PROINTER III - Relatório Parcial
Disciplinas:
 Logística Empresarial
Planejamento, Programação e Controle de Produção 
Gestão de Custos Logísticos
Gestão em Marketing
Intermodais
Tutora EAD: Thelma Mariete dos Santos Costa
Trabalho desenvolvido para o curso de Tecnólogo em Logística disciplinas norteadoras Logística Empresarial, Planejamento, Programação e Controle de Produção Gestão de Custos Logísticos, Gestão em Marketing e Intermodais, apresentado à Anhanguera Educacional como requisito para a avaliação na Atividade Relatório Parcial - Prointer III do 2º bimestre 2016, sob orientação da tutora EAD Thelma Mariete dos Santos Costa
TERESINA /PI
 OUTUBRO 2015
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	3
2. DESENVOLVIMENTO	4
2.1 Logística de Suprimentos	5
2.2 Logística de Produção	5
2.3 Logística de Armazenagem	5
2.5 Logística de Distribuição e Transporte	6
2.5 Fluxo de Informações	6
2.6 Custo Logístico	6
2.6.2 Custos com Estoques	7
2.7 Acondicionamento (embalagem e unitização)	8
2.7.1 Embalagem	8
2.7.2 Unitização	10
2.8 Armazenagem	11
2.8.1 Objetivos da Armazenagem	11
2.8.2 Vantagem Desvantagem	11
2.9 Alguns fatores e atividades que devem ser considerados:	12
2.10 Estocagem	12
2.11 Instalações prediais e equipamentos	12
2.12 Sequência de entradas e saídas	12
2.13 Transportes	13
2.14 Fatores e atividades que devem ser considerados	13
2.15 A questão do tempo e do custo	15
2.16 Qualidade ou valor	16
3. FINALIZANDO	17
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	19
1. INTRODUÇÃO
A Logística na produção de laticínios apresenta características bem particulares devido ao fato do uso de insumos em seu processo de industrialização, em especial o leite. Laticínios são o que chamamos de produtos perecíveis, esses são produtos sensíveis biologicamente, assim físico e químico, sendo então prejudicados na qualidade para sua venda e consumo, se for dispensada a maneira adequada de sua armazenagem, a conservação, o transporte e disponibilização nos locais de comercialização.
A necessidade de adoção pelas companhias de uma abordagem integrada para o gerenciamento de informações dos custos, da produção até a distribuição, desencadeou mudanças nos sistemas convencionais da contabilidade de custos, deixando para trás sua metodologia tradicional, com o objetivo de identificação dos reais custos de produção até sua distribuição final.
A falta de informações sobre custos e uma das maiores causas para a dificuldade que muitas companhias tem no processo de adoção de uma abordagem integrada para a logística e para o gerenciamento de distribuição.
2. DESENVOLVIMENTO
Os custos logísticos representam um tipo de custo muito significativo dentro das empresas que são identificados nos estoques, inventário, embalagem, fluxo de informações, movimentação, aspectos legais, planejamento operacional, armazenagem e serviço ao cliente, até suprimentos, transportes e planejamento estratégico. A ABML estima que o custo logístico em uma empresa pode equivaler a 19% do seu faturamento. Assim é de suma importância para a empresa saber identificar e mensurar esse tipo de custo que pode significar muitas vezes a própria existência da empresa.
A Logística na produção de laticínios apresenta características bem particulares devido ao fato do uso de insumos em seu processo de industrialização, em especial o leite. Laticínios são o que chamamos de perecíveis, esses são produtos sensíveis biologicamente, assim físico e químico, sendo então prejudicados na qualidade para sua venda e consumo, se for dispensada a maneira adequada de sua armazenagem, a conservação, o transporte e disponibilização nos locais de comercialização.
Atualmente no mercado, seu abastecimento é pressionado por preços e pedidos (lotes) de prazos menores (just-in-time), onde cada vez mais os consumidores buscam por menores preços. Há muitas empresas dividindo esse mercado, entre elas empresas nacionais, multinacionais e cooperativas. O transporte é um setor fundamental dentro da logística, segundo Ballou (2001), o custo varia de 33 a 66% dos custos logísticos totais, o que justifica o grande interesse das empresas em reduzir ao máximo os custos relacionados a essa atividade. Nesta atividade existem obstáculos relacionados à infraestrutura, tais como as condições precárias de algumas rodovias e vias de acesso. Isso provoca não somente aumento dos custos, como também a perda de credibilidade dos clientes, já que danos, avarias e excesso de manuseio passam a ocorrer com maior frequência.
A partir dessa situação, o desafio apresentará assuntos relacionados à logística de laticínios, principalmente voltado ao transporte, tentando analisar e resolver os gargalos relacionados ao processo de distribuição desses perecíveis. 
Não se deve avaliar apenas um componente da logística, é importante ter uma visão entre sistemas, os quais são de suma importância à qualquer elemento. Esse processo abrange fluxo de materiais e informações, desde a fase de planejamento de tal produto, recebimento de matérias-primas e componentes, produção, armazenagem, distribuição e transporte, atendendo sempre as necessidades do cliente. Essa visão é muito importante, mas é necessário analisar individualmente as características de inter-relações e custos dos elementos, os quais trataremos em seguida.
Os problemas surgidos em níveis operacionais resultantes do gerenciamento logístico, advêm dos impactos diretos e indiretos de decisões específicas. Frequentemente, acontece que na tomada de uma decisão numa determinada área, podem ocorrer resultados imprevistos em outras áreas, influenciando os padrões de pedido dos clientes e provocando custos adicionais.
O gerenciamento de custos logísticos pode ser mais ou menos focado de acordo com o objetivo desejado. Desta maneia, é possível desenvolver um sistema para atender apenas uma atividade, um conjunto de atividades ou até mesmo todas atividades logísticas da empresa. No entanto, é importante perceber que o aumento do escopo pode repercutir na falta de foco. Daí a necessidade de direcionar o sistema para o tipo de controle ou decisão que se pretende apoiar.
No Brasil os grandes empecilhos à produtividade e à consequente redução de custos logísticos estão na infra-estrutura do país, principalmente de transportes, portuária e alfandegária, e os impostos em cascata, que inviabilizam muitas soluções logísticas.
2.1 Logística de Suprimentos
É o início de um ciclo à partir do projeto do produto e da previsão de demanda, bem como lotes, compras, recebimento, estocagem de matérias primas e insumos.
2.2 Logística de Produção
Se dá a partir do planejamento, programação e controle da produção (PPCP), lotes, produção, manuseio, movimentação interna e estoques em processos.
2.3 Logística de Armazenagem
Recebe os fluxos de produção e providência a movimentação e estocagem de produtos acabados, unitização, processamento e expedição de pedidos.
2.5 Logística de Distribuição e Transporte
Esse item faz o planejamento da distribuição, entre centralizada, CDs, atacadistas, varejistas, representantes, etc. Define as modalidades e rotas de transportes, sendo responsável desde a retirada dos estoques, expedição até a entrega no local designado pelo cliente.
2.5 Fluxo de Informações
É importante para a logística, contando com modernas ferramentas de TI(tecnologia de informações) bem como ERP (software corporativo), EDI (intercâmbio eletrônico de informações),WMS (gerenciamento de armazém), código de barras, roteirizadores, rastreadores, etc.
2.6 Custo Logístico
É a soma dos custos de todos os elementos da cadeia logística, inclusive os relativos à administração de fluxo de informações.
Também há nos armazéns os custos de estocagem, em processo, centros de distribuição externos, em trânsito, etc. Estes devem ser detalhados em custos, os chamados inventários, financeiro de estoque, seguros e segurança, equipamentos, mão de obra, obsolescência, etc.
Outro custo importante no contexto é o relacionado às vendas perdidas, devido a ruptura (descontinuidade) dos estoques ou baixos níveis de serviço.
A partir daí poderemos visualizar de forma criteriosa e tangível a “logística de distribuição de laticínios ou os chamados perecíveis”.
Características das restrições e condições para preservação
Para evitar danos aos alimentos perecíveis devemos entender as restrições relativas as suas características biológicas, físicas e químicas para que possamos criar um ambiente favorável a sua preservação.
Para haver uma preservação adequada é necessário avaliar algumas condições:
Biológicas e química: contaminação, umidade, ventilação, iluminação, prazo/tempo, temperatura, exigências sanitárias, etc.
Física: acondicionamento/embalagem/unitização, armazenagem, empilhamento, manuseio(transbordo), tempo, vibração, impacto, etc.
Em relação ao tempo há um fator agravante para as condições de preservação.
Quando o alimento depende de temperaturas mais baixas para a sua preservação normalmente a situação é mais crítica, neste caso todas as etapas da chamada entre “cadeia do frio” devem ser rigorosamente controladas, pois qualquer alteração na qualidade do produto é acumulativa e não é recuperada. Todo esse processo deve ser analisado para cada etapa que vamos descrever.
A seguir falaremos um pouco mais de alguns dos custos logísticos.
2.6.1 Custo de Armazenagem
São aqueles aplicados nas estruturas e condições necessárias para que a empresa possa guardar seus produtos adequadamente. Podemos citar como exemplo aluguel de armazenagem, aquisições de paletes, custo com pessoal de armazenagem, etc. Os custos de armazenagem são gerados pela produção que não e vendida, assim ira impactar negativamente o resultado. O armazenamento consome espaço, demanda movimentação dentro da fabrica, pode danificar o material, e torná-lo obsoleto, gerando custo de manutenção do capital.
2.6.2 Custos com Estoques
São aqueles gerados a partir da necessidade de estocar os materiais. Investir em estoque custa dinheiro, empata capital e enfatiza a questão do custo de oportunidade, que nada mais e do que o valor que a empresa perde imobilizando o capital em estoque em vez de aplicar no mercado financeiro, ganhando a remuneração dos juros. Além disso os estoques podem prejudicar o fluxo da produção. A decisão de manter estoques pode ocultar problemas, dificultar o controle, ocultar os desequilíbrios existentes na capacidade das instalações, minimizando assim as possibilidades de melhora. Existem também outros custos com estoques como as perdas e roubos, a própria depreciação dos materiais, etc.
Para reduzir os custos de armazenagem e estoques e necessário: reduzir o lead time de produção e abastecimento; sincronizar as entregas de materiais e componentes com o setor produtivo; maior rapidez no recebimento dos pedidos e criação de um network informativo; concretização e integração das bases de distribuição física; redução dos tempos de planejamento da produção e elaboração de planos a ciclos breves.
2.6.3 Custo com Transporte
Geralmente, os custos de transportes alcançam cifras consideráveis. Em quase todas as empresas, esse custo incide de 1 a 2% sobre o faturamento total; de acordo com os produtos ou clientes; às vezes, chega-se a 7%. Esse custo geralmente da origem às despesas com frete que está incluída no preço. Todas as despesas relacionadas à movimentação de materiais fora da empresa podem ser consideradas custos com transportes. Enquadram-se aqui os custos com a depreciação dos veículos, pneus, combustíveis, manutenção, etc. É importante também que se diga que os custos de transportes representam 59% dos custos logísticos, seguido pelos custos gerais (juros, impostos, obsolescência, depreciação, seguros), com 28%, e outros custos (armazenagem, despacho, administração), de 13%.
2.7 Acondicionamento (embalagem e unitização)
2.7.1 Embalagem
 Toda embalagem deve ser adequada ao produto de forma manter sua integridade física evitando danos durante o transporte. A inadequabilidade da embalagem pode ser equiparada ao vício próprio da mercadoria e, se provado que o fabricante ou o exportador entregaram para o transporte uma mercadoria com insuficiência de embalagem, o transportador marítimo poderá alegar não ter responsabilidade pelos danos ocorridos durante a viagem ou mesmo durante as operações de carga e descarga. Para o transporte pelo modal marítimo, a embalagem tem que ser mais resistente do que para os outros modais, já que a carga fica exposta ao manuseio durante o embarque ou descarga e por sofrer ataques violentos da natureza, devido o mau tempo.
 “Art. 4 o Parágrafo 4 o - A inadequabilidade da embalagem, de acordo com os usos e costumes e recomendações oficiais, equipara-se aos vícios próprios da mercadoria, não respondendo a entidade transportadora pelos riscos e consequências daí decorrentes.” - Decreto Lei 64.387 de 22/04/1969. (Alves e Pinto, 1998) 
Conforme Rodrigues (2003), as embalagens podem ser divididas em embalagem de contenção, utilizada para embalar o produto unitário protegendo-o dos agentes externos. Embalagem de apresentação, utilizada para a apresentação do produto ao consumidor final. Embalagem de comercialização, que agrega um conjunto de embalagens de apresentação para o transporte entre atacadista e varejista em curta distância e, por último, a embalagem de movimentação, que agrega um conjunto de embalagens de comercialização para o transporte em distâncias mais longas.
Na sua forma mais abrangente, é um item fundamental para a preservação dos produtos em toda a logística de distribuição, em especial pelo fato de geralmente é especificado em conjunto com o desenvolvimento do produto, tornando difícil qualquer adaptação no período do processo, desde o momento da embalagem, armazenagem e transporte, até o ponto de venda e utilização pelo consumidor final. 
É importante para preservação do produto e vital sob o aspecto do custo logístico, principalmente da produtividade operacional em todas as etapas da cadeia de abastecimento.
A embalagem é o envoltório para acondicionamento de um determinado produto e tem os seguintes fins:
PRIMÁRIA: contém o produto, pode ser a medida de produção e a unidade de comercialização no varejo;
SECUNDÁRIA: é o acondicionamento (bandeja, filme, etc) das embalagens primárias (dúzia, fardo, etc), normalmente utilizada para disposição no ponto de venda no varejo;
TERCIÁRIA: contentores de materiais resistentes (papelão, plástico, madeira, etc) para contenção das embalagens secundárias, movimentação manual e transporte. Normalmente é a unidade de atacado;
QUATERNÁRIA: unitização das embalagens terciárias (palet) para armazenagem e transporte, e;
QUINTO NÍVEL: para a preservação especial ou envio a distância (contêineres ou embalagens especiais). É uma múltipla da quaternária e assim sucessivamente são múltiplas umas das outras até a primária.
Apesar do que já foi citado as embalagens devem se adequar a alguns padrões, como por exemplo, os contenedores devem ter um desenho ergonômico e não devem pesar mais de 15kg com carga, os paletes devem seguir o padrão PBR (para o Brasil) e os contêineres o padrão ISO (universal).
No caso dos contêineres, suas dimensões (20' e 40'), que têm como função principal a unitização (para facilitar as operações de carregamento e descarregamento) e a preservação física da carga, há outras menos aparentes que visam o controle da temperatura que podem ser.
Isotérmicos: atenuam a variaçãorápida da temperatura interna e podem ser ventilados a partir de aberturas na parte superior e inferior, evitando assim o excesso de umidade e condensação.
Refrigerados: equipados com sistema de refrigeração (dependem de conexão elétrica externa que devem ficar ligadas em todas as etapas), e podem manter até 30C negativos.
Geralmente nos referimos aos contêineres padrão ISO para uso marítimo, ferroviários e rodoviário, porém, apesar de menos usados, existem os contêineres aéreos que também podem ser refrigerados.
Um fator importante na estufagem do contêiner é garantir a circulação de ar (frio ou natural) entre os paletes ou contentores (quando a carga é estivada).
Um caso de sucesso de integração produto e embalagem: A Cooperativa Central Mineira de Laticínios (CEMIL) realizou a primeira exportação mundial de leite líquido longa vida em embalagem Tetra Pak, que até então era somente em pó. É um fornecimento para a China de 1,5 milhão de litros por mês.
2.7.2 Unitização
Conforme Keedi e Mendonça (2003), a unitização de carga é o processo de agregar volumes fracionados em uma única unidade de carga, mantida inviolável ao longo de todo o percurso origem/destino. As formas de unitizá-las podem ser do tipo pré-lingado, paletizado, contêiner, big bag, tambor, barril etc. A Pré-lingagem são cintas de aço ou material sintético que se entrelaçam formando lingas com alças para içamento da carga. Já a paletização é a colocação de volumes sobre estrados padronizados cujo conjunto é posteriormente cintado ou recoberto de filme plástico a quente integrando-os em uma única unidade.
2.8 Armazenagem
Armazenagem é a atividade que compreende o planejamento, coordenação, controle e desenvolvimento das operações destinadas a abrigar, manter adequadamente estocado e em condições de uso, bem como expedir no momento oportuno os materiais necessários à empresa. 
2.8.1 Objetivos da Armazenagem
Maximizar o uso dos espaços; 
Facilitar o acesso aos itens do Depósito; 
Proteger e abrigar os materiais;
Facilitar a movimentação interna do Depósito; 
Maximizar a utilização de mão - de - obra e equipamentos.
2.8.2 Vantagem Desvantagem
Diminui os Custos com Transportes; 
Aproxima a empresa de seus clientes e fornecedores; 
Agiliza o processo de entrega;
Compensa defasagens de produção. 
Imobilização de capital; 
Envelhecimento das mercadorias; 
Aumento dos Custos com movimentação; 
Necessidade de mais controles e gerenciamento; 
O projeto e a operação de um armazém não pode restringir-se apenas a otimização do aproveitamento do espaço tridimensional (agravado pelo gasto com energia no caso de refrigeração), porém deverá conciliar todos os conceitos logísticos com as restrições e condições relacionadas à preservação de alimentos perecíveis.
2.9 Alguns fatores e atividades que devem ser considerados:
Recebimento e expedição: é nessa fase que ocorrem as transferências e transbordos, que são menos problemáticos quando o material está paletizado, porém o manuseio poderá gerar danos à embalagem e ao produto. Outro aspecto relevante são as instalações físicas pois esta área tem aberturas que podem contaminar o ambiente (sujeira e temperatura) no momento da transferência do caminhão, na conferência, quando ficam expostos e pode ocorrer algum tipo de deterioração. Para agilizar o processo devem ser utilizados sistemas de código de barras e softwares de gerenciamento de armazéns (WMS);
2.10 Estocagem
 Conforme já comentado acima não se deve priorizar exclusivamente o aproveitamento de espaço (densidade), devendo ser o mesmo balanceado com a seletividade (possibilidade de acesso direto) e frequência (quantidade de vezes que o produto é acessado).
2.11 Instalações prediais e equipamentos
 Estes devem ser especificados de forma a otimizar os aspectos logísticos (densidade, seletividade, frequência e custos) e os relativos à preservação do produto (temperatura, contaminação, ventilação entre os paletes, etc);
2.12 Sequência de entradas e saídas
 Como foi visto acima o tempo normalmente é um fator agravante para as condições de preservação, portanto devem ser tomadas as precauções necessárias para que os produtos fiquem o menor tempo estocados. Para tal devem ser operacionalizados os conceitos de FIFO (primeiro que entra é o primeiro que saí) ou o FEFO (primeiro que expira a validade é o primeiro que sai). Para assegurar com maior acuracidade tal operação devem ser utilizados sistemas de gerenciamento de armazéns (WMS) e sistemas de código de barras.
Picking (separação de produtos para atendimento do pedido): assim como o recebimento e a expedição essa também é uma área com alta incidência de manuseio e maior probabilidade de danos à embalagem e ao produto, portanto quando possível deverá ficar segregada do estoque, tanto para otimizar as atividades logísticas quanto para garantir a preservação dos produtos. Para agilizar o processo devem ser utilizados sistemas de código de barras.
2.13 Transportes
O modal transporte rodoviário é caracterizado pelo uso de veículos como caminhões e carretas realizados em estradas de rodagem. Este por sua vez pode ser realizado em território nacional ou internacional, ou seja, utilizando estradas de vários países na mesma origem. O modal rodoviário sendo utilizado no território nacional costuma ser nomeado como transporte doméstico, em que corresponde ao percurso entre porto e embarcador ou consignatário. Nesse percurso o modal rodoviário, geralmente, é utilizado para o transporte de produtos industrializados por possuírem um maior valor agregado, e também em função da confiabilidade que apresenta. Já o transporte internacional de cargas é realizado por empresas credenciadas pelo DNER, e tal como já foi abordado, utiliza estradas de vários países, ou seja, tanto em importações quanto em exportações, e no território brasileiro se evidência essas transações com os países da América do Sul. 
Segundo dados da Confederação Nacional de Transportes, 2008, “o transporte rodoviário detém a maior participação na matriz do transporte de cargas no Brasil, com 61,1% o que corresponde a 485,6 bilhões de TKU 2”. Dados estes que não elucidam a eficiência total do modal rodoviário no Brasil, pois devido à falta de infraestrutura adequada, nem sempre é utilizado o modal mais adequado ao tipo de carga transportado. Diante da falta de disponibilidade de outros modais, o embarcador acaba utilizando o modal rodoviário, que apesar dos baixos valores de frete praticados, não teria como competir com uma ferrovia ou hidrovia, principalmente nas longas distâncias. Logo os custos logísticos do país poderiam ser menores caso houvesse maior participação dos demais modais, isto é, maior equilíbrio entre os modais de transporte. No entanto, pode-se afirmar que o Brasil é um país extremamente dependente do modal rodoviário
Esta fase certamente é a mais vulnerável, principalmente porque normalmente sai do controle do embarcador, entretanto todos os esforços devem ser feitos para conciliar com as restrições e condições relacionadas à preservação de alimentos perecíveis.
2.14 Fatores e atividades que devem ser considerados
Embarque e desembarque: tem problemas semelhantes aos apresentados na fase de recebimento e expedição, quando ocorre o transbordo, da mesma forma é menos problemático quando o material está paletizado, e também fica exposto à contaminação externa (sujeira e temperatura) no momento da transferência de/para o caminhão. Para atenuar o problema é necessária a existência de instalações adequadas de recebimento e expedição, e para agilizar o processo devem ser utilizadas docas niveladoras;
Boa parte do investimento em unitização/ paletização e equipamentos de carga e descarga serão absorvidos pela economia de manuseio e tempo de carga e descarga do veículo de transporte.
Transporte: Como já citado esta é a fase na qual o produto está sujeito às maiores restrições quanto à manutenção das condições para preservação de produtos perecíveis, sejam elas biológicas, químicas ou físicas;
Quanto àdisponibilidade dos produtos, parte da produção não é consumida imediatamente, precisando ser conservada entre os momentos da produção e do consumo e as condições de conservação dependem da qualidade e quantidade dos meios de transporte e estocagem. 
O problema é o transporte rápido dos produtos colhidos até os primeiros locais de estocagem ou até as primeiras indústrias, a fim de evitar perdas decorrentes das condições climáticas ou devido aos produtos serem altamente perecíveis, no caso o leite. Esse problema pode ser resolvido, com a utilização em toda a frota do transporte do primeiro percurso da coleta a granel, de caminhões isotérmicos, o que vem acontecendo inclusive nas cooperativas. 
As soluções propostas são várias, mas segundo Chonchol (1989), seria muito mais eficaz, para aumentar a disponibilidade de alimentos, diminuir as perdas na armazenagem e conservação, do que aumentar a quantidade de produção, que seria perdida, em parte, após a colheita do leite. 
No Brasil a maioria absoluta dos alimentos perecíveis utilizam o transporte rodoviário de cargas, que apresenta um grande problema de conservação de rodovias;
Além dos problemas citados acima devemos considerar que para longas distâncias (principalmente para exportação e importação) é necessário o transporte multimodal, o qual depende de operações de transbordo, principalmente em contêineres;
Apesar das dificuldades apresentadas em relação à etapa de transporte, os equipamentos disponíveis no mercado são adequados. No caso de cargas resfriadas as condições térmicas nas carroçarias são semelhantes às dos contêineres.
Entrou em vigor em 29 de junho de 2002 a norma NBR 14701, para regulamentar o transporte de produtos alimentícios refrigerados com procedimentos e critérios de temperatura. Seu objetivo é manutenção da temperatura adequada ao longo de toda a cadeia de abastecimento, desde os armazéns frigorificados do produtor até a entrega ao varejo.
A norma abrange embalagem, unitização, movimentação, preparação de docas, uso de registradores de temperatura nos estoques e nos transportes, entre outros. 
Um exemplo de modal utilizado pela empresa Italac, possui fábricas e postos de captação nos estados de Goiás, Rondônia, Pará, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, utilizando o modal rodoviário, para transportar leite. Optar pelo transporte ferroviário além de reduzir custos em 11%, também possibilita a disponibilidade de armazenamento, redução de sinistro e do índice de avarias do produto, mas devido à pouca cobertura no território nacional, acaba não sendo usados nos transportes produtos perecíveis.
Das 8 unidades fabris nos estados de Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rondônia e Pará, as cargas seguem por rodovias e ferrovias, chegando a mais de 20 mil pontos de vendas, entre varejistas, atacadistas e distribuidores. A partir daí seguem direto para os lares de milhares de brasileiros. Possui fábricas e postos de captação nos estados de Goiás, Rondônia, Pará, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
2.15 A questão do tempo e do custo 
Existem caminhões, cavalos mecânicos e carretas, vazios ou parcialmente carregados, em movimento em uma parte do tempo com uma frequência exagerada.
O gerenciamento de custos logísticos pode ser mais ou menos focado de acordo com o objetivo desejado. Desta maneira, é possível desenvolver um sistema para atender apenas uma atividade (custos de estoque), um conjunto de atividades (sistema de distribuição e controle de estoque) ou até mesmo todas atividades logísticas da empresa (suprimento, estocagem, armazenagem e processamento de pedidos e distribuição). No entanto, é importante perceber que o aumento do escopo pode repercutir na falta de foco. Daí a necessidade de direcionar o sistema para o tipo de controle ou decisão que se pretende apoiar.
Muitas empresas extrapolam o controle dos Custos Logísticos, ultrapassando os limites da empresa. No caso de companhias que transportam seus produtos em fretes terceirizados, a diminuição deste tipo de Custo é importantíssima. Então há uma constante preocupação para saber se o terceirizado está conduzindo bem seus Custos. Em alguns casos, a empresa contratante gerencia em conjunto os Custos com a empresa prestadora dos serviços.
Várias empresas e setores inteiros utilizam veículos e contêineres especializados de custo bastante compensador na viagem de ida, mas que sempre retornam vazios na volta. O ideal seria o uso de transportes bidirecionais no armazém e nas estradas, pois assim qualquer que fosse o equipamento (empilhadeiras, docas, máquinas de armazenagem e separação de pedidos totalmente e semi automatizadas, entre outros) este seria usado tanto para expedição quanto para recebimento. 
É vital que se façam estudos de tempo e movimentos dos equipamentos e de mão de obra, através de gravações em vídeo, já que é um componente importante na metodologia do projeto logístico. 
2.16 Qualidade ou valor 
Não só a ausência de defeitos é importante para a conquista do cliente, como também o fato de os produtos entregues corresponderem às expectativas dos clientes, na aparência, função, confiabilidade e valor satisfatórios. Há dois Cadernos de Debate, Vol. VII, 1999 caminhos para se alcançar esta satisfação: o primeiro enfoca a melhoria do processo, a fim de eliminar a danificação de produtos e o segundo é o projeto e, para a logística, eles se encontram no embalamento.
 Um outro problema menos óbvio do que as embalagens, mas que também é uma das razões de reclamação e devolução dos produtos, por parte dos clientes, é o próprio produto. 
Nas operações de distribuição e armazenagem, há um outro problema de qualidade, que está relacionado com a falta de estoques, o que atrasa a expedição dos pedidos dos clientes. A solução já conhecida está no aumento dos estoques, embora não seja adequada, já que determinados pedidos podem ser temporários e uma estocagem maior destes produtos demandados possa levar a um desperdício de espaço, tempo, mão de obra e equipamentos. A gerência executiva deve administrá-los da seguinte forma: itens recém-chegados de grande rotatividade e a caminho do estoque têm de passar pelos mesmos recém-apanhados do estoque e a caminho da expedição. Quando isto ocorre, é sinal de que a empresa está sendo administrada de forma correta, almejando a contínua redução dos estoques.
3. FINALIZANDO
O que podemos compreendemos a partir do exposto é que para uma adequada logística de distribuição de produtos perecíveis é necessário respeitar todas as atividades, desde entender as restrições e condições para preservação, desenvolver a embalagem para atender todas as funções, armazenar e transportar adequadamente.
Com a concorrência cada vez mais acirrada e com o desenvolvimento de novos canais de distribuição, impactados principalmente pelas vendas pela Internet, com a necessidade de atender todas as características logísticas e de preservação dos produtos, será necessário reconfigurar as estratégias para satisfazer as novas exigências, sob pena de ficar fora do mercado.
Com o Mercosul, há um estímulo para que as empresas se modernizem, se integrem e tenham qualidade em seu processo e produtos. Nesse setor existe um trinômio: qualidade, custo e diversificação de produtos, por isso muitas empresas buscam fusões ou parcerias para reduzir as desvantagens. 
Com isso, manifesta-se uma reação em cadeia em todo o setor lácteo. Ao serem pressionadas, as cooperativas por exemplo, incentivam seus produtores a investir em tecnologia, preparam projetos para financiamentos para a compra de resfriadores e outros equipamentos, treinam seus produtores, entre outros procedimentos. 
A melhor escolha é aquela que combina armazéns à facilidades adicionais (proximidade com o varejo, fácil acesso para vias que levem às fábricas, acesso facilitado da mão-de-obra, um terreno compatível com a logística interna das fábricas e com o varejo, entre outros detalhes logísticos), resultando em um nível de serviço desejado e em um baixo custo total comparado às demaisopções. 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ebah. Apostila Custos Logísticos: Disponível em:<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAekcQAI/apostila-custos-logisticos> Acessado em 08 de Maio de 2016
Ebah. Modal Rodoviário: Disponível em:< http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAdgQAL/modal-rodoviario> Acessado em 08 de Maio de 2016
Ebah. Gerenciamento da Cadeia de Suprimento. Disponível em:http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe2LIAA/gerenciamento-cadeia-suprimentos Acessado em 08 de Maio de 2016
Italac. História da Empresa: Disponível em:< http://www.italac.com.br/a-empresa/#historia-da-empresa> Acessado em 07 de Maio de 2016
Maxwell. A Carga, as Embalagens e Formas de Unitização: Disponível em:<http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/9451/9451_4.PDF> Acessado em 05 de Maio de 2016
 SlideShare. Armazenagem de Materiais: Disponível em:http://pt.slideshare.net/rscosta1973/armazenagem-de-materiais-37719607 Acessado em 06 de Maio de 2016
Techoje. Logística Disponível em:http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/285 Acessado em 06 de Maio de 2016
UFPR. Apostila de Sistema de Transportes. Disponível em:< http://www.dtt.ufpr.br/Sistemas/Arquivos/apostila-sistemas-2013.pdf> Acessado em 07 de Maio de 2016

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