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Visão geral Formação Social, Política e Econômica do Brasil

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Visão geral
Apresentação da disciplina:
Nessa disciplina vamos estudar  período que compreende desde a colonização até o colapso do Estado Novo, seu Nacionalismo e desenvolvimento e a inserção dependente no sistema capitalista mundial. Veremos a industrialização, urbanização e surgimento de novos sujeitos políticos além da instauração da democracia e a implantação do ideário neoliberal na economia brasileira.
Objetivo da Disciplina
O objetivo da disciplina é proporcionar ao estudante do Curso de Serviço Social uma visão ampla da história dos mais de quinhentos anos de Brasil, em sua complexa disposição social, política e econômica.
 
Conteúdo Programático:
UNIDADE 1- Brasil Colonial:
Antecedentes Lusitanos, Grandes Navegações
Matrizes culturais brasileiras: Tradição Ibérica, Cultura Indígena e Africana, Economia de Exportação, Escravidão Africana. Família Patriarcal, "O Homem Cordial". O Público e o Privado, Patrimonialismo e Burocracia. Passagem do rural para o urbano
UNIDADE 2- Brasil Imperial:
A vinda da Família Real Portuguesa. Processo de Independência, Escravidão e a construção da cidadania no Brasil, Abolição, O fim do Império e o advento da República,.
UNIDADE 3 - Brasil Republicano:
Movimentos Sociais da Primeira República, Revolução de 1930, Estado Novo, Legislação Trabalhista de Vargas. Redemocratização de 1945 a 1964, Golpe Militar de 1964, Redemocratização e Nova República, Constituição de 1988, Novo sujeitos coletivos,Internacionalização e Globalização da Economia no Brasil.
Metodologia:
Os conteúdos programáticos ofertados nessa disciplina serão desenvolvidos  por meio das Tele-Aulas de forma expositiva e interativa (chat – tira dúvidas em tempo real), Aula Atividade por Chat para aprofundamento e reflexão e Web Aulas que estarão disponíveis no Ambiente Colaborar, compostas de conteúdos de aprofundamento, reflexão e atividades de aplicação dos conteúdos e avaliação. Serão também realizadas atividades de acompanhamento tutorial, participação em Fórum, atividades práticas e estudos independentes (auto estudo) além do Material do Impresso por disciplina.
Avaliação Prevista:
O sistema de avaliação da disciplina compreende em assistir a tele-aula, participação no fórum, produção de texto/trabalho no portfólio,  realização de duas avaliações virtuais, uma avaliação presencial  embasada em todo o material didático,  tele-aula e web aula da disciplina.
Web Aula 1
Resgatando consciência
Olá!
Vamos dar margem à criatividade e ao olhar múltiplo?
Este espaço tem por objetivo ampliar as possibilidades de desenvolvimento do conhecimento e do senso crítico. Construir além do livro, das atividades e da teleaula e dar margem à multiplicidade de olhares e propostas, dialogando e construindo a partir das diferenças e diferentes opiniões e ações humanas. Conto com sua presença, crítica e  sugestões.  Bem-vindos!
Vamos começar com uma pergunta que permite várias respostas: "Que país é este"  - aqui formulada por Renato Russo.
Nas favelas, no senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a Constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação
Que país é este
Que país é este
Que país é este
No Amazonas, no Araguaia iá, iá,
Na Baixada Fluminense
Mato Grosso, nas Gerais e no
Nordeste tudo em paz
Na morte eu descanso, mas o sangue anda solto
Manchando papéis, documentos fiéis
Ao descanso do patrão
Que país é este
Que país é este
Que país é este
Que país é este
Terceiro mundo, se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendemos todas as almas
Dos nossos índios em um leilão
Que país é este
Que país é este
Que país é este
Que país é este...
Veja o clipe da música:
Mais será só isto??
Vou fazer resposta pelas belas palavras de Ivan Lins, que a escreveu após um tempo fora do Brasil.
"Meu País"  (1992)
Aqui é o meu país
Nos seios da minha amada
Nos olhos da perdiz
Na lua, na invernada
Nas trilhas, estradas e veias
Que vão do céu ao coração
Aqui é o meu país
De botas, cavalo, histórias
Tiaras e sacis
Violas cantando glórias
Vitórias, ponteios e desafios
No peito do Brasil
Me diz, me diz como ser feliz
Em outro lugar
Me diz, me diz como ser feliz
Em outro lugar
Aqui é o meu país
Nos sonhos sem cabimento
Aqui sou um passarinho
Que as penas estão por dentro
Por isso aprendi a cantar
Voar, voar, voar
Me diz, me diz como ser feliz
Em outro lugar
Me diz, me diz como ser feliz
Em outro lugar
Ah, me diz, me diz como ser feliz
Em outro lugar
A minha opinião é essa também. Como ser feliz em outro lugar?
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Basta abrir  os  grandes  jornais brasileiros  para  encontrar  reportagens   abordando   os  temas  descritos há vinte anos por Renato  Russo. 
Veja por exemplo
http://oglobo.globo.com/blogs/andremachado/post.asp?t=que-pais-esse&cod_post=150840
	Afinal, o que é História?
Entendemos história como o estudo da evolução do homem ao longo do tempo. Logicamente que muitos métodos e materiais priorizaram o modelo positivista baseado apenas em datas, dados, nomes de heróis, civismo e  heroísmo.
Você deve estar perguntando: seria a História apenas uma sucessão de nomes, endereços e datas?
Existe muito mais na multiplicidade das relações humanas que fazem parte do patrimônio da História: imagens, músicas, brincadeiras, festas, comida e outras tantas coisas, afinal, a História é a ciência que estuda a evolução das ações humanas ao longo do tempo, analisando o passado com base nos problemas do tempo presente, buscando construir o conhecimento e o respeito necessário no entendimento das diferenças humanas. Deve Ser A Ciência do presente, comprometida com toda ação do homem, desde as formas mais simples até as mais complexas e também com a construção das respostas necessárias à sobrevivência, perpetuação e evolução.
	História não é só passado e presente. É sensibilidade e sensibilização
É predominante o conceito de que a História possibilita a compreensão do presente, porém isto só poderá acontecer caso a pessoa esteja sensibilizada para a importância e presença do processo histórico em nossa vida diária. A construção da evolução do conhecimento humano tem força para mudar a forma com que vemos o mundo, possibilitando a formação de uma consciência de si, dos outros e do espaço que vivemos.
As diferentes sociedades construíram modelos que tornaram possível a convivência em sociedade dos diferentes grupos que ocupam o mesmo espaço, mas vemos ao longo da História que a primeira reação ao novo não é boa, resultando normalmente em guerra. Os exemplos são muitos, desde a antiguidade  (Hebreus, Babilônios, Gregos, Romanos, etc.), passando pela ocupação Ibérica na América até os dias de hoje, com os conflitos do Oriente Médio. 
É inevitável o questionamento dos motivos que produzem guerra e ódio. As Ciências Humanas, entre elas a História, estariam falhando? Todo conhecimento acumulado não é capaz de mudar as ações violentas ou cruéis do homem? Sendo o homem um animal racional que precisa ser cuidado e educado  (alguns diriam, adestrado)   a  viver em sociedade, caso contrário é morte certa, porque não é educado para o bem e respeito?  Existiria uma falha? Onde ela está?
Alguns responderão que a construção do conhecimento não é capaz de influenciar o homem na busca do bem.
Tendo por referencial o que sabemos da História, do homem e da relação do homem com o meio, percebemos que há uma visível melhora das ações do homem em sua relação com o meio ambiente e com os demais seres vivos.  Acredito que exista uma melhoria da qualidade de vida da maioria das pessoas no mundo  - embora a fome e a guerra continuem a existir.  Sempre existiram e tendem a persistir.
Você saberia dizer por quê?
Basicamente por causa de  dois fatores: crescimento do senso crítico e o predomínio do ter sobre o ser.
É preciso deixar claro que é importante a defesa da formação e do desenvolvimento do senso crítico, pois a falta desse senso é uma das respostas possíveis ao consumismo.Ciente de que pessoas menos críticas e conscientes colaboram para a sensação de piora das coisas por falta de uma análise aprofundada do processo com um todo, dentro das condições existentes vou explicar usando uma expressão que não é minha: a foto é ruim, mas a evolução quadro a quadro é boa.
Você certamente já teve a oportunidade de conversar com seus avós. Percebeu como falam das dificuldades em criar os filhos?
Dizem que alguns faleceram de doenças simples e que não tinham acesso a médico e etc: hoje criticamos a demora no atendimento.
Não havia escola e quando havia poucos tinham acesso a ela, precisando morar fora, em seminários e colégios militares, ou caminhar por horas. A maioria da população não teve acesso aos bancos escolares até poucos anos. Hoje, quando não há vaga na escola que queremos, mobilizamos a vizinhança e fazemos um protesto contra as autoridades constituídas. Pergunte aos seus professores e pais se alguém faria protestos contra qualquer coisa até 1950, pior ainda, na década de 1970. Certamente não pois  seria correr risco de vida!
Será que existia água encanada, chuveiro e luz elétrica na casa de seus pais quando eles nasceram?
Jamais vou esquecer da chegada do chuveiro elétrico, da TV e do telefone.
	Curiosidade:
No Brasil 97% das casas têm televisão e apenas 70% têm chuveiro elétrico.
Não estou fazendo um discurso conformista. Nem acho que este é o limite. Acredito ser possível uma melhora das condições de vida para a maioria da população, mas é preciso saber construir as respostas necessárias ao atual tempo histórico.
Este é o papel da História e o papel da Educação: possibilitar o acesso às informações que dêem condições ao homem de tomar as decisões necessárias. Jamais eliminaremos o erro, mais é plenamente possível sua diminuição, para isso basta acesso ao conhecimento e reflexão.
O consumismo (predomínio do ter) constitui o maior obstáculo entre os desafios de nosso tempo. Praticamente todas as grandes crises dos últimos séculos têm a mesma raiz: a crença de que o homem tudo pode.
Sabemos, por experiência histórica, que toda civilização que preteriu o equilíbrio e o respeito, substituindo-os pela valorização abstrata da posse, sucumbiu em meio à crise. Basta olhar a história dos grandes impérios. Também sabemos, pela experiência das últimas décadas, que não será possível o acesso de todos aos padrões de consumos comuns à parte da população privilegiada do mundo.
É preciso repensar nosso consumo!
Fundamentalmente é preciso ter em mente três indagações:
Quero?
Posso?
Devo?
Afinal nem sempre aquilo que posso e quero, devo fazer. Não basta ter poder econômico para atender ao meu querer. Preciso saber se atendendo meu querer não vou causar prejuízo ao meio ambiente e à sociedade. É preciso saber se o querer não esta além das posses, provocando dívidas e crise econômica e familiar.
Precisamos somar forças e fazer a nossa parte. O que não se pode nunca é deixar de acreditar e trabalhar por aquilo que se acredita. Cada um é responsável pela existência da fome, em meio aos crescentes aumentos de produção, pela presença de governantes ruins, que pouco ou nada contribuem para a melhoria da sociedade.
 
	Lembre-se:
Cada um de nossos governantes foi eleito pelo voto livre, secreto e soberano da maioria dos eleitores. É precisamos desde cedo ter consciência disto. Só assim poderemos continuam acreditando e sonhando!
WebAula 02
Construindo Consciência Política.
	EDUCAÇÃO POLÍTICA
Acredito no papel da Educação na ação de construir consciência e  cidadania.
Só a Educação tem poder de produzir intervenção, interação e transformação política, mudando as formas de construção do saber e moldando a práxis transformadora da sociedade pelo acesso à educação. Se houver continuidade do modelo de subordinação da política ao sistema econômico-financeiro haverá a "perpetuidade" dos modelos colonialistas, que só interessam a uma minoria inculta, despreparada e privilegiada pela manutenção da ignorância. O mundo necessita da Política, da Ação Política com "P" maiúsculo, capaz de valorizar  a cidadania e o ser humano com suas diferenças.
	Todos somos chamados a participar...
O 3º setor (OSCIP - Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público) desenvolve ações interessantes. Para saber mais acesse os endereços abaixo:
 e
.
PARA SABER MAIS;
Acredito ser pertinente uma reflexão, partindo do poema de Bertolt Brecht.
	O Analfabeto Político
Bertolt Brecht
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. 
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
 
Sobre o assunto multiplicidade do Legado Histórico há duas preciosidades musicais que podemos compartilhar.
O MUNDO
O mundo é pequeno pra caramba 
Tem alemão, italiano, italiana 
(...)
Tem coreano, japonês, japonesa (...)
Tem nego da Pérsia, tem nego da Prússia (...)
Tem nego do Zâmbia, tem nego do Zaire 
O mundo é azul lá de cima 
O mundo é vermelho na China 
(...)
Everybody is filhos de Ghandi 
(...)
Todos somos filhos de Deus 
Só não falamos a mesma língua.
(...)
(Lenine, Paulinho Moska, 
Zeca Baleiro e Chico César)
. 
e / ou .
LEMA
Não vou lamentar
a mudança que o tempo traz, não
(...)
quero crescer
quero viver o que é novo, sim
o que eu quero assim
é ser velho.
Envelhecer certamente com a mente sã
me renovando
dia a dia, a cada manhã 
(...)
Mas não vou dar fim
jamais ao menino em mim
(...)
Tendo prazer me mantendo com o corpo são
eis o meu lema meu emblema, eis o meu refrão
(...)
(Carlos Rennó & Lokua Kanza)
	Educação para a cidadania
A melhor forma de construção do real poder da Cidadania é pensar no conceito grego de Política, que nasceu da 'polis'grega.
Primeiramente o poder era descentralizado. Havia um espaço central público destinado ao amplo debate das ações política. O homem é um ser político, portanto participar ou não das decisões é um ato político e na polis grega o cidadão era um agente de ação, nunca um passivo  diante das questões comuns. O homem da 'polis grega' estava pronto a servir a coletividade em nome do bem comum, que era colocado muitas vezes acima dos interesses pessoais.
Você já prestou atenção na letra da música "unimultiplicidade" (Brasil Corrupção)   da Ana Carolina e do Tom Zé?
Veja o fragmento e a seguir o vídeo.
Neste Brasil corrupção (...)
tem sempre alguém se dando bem 
de São Paulo a Belém (...)
Pego meu violão de guerra 
pra responder essa sujeira 
E como começo de caminho 
quero a unimultiplicidade 
onde cada homem é sozinho 
a casa da humanidade
Nos shows Ana Carolina leu um texto de  Elisa Lucinda intitulado "só de sacanagem"? 
Veja o texto:
Só de Sacanagem 
Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, que reservo duramente para educar os meninos mais pobres que eu, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova? Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e dos justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontadornão é seu, minha filhinha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.
Até 'habeas corpus' preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará.
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.
Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba" e eu vou dizer: Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês.
Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.
Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.
Eu repito, ouviram? IMORTAL! Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente quiser, vai dá para mudar o final! Por Elisa Lucinda
Veja o vídeo contendo a narrativa do texto:
 Precisamos estar cientes do modelo excludente e escravista grego. Não estamos transportando analise sem contexto. Estamos defendendo a reformulação do conceito de política a partir do conceito grego. Ok?
Sempre que trato da questão da construção da política,  lembro-me da entrevista  'A  geografia do bairro'. No texto o professor Aziz Nacib Ab'Saber é perguntado sobre  a contribuição da geografia na formação da cidadania e responde:
"A educação é o meio pelo qual a criança se integra ao processo civilizatório e à sociedade. Ela deve ter três bases: o domínio do saber acumulado, as oficinas de talentos e o conhecimento da região. É aí que entra a Geografia, com sua capacidade de ajudar o aluno a entender o local onde vive. Só assim ele poderá, mais tarde, atuar sobre esse ambiente. Por isso, todo professor precisa dominar seu entorno, sua população e seus problemas. Não basta saber o be-a-bá e usá-lo em leituras inconseqüentes de velhos livros didáticos".
	Para ver o texto na integra acessar
http://novodicionariodegeografia.blogspot.com/2007/09/aziz-nacib-absaber-nova-escola.html 
 
É isso ai! Conhecer o local para ter ação e atitude para o mundo. Ninguém é uma ilha. Todas as nossas ações e relações estão interligadas e todos nossos atos produzem conseqüências.
Como dizia Gandhi "a diferença entre o que estamos fazendo e o que poderíamos fazer poderia mudar o mundo". 
Pense nisto!
Acredito que um assunto interessante para tratarmos nesse momento seria o 'efeito borboleta', na teoria do caos. Você já deve ter visto os filmes da 'Era do Gelo'. Nele, o esquilo, em sua busca incansável, acaba por provocar grandes conseqüências.
Caso não tenha visto. Veja:
http://www.apple.com/trailers/fox/ice_age/
e / ou
https://www.youtube.com/watch?v=TzzGPfVx32M

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