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Gestao da Cadeia de Suprimentos LV e LR

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LOGÍSTICA VERDE E 
REVERSA 
Prof. Dr. Luiz Claudio Gonçalves
2015
Logística Verde (green logistics)
A Logística Verde (Ecologística) é a parte da logística
que se preocupa com os aspectos e impactos causados
pelas atividades logísticas (DONATO, 2008).
Assim sendo, a LV estuda os meios de planejar e
diminuir os impactos ambientais das atividades
logísticas. Por exemplo, a LV busca avaliar o impacto
socioambiental da inserção de um novo modal de
transportes nas cidades; os projetos relacionados com o
certificação ISO 14.000 nos processos logísticas; a
redução de energia nos processos logísticos; a otimização
na utilização de materiais, etc.
Práticas de Logística Verde
- Uso de biocombustível, em especial o
biodiesel, em adição ao combustível fóssil,
uma prática comum em empresas de
transporte coletivo.
- Uso de embalagens secundárias
reutilizáveis, reduzindo o consumo de
papelão, prática comum em empresas de
autopeças e alimentícias.
Práticas de Logística Verde
- Uso de sistemas de ventilação
natural e iluminação natural em
armazéns e centros de distribuição.
- Ações para prolongar a vida útil de
pneus e o uso mais intensivo de
pneus recauchutados.
LOGÍSTICA VERDE E OS CUSTOS LOGÍSTICOS
Inegavelmente, um dos principais propósitos da Logística é a redução
de custos. Todavia, as estratégias de redução de custos são usualmente
antagônicas quanto a consideração da variável ambiental na gestão
empresarial. Um exemplo seria a programação de entrega de
produtos usando uma frota de veículo antiga ou uma frota de
veículos renovada. Certamente, a aquisição da frota antiga é mais
barata do que a aquisição da frota renovada.
Entretanto, o que acontece é que os custos relacionados as possíveis
economias logísticas não “desaparecem”, não evaporam no ar, mas são
externalizados no sistema. Isso quer dizer que quem assume essa
diferença de custo é o meio ambiente, com consequências como
maior emissão de CO2, maiores riscos de vazamentos e acidentes,
destinação irresponsável dos insumos, maior geração de resíduos,
entre outros. Como o meio ambiente é uma fonte não renovável de
geração de recursos, esses custos causam prejuízos irreparáveis à nossa
geração e às gerações futuras.
Logística Reversa (reverse logistics)
Logística Reversa (LR) é a área da Logística
empresarial que planeja e controla o fluxo e
as informações logísticas correspondentes, do
retorno dos bens de pós-venda e de pós-
consumo ao ciclo de negócios ou ao ciclo
produtivo, por meio dos canais de
distribuição reversos, agregando-lhes valor de
diversas naturezas: econômico, ecológico, legal,
de imagem corporativa, dentre outros (LEITE,
2003).
Fluxos logísticos direto e reverso
LOGÍSTICA 
REVERSA
LOGÍSTICA 
REVERSA 
PÓS-VENDA
Bens sem uso ou com 
pouco uso
LOGÍSTICA 
REVERSA
PÓS-CONSUMO
Bens em fim de vida 
útil ou inservíveis 
DIMENSÕES DA 
DIMENSÕES DA LR
A LR pode ser dividida em duas grandes dimensões: Pós-
Venda (LRPV) e Pós-Consumo (LRPC), as quais,
basicamente, distinguem-se em função da vida útil dos
bens que retornam ao ciclo de produtivo.
a) Bens de Pós-Venda (BPV) - são aqueles
“sem uso ou com pouco uso” que são
devolvidos aos diferentes elos da cadeia
direta, por motivos diversos como, razões
comerciais, avarias no transporte, defeitos e
falhas de funcionamento do produto, entre
outros, com objetivo estratégico de lhe
agregar valor.
LR PÓS-VENDA (LRPV)
Segundo Leite (2003), um dos aspectos
de maior interesse para a LRPV e que
tem contribuído para o desenvolvimento
da estratégia empresarial (fidelização de
clientes) é a flexibilidade de retorno de
mercadorias, por meio de contratos
específicos ou por iniciativas próprias
de bem servir aos clientes,
agregando-lhes valor financeiro ou de
outra a natureza.
DESTINAÇÃO DOS BPV
 Revenda no mercado primário.
 Revenda no mercado secundário (Outlet).
 Doação.
 Remanufatura.
 Reciclagem.
 Disposição Final.
DIMENSÕES DA LR
b) Bens de Pós-Consumo (BPC) - são
aqueles “em fim de vida útil ou usados
com possibilidade de utilização, bem
como os resíduos industriais em
geral”, que retornam ao ciclo de
negócios ou ao ciclo produtivo pelos
canais de distribuição reversos
específicos, igualmente objetivando
agregar valor.
LR PÓS-CONSUMO (LRPC)
De um modo geral, um bem é denominado de
pós-consumo quando é totalmente descartado
pela sociedade. O momento do descarte pode
variar de alguns dias a vários anos. As diferentes
formas de processamento e comercialização,
desde sua coleta até a integração ao ciclo
produtivo como matéria-prima
secundária, são chamadas de canais de
distribuição reverso pós-consumo.
BENS DE PÓS-CONSUMO (BPC)
Os produtos considerados bens em fim de vida útil tendo
a classificação de duráveis e descartáveis. Os bens
duráveis entrarão no canal reverso de desmontagem, por
meio da etapa “desmanche”. Se os componentes forem
reaproveitáveis, entrarão no processo de remanufatura, e
serão negociados no mercado secundário de componentes,
ou retornarão para a própria indústria. Caso não exista
possibilidade de remanufatura, serão enviados para a
reciclagem industrial.
PROCESSO DE DESMANCHE 
DE AUTOMÓVEL 
1) Limpeza geral e sangria dos fluidos
2) Desmontagem dos painéis e dos bancos.
3) Desmontagem da parte fronteiriça
4) Retirada de subconjuntos e componentes,
tais como: vidros, plásticos, metais, etc.
5) Retirada do motor e transmissão.
6) Prensagem da carcaça.
COLETAS PARA CAPTAÇÃO DE BENS 
PÓS-CONSUMO (LIXO URBANO)
a) Coleta domiciliar do lixo - em comunidades onde
a coleta seletiva ainda não atingiu níveis
satisfatórios, a coleta domiciliar do lixo responde
como a principal fonte primária de captação de bens
descartáveis. Por causa do aumento populacional,
que traz como conseqüência o aumento do consumo,
a quantidade do lixo domiciliar no mundo quase
dobrou da última década. Não havendo outro meio
para captação de materiais descartados, a coleta de
lixo urbano não seletiva, torna-se a única alternativa
para tudo que for descartado.
COLETAS PARA CAPTAÇÃO DE BENS 
PÓS-CONSUMO (LIXO URBANO)
b) Coleta seletiva domicilar - a rigor, qualquer
coleta específica de um determinado produto
pode ser chamada de seletiva. Essa pode ocorrer
dentro dos domicílios, instituições do comércio ou
da indústria, ou pelos próprios usuários do produto.
Pode ser realizada em pontos de entrega voluntária
(PEV), remunerada ou não, ou em locais
específicos, geralmente realizadas com produtos
descartáveis. A coleta seletiva domiciliar
compreende a captação de materiais específicos,
normalmente descartados não orgânicos, como
vidros, plásticos e papelões, etc.
COLETAS PARA CAPTAÇÃO DE BENS 
PÓS-CONSUMO (LIXO URBANO)
c) Coleta informal - A coleta informal é usual
em países em desenvolvimento, como é o
caso do Brasil. É feita por homens
conhecidos como “catadores”, que realizam
a tarefa de coletar, manualmente, pequenas
quantidades do material escolhido, geralmente
os de maior valor agregado. Esses materiais
são revendidos aos intermediários, conhecidos
como sucateiros.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO PARA 
A IMPLANTAÇÃO DA LR
 Controle na entrada dos materiais: Existe a
necessidade de se identificar o estado físico dos
materiais que retornam visando a otimização do
fluxo reverso. Deve ser feita uma triagem, separando
aqueles que poderão ser reutilizados, recondicionados,
revendidos ou totalmente recicladas.
 Mapeamento de processos: Os processos diretos e
reversos devem ser mapeados, detalhados e
formalizados, para que todos os envolvidos
conheçam o que deve ser feito e quando deve ser
feito.
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 
PARA A IMPLANTAÇÃO DA LR
 Mapeamento de custos: Custos de separação, limpeza e
transporte de materiais devem ser detalhados e
controlados. Avaliação do tempo de ciclo: A identificação do correto
destino dos materiais deve ser feita rapidamente,
evitando desperdícios com armazenagem, movimentação
e mão-de-obra.
 Planejamento da rede logística: Instalações de
processamento e armazenamento e os sistemas para
transporte devem ser devidamente planejados visando
interligar de forma eficiente os pontos de consumo até os
locais onde deverão ser utilizadas no futuro.
PLANEJAMENTO DAS OPERAÇÃO DE LR
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO 
PARA A IMPLANTAÇÃO DA LR
 Sistemas de informação: SIs precisos permitem
obter dados essenciais para eficiência do processo de
retorno de produtos.
 Parcerias: A colaboração deve ser o foco, buscando
a integração de todos os envolvidos, bem como o
estabelecimento das responsabilidades que cabem a
cada um no processo de retorno dos produtos.
 Marketing de Relacionamento: Deve ser
implementados sistemas de incentivo ao retorno de
materiais junto aos clientes, tais como, sistemas de
depósito em dinheiro, troca por produtos de
interesse do cliente, dentre outros.
MODELO DE REFERÊNCIA PARA LR
REFERÊNCIAS
DONATO, V. Logística Verde: uma abordagem
Sócioambiental. Rio de Janeiro, Editora Ciência
Moderna, 2008.
LEITE, P. R. Logística Reversa: meio ambiente e
competitividade. São Paulo, Editora Prentice Hall,
2003.
ROGERS, D S; TIBBEN-LEMBKE, R S. Going
Backwards: Reverse Logistics Trends and
Practices. University of Nevada, Reno/Center for
Logistics Management, 1999.
XAVIER, L. H.; CORREA, H. L. Sistemas de
Logistíca Reversa: criando cadeia de suprimento
sustentáveis. São Paulo, Editora Atlas, 2013.

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