Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

Trauma hepático 
Mais freqüentes são acidentes automobilísticos e atropelamentos, sendo que o lobo direito é 4x mais afetado que o esquerdo, maioria dos casos segmento posterior direito. Sinais e sintomas são semelhantes ao ferimento esplênico, com elevação da transaminase. O tratamento não cirúrgico remete ao tratamento do baço devido aos bons resultados. O tratamento não cirúrgico deve ser aplicado a quem tem hemostasia estável, sob supervisão na UTI por 24h/dia. A cirurgia tem como objetivo: Controle do sangramento, identificar lesão, debridamento de tecidos, reparo definitivo das lesões e drenagem o acesso á cavidade deve ser por laparotomia mediana, subcostal ou combinada. Após o controle hemodinâmico, o fígado deve ser mobilizado pela secção dos ligamentos redondo, falciforme e triangular. Para o controle hemodinâmico hepático o mais usado é o clampeamento manual (Manobra de Pringle) – Pinçamento do hilo hepático. Casos mais graves são as lacerações extensas de fígado ou ruptura vascular, especial a cava retro-hepática. Para minimizar o problema, deve-se realizar o clampeamento de aorta abdominal próximo aos pilares esofágicos, com prévio clampeamento dos vasos hepáticos com o tempo de uma hora de cirurgia com Pringle. Existe uma tática extra: Shunt atriocava (Colocação de cateter em criança pela aurícula direita). Acesso ao coração nesse caso é pela esternotomia. Tanto Pringle quanto Shunt atriocava tem eficiência semelhante. Complicações: Sepses abdominais, insuficiência respiratória, fistulas biliares e hemobilia. Raras em crianças, maioria conseqüentes de ferimentos penetrantes. Atenção para o uso inadequado do cinto de segurança, acidente ciclístico (Abdômen sendo comprimido pelo guidão). Complexo de lesão do cinto de segurança: Conjunto de lesões em crianças em acidentes automobilístico com o cinto na parte abdominal, causando compressão e laceração das vísceras abdominais contra a coluna lombar. Exames de imagem não ajudam muito, salvo no lavado peritoneal diagnostico em vísceras ocas, marcando a presença de bile, bactéria ou amilase. Lesão secundárias são raras em crianças, maioria após a alimentação. Presença de peritonite e pneumoperitonio. Lesão gastrointestinal fechada -> Laparotomia exploradora seguida da limpeza da cavidade abdominal.
Lesão de Colón -> Colostomia terminal. 
Lesões retais são de maioria iatrogênica, por termômetro ou sondas de irrigação .
Existente também pelo espancamento infantil ou por impalamento em grades, portões ou cercas. A queda a cavaleiro, contra um objeto duro, pode danificar o sistema urogenital, reto e ânus. Caso mais grave são os secundários aos acidentes automobilísticos onde há abdução traumática extrema da bacia, provocando intenso sangramento. Tratamento consiste em controle cirúrgico, debridamento do tecido desvitalizado, ressutura dos feixes musculares e drenagem peritoneal. Raras na infância, causada por compressão direta do pâncreas e duodeno contra a coluna vertebral. Causas freqüentes: Compressão pelo guidão, atropelamentos, acidentes domésticos e espancamento infantil. Dosagem de amilase sérica é a forma mais sensível de diagnostico. Em casos duvidosos, utilizamos a dosagem da lípase sérica, produzida pelo pâncreas. 
Conduta tomada depende da gravidade do trauma e das estruturas afetadas. Trauma isolado ou hematoma de duodeno: Se a criança estiver estável -> Jejum, hidratação parenteral e observação clínica. Após dois ou três dias, se persistir a obstrução, inicia-se a administração de nutrição parenteral 
Presença de coleções liquidas -> Traumatismo pancreático. Aparecimento de pseudocisto imediato ou após algumas semanas. Normalmente regridem naturalmente após 4 semanas, caso negativo, deve-se fazer uma cistogastro ou cistojejuno-anastomose 
Se os pseudocistos não regridem -> Colangiopancreatografia endoscópia retrógrada (CPER), sendo passível de identificar precocemente lesões ductais sem resolução espontânea sendo necessária a correção cirúrgica . Caso haja lesão ductal distal -> Pancreatectomia distal com preservação do baço. Existem poucos casos descritos sobre a diverticulização do duodeno ou exclusão pilórica em crianças, diferente dos casos em adultos. As fistulas duodenais e pancreáticas podem acontecer tardiamente em casos complexos, portanto a drenagem externa deve ser mantida por aproximadamente 8 dias, diminuindo o tempo de fechamento e morbidade da mesma.

Mais conteúdos dessa disciplina