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Prointer 3 parcial. trabalho

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Universidade Anhanguera
Centro de Educação a Distância
Polo Recife
PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA – PROINTER III
Indústria de Laticínios: quais são os modais mais indicados?
RELATÓRIO PARCIAL
Tutor presencial: Jamille Queiroz
 
Elivan Silva- 1006406283
Luiz Carlos-1008408859
Jacinto Correia-1079466989
Jean Carlos – 9929030170
Wellington Galdino-4812494740
RECIFE
2016
PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA – PROINTER III
Indústria de Laticínios: quais são os modais mais indicados?
RELATÓRIO PARCIAL
Relatório parcial para obtenção de nota do Projeto Interdisciplinar relativo às disciplinas do 3º semestre do Curso Tecnologia em logística.
RECIFE
2016
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO-----------------------------------------------------------------------------------------04
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA-------------------------------------------------------------------05
GESTÃO DE MARKETING-------------------------------------------------------------------------07
TRANSPORTES LOGISTICOS--------------------------------------------------------------------08
TIPOS DE MODAIS-----------------------------------------------------------------------------------08
SETOR DE LATICÍNIOS-----------------------------------------------------------------------------10
Cadeia produtiva do leite--------------------------------------------------------------10
Aspectos logísticos----------------------------------------------------------------------11
ESTUDO DA VIABILIDADE------------------------------------------------------------------------12
Supermercado- definição e histórico----------------------------------------------12
Levantamento de campo- entrevista com um profissional da área de marketing de Serviços – Supermercado------------------------------------------12
CONCLUSÃO------------------------------------------------------------------------------------------14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS--------------------------------------------------------------15
INTRODUÇÃO
	A logística na produção de laticínios apresenta características bem particulares devido aos fatos do uso de insumos em seu processo de industrialização, em especial o leite. Laticínios são o que chamamos de perecíveis, são produtos sensíveis biologicamente assim físico e químico. Sendo então prejudicados na qualidade de sua venda e consumo, se for dispensada a maneira adequada de sua armazenagem, a conservação, dos transportes são disponibilizados nos locais de comercialização. 
	Atualmente no mercado seu abastecimento é pressionado por preços e pedidos de prazos menores (just-in-time), onde cada vez mais os consumidores buscam por menores preços. Muitas empresas vêm dividindo esse mercado, entre elas nacionais, multinacionais e cooperativas. O transporte é fundamental dentro da logística, segundo Ballou (2001), o custo varia entre 33% a 66% dos custos logísticos totais, o que justifica o grande interesse das empresas em reduzir ao máximo os custos relacionados a essa atividade. Nesta atividade existem obstáculos relacionados à infraestrutura, tais como as condições precárias de algumas rodovias e vias de acessos. Isso provoca não somente aumento dos custos, como também a perda de credibilidade dos clientes, já que danos, avarias e excesso de manuseio passam a ocorrer com maior frequência. 
 A partir dessa situação, apresentaremos assuntos relacionados à logística de laticínios, principalmente voltado ao transporte e tipo de modal que melhor se aplica a este setor. 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	O conceito de logística ganhou grande impulso durante a segunda guerra mundial. Os deslocamentos e os abastecimentos das tropas com mantimentos e armas precisava se de varias forma planejada. Apesar de seu papel fundamental, a logística era vista como um serviço de apoio nas empresas. A logística também ainda possuía status de apoio (BALLOU, 2001).
	Entretanto, nas ultimas décadas a importância da logística aumentou a intensificação do comercio internacional e o aumento das competições nos ambientes em que á maioria das empresas operavam pressionados pela as organizações e direções de um gerenciamento das atividades logísticas. Simultaneamente a tecnologia das informações abriu caminho para os desenvolvimentos dos setores de serviços e disponibilizando ferramentas para tornar o papel da logística ainda mais decisiva nas busca das vantagens competitivas pelas empresas (BALLOU, 2001). 
	A logística é uma atividade que agrega valor de tempo, lugar, qualidade e informações para os clientes. As atividades realizadas com esse intuito incluem transportes, armazenagens, controle dos estoques, processamento dos pedidos, formação de embalagens e manutenção de sistemas de informação. As duas primeiras sempre estiveram presentes na estratégia das empresas. Com o desenvolvimento da logística empresarial. O conceito desenvolveu-se de modo á integrar as diversas atividades e considerar maior importância para o gerenciamento logístico. Segundo Bowersox et al. (2007), o trabalho relacionado a essas áreas funcionais se combina para criar as capacidades necessárias à obtenção de valor logístico. (Figura 1).
	Para alcançar esse objetivo, faz-se necessário um esforço coordenado com outras áreas da empresa, como por exemplo, as áreas de compras, produção, marketing e finanças. Segundo o Council of Supply Chain Management Professionals (CSCMP) (2000).
“supply Chain Management envolve o planejamento e gerenciamento de todas as atividades envolvidas em compras e suprimento, conversão e todas as atividades de gerenciamento logístico. Isso também inclui coordenação e colaboração com parceiros do canal, que podem ser fornecedores, intermediários, prestadores de serviço logístico e clientes. Na essência, o Supply Chain Management integra gestão de suprimentos e de demanda entre as empresas” (CSCMP, 2000). 
“logística é a parte do Supply Chain Management que planeja, implementa e controla, de forma eficiente e eficaz, o fluxo de materiais, serviços e informações relacionadas entre o ponto de origem e o ponto de consumo com o objetivo de atender as necessidades dos clientes.” (CSCMP, 2000). 
	Não se deve avaliar apenas um componente da logística, é importante ter uma visão entre sistemas, os quais são de suma importância a qualquer elemento. Esse processo abrange fluxo de materiais e informações, desde a fase de planejamento de tal produto, recebimento de matérias-primas e componentes, produção, armazenagem, distribuição e transporte, atendendo sempre as necessidades do cliente. Essa visão é muito importante, mas é necessário analisar individualmente as características de inter-relação e custos dos elementos, os quais tratarão em seguida (BALLOU, 2001).
Logística de Suprimentos- É o inicio de um ciclo a partir do projeto do produto e da previsão de demanda, bem como lotes, compras, recebimento, estocagem de matérias primas e insumos. 
Logística de Produção- Dão-se a partir do planejamento, programação e controle da produção (PPCP), lotes, produção, manuseio, movimentação interna e estoque em processos.
Logística de Armazenagem- Recebem os fluxos de produção e providência a movimentação e estocagem de produtos acabados, unitização, processamento e expedição de pedidos. 
Logística de Distribuição e Transporte- Esse item faz o planejamento da distribuição, entre centralizada, CDs, atacadistas, varejistas e representantes. Define as modalidades e rotas de transportes, sendo responsável desde a retirada dos estoques, expedição, até a entrega no local designado pelo cliente. 
Fluxo de Informações- É importante para a logística, contando com modernas ferramentas de TI (tecnologia de informação), bem como ERP (software corporativo), EDI (intercambio eletrônicode informações), WMS (gerenciamento de armazém), código de barras e rastreadores.
Custo Logístico- É a soma dos custos de todos os elementos da cadeia logística, inclusive os relativos à administração de fluxo de informações.
GESTÃO DE MARKETING
Segundo Branstad e Lucier (2001), gestão de marketing tem por objetivos:
Criar ou identificar valores, produzindo inovações estratégicas em produtos, processos e modelagem de negócios, a partir de um profundo conhecimento do perfil e das demandas dos mais diferentes públicos e mercados;
Desenvolver e entregar valor, obtendo os resultados estratégicos esperados a partir de politicas de marketing consistentes;
Alinhar as pessoas a valores criados, liderando e motivando os colaboradores e parceiros para a mudança e incentivando o alto desempenho com base em relacionamentos sustentáveis.
O que embasa todos estes três objetivos de gestão de marketing é o bom relacionamento com todos os públicos de interesse (stakeholderes): Clientes, fornecedores, intermediários, concorrentes, colaboradores e acionistas. Assim, a competente ação de marketing é que propiciará relações sustentáveis e rentáveis com todos os participantes
TRANSPORTES LOGISTICOS
	O transporte é uma das principais funções logísticas. Além de representar a maior parcela dos custos logísticos na maioria das organizações, tem o papel fundamental no desempenho de diversas dimensões do serviço ao cliente.
	Do ponto de vista de custos, representa em media, cerca de 33% a 66% das despesas logísticas, o que alguns casos podem significar duas a três vezes o lucro da companhia (FULANO, 2016)
TIPOS DE MODAIS
Rodoviários- é o mais conhecido e utilizado em toda a extensão do território nacional. A distribuição por meio de caminhões e carretas nas rodovias brasileiras vem crescendo desde a década de 50, e atualmente é responsável por 76% da distribuição de insumos e produtos industrializados em todo o Brasil. Por ser um modal rápido e com uma rota flexível, ele é aconselhável para o transporte de curta distância de produtos acabados ou semiacabados, produtos com alto valor agregado como eletro e também perecíveis como grão, laticínios e carne.
Ferroviários- é uma opção de modais de transportes adequada para cargas de grandes volumes, que percorrerá longa distancias e terá um destino fixo, pois este modal não tem a mesma flexibilidade de rota que o rodoviário desfruta. Possui baixo custo se comparado com outros modais e conta com alta capacidade para transportar produtos em grande escala e pesados. São ideais para transportar commodities em alta quantidade, como minério de ferro, produtos siderúrgicos, derivados de petróleo, fertilizantes, mercadorias agrícolas, entre outros.
Aéreo- a principal característica deste modal é a agilidade e a facilidade em percorrer longa distancia, no território nacional e internacional. Esse modal é uma ótima opção quando os fatores tempo de entrega e segurança são um requisito para a sua empresa. Apesar de ter limitações no volume de cargas, tamanho, peso e quantidade a ser transportado. São ideais para produtos eletrônicos, produtos frágeis ou com curto prazo de validade ou de consumo.
Aquaviário- é indicado para o transporte de produtos de baixo valor agregado, apesar de ser capais de transportar produtos de diversas espécies e em todos os estados: Liquido sólido e gasoso, desde que estejam bem armazenados e em containers adaptados. Capaz de transportar em bastante quantidade, como o modal ferroviário. Assim como o modal aéreo pode transportar por longas distâncias, no entanto rapidez e agilidade não são um diferencial. Por ser um modal que utiliza vias aquáticas, não disputa espaço com outros modais, porém tem um alto custo no seguro das mercadorias. 
Dutoviário- é possibilitado por meio de dutos e tubos subterrâneos, submarino ou aparente. Esse transporte é possível basicamente devido o controle de pressão inserida nesses dutos. É um modal que permite o transporte a longas distâncias e em grandes quantidades. Apesar de ter um alto custo de implantação e um percurso inflexível, tem um baixo custo operacional. Esse tipo de modal é recomendado para fluidos líquidos, gases e sólidos granulares.
SETOR DE LATICÍNIOS
Cadeia produtiva do leite:
	Ao se considerar como critério e classificação o principal foco de atuação (produção, distribuição e consumo) de componentes da cadeia agroalimentar do leite, como menciona Bressan (2004, p. 33), pode-se, em principio, delimitar algumas categorias de mercados que interagem entre si na cadeia produtiva do leite:
O mercado de fatores, representados pelos agentes econômicos (produtores e industriais) que adquirem tecnologias, serviços, insumos, maquinas e equipamentos necessários à condução ao processo produtivo;
 O mercado fornecedor de matéria- prima, formado pelos produtores de leite;
O mercado comprador e processador de matéria-prima, composto, em geral, pelas indústrias e cooperativas de laticínios;
 O mercado distribuidor e varejista, constituídos pelos canais de comercialização e distribuição do leite e seus derivados; 
O mercado de produtos in natura e processados, ou seja, o mercado consumidor, constituído, basicamente, pelos consumidores finais que adquirem esses produtos. 
 Essa categorização leva em conta, portanto, os componentes da cadeia produtiva, representada de forma simplificada na figura abaixo. 
Aspectos logísticos
	De acordo com Gomes e Leite (2001), a cadeia agroindustrial do leite no Brasil pode ser representada por sete segmentos principais: insumos para agropecuária e para indústria laticinista; produção primária de leite; captação de matéria-prima; indústrias processadoras; distribuição de produtos processados; mercado; consumo. 
A produção de leite pode ser descrita da seguinte forma: até a distribuição para o mercado consumidor o leite passa basicamente por três percursos: da fazenda para os postos de refrigeração (1º percurso), dos postos para as usinas processadoras (2º percurso) e, enfim, para o local de acesso ao consumidor (3º percurso).
O segmento de distribuição tem a responsabilidade de garantir o transporte para o centro de distribuição ou para os mercados, formados pelas grandes redes atacadistas, padarias, mercearias, O segmento de distribuição tem a responsabilidade de garantir o transporte para o centro de distribuição ou para os mercados, formado pelas grandes redes atacadistas, supermercados, padarias e mercearias, e também pelos chamados vendedores informais (Gomes; Leite, 2001). Segundo os autores, o segmento do consumo é o elo mais forte da cadeia, pois todas as operações são realizadas para atender suas exigências. 
Na imagem a baixo apresentamos a logística integrada no setor de laticínios e seu principal modal de transporte, que é o transporte rodoviário.
ESTUDO DA VIABILIDADE
Supermercado- definição e histórico:
	Segundo a Lei 5.991, em seu 4º artigo, “Supermercado: [é o] estabelecimento que comercializa, mediante autosserviço, grande variedade de mercadorias, em especial produtos alimentícios em geral e produtos de higiene e limpeza”. Os autores Silveira e Lepsch (apud WILDER, 2003, p. 21) complementam a definição: “um varejo generalista, que revende ao consumidor final ampla variedade de produtos, dispostos de forma departamental, no sistema de autosserviço”.
	Este sistema de autosserviço surgiu nos Estados Unidos, na década de 30, e compreende as lojas que deixam os produtos expostos de forma acessível, fornecem carrinhos e cestas, permitem que os clientes escolham seus produtos e possuem balcão onde os funcionários fazem à somatória e a conferência da compra. (WILDER, 2003)
Levantamento de campo- entrevista com um profissional da área de marketing de Serviços - Supermercados
Pesquisa Realizada no Mercadinho nossa Senhora de Fatima, Inaugurado em 02/07/1997, Localizado na Rua bela vista do paraíso no Nº 117 na Cidade de Camaragibe PE. Alto Santo Antônio.
	Nos últimos tempos o setor de laticínio tem apresentado mudançassignificativas em todas as cadeias, principalmente em relação á melhoria da qualidade dos derivados. Desta forma exigindo condições especificas de temperaturas, tendo bastante necessidade de refrigeração. Assim todos os manuseios dos produtos laticínios são fundamentais, para assegurar as condições eficientes de cada produto nos armazenamentos dos estoques.
Mantendo um estoque seguro e organizado:
“Ao adquirir os produtos laticínio em grande quantidade, geramos boas estratégicas bem comuns, já que os fornecedores costuma dar descontos nas compras. Neste caso, as dimensões dos locais de armazenamento agregam grandes espaços e equipamentos das câmaras frias, geladeiras e freezers. Tendo os estoques diretamente nas temperaturas ambientes, observando os cuidados de transportes gerados pelos os fornecedores e certificando-se nos prazo de validade.”
Controle de custo:
“Quem possui um mercadinho sabe, ou pelo menos deveria saber. Estimulação de uma meta de custo dos alimentos. Vem oferecendo boas economias obtidas e certificadas nos equilíbrios das qualidades de todos os produtos.”
Melhora no processo de estocagem:
“Constantemente o estoque vem estabelecendo vários processos de manuseio de armazenagem para cada produto principalmente produtos laticínios que exigem uma armazenagem de refrigeração.”
Controle das perdas:
	“As perdas vêm sendo controladas com processo de manipulação de cada produto e mantendo todas as temperaturas ideais nos armazenamentos dos estoques, e organização logística nos locais de armazenagens. Mantendo rigorosamente limpo as embalagens de todos os produtos, mantendo as identificações com varias informações. Por exemplo: nome, marcas, fabricação, data de fabricação, prazo de validade, composição do produto e registro e órgão competente.”
Conclusão
 O que podemos compreendemos a partir do exposto é que para uma adequada logística de distribuição de produtos perecíveis é necessário respeitar todas as atividades, desde entender as restrições e condições para preservação, desenvolver a embalagem para atender todas as funções, armazenar e transportar adequadamente.
Com a concorrência cada vez mais acirrada e com o desenvolvimento de novos canais de distribuição, impactados principalmente pelas vendas pela Internet, com a necessidade de atender todas as características logísticas e de preservação dos produtos, será necessário reconfigurar as estratégias para satisfazer as novas exigências, sob pena de ficar fora do mercado.
A melhor escolha é aquela que combina armazéns às facilidades adicionais (proximidade com o varejo, fácil acesso para vias que levem às fábricas, acesso facilitado da mão-de-obra, um terreno compatível com a logística interna das fábricas e com o varejo, entre outros detalhes logísticos), resultando em um nível de serviço desejado e em um baixo custo total comparado às demais opções. 
A modalidade de transporte ideal para esta indústria é o rodoviário, tendo em vista que são produtos de grande peso.
	
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BALLOU, RONALD H. (2001) - Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. Tradução de Elias Pereira. Bookman . Porto Alegre.
RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrózio. Introdução aos Sistemas de Transporte no Brasil e à Logística Internacional. 4. ed. São Paulo: Aduaneiras, 2007. PLT 486.
KOTLER, Philip. Marketing Essencial: Conceitos, Estratégias e Casos. 2. Ed. São Paulo:
Pearson - Prentice Hall, 2005. PLT 198.
FARIA, Ana Cristina; COSTA, Maria de Fátima. Gestão de Custos Logísticos. São Paulo: Atlas, 2008.
BRESSAN, Matheus. Ano XIII nº 3 Revista Política Agrícola, p. 33, 2004.
Council of supply chain management professionals. Logística no Varejo. 2000. Disponível em:< https://cscmp.org/>. Acesso em: 04 mai. 2016.

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