Aula 6 - Meio Terrestre e Poluição do Solo

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CIÊNCIAS DO AMBIENTE 
Aula – O meio terrestre, componentes, classificação e 
a poluição dos solos 
Prof. Patrícia Miranda Lordêlo 
O MEIO TERRESTRES, COMPONENTES, CLASSIFICAÇÃO E A POLUIÇÃO DOS SOLOS 
CIÊNCIAS DO AMBIENTE 
Conteúdo Programático da aula 
 Estabelecer as características, 
componentes e classificações do 
solo; 
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Conteúdo Programático da aula 
 Avaliar a importância do solo; 
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Conteúdo Programático da aula 
 Identificar os principais poluentes do 
solo rural e urbano; 
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Conteúdo Programático da aula 
 Conhecer a classificação da Norma 
Brasileira NBR 10004 sobre resíduos 
sólidos; e 
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Conteúdo Programático da aula 
 Compreender a importância do 
gerenciamento e tratamento dos 
resíduos sólidos no meio urbano. 
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CONCEITO DE SOLO 
 
Solo é o nome que se dá à camada superficial de terra. 
 
 O solo é formado por: 
Rochas que 
sofreram 
intemperismo 
químico, 
físico ou 
biológico 
Cinzas 
vulcânicas 
Mistura de 
matéria 
orgânica em 
decomposição 
Água e ar em 
proporções 
variáveis 
Organismo 
vivo 
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45% 
25% 
25% 
5% 
 A composição do solo pode 
variar, dependendo da região, mas em 
termos de ordem de grandeza, os 
componentes encontram-se em torno 
da seguinte proporção: 
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FOMAÇÃO DO SOLO 
 INTEMPERISMO: 
 As rochas passam por alterações químicas e físicas, dessa forma, 
também passam por transformações na sua composição e aparência. 
 Como essas alterações não provocam deslocamento significativo 
de material, o fenômeno do intemperismo passa a ser vital para o 
processo de formação dos solos. 
 Em conjunto com a erosão, também é responsável direto pela 
formação e pelas constantes variações no relevo terrestre. 
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FOMAÇÃO DO SOLO 
 Intenperismo: 
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FOMAÇÃO DO SOLO 
 Quando o solo já se encontra em processo de 
formação, o que é contínuo, muitos fatores estão 
simultaneamente agindo, como: 
IDADE 
tempo de 
formação 
CLIMA 
pluviosidade, 
temperatura 
e umidade 
ORGANISMOS 
absorvem nutrientes 
e liberam gases 
(CO2), alterando o ph 
do solo 
RELEVO E VEGETAÇÃO 
regulam a capacidade de 
escoamento superficial 
das água pluvias 
MATERIAL DE 
ORIGEM 
componentes 
do solo 
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FOMAÇÃO DO SOLO 
Principais ações físicas que provocam a separação das rochas: 
ciclos de aquecimento, resfriamento e umidade 
criam fissuras nas rochas, desagregando-as. 
 
 mecanismos de erosão – água, vento, chuva e 
mudanças bruscas de temperatura. 
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CARACTERÍSTICAS DO SOLO 
Principais parâmetros para caracterizar um tipo de solo: 
COR 
 
Pode variar conforme os componentes da matéria orgânica, 
mineralogia e outros fatores. Quanto maior a quantidade de 
matéria orgânica, mais escuro é, o que indica fertilidade ou 
decomposição do material. A cor vermelha indica a 
presença de óxidos de ferro e de solos bem drenados e 
solos acinzentados representam solos encharcados e com 
baixa drenagem. 
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TEXTURA OU GRANULOMETRIA 
 
É o tamanho relativo das diferentes partículas que compõem 
o solo (areia, argilas). Quanto maior a dimensão da partícula, 
maior a drenabilidade, permeabilidade e aeração do solo. 
Solos com partículas menores favorecem a resistência à 
erosão, retenção de água e de nutrientes. 
ESTRUTURA 
 
Refere-se ao arranjo do solo e ao seu comportamento 
mecânico, como a capacidade de suporte de cargas. 
COMPOSIÇÃO 
 
Composto por sua fração mineral e orgânica, além de 
proporções variáveis de água e ar. 
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POROSIDADE 
 
Refere-se à porção de espaços ocupados pelos líquidos e 
gases em relação ao espaço ocupado pela massa de solo. 
PERMEABILIDADE 
 
É a maior ou menor facilidade com que a água se desloca 
através do solo. A permeabilidade é influenciada pelo 
tamanho e arranjo das partículas e pela sua porosidade. 
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CLASSIFICAÇÃO DO SOLO 
O solo pode ser classificado por diversos aspectos. 
 
 Com relação a granulometria (tamanho) de seus 
componentes – em ordem decrescente: 
 
 
 PEDRA CASCALHO 
 
 
 AREIA SILTE 
 
 
 
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CLASSIFICAÇÃO DO SOLO 
 Classificação Pedológica – a partir da origem, da 
morfologia e outras características do solo: 
 
SOLOS ZONAIS 
Profundos, maduros, com um declive suave e boa drenagem. 
SOLOS INTRAZONAIS 
Refletem a predominância do relevo ou do material de origem. 
SOLOS AZONAIS 
Solos pouco desenvolvidos. 
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CLASSIFICAÇÃO DO SOLO 
 Os solos mais comuns são: 
 • Terra rocha/estruturada: profundos e com grande 
potencial agrícola. 
 • Latossolo: coloração vermelha (muito Fe) até 
amarelada (menos Fe); profundos, porosos e com potencial 
agrícola dependendo de fertilização e correção do ph. 
 • Podzólico vermelho-amarelo: típicos de florestas 
úmidas; profundidade média; relevo acidentado; fertilidade 
elevada; servem a agricultura. 
 • Bruno não-cálcico: não muito profundos; típico da 
caatinga; muitas pedras na superfície; pouca água e 
restritivo a atividade agrícola. 
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CLASSIFICAÇÃO DO SOLO 
 Os solos mais comuns são: 
 • Solos de pradaria: relativamente rasos; muita 
matéria orgânica e cálcio; grande fertilidade natural. 
 • Litossolos: pouco desenvolvidos; rasos e típicos de 
áreas montanhosas. 
 • Salinos: muitos sais solúveis; típicos de áreas de 
baixo relevo próximas ao mar; agricultura muito cara. 
 • Grumossolos: muita argila que se expande com o 
umedecimento e se contrai com o ressecamento (massapê). 
 • Hidromórficos: grande influência do lençol freático; 
fertilidade variada; grande presença de matéria orgânica e 
húmus; típicos de baixadas inundáveis. 
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CLASSIFICAÇÃO DO SOLO 
 Os solos mais comuns são: 
 • Cambissolos: solos pouco desenvolvidos e 
susceptíveis a erosão; normalmente não permitem um uso 
intensivo. 
 • Aluvional: pouco desenvolvidos; propícios a 
agricultura. 
 
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EROSÃO DO SOLO 
 É a destruição do solo e seu transporte em geral feito 
pela chuva, pelo vento ou, ainda, pela ação do gelo. 
 A erosão destrói as estruturas (areias, argilas, óxidos e 
húmus) que compõem o solo. Estas são transportados para 
as partes mais baixas dos relevos e em geral vão assorear 
cursos d'água. 
 Produz efeitos ambientais, sociais e econômicos graves, 
como por exemplo, redução da produção agrícola e de 
energia, diminuição de água para abastecimento e outras. 
 Principais medidas de controle: reduzir declividades; 
plantio em curvas de nível; curvas niveladas; preservação 
e reflorestamento; rotação de culturas e redução das 
queimadas. 
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EROSÃO DO SOLO 
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EROSÃO DO SOLO 
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EROSÃO DO SOLO 
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POLUIÇÃO DO SOLO RURAL 
 A poluição do solo rural é gerada principalmente por 
produtos que beneficiam a economia agrícola, 
aumentando a sua produtividade. 
 
 Tipos de poluentes: 
Fertilizantes sintéticos 
 
O excesso desses fertilizantes pode causar eutrofização dos 
rios e lagos. Os mais usados são nitrogênio, fósforo e potássio. 
 
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POLUIÇÃO DO SOLO RURAL 
Defensivos agrícolas 
 
Inseticidas, fungicidas, herbicidas e rodenticidas, usados no 
controle de pragas, causam danos ao meio ambiente, como 
resistência genética a seus efeitos, eliminação de inimigos 
naturais, poluição dos solos, da água, atmosférica e doenças. 
Salinização 
 
Exploração agrícola feita com irrigação, sem a drenagem 
adequada, reduz a produtividade, pelo acúmulo de sal e 
alagamento do cultivo. 
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SALINIZAÇÃO DO SOLO 
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POLUIÇÃO DO SOLO URBANO 
 Resíduos sólidos urbanos: 
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POLUIÇÃO DO SOLO URBANO 
 Resíduos sólidos urbanos: 
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POLUIÇÃO DO SOLO URBANO 
A NBR 10.004 classifica os resíduos sólidos em: 
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POLUIÇÃO DO SOLO URBANO 
A NBR 10.004 classifica os resíduos sólidos em: 
RESÍDUOS CLASSE I - Perigosos 
Risco a saúde pública ou ao meio ambiente, se manuseados sem as 
devidas precauções, devido a sua toxicidade, corrosividade, 
inflamabilidade, reatividade, patogenicidade e radioatividade. 
RESÍDUOS CLASSE II – Não inertes 
Podem ter propriedades como combustabilidade, biodegradabilidade 
ou solubilidade. Porém não se enquadram como resíduos dos tipos I 
ou III. 
RESÍDUOS CLASSE III – Inertes 
Nenhum dos constituintes em concentração que afete a potabilidade. 
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POLUIÇÃO DO SOLO URBANO 
Exemplos de resíduos perigosos: 
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POLUIÇÃO DO SOLO URBANO 
Classe I – Perigosos 
 Inflamabilidade ( ex. pólvora suja, frascos 
pressurizados de inseticidas, etc.) 
 Corrosividade (ex. resíduos de processos 
industriais contendo ácidos e bases fortes) 
 Reatividade (ex. res. indust. contendo 
substâncias altamente reativas com água) 
 Toxicidade ( ex. lodo de processos contendo 
altas concentrações de metais pesados) 
 Patogenicidade ( ex. materiais com presença 
de vírus e bactérias) 
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POLUIÇÃO DO SOLO URBANO 
Exemplos: 
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POLUIÇÃO DO SOLO URBANO 
Classe II A – Não inertes 
 Combustibilidade (ex. restos de madeira, 
papel,etc.) 
 Biodegradabilidade (ex. restos de alimentos, etc.) 
 Solubilidade em Água (ex. lodos de processos, 
contendo sais solúveis em água) 
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POLUIÇÃO DO SOLO URBANO 
O gerenciamento dos resíduos envolve as atividades desenvolvidas 
desde a produção até a destinação final. 
 
Disposição de resíduos sólidos e tipos de tratamento: 
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LIXÕES 
Causa poluição estética, hídrica e atmosférica, além de causar 
problemas de saúde pública. 
ATERROS SANITÁRIOS 
Local com solo impermeabilizado para receber o lixo, com sistemas de 
liberação dos gases produzidos e destinação do chorume. 
ATERROS SANITÁRIOS ENERGÉTICOS 
O chorume drenado retorna ao aterro para aumentar a produção de gás 
e a biodegradação dos materiais. 
COMPOSTAGEM 
Processo biológico que transforma a matéria orgânica em adubo 
INCINERAÇÃO 
Processo caro pois exige grande controle de poluição atmosférica. 
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COMPOSTAGEM - ATERRAMENTO 
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COMPOSTAGEM - COMPOSTEIRA 
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COMPOSTAGEM - LEIRA 
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INCINERAÇÃO 
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RESÍDUOS PERIGOSOS 
Necessitam de cuidados na coleta, transporte, 
armazenamento, tratamento e disposição: 
RESÍDUOS 
BIOMÉDICOS 
RESÍDUOS 
QUÍMICOS 
RESÍDUOS 
RADIOATIVOS