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TRABALHO DE EMPRESRIAL DUPLICATA E CHEQUES

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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
BACHARELADO EM DIREITO
CAMPUS NATAL RN 
ALEX SANDRO VASCONCELOS DE ARAÚJO
EVERTON LUÍZ
 
NATAL, RN 2012
ALEX SANDRO VASCONCELOS DE ARAÚJO
EVERTON LUÍZ
RESUMOS DAS ATIVIDADES EM SALA DE AULA:
DUPLICATA E CHEQUE
TRABALHO APRESENTADO PARA DISCIPLINA DE DIREITO EMPRESARIAL, DA FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU, 3º SEMESTRE DO CURSO DE DIREITO EM, SOB ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO DA PROFESSORA ANA MARIA ANANANIAS.
 
NATAL, RN 2012.
1. DUPLICATAS:
 De acordo com pesquisas e estudos debatidos na instituição Maurício de Nassau unidade Natal especificamente na turma de Direito 3º NA Noturno, define-se a duplicata mercantil ou simplesmente duplicata como um título de crédito, este título constitui uma obrigação e consequentemente um documento que prova uma relação tanto mercantil como de prestação de serviços.
Foi colocada em foco a legislação histórica e atual no ordenamento jurídico brasileiro, onde o instituto cambiário é normatizado pelo código civil de acordo com os decretos pertinentes a matéria em questão (Lei uniforme de Genebra, lei do Cheque e Lei de Duplicatas).
Conforme o instituto (Universidade corporativa Banco do Brasil) define como o mercado cambial brasileiro em negócios internacionais como o macro ambiente onde ocorrem as operações entre agentes autorizados. Expresso no Decreto Lei-857/69 – que estabeleceu o “curso forçado da moeda” (artigo 1- não é permitido ao residente no país o recebimento ou pagamento de qualquer valor em moeda estrangeira, exceto o câmbio manual).
O nosso País detém o monopólio da moeda estrangeira e o exerce por intermédio do Banco Central do Brasil (BACEN) que, através do sisbacem, contabiliza e monitora todas as operações que envolvam a moeda estrangeira, tendo total controle sobre as operações do mercado de cambio internacionais, podendo dosar seu impacto sobre a política cambial. A regulamentação é regida pelo regulamento do Mercado de Câmbio e capitais internacionais (RMCCI), instituído pela Circular 3.280, de 09/03/2005, frisando que todos os títulos negociados internacionacionalmente tem por obrigação serem intermediados pelo BACEN exceto como descrito acima o câmbio manual.
No que tange aos requisitos essenciais para circulação de duplicatas está previsto no art.2º de sua Lei específica, sendo que existem requisitos impostos que já caíram em desuso e a circulação de títulos estarem numa fase constante de transformação assunto que teve foco na aula e que foi esclarecida pelos discentes presentes.
Foram explicitados os títulos mais importantes no Brasil e que garantem a maior parte das operações do mercado brasileiro como: letra de câmbio, nota promissória, cheque e duplicata. Tivemos explicações de primordial importância sobre o aceite sem ele não se configura a obrigação de ambas as partes envolvidas no negócio bem como os prazos que vigoram nos títulos em questão.
Entretanto foi propiciado aos discentes esclarecimentos sobre o endosso de um título de crédito, o aval e o protesto com seus procedimentos com foco especial no que tange a ser um ato extrajudicial, foi relatado o que é uma triplicata (segunda via da duplicata).
E finalmente a prescrição da duplicata regulamentada conforme (Lei nº 5.474 de 18 de julho de 1968 e art. 18 da Lei nº 6.458, de 1.11.1977). Regulando sobre a prescrição do título sendo a pessoa o titular ou endossante.
2. CHEQUE:
Conforme pesquisas do grupo e conceitos de vários doutrinadores, cheque é um título de crédito que representa uma ordem de pagamento à vista, onde é necessária a presença de três partes, o sacador (correntista), o segundo o sacado (banco) e o beneficiário ou tomador. Para que se conclua a liquidação deste título é de essencial importância que o sacador seja correntista e que sua conta exista saldo suficiente de fundos.
Ademais existem várias formas de emissão de cheque, citados a seguir:
Ao portador - Sem a indicação do beneficiário, só pode ser emitido desta forma até o valor de R$100,00.
Cruzado - Com colocação de dois traços paralelos em sentido diagonal, na frente do título em questão, podendo ser efetivado tanto no cheque nominal quanto ao portador, gerando o pagamento através do depósito bancário.
Nominal – O emitente é obrigado a indicar o nome do beneficiário de acordo com as necessidades CPF ou CNPJ. Nesta modalidade o montante tem que ultrapassar a quantia de R$100,00, sendo pago mediante identificação do beneficiário e ou pessoa indicada no verso do cheque (endosso).
 Obs.: pode ser depositado.
Administrativo – O banco emite em nome de quem o cliente efetuará o pagamento, é o cheque emitido pelo próprio banco, podendo ser comprado pelo cliente em qualquer agência bancária.
Especial – Concedido pelo banco ao titular da conta, consubstanciado no limite de crédito em conta, para saque quando não dispuser de fundos. Tendo sua disponibilização ao cliente mediante contrato firmado previamente entre o banco e o cliente.
Cheque pré-datado – De acordo com a lei do cheque (LEI No 7.357, DE 2 DE SETEMBRO DE 1985), é explícita no que tange ao pagamento do título mencionado á vista, mesmo que tenha sido emitido com data posterior ou seja se o título for apresentado para o devido pagamento antes da data acordada o banco terá que pagá-lo ou devolve-lo por falta de fundos prejudicando o correntista.
A prescrição do cheque se dará 180 dias depois de sua apresentação e deverá der feita em 30 dias, se for na mesma praça ou de 60 dias se for de outra praça. 
 No que se refere aos prazos de liberação do cheque em depósito, é de 24 horas, se forem igual ou superior a R$300,00 e de 48 horas, se forem de até R$299,00 da mesma praça, ficando na variável referente ao cheque de outras praças liquidado pela compensação nacional de três a seis dias útil.
CONCLUSÃO:
Concluímos que para emitirmos, liquidarmos e fazer qualquer tipo de transação ou negociação precisamos estar atualizados nas leis pertinentes a cada título envolvido. A emissão de qualquer tipo de título em especial os mais usados em nosso País requer que sejamos astutos para concluirmos uma transação empresarial e ou particular, pois sem um estudo mais aprofundado estaremos vulneráveis a qualquer tipo de fraude bem como induzidos a usar títulos sem a devida precaução.
 
REFEÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/290091/cheque
http://direitocomercial.com/?cat=9
LEI No 7.357, DE 2 DE SETEMBRO DE 1985.

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