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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) DESEMBARGADOR (A) PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. Paciente: TIAGO LOBATO Impetrante: xxxxxxxxxxxxxxxxxxx Impetrado: EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUÍZ(A) DE DIREITO DR(A). XXXXXXXX DA VARA ÚNICA DA COMARCA DE XXX, ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. Autos de origem n.º: 222111-22221111 FULANO, autônomo, brasileiro, solteiro, portador da cédula de identidade RG n.º 2.121.211 ITEP/RN, inscrita no CPF/MF sob o n.º 000.000.000-00, residente e domiciliada na Rua Altamira, n.º 13, Neópolis, Natal - RN, CEP 22.222-222, sob custódia preventiva na 3ª Delegacia de polícia de Natal, vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por seu representante legal in fine assinado, com fulcro nos artigos 647 e seguintes do Código de Processo Penal e inciso LXVIII do artigo 5º da Constituição Federal, impetrar a presente ordem de HABEAS CORPUS COM PEDIDO DE LIMINAR contra ato da Excelentíssima Senhora Juíza de Direito da Vara Única da comarca de Muriú, Dra. Joventina Abdala, pelos fundamentos de direito articuladamente expostos a seguir: I – Síntese do processo de origem: 01. Contudo, o requerente suposto acusado de incorrer nas penas previstas nos arts. 227 e 228 do Código Penal, preso em flagrante encontram-se aguardando o término do inquérito policial, detido na 3ª Delegacia de Polícia. 02. Assim, verificando-se a coação e nulidade do auto em flagrante, especificamente no âmbito de ausência de assinatura da autoridade policial, entendimento pacificado tanto pela doutrina como pela jurisprudência, o paciente impetrou ordem de Habeas Corpus através de seu representante, a seu favor, remédio que coube, via distribuição, a excelentíssima senhora Juíza de Direito Dra. Joventina Abdala da Vara Única da Comarca de Muriú, Estado do Rio Grande do Norte. 03. Nesta senda, a autoridade judiciária denegou o writ, fundamentando que a falta de assinatura da autoridade policial na lavratura do flagrante não é motivo suficiente para anulação do ato. Ficando claro o duplo constrangimento do requerente, tanto pela autoridade policial, que efetivou o flagrante, quanto pela autoridade judiciária, que denegou a ordem de soltura. 04. Contudo, coadunando e consubstanciando-se nos artigos citados alhures, o paciente teve seu direito de locomoção restrito, sem os procedimentos de praxe configurando o abuso e ilicitude do ato praticado, previsto nos artigos 647 e seguintes do Código de Processo Penal e inciso LXVIII do artigo 5º da Constituição Federal. . 05. Desta feita, deve-se conceder liminarmente ordem de habeas corpus para a concessão de liberdade provisória do Paciente, vez que, afora evidenciado que o paciente está preso sem o devido procedimento legal da autoridade policial, ressalte-se que o requerente teve sua primeira ordem de Habeas Corpus denega pela autoridade judiciária, demonstrando a coação ilegal pela segunda vez, sem culpa formada, figurando o tipo de prisão “Ilegal por falta de assinatura da autoridade policial”, requer se digne Eminente Desembargador Relator mandar expedir, liminarmente, Alvará de Soltura em favor da Sr. Tiago Lobato, considerando-se que o paciente é tecnicamente primário e possui residência fixa. III – Dos pedidos: 12. Diante de todo o exposto e demonstrado, requer-se liminarmente: Requer a Vossa Excelência que no mérito seja mantida a ordem, a fim de que a paciente seja mantida em liberdade e possa aguardar o desfecho do processo, por ser medida da mais lídima JUSTIÇA. Termos em que, Pede deferimento. Natal, 19 de Setembro de 2013. ___________________________________________ ALEX SANDRO VASCONCELOS DE ARAÚJO
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