Buscar

aula kelsen 2016

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

O Positivismo Jurídico.
De manifestação revelada e inviolável, a lei transformou-se em instrumento essencial de poder, a sua índole e natureza.
 
A lei escrita transmudou-se de instrumento de construção da nova ordem em instrumento de sua conservação, sendo movimento em oposição ao jusnaturalismo que baseava o direito no divino ou natural.
1
O Positivismo 
A legalidade, a ordem escrita, se sobrepôs a todos os padrões de legitimidade e justiça: o justo e o legítimo são valores que a lei transcreve e prescreve, e aquilo que a lei não alcança não é Direito.
2
A igualdade é igualdade perante a lei; a liberdade é a que a lei permite; o crime é crime se a lei o define como crime; ninguém deve fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude da lei.
A lei passa a representar para toda a vida moderna o modelo de organização civil da sociedade. A perfeição da lei não admite qualquer leitura que fuja ao seu sentido literal – a verba legis – o sentido gramatical de suas palavras.
3
Para os juspositivistas o Direito é a lei.
 
Todavia, não há como negar a importância dos juspositivistas na sociedade contemporânea.
 
O legalismo positivista guarda a profunda defesa da ordem posta.
4
Kelsen e a Teoria Pura do Direito
5
O Normativismo jurídico
Não é uma reação atualizadora do positivismo legalista e, nem muito menos, uma retomada idealista do fenômeno jurídico, circunscrito na virada do séc. XIX pelos sociologismos e pelo cientificismo que retirou do Direito o seu status de conhecimento transcendental, colocando-o no âmago dos problemas humanos. 
Kelsen propõe uma depuração do objeto da ciência jurídica, como medida, inclusive, de garantir autonomia científica para a disciplina jurídica, que, segundo ele, vinha sendo deturpada pelos estudos sociológicos, políticos, psicológicos, filosóficos etc.
6
NORMA HIPOTÉTICA FUNDAMENTAL
-Finalidade de conferir validade à norma jurídica
-Pode Consistir na Constituição anterior ou numa revolução vitoriosa.
Ela se encontra na base da validade de todas as normas que constituem um ordenamento jurídico
9
ESTADO E DIREITO
-O Estado é uma ordem jurídica;
-O Estado é a personificação do Direito, mas nem toda ordem jurídica seria Estado;
-A Teoria não considera impossível a legitimação do Estado, apenas diz que essa legtimação não é a tarefa a ser cumprida pelo direito, pois a legitimação exige fundamentação ética e política.
Críticas à Teoria Pura do Direito e ao 
Positivismo Jurídico.
Para o positivista a lei assume a condição de único valor.
O positivismo jurídico é uma doutrina que não satisfaz as exigências sociais de justiça. 
12
 Se, de um lado, favorece o valor segurança, por outro, tem-se que o direito não se compõe exclusivamente de normas, como pretendem essas correntes. As regras jurídicas têm sempre um significado, um sentido, um valor a realizar. 
13
13
Das críticas feitas se extraem algumas conclusões:
a) Não só os atos de vontade, mas também os atos intelectivos, estão impregnados do subjetivismo e da ideologia do intérprete;
b) o ato de interpretação do cientista do Direito também está preenchido de ideologia, restando prejudicada a concepção kelseniana da neutralidade pura ou pureza científica do cientista do Direito;
14
14
c) O Direito evolui permanentemente através dos atos contínuos de interpretação e como prova disto temos a Jurisprudência dos Tribunais e a doutrina, onde há sempre várias posições contrapostas, que refletem diferentes ideologias vigentes na sociedade, e contribuem enormemente para o avanço do Direito e para a busca da justiça.
15
15
A caminho da paz
O novo Código de Trânsito é um fenômeno que merece atenção. Ao mesmo tempo em que provoca a diminuição do número de acidente se de vítimas nas ruas e estradas, ele vai também destruindo muitas das idéias mais negativas que os brasileiros fazem de si próprios e de seu país. Irremediavelmente indisciplinados, os brasileiros? Sempre procurando um “jeitinho” de driblar a lei? Contrários a penas e multas duras e pesadas? Ou então querendo, malandramente, que elas sejam mesmo muito duras e pesadas, mas só porque assim se distanciam da realidade e não “pegam”, ficando tudo por isso mesmo? País do faz-de conta, o Brasil, onde o bom mesmo é fazer as coisas para inglês ver e não para valer de fato, preto no branco? Tudo preconceito.[...] Quando se examina bem a questão, verifica-se que na verdade não há tanto motivo assim para surpresa diante da adesão da população a uma lei dura como essa. Antes de mais nada porque, como mostram os números, o custo da guerra do trânsito, com seu cortejo de centenas de milhares de mortos e mutilados, se tornou insuportável. É natural, portanto, que, na primeira oportunidade em que mostrou vontade de agir com rigor, o poder público tenha contado com o apoio da população. Dar um basta à irresponsabilidade com que os motoristas em geral se comportam nas ruas e nas estradas tornou-se quase um imperativo de sobrevivência.Fonte: MOTA, Lourenço. Folha Online.
1. Para Kelsen o respeito aos valores de uma determinada sociedade é relevante para o reconhecimento da juridicidade da norma? Justifique
2. Seria válida a norma que, mesmo injusta, obtivesse adesão da sociedade quanto ao seu cumprimento? Justifique

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais