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Aula - Hipersensibilidades.pptx Hipersensibilidades Ma. Raizza Barros Sousa Silva Doutoranda pelo PPGMV/UFCG Imunologia Veterinária Patos-PB Abril de 2016 Hipersensibilidades Processos inflamatórios resultantes de resposta descontrolada ou excessiva contra agentes infecciosos, antígenos ambientais e falha na tolerância ao próprio mecanismos imunológicos que, ao mesmo tempo, são promotores de defesa e de destruição tecidual 2 Hipersensibilidade do Tipo I I – Imediata Mastócitos, Eosinófilos, Basófilos, LTh2,IgE Sensibilização de mastócitos por IgE;desgranulação; liberação de aminas vasoativas;inflamação aguda Alergias; Choque anafilático (15-30min) (2-4h) Hipersensibilidade Tipo I Ag + (IgE + Matócitos) Liberação de grânulos Inflamação aguda Animais normais Ag ambientais IgG ou IgA Sem consequência clínica (TIZARD, 2014) Hipersensibilidade Tipo I Alergias ou Atopias Produção excessiva de IgE Ag = Alérgenos Proteínas comum do ambiente Produtos de origem animal Produtos químicos que modificam ptn próprias Indivíduos afetados = Atópicos Hereditariedade / genética Fator ambiental Predisposição racial A porcentagem de indivíduos atópicos em uma família varia de acordo com a presença de genes predisponentes nos pais; Algumas raças de cães são mais predisponentes à alergia como os Terries, Dalmatas e o Setter Irlandês, embora animais SRD também possam ser afetados; + Labradores Hereditariedade de dermatite atópica de 0,47 Hipersensibilidade Tipo I Fatores ambientais: infecções na infância Humanos com infecções múltiplas quando jovens parecem ser menos propensas a desenvolver alergias; Por outro lado, filhotes de cães expostos à alérgeno nos primeiros dias de vida são mais predisponentes a produção de altos níveis de IgE do que aqueles com contato após 4 meses de idade. Hipersensibilidade Tipo I (MECANISMO) Hipersensibilidade Tipo I Imunoglobulina E Quantidade pequena no soro Meia-vida de 2 dias A maioria está ligada a FcεR Meia-vida de 11 a 12 dias Algumas subclasses de IgG IgG4 Podem se ligar aos receptores de mastócitos Menor afinidade e relevância clínica Dermatite atópica canina Forma tetramérica do FcεRI encontrada em mastócitos e basófilos. (TIZARD, 2014) Hipersensibilidade Tipo I Imunoglobulina E – Produção Linfócitos T auxiliar 2 (Th2) ↓ IL-4, 5 e 13 ↓ LB ↓ IgE Hipersensibilidade Tipo I (TIZARD, 2014) Hipersensibilidade Tipo I Receptor de alta afinidade da fração constante da Imunoglobulina E (FcεRI) IgE liga-se aos domínios de tipo Ig da cadeia α A cadeia β e as cadeias γ mediam a transdução do sinal. Hipersensibilidade Tipo I Imunoglobulina E – Receptores (TIZARD, 2014) Hipersensibilidade Tipo I Mastócitos Os mastócitos servem como sentinelas que disparam o processo inflamatório em resposta a invasão de microrganismos e destruição tecidual; Papel fundamental nas doenças alérgicas; Cobertos por muitos receptores, permite reagir em resposta a muitos estímulos diferentes; Liberam moléculas inflamatórias. Hipersensibilidade Tipo I Mastócitos Locais expostos a potenciais invasores: Tecido conjuntivo, mucosas, pele e ao redor dos nevos; Perto dos vasos sanguíneos: Regular o fluxo e influenciar a migração celular Cheios de grânulos que se coram intensamente; Expressam diversos receptores de reconhecimento padrão: Distinguir patógenos e liberar uma combinação seletiva de mediadores. Hipersensibilidade Tipo I Mastócitos (TIZARD, 2014) Hipersensibilidade Tipo I Mastócitos Transdução de sinal Ligação cruzada Ativa várias tirosinas quinases Ativa as fosfolipase C e A Exocitose de grânulos Síntese e secreção de mediadores lipídicos Síntese e secreção de citocinas (TIZARD, 2014) Hipersensibilidade Tipo I Respostas biológicas à ativação de Mastócitos (TIZARD, 2014) Hipersensibilidade Tipo I Aminas vasoativas Pré-formadas; Histamina e Serotonina Vasos sanguíneos: contração das células endoteliais, aumento do espaço intraendotelial, aumento da permeabilidade e vazamento de plasma; Músculo liso: contração do músculo liso intestinal e bronquial Pápula e halo eritematoso 19 Hipersensibilidade Tipo I Histamina, lipídeos inflamatórios e enzimas (tripticase e quinase) causam vaso-dilatação e edema; A histamina quando se liga ao receptor H1, estimula as cels. endoteliais a converter L-arginina em óxido nítrico, um potente vaso-dilatador; Serotonina (roedores e grandes herbívoros), derivada do triptofano, causa vaso-constrição que ↑ a pressão; Hipersensibilidade Tipo I Lipídeos vasoativos, derivados do ácido araquidônico: prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxanos e leucotrienos; Leucotrienos estimulam a quimiotaxia de neutrófilos e eosinófilos, ↑ permeabilidade vascular; broncoconstrição prolongada Fator ativador de plaqueta (lipídeo) aumenta a adesão de neutrófilos as células endoteliais e emigração para o foco inflamatório; Hipersensibilidade Tipo I Regulação da desgranulação e da resposta aos mediadores de Mastócitos 2 receptores de superfície acoplados à proteína G com efeitos opostos. Noradrenalina e Fenilefrina. Propanolol, Bordetella pertussis, Haemophilus influenzae. Adrenalina: ação α e β (TIZARD, 2014) As vias aéreas de animais infectados tornam-se mais propensas a uma inflamação grave severa por causa da desgranulação de mastócitos; essas infecções também podem predispor ao desenvolvimento de alergias respiratórias. 22 Hipersensibilidade Tipo I Reação de fase tardia Tempo de produção, liberação e ação das citocinas Quimiotáticos: LTh2*, neutrófilos, MØ 6-12h Eritema, edema e prurido Diminui gradualmente Hipersensibilidade Tipo I Basófilos Anafilaxia sistêmica Contribuição ainda incerta Também são sensibilizados por IgE (FcεRI) Desgranulam em contato com o alérgeno Mediadores vasoativos Imunocomplexos contendo IgG (FcγRs) Podem estar associados a estados alérgicos crônicos Produzem IL-4 e 6 → diferenciação de Th2 → resposta de IgE (TIZARD, 2014) Hipersensibilidade Tipo I Eosinófilos Atraídas por mastócitos, por Th2 (IL-5) ou pelo alérgeno. (TIZARD, 2014) Hipersensibilidade Tipo I Eosinófilos Céls efetoras terminais da resposta alérgica (TIZARD, 2014) Hipersensibilidade Tipo I Eosinófilos ativados expressam MHCII e servem como apresentadoras de antígeno; Também expressam enzimas imunossupressivas IDO (indoleamina 2,3 dioxigenase) que suprime Th1 mas promove resposta Th2; A IDO catalisa a degradação oxidativa do triptofano, induzindo a apoptose do linfócito T; Th1 parece ser mais sensível a depleção do triptofano do que a Th2; A proteína básica maior ativa os mastócitos para liberar histamina; Em contrapartida, os mastócitos liberam substâncias quimiotáticas, que ativam eosinófilos e aumentam a expressão dos seus receptores; Hipersensibilidade Tipo I Hipersensibilidade Tipo I Interleucina 33 Citocina pró-alérgica Família da IL-1 Produzida por diversas células Células endoteliais Macrófagos Células dendríticas Atua no seu próprio receptor Th2 e mastócitos: IL-4, 5 e 13 Anafilaxia aguda sem Ag Na presença de IgE Se liga a LTh2 Desgranulação de mastócitos Diferenciação CT → basófilos Hipersensibilidade Tipo I (TIZARD, 2014) Hipersensibilidade Tipo I Doenças alérgicas locais (via de administração) Febre do feno Asma Dermatites Alergias alimentares Alergia a medicamentos ou vacinas Hipótese da Higiene Epidemia de alergias em crianças Falta de estímulos na infância Uso indiscriminado de antibióticos Dieta e mudança na flora intestinal (Google imagens; TIZARD, 2014) Hipersensibilidade Tipo I Diagnóstico Teste cutâneo intradérmico Sol. aquosas diluídas do Ag Intensidade máx. 30 min. Reações falso-positiva e negativas Menos comumente realizado em gatos (Google imagens) Hipersensibilidade Tipo I Diagnóstico Anafilaxia cutânea passiva (PCA) Utilizada para detectar IgE Diluições de um soro-teste em injetadas em diferentes sítios da pele do animal Espera 24 a 48h Adm. da sol. de antígeno por via IV Corante azul de Evans + Albumina → Tecido Resposta inflamatória imediata (TIZARD, 2014) Hipersensibilidade Tipo I Diagnóstico Métodos sorológicos Utilizada para detectar e quantificar o nível IgE específica Western blotting e ELISA Baixa especificidade → falsos positivos Baixa correlação com os testes cutâneos Hipersensibilidade Tipo I Tratamentos Evitar a exposição ao alérgeno!!! Imunoterapia específica Adm. de quantidades gradualmente crescente de alérgenos Resposta Th1 → ↑ IgG Medicamentosa Alívio temporário Quando a imunoterapia não é possível Hipersensibilidade Tipo I Tratamentos medicamentosos Corticosteróides:↓ irritação e inflamação. Inibem o fator de transcrição NF-B bloqueando a produção de prostaglandinas e leucotrienos; - agonistas (epinefrina, isoprenalina e salbutamol); - antagonistas (metoxamina e fenilefrina); Todos são usados em humanos e estão disponíveis para animais; Hipersensibilidade Tipo I Tratamentos medicamentosos Epinefrina Anafilaxia → reverte rapidamente os sinais clínicos do choque; Anti-histamínico H1 (difenidramina) Inibe efetivamente a atividade da histamina. Hipersensibilidade Tipo I Redução da ativação de mastócitos Neutralização dos mediadores e inibe a ativação de mastócitos Hipersensibilidade do Tipo II II – por Ac IgM ou IgG contra Ag de superfície celular ou da matriz extracelular Opsonizaçãoe fagocitose; Recrutamento e ativação de leucócitos (RFc e complemento) Anemiahemolítica autoimune (5-8h) Hipersensibilidade Tipo II Mediada por Anticorpos IgM ou IgG contra Ag de superfície celular ou da matriz extracelular Ac contra Ag estranhos → Reação cruzada contra Ag próprios Ex: Ag de grupos sanguíneos Indivíduo tipo O → Ac anti-A e anti-B (aglutininas naturais) Teste de compatibilidade sanguínea: Reação Cruzada Teste de compatibilidade sanguínea: Reação Cruzada ↓ Descarta o plasma Lavagem das hemácias 3x com sol. Fisiológico Centrifugação Ressuspender → 4% de hemácias Sangue do Doador Com Anticoagulante ↓ Hemácias Plasma ou soro ↑ Com ou Sem Anticoagulante Sangue do Receptor 30μL Hem. 30μL Soro Aglutinação (grumos) ↓ incompatível Estufa a 37°C/ 30 min. ↓ Verificação de micro aglutinações em microscópio Teste de compatibilidade sanguínea: Reação Cruzada Transfusão em cães Por que os cães suportam uma única transfusão de um grupo sanguíneo diferente? Não possuem Ac naturais contra os outros tipos sanguíneos Na natureza não há Ag semelhante que possa estimular a produção de aglutininas naturais que causem reação cruzada. Grupos sanguíneos Ag eritrocitários (Eas) 60% dos cães expressam DEA 1 (TIZARD, 2008) Exemplos de Reações cruzadas: Bovino J- possuem Ac anti-J Suíno A- possuem Ac anti-A Cães 7- podem ter Ac anti-7 Mecanismos – mediada por Ac Ac opsonizam a célula → fagocitose por RFc Ac Ativam complemento→ produtos → opsonizam → fagocitose por RC3 Anemia hemolítica Púrpura Reação de transfusão Mecanismos – mediada por Ac Ac recrutam leucócitos por ligação ao RFc Ac ativam complemento → subprodutos → quimiotáticos Macrófagos Glomerulonefrite Mecanismos – mediada por Ac Miastemia Grave Doença de Graves (hipertireoidismo) Os anticorpos naturais são geralmente IgM; Ac + hemácias → aglutinação, hemólise, opsonização e fagocitose das células transfundidas; A ativação do complemento → desgranulação de mastócitos, liberação de aminas vasoativas e citocinas → hemólise e choque anafilático; Grandes quantidades de células hemolisadas produzem coagulação intravascular disseminada, hemoglobinemia e hemoglobinúria; Reação de Transfusão Reação de Transfusão A severidade da reação da transfusão → febre leve a morte Depende da quantidade de sangue incompatível transfundido. O animal apresenta, inicialmente, salivação, lacrimejamento, suor, diarreia e vômito, seguido por hipertensão, arritmia cardíaca e aumento das frequências cardíacas e respiratórias; A transfusão deve ser interrompida e o animal mantido em diurese para evitar o acúmulo de hemoglobina no rim; Anemia hemolítica do recém-nascido Fêmea sensibilizada a células estranhas Transfusões Vazamento de eritrócitos fetais na gestação Ac anti-eritrócitos da mãe se concentram no colostro ↓ Passam para o recém nascido ↓ Ac alcançam a corrente sanguínea ↓ Destruição dos eritrócitos Anemia hemolítica do recém-nascido (TIZARD, 2008) Reações Tipo II a fármacos Fármaco + Ac → ativam complemento → moléculas se aderem aos eritrócitos (espectadores) → destruídos. Fármacos + células do sangue (hapteno-carreador) → reconhecidas como estranhas → Ac e compl. → eliminadas Penicilina → hemácias → anemia Clorafenicol → granulócitos → agranulocitose // e sulfonamidas → plaquetas → trombocitopenia Fármacos (cefalosporina) → modificam a membrana dos eritrócitos → removidas por fagocitose Reações Tipo II nas Doenças Infecciosas Ag de microrganismos se ligam na superfície das hemácias No momento da entrada do agente na célula Lise por Ac e compl. ou fagocitose Anemia severa Bactérias Vírus (AIE) Riquétsias (Anaplasma) Protozoários (tripanossoma e Babesia) Hipersensibilidade do Tipo III III– por Ag-Ac Complexos imunes (Ag circulantes + IgG e IgM) Recrutamento e ativação de leucócitos (RFc e complemento) Doença do soro; Reaçãode Arthus (2-8h) Hipersensibilidade do Tipo III IMUNOCOMPLEXOS ↓ Depositados nos tecidos ↓ Ativação de complemento ↓ Geram peptídeos quimiotáxicos ↓ Atraem NEUTRÓFILOS e MASTÓCITOS ↓ Liberam radicais livres e enzimas ↓ Inflamação e destruição celular Tipo de Reações Reações locais: Imunocomplexos formados nos tecidos Reação de Arthus, Olho Azul Reações generalizadas: Imunocomplexos formados na corrente sanguínea; Vasculite; Anemia, trobocitopenia, leucopenia; Glomerulonefrite Artrite Grupos de doenças - complexo imune: Causas Antígeno Local de deposição do Imunocomplexo Infecçãopersistente Agmicrobiano Órgãos infectados, rins Autoimunidade Ag próprio Rim, articulações, artérias, pele Ag inalado Mofo, planta ou antígeno animal Pulmão Persistência da infecção ↓ Produção de anticorpos Produção crônica de imunocomplexos Etiologias variadas: Leptospirose; Malária; Dengue hemorrágica; Hepatite viral; Endocardite estafilocócica. Doenças autoimunes Produção constante de Ac contra Ag próprios Artrite reumatoide: Formação de complexos IgM-IgG que se depositam nas articulações Lúpus eritematoso sistêmico: Formação de auto anticorpos contra antígenos teciduais (DNA, eritrócitos, plaquetas, leucócitos...), podendo haver deposição de complexos imunes nas paredes de pequenas veias Polimiosite. Inalação de antígenos Constante inalação de material antigênico Alveolite, vasculite e exsudação → Pneumonite Bovinos estabulados→ feno mofado por actinomicetos→ esporos de 1μm→ penetra nos alvéolos→ imunocomplexos Doenças profissionais: Pulmão do fazendeiro: esporos // dos bibliotecários: ácaros dos livros Bagaçose: fungos da cana; Criadores de pombos (fezes) Reação antígeno-anticorpo na circulação Deposição do imunocomplexo Ativação do complemento Quimiotaxia de neutrófilos Lesão tecidual por desgranulação Imunocomplexos formados no tecido Ligação aos receptores de IgG em mastócitos Liberação de moléculas vasoativas Quimiotaxia de neutrófilos / proteases que ativam o complemento MECANISMOS DA REAÇÃO IMUNOLÓGICA Inflamação e destruição tecidual resultam em edema, vasculite e hemorragia Mecanismos: Macrófagos → TNFα e IL-1 → processo inflamatório → ↑ expressão de selectinas no endotélio (P e E) → migração de neutrófilos* Mastócitos, basófilos e plaquetas (RFc) → aminas vasoativas, ativam complemento, mediadores da inflamação Sistema complemento → C5a e C3a (anafilatoxinas) → quimiotaxia e ativação de neutrófilos* *Neutrófilos → proteases e oxidantes → lesão tecidual Fatores que favorecem a deposição dos imunocomplexos: Tamanho do imunocomplexo: Pequenos: Excesso de Antígeno: Complexo pequeno e solúvel; Não se depositam e não são fagocitados facilmente; Tendem a se depositar nos glomérulos. Grandes: Excesso de Anticorpo (lesão localizada): Complexo grande, deposição rápida no local; Se ligam mais facilmente aos receptores Fc das células fagocíticas para serem eliminados. Limpeza dos imunocomplexos: Realizada pelos Sistema Fagocitário Mononuclear e hemácias no fígado e baço, mediada pelo receptor CR1, que se liga ao C3b; Deficiência do receptor CR1 → imunocomplexos ficam solúveis e se depositam. Propriedades físico-químicas do Ag e Ac: Carga do imunocomplexo, valência da Ig e a avidez da ligação. Ex: Quando há excesso de cargas positivas o complexo tende a se depositar na membrana dos glomérulos, que tem carga negativa. Fatores que favorecem a deposição dos imunocomplexos: Classe de imunoglobulina A IgG se liga aos eritrócitos e os imunocomplexos são removidos mais facilmente da circulação do que quando formados por IgA. Fatores anatômicos e hemodinâmicos: Glomérulos renais e sinoviais são os locais mais frequentes Alta pressão sanguínea e turbulência Fatores que favorecem a deposição dos imunocomplexos: Doenças mediadas por complexos imunes Reação de Arthus Olho azul Hipersensibilidade estafilocócica Doença do soro Glomerulonefrite ... Reação de Arthus Inoculação de Ag na pele de um animal previamente sensibilizado Vasculite cutânea local necrosante Google imagens Reação de Arthus (TIZARD, 2008) Olho Azul Cães com Hepatite Infecciosa Canina Cães vacinados → adenovírus canino tipo I 1 a 3 semanas Formação do imunocomplexo Infiltração de neutrófilos Edema e opacidade de córnea Uveíte anterior Resolução espontânea Google imagens 71 Hipersensibilidade Estafilocócica Dermatite pustular pruriginosa de cães Associação das hipersensibilidades I, III e IV Tipo III → vasculite cutânea neutrofílica Google imagens Doença do Soro Soro hiperimune antitetânico de origem equina 10 dias Vasculite generalizada com eritema, edema e urticária cutânea, linfadenomegalia, inchaço das articulações e proteinúria Curta duração – regressão em alguns dias Mecanismos da Doença do Soro (TIZARD, 2008) Modelo experimental: Doença do Soro Injeção de albumina sérica bovina em coelho Produção de Ac específicos Formação de imunocomplexos Deposição dos complexos em múltiplos tecidos Ativação do complemento Lesões inflamatórias Remoção dos complexos e Ag Ac livres na circulação Glomerulonefrite Deposição dos imunocomplexos nos glomérulos Espessamento da membrana basal Proliferação de células glomerulares Epiteliais, endoteliais e/ou mensangiais Glomerulonefrite membranoproliferativa (GNMP) Glomerulonefrite Glomerulonefrite membranoproliferativa (GNMP) Tipo I – células endoteliais e mensangiais; espessamento da membrana basal (alça de arame); deficiência de C3 em cães; Tipo II – doença do depósito denso; sem Ig; ativação descontrolada de complemento; deficiência do fator H em suíno; Tipo III – imunocomplexos nos lados epitelial e endotelial da membrana basal (TIZARD, 2008) Outras lesões mediadas por Ag-Ac Hipersensibilidade alimentar Bezerros muito jovens alimentados com soja Poliartrite Artrite reumatóide e osteoartrite Hipersensibilidade a fármacos Hapteno-carreador (células + substância química) Testes diagnósticos Teste dérmico: Inoculação de Ag na pele → erupções 5 a 6h Imunofluorescência: Biopsia do tecido + anti-IgG fluorescente Secções Renais Lúpus eritematoso sitêmico (III) – depósitos irregulares/ acidentais. Síndrome de Goodpasture (II) – camada uniforme. Hipersensibilidade do Tipo IV IV –tardia ou células T Células T CD4 (citocinas) CélulasT CD8 (citólise) Recrutamento e ativação de leucócitos; Morte celular direta. Tuberculose,Dermatite de contato (24-72h) Hipersensibilidade do Tipo IV Ag → injetado na pele → resposta inflamatória lenta → mediada por LT ou NK Resulta da interação entre o Ag + APC + linfócitos T Hipersensibilidade do Tipo IV Ex: Reação Tuberculínica – diagnóstico da Tuberculose Animal sadio – sem reação Animal infectado – início com 12-24h – maior intensidade 24-72h Nódulo firme no local da aplicação. Mycobacterium tuberculosis Animal MØ Th1 Animal Doente células T de memória Tuberculina PPD Via ID Tuberculina fagocitada Células de Langerhans Linfonodo regional Apresentar para as células T de memória Th1 reconhecem o Ag na pele INF-γ IL-2 ↑Expressão de moléculas de aderência no endotélio ↑Produção de quimiocinas IL-16 Atrai e ativa células T CD4 MØ, mastócitos e basófilos Desgranulação Inflamação e Lesão tecidual TUBERCULINIZAÇÃO TUBERCULOSE BOVINA Nódulo firme (TIZARD, 2008) Testes de Tuberculinização Teste intradérmico único ou da prega caudal Tuberculina PPD (M. tuberculisis ou M. bovis) em uma dobra anal Leitura de 72 a 96h Somente em rebanhos de corte Teste cervical simples Teste de rotina Maior sensibilidade Teste cervical comparativo Confirmatório Tuberculina bovina e avaiária Google imagens Testes de Tuberculinização Reações falso-negativas: Tuberculose avançada – anergia Vacas muito velhas Infecção muito recente Animais que pariram nas 4-6 semanas anteriores Animais testados a menos de 10 semanas Inflamação Granulomatosa Citocinas envolvidas na geração de Th1, ativação de macrófagos, e no recrutamento de leucócitos Outros testes cutâneos Brucelose → cultura de Brucella abortus → brucelina Mormo em equinos → Burkholderia mallei → maleína Doenças fúngicas Toxoplasmose Pode sensibilizar o animal → sorologicamente + Dermatite de contato alérgica Substâncias químicas se ligam a proteínas da pele Fagocitose por células de Langerhans que migram para o linfonodo Apresentação do ag ao linfócito T Secreção de IL-12 e IL-18 pela APC Aumento da resposta Th1 Produção de IFN- Ativação de linfócitos T citotóxicos No segundo contato, a infiltração das células ocorre em 24h A reação se apresenta com um prurido intenso Dermatite de contato alérgica (TIZARD, 2008) Dermatite de contato alérgica Reação inflamatória, geralmente em áreas sem pelos Intensamente pruriginosa → autotraumatismo → lesões secundárias Substâncias: Fomaldeído; Óleos e resinas de plantas; Organofosforados; Medicações tópicas (Neomicina). Sensibilização varia de 6 meses a anos Terapia: retirar o alérgeno e sintomática Síndrome de Stevens-Johnson Hipersensibilidade a fármacos mediada por células T Células T CD8 e CD4 Distúrbio mucocutâneo Sulfa+trimetoprim, penicilina ecefalexina Terapia: retirar o medicamento e sintomática I – Imediata Mastócitos, Eosinófilos, Basófilos, LTh2,IgE Sensibilização de mastócitos por IgE;desgranulação; liberação de aminas vasoativas;inflamação aguda Alergias; Choque anafilático (15-30min) (2-4h) II – por Ac IgM ou IgG contra Ag de superfície celular ou da matriz extracelular Opsonizaçãoe fagocitose; Recrutamento e ativação de leucócitos (RFc e complemento) Anemiahemolítica autoimune (5-8h) III– por Ag-Ac Complexos imunes (Ag circulantes + IgG e IgM) Recrutamento e ativação de leucócitos (RFc e complemento) Doença do soro; Reaçãode Arthus (2-8h) IV –tardia ou células T Células T CD4 (citocinas) CélulasT CD8 (citólise) Recrutamento e ativação de leucócitos; Morte celular direta. Tuberculose,Dermatite de contato (24-72h) Hipersensibilidades
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