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A Importância das Técnicas da Leitura, Fichamento, Resumo e Resenha na Produção de 
Textos Técnico-Científicos 
SUMÁRIO : 1 Introdução; 2 Produção Científica; 3 Leitura; 4 Fichamento; 4.1 Fichamento 
Bibliográfico; 4.2 Fichamento de Resumo ou Conteúdo; 4.3 Fichamento de Citação; 5 Resumo; 
6 Resenha; 7 Considerações finais; 8 Referências. 
 
1 Introdução 
 
É fato notório que a produção cientifica brasileira nos últimos anos deu um salto quantitativo, 
mas a qualidade ainda deixa a desejar se comparada com a produção científica americana e 
europeia. O problema reside no fato de que maioria dos alunos da graduação e pós-graduação 
não são devidamente instruídos a selecionar as ideias principais de um texto e a desenvolver 
ideias próprias. 
 
Corrobora nossa afirmação, publicação recente da Folhaonline (1), onde, destaca-se que a 
produção cientifica cresceu 56% no Brasil. Segundo a matéria, de 2007 para 2008, a produção 
científica brasileira cresceu 56% e o país passou da 15ª para a 13ª colocação no ranking 
mundial de artigos publicados em revistas especializadas. No entanto, a qualidade dessa 
produção, medida pelo número de citações que um artigo gera após ser publicado, continua 
abaixo da média mundial. 
 
Sob tal enfoque, faz-se necessário estimular os acadêmicos desde os anos iniciais da vida 
universitária na elaboração de textos técnico-científicos, pois somente a persistência e 
dedicação trarão resultados positivos para o país e toda sociedade. 
 
Nesse sentido, este artigo tem por objetivo trazer à baila, técnicas importantes na produção 
cientifica, isto é, as técnicas de leitura, fichamento, resumo e resenha. 
 
A leitura é a base de toda produção cientifica. A leitura solidifica o estilo, amplia o 
conhecimento, muda comportamentos e ajuda na articulação linguística. 
 
Quanto às técnicas de fichamento, resumo e resenha, cabe registrar que são ferramentas 
muito importantes para elaboração de trabalhos de pesquisa científica. Tais instrumentos 
visam a facilitar a organização do conhecimento adquirido, favorecendo o estudo, tornando a 
leitura mais eficiente e eficaz. 
 
2 Produção Científica 
 
Um dos maiores desafios que se vem enfrentando nos cursos de graduação e pós-graduação é 
a produção de textos técnico-científicos de qualidade. Pode-se dizer que a produção de textos 
requer domínio específico da matéria e conhecimento, no mínimo, satisfatório da linguagem 
utilizada na produção, em face da clareza ser condição de validação do texto. 
 
Geraldina Porto Witter define a produção cientifica como sendo a forma pela qual a 
universidade ou instituição de pesquisa se faz presente no saber-fazer-poder ciência. Para 
este, a produção científica é a base para o desenvolvimento e a superação de dependência 
entre países e entre regiões de um mesmo país; é o veículo para a melhoria da qualidade de 
vida dos habitantes de um país; é a forma de se fazer presente não só hoje, mas também 
amanhã. Segundo o autor, este rol pode ir longe, mas, seja qual for o ângulo que se tome por 
referência, é inegável o papel da ciência na vida das pessoas, das instituições e dos países. 
Aduz que se pode afirmar que alguma produção científica está ligada à maioria, quase 
totalidade das coisas, dos eventos, dos lugares com que as pessoas se envolvem no cotidiano. 
(2) 
 
Nesse contexto, a produção científica gerada por um pesquisador deve ter compromisso 
social, ser conhecida e útil para a comunidade acadêmica e a sociedade em geral. Por esta 
razão, o pesquisador deve ter em mente que a produção científica não é somente para o seu 
aprimoramento intelectual, pois, além disso, deve ter por objetivo beneficiar toda a 
sociedade. 
 
Em suma, é através do conhecimento produzido na graduação e pós-graduação que se adquire 
conhecimento para mudar a sociedade. É através deste conhecimento adquirido que se 
propõem soluções para os problemas que a sociedade enfrenta no dia-dia. 
 
Por outro lado, cabe registrar que nas últimas décadas a produtividade científica vem 
ganhando grande importância na sociedade brasileira, podendo-se até dizer que mantém 
íntima relação com o desenvolvimento econômico e social. 
 
Nesse viés, urge ressaltar que a produção científica é parte de um grande sistema social 
chamado ciência. Nesse sentido é a lição de Macias-Chapula, para quem, a ciência necessita 
ser considerada como um amplo sistema social, no qual uma de sua função é disseminar 
conhecimentos. Sua segunda função é assegurar a preservação de padrões e, a terceira, é 
atribuir crédito e reconhecimento para aqueles cujos trabalhos têm contribuído para o 
desenvolvimento das ideias em diferentes campos. (3) 
 
Portanto, é por intermédio da produção de texto técnico-científico de qualidade, eficiente e 
produtivo que docentes e discentes podem avançar em seus conhecimentos, permitindo a 
construção de um Estado mais condizente com o modelo de vida almejado por toda 
sociedade. 
 
3 Leitura 
 
A leitura é uma atividade extremamente importante para o homem civilizado, atendendo a 
múltiplas finalidades. A leitura insere o ser humano em um vasto mundo de conhecimentos, 
propiciando a obtenção de informações em relação a qualquer contexto e área do saber. 
 
Sob tal enfoque, urge compreender que a técnica da leitura garante um estudo eficiente, 
quando aplicada qualitativamente. Nesse contexto, cabe registrar que em sua grande maioria, 
o produtor de texto técnico-científico fracassa porque sua leitura não é eficiente. 
 
Com esse intróito, busca-se realçar a necessidade de desenvolvimento de hábitos de estudo, 
com prioridade para técnicas de leitura, a fim de permitir a continuação da pesquisa para além 
dos bancos escolares. Em essência, a leitura é uma das principais formas de aquisição de 
informação e conhecimento por parte do ser humano. 
 
Para Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi, a leitura constitui-se em um dos fatores 
decisivos do estudo e imprescindível em qualquer tipo de investigação científica. Segundo 
estes, a leitura favorece a obtenção de informações já existentes, poupando o trabalho de 
pesquisa de campo ou experimental. (4) Lado outro, João Bosco Medeiros e Antonio Henriques 
escrevem que alguns tópicos devem ser observados a fim de facilitar o aproveitamento da 
leitura: a) primeiramente há que se determinar um objetivo a ser alcançado; b) esclarecer as 
dúvidas que possam ocorrer durante a leitura do texto com a consulta a um bom dicionário; c) 
assimilar as idéias principais do texto, captar as mensagens; d) fazer um esquema com as 
ideias principais e e) elaborar frases-resumos com base no que foi sublinhado. (5) 
 
Nesse sentido, antes de se iniciar no estudo de um texto ou obra o leitor deve compreender 
quais são seus objetivos. Deve-se perguntar que informação terá que encontrar e por que 
encontrá-la e quando encontrar, qual uso fará dessa informação. 
 
Em alguns casos, a colocação dos problemas pode ser difícil, mas o leitor deve-se perguntar 
pelo menos: qual a relação deste tópico com a unidade que está estudando; qual a relação 
deste tópico com outras unidades que já estudou etc. 
 
Uma boa leitura é aquela em que não se lê palavra por palavra, mas sim, o conjunto de 
palavras que constituem unidades de pensamento. Essas unidades de pensamento são 
essenciais para uma perfeita compreensão de significados e da mensagem que o texto quer 
nos passar. 
 
Nesse diapasão, há que se registrar que a grande maioria dos produtores de textos técnico-
científicos perde a maior parte do tempo com leitura de material que em nada ajudará na 
produção literária. As pesquisas demonstram que existem diferençasno nível de 
aprendizagem quanto a material significativo e pouco significativo. 
 
Segundo João Bosco Medeiros, em primeiro lugar, o leitor deve considerar que a leitura é 
seletiva e que há vários modos de realizá-la, como: a) o que é relevante para o leitor é a 
relação do texto com o autor (o que o autor quis dizer?); b) relação do texto com outros textos 
(leitura comparativa); c) o que é relevante é a relação do texto com seu referente; e d) relação 
do texto com o leitor (o que você entendeu?). (6) 
 
Por outro giro, João Bosco Medeiros e Antonio Henriques dizem que a leitura, não obstante 
possa ser agradável e prazerosa, é empreendida com finalidade prática, pois tem algum tipo 
de compromisso com o resultado que o leitor espera de seu esforço. Ou seja, lê-se para 
aprender, não cabendo se questionar o que se lê. Ademais, estabelecem que um bom leitor 
deve ser capaz de praticar níveis diferentes de leitura, ou seja: 
 
1. Leitura elementar: leitura básica ou inicial. Ao leitor cabe reconhecer cada palavra de uma 
página, o qual dispõe de treinamento básico e aquisição rudimentar da arte de ler; 
 
2. Leitura inspecional: caracteriza-se pelo tempo estabelecido para a leitura. Arte de folhear 
sistematicamente; 
 
3. Leitura analítica: é minuciosa, completa, a melhor que o leitor é capaz de fazer. É ativa em 
grau elevado e tem em vista principalmente o entendimento; 
 
4. Leitura sintópica: leitura comparativa de quem lê muitos livros, correlacionados entre si. 
Nível ativo e laborioso da leitura. (7) 
 
Ressalte-se que os quatro níveis de leitura são cumulativos, exigindo-se de um leitor 
competente o transito por todos os níveis, com desenvoltura e autonomia. Enfim, quanto mais 
tempo de leitura tiver o leitor, mais produtiva se tornará sua leitura. 
 
Ademais, existem algumas técnicas que podem ajudar a desenvolver a prática de uma leitura 
produtiva e eficiente. Cite-se o caso do grifo, processo este que pode ajudar na concentração e 
no desenvolvimento de um processo seletivo do texto e de resumo. Essa medida, ou seja, o 
grifo, deve ser usado tendo em mente dois objetivos: primeiro deve ser utilização pelo leitor 
como uma ajuda a entender e organizar a matéria; e segundo, como um auxílio para futuras 
revisões. 
 
Por fim, de cite-se a doutrina de Délcio Vieira Salomon, segundo qual, pode-se dizer que um 
bom leitor lê rapidamente e entende bem o que lê. Tem habilidades e hábitos como: ler com 
objetivo determinado; ler unidades de pensamento; tem vários padrões de velocidade; avalia 
o que lê; possui bom vocabulário; tem habilidades para conhecer o valor do livro; sabe quando 
deve ler um livro até o fim, quando interromper a leitura definitivamente ou periodicamente; 
discute frequentemente o que lê com colegas; adquire livros com frequência e cuida de ter sua 
biblioteca particular; lê assuntos vários; lê muito e gosta de ler, sendo que o bom leitor é 
aquele que não é só bom na hora de leitura, mas é bom leitor porque desenvolve uma atitude 
de vida: é constantemente bom leitor. Não só lê, mas sabe ler. (8) 
 
4 Fichamento 
 
Pode-se definir a técnica do fichamento com sendo o ato através do qual se registra os estudos 
de uma obra ou texto, em fichas ou em folhas de papel. Fichar é selecionar, organizar e 
registrar informações que futuro servirão como material organizado para consulta e fonte para 
estudos posteriores. Atualmente, vem se disseminando a confecção de fichamento em meios 
eletrônicos, em face de uma visão ecológica. 
 
Noutras palavras, o fichamento traduz informações de outro texto de forma mais : o 
conhecimento adquirido por meio da leitura se em ; eópicos e temas de interesse abordados 
no texto-base; acompreensão do texto; pa ção dados relevantes,ão as informações lidas, a ção 
as ideias internas do texto-base, a ão as ideias do texto-base e as do projeto de ficha o texto. 
 
Nesse sentido, o fichamento é uma maneira excelente de manter um registro de tudo que se 
lê. Após a confecção de um bom fichamento de um texto, ou livro, nunca mais será preciso 
recorrer ao original novamente, o que trará ganho de tempo. Além disso, o fichamento facilita 
a execução dos trabalhos acadêmicos e a assimilação dos conteúdos estudados. 
 
Para César Luiz Pasold, a ciência do fichamento é uma arte, pois, deve haver no produto desta 
técnica uma preocupação estética. Ou seja, o operador desta ferramenta deve zelar para que o 
trabalhado resultante da aplicação dessa técnica seja apresentado de maneira organizada, 
ordenada e de fácil manuseio. (9) 
 
A elaboração do fichamento deve ocorrer em etapas. O leitor deve iniciar com uma leitura 
corrida geral, sem anotações. Permitindo-se, assim, o primeiro contato com alguns aspectos da 
obra como: tema tratado, seus aspectos estruturais e estilo do autor e ao mesmo tempo 
resolver dúvidas ou incertezas relativas ao vocabulário empregado e aos conceitos 
introduzidos no texto. Em seguida, fazer uma leitura mais cuidadosa, selecionando as ideias a 
serem destacas. 
 
Uma técnica que ajuda no fichamento e que também deve ser usada é a sublinhação. 
Sublinhar é isolar do texto um número reduzido de frases e expressões que melhor sintetizam 
as informações lidas. Ou seja, sublinhar implica redução de texto e não transcrição total. O 
número de frases ou expressões destacadas deve ser reduzido, destacar somente a ideia que 
mais chamou a atenção evitar sublinhar idéias repetidas, sublinhar textos que representam 
uma ideia central. Assim, não se trata de resumir o texto ou parte dele, mas sim de isolar nele 
o que lhe parece mais significativo. 
 
De acordo com diversos autores, o fichamento deve conter a seguinte estrutura: cabeçalho 
indicando o assunto e a referência da obra, isto é, a autoria, título, o local de publicação, a 
editora e o ano da publicação. 
 
Segundo Humberto Eco existem vários tipos de fichas: a) fichário de idéias – anotação de 
idéias que surgem durante a leitura; b) fichário temático – as formas diversas que os autores 
abordam um mesmo problema/tema; c) fichário por autores; d) fichário de citações; e) fichário 
de leitura e g) fichas de trabalho. (10) 
 
De outra banda, Luiz Antonio Rizzatto Nunes propõe como sugestão sete tipos de fichas ou 
relatórios de leitura: a) relatório de leitura de bibliografia (RLB); b) relatório de leitura de obras 
(RLO); c) relatório de leitura de temas (RLT); d) relatório de leitura de normas jurídicas (RLN); 
e) relatório de leitura de jurisprudência (RLJ); f) relatório de leitura de anotações 
pessoais/observações gerais (RLA); e g) relatório de leitura de dados biográficos dos autores 
(RLD). (11) 
 
Cite-se também César Luiz Pasold que apresenta 5 (cinco) tipos de fichamento que podem 
ajudar no registro de leituras e atos científicos ou acadêmicos. Quais sejam: 1. Ficha 
destaques/referente de obra científica – serve para registro de elementos teóricos ou práticos 
encontrados em pesquisa de livros ou ensaio ou artigo; 2. Ficha registro de categorias e 
conceitos operacionais (COPS) – serve para registro de categorias e respectivos conceitos 
operacionais encontrados em pesquisa de livros ou ensaio ou artigo; 3. Ficha de 
resumo/analítica de obra científica – serve para registro do resumo do conteúdo de 
livro/ensaio/artigo e elaboração de análise criticamente responsável sobre o conteúdo lido; 4. 
Ficha resumo/analítica de palestra/conferência – serve para registro do resumo do conteúdo 
de palestra/conferência e do aprendizado nela havido; e 5. Ficha resumo/analítica de sessão 
de defesa de trabalho acadêmico – serve para registro do resumo do conteúdo de sessão de 
defesa de trabalho acadêmico e do aprendizadonela havido. (12) 
 
Nesse diapasão, caberá ao produtor de texto técnico-científico escolher aquele que melhor se 
adapte ao tipo de trabalho que pretender produzir. Não obstante, insta ressaltar que, 
conforme a maioria da doutrina, existem três tipos básicos de fichamento: o fichamento 
bibliográfico; o fichamento de resumo ou conteúdo; e o fichamento de citações. 
 
4.1 Fichamento Bibliográfico 
 
O fichamento bibliográfico é a descrição, com comentários dos tópicos abordados em uma 
obra ou parte dela. É basicamente uma coleção de fichas contendo informações de livros, 
artigos e outros materiais, com suas respectivas anotações, que possam servir ou já 
constituam referências a uma monografia, dissertação ou tese. 
 
Nesse sentido, Antônio Joaquim Severino estabelece que: “O fichamento de documentação 
bibliográfica constitui um acerto de informações sobre livros, artigos e demais trabalhos que 
existem sobre determinados assuntos, dentro de uma área do saber”. (13) 
 
Por viés outro, Humberto Eco disserta sobre todos os detalhes a serem considerados na 
formação deste arquivo, indo desde a primeira pesquisa exploratória em uma biblioteca até o 
detalhamento de informações de registro para consultas posteriores. (14) 
 
O tema entabulado também é tratado por Ângelo Domingos Salvador, segundo qual, a ficha 
bibliográfica, de obra inteira ou parte dela, pode referir-se a alguns ou a todos os seguintes 
aspectos: a) o campo do saber que é abordado; b) os problemas significativos tratados; c) as 
conclusões alcançadas; d) as contribuições especiais em relação ao assunto do trabalho; e e) as 
fontes dos dados. (15) 
 
Portanto, o fichamento bibliográfico consiste em resenha ou comentário que dê idéia do que 
trata a obra, sempre com indicação completa da fonte. Pode ser feito também a respeito de 
artigos ou capítulos isolados, representando um importante auxílio na produção de textos 
técnico-científicos. Segue abaixo modelo que permite melhor visualização. 
 
TABELA 
 
4.2 Fichamento de Resumo ou Conteúdo 
 
Segundo Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi, no fichamento de resumo ou 
conteúdo apresenta-se uma síntese bem clara e concisa das ideias principais contidas no texto 
ou obra. Ou seja, o autor do fichamento elabora com suas próprias palavras a interpretação do 
que foi lido. (16) 
 
Corrobora coerentemente essa conceituação, a doutrina de João Bosco Medeiros, para quem 
o resumo é um tipo de redação informativo-referencial que se ocupa de reduzir um texto a 
suas ideias principais, devendo-se evitar fazer comentários pessoais. Engloba duas fases: a 
compreensão do texto e a elaboração de um novo, isto é, do resumo. (17) 
 
Como características do fichamento de resumo ou conteúdo, podemos citar as constantes na 
obra de Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi, quais sejam: 
 
a) não é um sumário ou índice das partes componentes da obra, mas exposição abreviada das 
ideias do autor; 
 
b) não é transcrição, como na ficha de citações, mas é elaborada pelo leitor, com suas próprias 
palavras, sendo mais uma interpretação do autor; 
 
c) não é longa, apresentam-se mais informações do que a ficha bibliográfica, que, por sua vez, 
é menos extensa do que a do esboço; 
 
d) não precisa obedecer estritamente à estrutura da obra, lendo a obra, o estudioso vai 
fazendo anotações dos pontos principais. Ao final, redige um resumo, contendo a essência do 
texto. (18) 
 
Em suma, o fichamento de resumo ou conteúdo é uma síntese das ideias principais existentes 
no texto ou livro, escritas com as próprias palavras do leitor. Segue abaixo modelo que permite 
melhor visualização. 
 
TABELA 
 
4.3 Fichamento de Citação 
 
O fichamento de citação é a transcrição textual, ou seja, é a reprodução fiel das frases que se 
pretende usar na produção do texto técnico-científico. Deve-se ter os seguintes cuidados: 
 
a) toda citação tem de vir entre aspas. É através deste sinal que se distingue uma ficha de 
citações das de outro tipo. Além disso, a colocação das aspas evita que, mais tarde, ao utilizar 
a ficha, se transcreva como do autor das fichas, os pensamentos nela contidos; 
 
b) após a citação, deve constar o número da página de onde foi extraída. Isso permitirá a 
posterior utilização no trabalho com a correta indicação bibliográfica; 
 
c) a transcrição tem de ser textual. Isso inclui os erros de grafia, se houver. Após eles, coloca-se 
o termo sic,minúscula e entre colchetes. 
 
d) a supressão de uma ou mais palavras deve ser indicada, utilizando-se local da omissão, três 
pontos, precedidos e seguidos por espaços, no início ou final do texto e entre parênteses, no 
meio; 
 
e) a frase deve ser completada, se necessário, quando se extrair uma parte ou parágrafo de 
um texto, este pode perder seu significado, necessitando de um esclarecimento, o qual deve 
ser intercalado, entre colchetes. 
 
f) quando o pensamento transcrito é de outro autor, tal fato tem de ser assinalado. Muitas 
vezes o autor fichado cita frases ou parágrafos escritos por outra pessoa. Nesse caso, é 
imprescindível indicar, entre parênteses, a referência bibliográfica da obra da qual foi extraída 
a citação. 
 
Além disso, segundo João Bosco Medeiros, a transcrição direta de até três linhas deve ser 
contida entre aspas duplas. Quanto às citações diretas com mais de três linhas devem ser 
destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que o do texto utilizado 
e sem aspas. (19) 
 
Por fim, quanto aos tipos de citação, temos três: 1. citação direta – na citação direta utiliza-se 
literalmente as próprias palavras do autor; 2. citação indireta – na citação indireta se reproduz 
ideias do autor com as próprias palavras. Ou seja, pega-se a ideia do autor e a expressa com 
palavras próprias; e 3. citação de citação – na citação de citação é realizada a menção de um 
documento ao qual não se teve acesso, mas que se conheceu através de outro autor. 
 
Portanto, conforme ABNT (20), a citação é a menção de uma informação extraída de outra 
fonte. Poder ser uma citação direta, citação indireta ou citação de citação. Segue abaixo 
modelo de citação direta que permite melhor visualização. 
 
TABELA 
 
5 Resumo 
 
João Bosco Medeiros define resumo como sendo uma apresentação sintética e seletiva das 
ideias de um texto, ressaltando a processão e a articulação delas. (21) Já a ABTN (22) conceitua 
resumo como apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento. 
 
A produção de resumos é de crucial importância na confecção de textos técnico-científicos, 
uma vez que é através desse tipo de atividade de produção de um novo texto a partir de um 
ou mais textos-base pelo qual, o leitor, além de registrar a leitura, manifesta sua compreensão 
de conceitos e do fazer-científico da área de conhecimento em que atua. 
 
Assim, da mesma forma que os fichamentos são importantes para os pesquisadores, pode-se 
dizer com relação aos resumos. Instrumentos estes, através dos quais se pode selecionar obras 
que mereçam a leitura do texto completo. Entretanto, os resumos só são válidos quando 
contiverem, de forma sintética e clara, tanto a natureza da pesquisa realizada quanto os 
resultados e as conclusões mais importantes, em ambos os casos destacando-se o valor dos 
achados ou de sua originalidade. 
 
Para Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi, o resumo é a apresentação de uma 
síntese bem clara e concisa das idéias principais da obra ou texto. Tem como características: 
não ser um sumário ou índice das partes que compõem a obra, mas sim a exposição abreviada 
das idéias;não é transcrição como na fichamento de citação, ou seja, o resumo deve ser 
realizado com as próprias palavras do leitor; não deve ser extensa, como dito deve apresentar 
as idéias principais; e não precisa obedecer estritamente à estrutura da obra, afinal, a redação 
do resumo deve conter o essencial do texto. (23) 
 
Ainda com respeito ao assunto debatido, Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi 
aduzem que dependendo do caráter do trabalho científico que se pretende realizar, o resumo 
pode ser: indicativo ou descritivo; informativo ou analítico; ou crítico. (24) 
 
O resumo indicativo ou descritivo acontece quando se faz referência às partes mais 
importantes, componentes do texto. Utiliza frases curtas, cada uma correspondendo a um 
elemento importante da obra. Não é simples enumeração do sumário ou índice do trabalho. 
Não dispensa a leitura do texto completo, pois apenas descreve sua natureza, forma e 
propósito. 
 
Por outro lado, o resumo informativo ou analítico contém todas as informações principais 
apresentadas no texto e permite dispensar a leitura desse último; portanto, é mais amplo do 
que o indicativo ou descritivo. Tem a finalidade de informar o conteúdo e as principais ideias 
do autor, salientando: os objetivos e o assunto; os métodos e as técnicas; e os resultados e as 
conclusões. 
 
Sendo uma apresentação condensada do texto, esse tipo de resumo não deve conter 
comentários pessoais ou julgamentos de valor, da mesma maneira que não deve formular 
críticas. Deve ser seletivo e não mera repetição sintetizada de todas as idéias do autor. 
Utilizam-se de preferência, as próprias palavras de quem fez o resumo; quando cita as do 
autor, apresenta-as entre aspas. Não sendo uma enumeração de tópicos, o resumo 
informativo ou analítico deve ser composto de uma sequência corrente de frases concisas. Ao 
final do resumo, indicam-se as palavras-chaves do texto. Da mesma forma que na redação de 
fichas, procura-se evitar expressões tais como: o autor disse, o autor falou, segundo o autor, a 
seguir, este livro e outras do gênero, ou seja, todas as palavras supérfluas. Deve-se dar 
preferência à forma impessoal. 
 
Por fim, o resumo crítico acontece quando se formula um julgamento sobre o trabalho. É a 
crítica da forma, no que se refere aos aspectos metodológicos; do conteúdo; do 
desenvolvimento da lógica da demonstração; da técnica de apresentação das ideias principais. 
No resumo crítico não pode haver citações. 
 
Em suma, o hábito de fazer resumos é uma ótima técnica de estudo de grande utilidade para 
que o leitor compreenda o texto lido, possibilitando a memorização e posterior revisão. 
Percebe-se, então, que o resumo de texto é uma síntese das ideias principais, isto é, o extrato 
fiel das ideias do autor. 
 
6 Resenha 
 
A técnica de resenha é a descrição minuciosa de uma obra, que além do resumo, sempre vem 
acompanhada de uma posição crítica por parte do leitor. A resenha exige do leitor capacidade 
de síntese, objetividade, relativa maturidade intelectual, domínio do assunto tratado na obra 
e, como em todo texto dissertativo, argumentação eficientemente. 
 
Nesse sentido é a doutrina de João Bosco Medeiros, dispondo que resenha é um relato 
minucioso das propriedades de um objeto, ou de suas partes constitutivas. Para este, resenha 
é um tipo de redação técnica que inclui variadas modalidades de textos: descrição, narração e 
dissertação. (25) 
 
Sob esse prisma, a resenha é um texto em forma de síntese que expressa a opinião pessoal do 
autor sobre determinado texto ou obra. O resenhista deve ir direto ao tema principal, fazendo 
discrições com momentos de crítica direta. A resenha tem por objetivo guiar o leitor pelo 
emaranhado de produções científicas que cresce dia-dia. 
 
O resenhista deve resumir o assunto e apontar as falhas e os erros de informação encontrados, 
sem entrar em muitos pormenores e, ao mesmo tempo, tecer elogios aos méritos da obra, 
desde que sinceros e ponderados. 
 
A estrutura da resenha é formada pela: a) referência bibliográfica completa, segundo normas 
da ABNT; b) credenciais do autor; c) conclusões do autor; d) digesto ou conhecimento; e) 
metodologia do autor; f) quadro de referência do autor; g) crítica do resenhista; h) indicações 
do resenhista. 
 
Além disso, a resenha apresenta algumas divisões, a mais conhecida é a divisão acadêmica, a 
qual apresenta moldes bastante rígidos, responsáveis pela padronização dos textos técnico-
científicos. Divide-se em resenha crítica, resenha descritiva e resenha temática. 
 
Para João Bosco Medeiros, na resenha acadêmica crítica, além dos elementos descritivos e 
narrativos, deve haver os dissertativos, a defesa de um ponto de vista, a apresentação de 
argumentos e provas. Espera-se, por parte do leitor, um posicionamento do resenhista. 
Outrossim, o citado autor estabelece que a resenha crítica deve conter: referências 
bibliográficas; credenciais do autor; resumo da obra (digesto); conclusões do autor (se forem 
mencionadas); metodologia aplicada pelo autor; quadro de referências do autor; crítica do 
resenhista (apreciação) e; indicações do resenhista. (26) 
 
A resenha acadêmica descritiva para Fiorin e Platão, apudJoão Bosco Medeiros, significa fazer 
uma relação das propriedades de um objeto, enumerar cuidadosamente seus aspectos 
relevantes, descrever as circunstâncias que o envolvem. Assim, a resenha descritiva apenas 
descreve, não expõe a opinião o resenhista. (27) 
 
Para João Bosco Medeiros a estrutura da resenha descritiva de um texto deve conter os 
seguintes dados: nome do autor (ou dos autores); título e subtítulo da obra (livro, artigo de um 
periódico); se tradução, nome do tradutor; nome da editora; lugar e data da publicação da 
obra; número de páginas e volumes; descrição sumária das partes, capítulos, índices; resumo 
da obra, salientando objeto, objetivo, gênero; tom do texto; métodos utilizados e ponto de 
vista que defende. (28) 
 
Por fim, na resenha acadêmica temática o resenhista expõe diversos textos ou obras que 
tenham em comum o tema principal. Segue abaixo os passos para estruturar a resenha 
acadêmica temática: a presentação do tema; resumo dos textos; citação das fontes e 
conclusão. 
 
7 Considerações Finais 
 
Em vista dos argumentos apresentados, conclui-se que as técnicas de leitura, fichamento, 
resumo e resenha são ferramentas de grande importância para facilitar a elaboração de textos 
técnico-científicos. 
 
Por fim, apesar de não ser um estudo exaustivo, o presente trabalho tem por objetivo passar 
algumas orientações metodológicas para aqueles que iniciam suas carreiras acadêmicas. 
Possibilitando-se, assim, a instrumentalização para produção científica nas suas diversas 
modalidades, de forma originária, para que não seja simples reprodução do saber já posto. 
 
8 Referências 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Referências – Elaboração. NBR 6023. 
ago. 2002. 
 
______. Resumo – Apresentação. NBR 6028. nov. 2003. 
 
______. Citações em documentos – Apresentação. NBR 10520. ago. 2002. 
 
______. Trabalhos acadêmicos – Apresentação. NBR 14724. jan. 2006. 
 
BRUSCATO, Wilges. Monografia jurídica : manual técnico de elaboração. São Paulo:ed. Juarez 
de Oliveira, 2002. 
 
COLZANI, Valdir Francisco. Guia para redação do trabalho científico . Curitiba: Juruá, 2001. 
 
ECO, Humberto. Como se faz uma tese . 15. ed. São Paulo: Perspectiva, 1999. 
 
GOIS, Antonio. Produção científica cresce 56% no Brasil. Folha online . Disponível em: < 
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u561181.shtml >. Acessado em: 20 jun. 
2009.HENRIQUES, Antonio; MEDEIROS, João Bosco. Monografia no curso de direito : trabalho de 
conclusão de curso; metodologia e técnica de pesquisa; da apresentação do assunto à 
apresentação gráfica. São Paulo: Atlas, 1999. 
 
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico : 
procedimentos básicos; pesquisa bibliográfica, projeto e relatório; publicações e trabalhos 
científicos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. 
 
MACIAS-CHAPULA, C. A. O papel da informetria e da cienciometria e sua perspectiva nacional e 
internacional. Ciência da informação , v. 27, n. 2, maio/ago 1998. 
 
MEDEIROS, João Bosco. Redação cientifica : a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 8. 
ed. São Paulo: Atlas, 2006. 
 
NUNES, Luiz Antonio Rizzatto. Manual da Monografia Jurídica : como se faz uma monografia, 
uma dissertação, uma tese. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 
 
OLIVEIRA, Olga Maria Boschi Aguiar de. Monografia jurídica : orientações metodológicas para 
trabalho de conclusão de curso. Porto Alegre: Síntese, 1999. 
 
PASOLD, César Luiz. Prática da pesquisa jurídica : idéias e ferramentas úteis para o 
pesquisador do direito. 2. ed. Florianópolis: Ed. da OAB/SC, 1999. 
 
SALVADOR, Ângelo Domingos. Métodos e técnicas de : elaboração de trabalhos científicos. 
Porto Alegre: Sulina, 1980. 
 
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico . 22. ed. São Paulo: Cortez, 
2003. 
 
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia . São Paulo: Martins Fontes, 1996. 
 
Notas : 
 
(1) GOIS, Antonio. Produção científica cresce 56% no Brasil. Folha online. Disponível em: < 
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u561181.shtml>. Acessado em: 20 jun 
2009. 
 
(2) WITTER, Geraldina Porto. Produção científica. Campinas, SP: Editora Átomo, 1997, p. 9. 
 
(3) MACIAS-CHAPULA, C. A. O papel da informetria e da cienciometria e sua perspectiva 
nacional e internacional. Ciência da informação, v. 27, n. 2, maio/ago 1998. p. 136. 
 
(4) LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: 
procedimentos básicos; pesquisa bibliográfica, projeto e relatório; publicações e trabalhos 
científicos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. p. 15. 
 
(5) MEDEIROS, João Bosco; HENRIQUES, Antonio. Monografia no curso de direito: trabalho de 
conclusão de curso; metodologia e técnica de pesquisa; da apresentação do assunto à 
apresentação gráfica. São Paulo: Atlas, 1999. p. 74. 
 
(6) MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 8. 
ed. São Paulo: Atlas, 2006. p. 66. 
 
(7) MEDEIROS, João Bosco; HENRIQUES, Antonio. Monografia no curso de direito: trabalho de 
conclusão de curso; metodologia e técnica de pesquisa; da apresentação do assunto à 
apresentação gráfica. São Paulo: Atlas, 1999. p. 75-76. 
 
(8) SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 1996. p. 
39-40. 
 
(9) PASOLD, César Luiz. Prática da pesquisa jurídica: idéias e ferramentas úteis para o 
pesquisador do direito. 2. ed. Florianópolis: Ed. da OAB/SC, 1999. p. 107. 
 
(10) ECO, Humberto. Como se faz uma tese. 15. ed. São Paulo: Perspectiva, 1999. p. 87-90. 
 
(11) NUNES, Luiz Antonio Rizzatto. Manual da Monografia Jurídica: como se faz uma 
monografia, uma dissertação, uma tese. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 82-96. 
 
(12) PASOLD, César Luiz. Prática da pesquisa jurídica: idéias e ferramentas úteis para o 
pesquisador do direito. 2. ed. Florianópolis: Ed. da OAB/SC, 1999. p. 107-123. 
 
(13) SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: 
Cortez, 2003. p. 39. 
 
(14) ECO, Humberto. Como se faz uma tese. 15. ed. São Paulo: Perspectiva, 1999. p. 96-111. 
 
(15) SALVADOR, Ângelo Domingos. Métodos e técnicas de pesquisa: elaboração de trabalhos 
científicos. Porto Alegre: Sulina, 1980. p. 118. 
 
(16) LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: 
procedimentos básicos; pesquisa bibliográfica, projeto e relatório; publicações e trabalhos 
científicos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. p. 60. 
 
(17) MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 
8. ed. São Paulo: Atlas, 2006. p. 121. 
 
(18) LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: 
procedimentos básicos; pesquisa bibliográfica, projeto e relatório; publicações e trabalhos 
científicos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. p. 60. 
 
(19) MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 
8. ed. São Paulo: Atlas, 2006. p. 116. 
 
(20)ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Citações em documentos – 
Apresentação. NBR 10520. ago. 2002. 
 
(21) MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 
8. ed. São Paulo: Atlas, 2006. p. 137. 
 
(22) ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Resumo – Apresentação. NBR 
6028. nov. 2003. 
 
(23) LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: 
procedimentos básicos; pesquisa bibliográfica, projeto e relatório; publicações e trabalhos 
científicos. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995. p. 60. 
 
(24) Ibidem, p. 72. 
 
(25) MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 
8. ed. São Paulo: Atlas, 2006. p. 153. 
 
(26) Idem, p. 162-167. 
 
(27) Ibidem, p. 157. 
 
(28) Ibidem, p. 158. 
 
Texto confeccionado por 
(1)Cidinei Bogo Chatt 
(2)Cidinei Bogo Chatt 
 
Atuações e qualificações 
(1)Procurador da Fazenda Nacional. Mestrando da Universidade Regional Integrada do Alto 
Uruguai e das Missões - URI. 
 
 
(2)Procurador da Fazenda Nacional. Mestrando da Universidade Regional Integrada do Alto 
Uruguai e das Missões - URI. 
 
 
Bibliografia: 
 
CHATT, Cidinei Bogo; CHATT, Cidinei Bogo. A Importância das Técnicas da Leitura, Fichamento, 
Resumo e Resenha na Produção de Textos Técnico-Científicos. Universo Jurídico, Juiz de Fora, 
ano XI, 08 de set. de 2010. 
Disponivel em: < http://uj.novaprolink.com.br/doutrina/7154/ >. Acesso em: 29 de out. de 
2013.

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