PORT INDIVIDUAL 6º SEMESTRE

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SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
73	CONCLUSÃO	�
8REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
Este trabalho aborda a importância de incentivos fiscais para as empresas privadas, visando a proteção do meio ambiente, proporcionando qualidade de vida à sociedade. 
Todos os anos, percebemos o desgaste do meio ambiente, onde a sociedade retira o recurso natural, e o mesmo não é recolocado. As explorações e extrações em excesso provocam danos ambientais, e chegará o momento de não ter a quantidade necessária.
Os recursos naturais são indispensáveis a vida humana e também econômica. Eles são fontes de matéria prima para as indústrias, onde garante o desenvolvimento e a renda, porém também deve ser mantida uma parte para a sobrevivência de todos os seres vivos.
Para frear a utilização em excesso pelas empresas privadas, o governo mantém benefícios fiscais e aplicações de multas. Com isso, traz resultados significativos, amenizando a degradação do meio ambiente.
Embora muitas empresas privadas já aderiram as normas e regras, pouco se fala na sustentabilidade das empresas públicas. É necessário que todos estejam envolvidos no mesmo objetivo: preservar o meio ambiente. 
Assim, serão estudadas as aplicações que podem garantir a sustentabilidade econômica, ambiental e social nas empresas públicas, e como acontece a concessão de benefícios fiscais às empresas privadas.
DESENVOLVIMENTO
A sustentabilidade visa crescer economicamente e financeiramente, sem afetar negativamente a população e o meio ambiente. Ela é composta de 3 situações: qualidade de vida dos seres vivos, crescimento econômico e justiça social. É definido pela ONU como "aquele que atende às necessidades presentes sem comprometer a possibilidade de que as gerações futuras satisfaçam as suas próprias necessidades".
Isso ocorre porque a quantidade de recursos naturais que o meio ambiente produz está abaixo da exigência de consumação e mercado. Se a extração e a exploração forem maiores que a reposição da matéria prima, toda a cadeia ambiental estará sujeita a decadência.
Se os centros urbanos crescem sem um padrão ecológico e sustentável, e sem o mínimo de preocupação com os impactos ambientais, certamente prejudicará a saúde da população, além de fortes efeitos negativos com os resíduos lançados na atmosfera e na água.
Se as empresas públicas aderirem a projetos, ações e regras em suas atividades, elas vão crescer e desenvolver sustentavelmente, provocando um equilíbrio em si, e sendo exemplo de valores éticos, solidários e democráticos.
O objetivo principal das empresas públicas é ser exemplo de sustentabilidade, embora muitas empresas já estão aderindo e padronizando suas atividades.
Seu objetivo geral está descrito na CF (Constituição Federal), através do artigo 225, “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder público a à coletividade o dever de defende-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
O artigo 151 da CF trata seus objetivos específicos: estimular o desenvolvimento econômico regional, geração de empregos, o estímulo às indústrias nacionais, o aumento do saldo da balança comercial e o incentivo a exportação de produtos fabricados no país.
A contabilidade aplicada ao setor público que irá gerar informações, identificando a saúde financeira da gestão, as formas de investimentos e o controle patrimonial.
Com os resultados alcançados, terá uma posição certa de qual a conta com mais gastos, o que pode ser feito para diminuir, sem perder a qualidade do serviço, formulando as melhoras através de projetos, tornando-se sustentável.
Dessa forma, será mais fácil tomar decisões e prestar contas à sociedade. Ela estuda todas as naturezas da entidade estatal: orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio.
Com essas análises, é possível ao setor público buscar aprimorar os incentivos fiscais as empresas ecológicas. Ao longos dos anos, o governo gasta milhões de reais em infraestrutura, para melhorar a produção e armazenamento dos recursos naturais.
Para as empresas privadas fazer parte desse movimento, o governo aplica multas aos que descumprirem as leis ambientais, ou reforça a economia através de incentivos fiscais.
Os incentivos fiscais oferecidos pelo governo são as vantagens fiscais, financeiras, creditícias e operacionais:
a) Fiscais: isenção de imposto para novas empresas, sem produção similar no Estado, válida por determinado período de tempo; isenção ou redução do imposto para situações e produções especiais; postergação dos prazos de pagamento; adiamento do pagamento do imposto por longo prazo; isenção ou redução do imposto sobre produtos específicos destinados ao exterior.
b) Financeiros: aquisição de ativos fiscais; formação de recomposição de capital de trabalho; financiamento do pagamento do imposto; participação acionária, financiamento do pagamento para o desenvolvimento tecnológico; financiamento para empresas de turismo.
c) Estímulo para infraestrutura: venda de lotes e galpões por preços reduzidos; permuta de terrenos para localização de empresas; doação de áreas de lotes industriais; implementação de áreas e distritos industriais.
d) Outros estímulos: simplificação do processo de registro de empresas; simplificação de processos de licitações para pequenas empresas; assistência técnica na elaboração do projeto; apoio á formação de capacitação pessoal.
Os incentivos fiscais foram criados com a principal finalidade de impulsionar os investimentos sociais por parte das empresas privadas. Conforme Roque Carraza (2001, apud FIORILLO, 2009, p. 58) “a concessão dos incentivos fiscais tem a finalidade precípua de estimular nos contribuintes determinados comportamentos considerados interessantes pela pessoa política do tributante”.
A arrecadação ou a isenção de imposto oriunda da tributação ambiental, de modo geral deve custear os serviços públicos na manutenção do meio ambiente conservando-o melhor possível. Trata-se também de incentivar o consumo de produtos ecologicamente corretos que ofereçam menos danos.
A proteção do meio ambiente deve ser incrementada por meio de estratégias que aliem atrativos econômicos e financeiros às soluções técnicas adequadas.
Existe a punição, que leva em consideração a necessidade e obrigação de um retrocesso aos danos causados, ou seja, reparação pela não conformidade com a legislação vigente podendo inibir novos casos de danos pelos infratores.
A tributação baseia-se no princípio do poluidor pagador, que está previsto no Art. 225, § 3º da Constituição Federal: “As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados”. A tributação ambiental que mais se destaca é a do ICMS ecológico.
Cabe a contabilidade do setor público pesar a arrecadação que entra e isenta, para que não haja uma sobrecarga, e assim desfalque suas contas. Também deverá verificar se de fato as empresas privadas que praticam a sustentabilidade, estão recolhendo os impostos corretamente.
CONCLUSÃO
Conclui-se que se não houver incentivos tributários, ficará pesado as empresas se manterem em atividade, visto que muitas delas precisa de recursos naturais e não tem o lucro desejado.
Para praticar projetos sustentáveis, é necessário um investimento inicial, e a empresa sozinha, demorará muito tempo para levantar a quantia necessária.
Como sabemos que é dever do governo cuidar e zelar por todo o patrimônio nacional, e é o único que pode ajudar monetariamente, foi indispensável a participação dele para efetivar a parceria junto as empresas.
Com incentivos, as empresas se emprenharão em proteger o meio ambiente, sem perder seu desenvolvimentoeconômico, e assim, continuará gerando novos empregos.
É cada vez mais constante as alterações nas leis, para que nenhum projeto fique de fora, além de surgir novos meios de produção. Sem um planejamento financeiro eficaz nas empresas privadas e públicas, uma delas sairá perdendo, e consequentemente a população também.
Por isso, a contabilidade do setor público vem para balancear todo o patrimônio, garantindo que os centros urbanos e rurais cresçam, gerem empregos e paguem impostos, e que tenha recursos naturais para os próximos anos.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição Federal. 5 de outubro de 1988.
FIORILLO, Celso Antonio Pacheco; FERREIRA, Renata Marques. Direito ambiental tributário. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
RIBAS, Kelly Mesquita; RAMOS, Lucinéia Ferreira do Amaral; ZIOLKOWSKI, Maria das Graças Gomes. PROCESSO DE MUDANÇA CULTURAL EM FAVOR DA SUSTENTABILIDADE: A PARTICIPAÇÃO DO SETOR PÚBLICO INCENTIVANDO A SOCIEDADE CIVIL. Disponível em: <http://docslide.com.br/documents/processo-de-mudanca-cultural-em-favor-da-sustentabilidade-a-participacao-do-setor-publico-incentivando-a-sociedade-civil.html> Acesso em: 14 out. 2015.
SESC. Conceito de Sustentabilidade. Disponível em: <https://sustentabilidade.sescsp.org.br/conceito-de-sustentabilidade> Acesso em: 14 out. 2015.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
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INCENTIVOS FISCAIS CONCEDIDOS EMPRESAS QUE VISAM A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
Guarulhos
2015
INCENTIVOS FISCAIS CONCEDIDOS EMPRESAS QUE VISAM A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
Trabalho Interdisciplinar Individual apresentado ao Curso de Ciências Contábeis à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR VIRTUAL, para as disciplinas do 6º Semestre.
Orientador: Profs. Carla Ramos, Valdeci da Silva, Regiane Moraes. 
Guarulhos
2015