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Anatomia do Coracao

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ANATOMIA DO CORAÇÃO 
 
Pericárdio 
 
O pericárdio é um saco fibrosseroso que envolve o coração e as raízes dos 
grandes vasos (Gardner, et al 1988), como podemos observar na ilustração 02 . 
 
 
 
Fig. 01 - Bloco em vista anterior/Coração sem pericárdio: Bloco Anatômico em vista 
anterior. Observe os eixos de orientação do coração. Fig. 02 Bloco em vista anterior. 
Coração com pericárdio: - Bloco Anatômico em vista anterior. Atentar para o 
pericárdio envolvendo o coração. A seta preta mostra a face mediastinal do pulmão 
esquerdo. 
 É formado por duas membranas, uma de constituição fibrosa que envolve mais 
externamente o coração e grandes vasos em intima relação com as estruturas 
mediastinais, denominado pericárdio fibroso; e outras de consistência serosa, o 
pericárdio seroso constituído por 2 lâminas, as lâminas parietal e visceral. 
O pericárdio fibroso, é constituído de uma camada densa de faixas colágenas 
entrelaçadas com o esqueleto de fibras elásticas mais profundas (Gardner, et al 1988). É 
uma bolsa em forma de cone, cujo ápice termina onde o pericárdio se continua com a 
túnica externa dos grandes vasos, conforme ilust. 07. Sua base está presa ao centro 
tendíneo do músculo diafragma, através do ligamento freno-pericárdico, um dos 
responsáveis em manter o coração em posição na cavidade torácica juntamente com os 
ligamentos esterno-pericárdicos superior e inferior. Podemos observar resquícios do 
músculo diafragma na ilustração 06. 
 
Fig. 06 - Vista da face diafragmática do coração (revestido pelo saco pericárdico). D) resquícios 
do músculo diafragma; V) Veia cava inferior ("perfurando" o diafragma). 
O pericárdio seroso é constituído de 2 lâminas, a lâmina parietal, externa que 
forra a superfície interna do pericárdio fibroso (ver ilustração 07), constituindo com o 
último um pequeno espaço virtual, e uma lâmina visceral (ou epicárdio) que é a reflexão 
ao nível dos grandes vasos da lâmina parietal em direção ao coração recobrindo-o 
totalmente. As camadas visceral e parietal, cujas superfícies opostas são recobertas por 
mesotélio, acham-se separadas por um espaço potencial, a cavidade do pericárdio, e são 
umedecidas por uma película líquida. 
O seio transverso do pericárdio é a disposição de maneira a constituir um espaço entre o 
tronco da pulmonar e aorta ascendente anteriormente ao átrio e veia cava superior 
posteriormente, onde essas estruturas são recobertas pela lâmina visceral do pericárdio 
seroso sendo apenas visualizadas externamente com devida ruptura do pericárdio 
fibroso e lâmina parietal do pericárdio seroso. - O seio transverso do pericárdio 
encontra-se atravessado por uma pinça na ilustração 07 
 
Fig. 7- Atravessado pela pinça anatômica encontra-se o seio transverso do pericárdio. O 
pericárdio fibroso encontra-se pinçado (a lâmina parietal do pericárdio seroso está 
aderida internamente a ele). As setas apontam os vasos que saem à partir do arco aórtico 
(crossa da aorta); seta vermelha: Tronco arterial bráquio-cefálico; seta preta: Artéria 
carótida comum esquerda; seta laranja: Artéria subclávia esquerda. 
É a face anterior do coração voltada para frente para cima e para a esquerda, conforme 
as ilustrações 29 e 28. 
Aparece dividida em 3 sub-regiões: ventricular, atrial e vascular. A sub-região 
ventricular apresenta-se constituída em seus 2/3 pelo ventrículo direito e 1/3 pelo 
ventrículo esquerdo, cuja separação é dermacada pela presença do sulco interventricular 
anterior e posterior. O ventrículo direito apresenta uma peculiaridade, pois prolonga-se 
para cima ao longo do tronco da pulmonar formando uma espécie de cone que recebe o 
nome de infundíbulo ou cone arterial visto na ilustração 28. A sub-região vascular 
apresenta-se constituída pela eminência de 2 importantes vasos arteriais, o tronco da 
artéria pulmonar anteriormente, localizando- se logo em seguida a esquerda da aorta 
ascendente anteriormente, e em relação com a aorta descendente posteriormente. A sub-
região atrial, aparece predominantemente constituída do átrio direito, apresentando sua 
respectiva aurícula e pela aurícula esquerda, visto que o restante do átrio esquerdo 
aparece totalmente recoberto pelos troncos da pulmonar e aorta. 
 
Fig. 29 Coração, face esternocostal: AT) Sub-região Atrial; VT) Sub-região Ventricular; VC) 
Sub-região Vascular.A seta vermelha aponta o sulco interventricular anterior. A seta preta nos 
mostra a Aorta ascendente. 
 
 
Fig. 28 - Coração, vista anterior: Vista anterior do coração (Face esterno costal); 1) Átrio 
direito (Aurícula direita);2) Átrio esquerdo (Aurícula esquerda); 3) Ventrículo direito;4)Ventrículo 
esquerdo; 5) Cone Arterial; 6) Tronco da artéria pulmonar;7) Aorta (parte ascendente). A seta 
vermelha indica o sulco coronariano; a seta preta nos mostra a margem direita do coração; a 
seta verde indica o Ápice. 
 
Face Diafragmática 
É a face inferior do coração, orientada para baixo e ligeiramente para trás, estando 
formada pelos ventrículos, predominantemente pelo ventrículo esquerdo, observada na 
ilustração 06. 
A face diafragmática encontra-se, através do pericárdio, intimamente relacionada com o 
centro tendíneo do músculo diafragma a porção muscular esquerda do mesmo, razão 
pela qual recebe o nome de face diafragmática (vide ilust. 06). Apresenta em sua 
superfície a evidência externa do septo interventricular, o sulco interventricular 
posterior. 
A face diafragmática encontra-se separada da base do coração pelo sulco coronário, que 
é uma depressão que percorre o coração em 360° a partir da aorta ascendente, 
anteriormente, formando uma espécie de coroa que proporciona o nome de sulco 
coronário, a parte posterior do sulco coronário pode ser vista na ilustração 31; veja 
também ilustração 28. 
 
 
Fig. 31 - Vista posterior do coração: 1) Parede posterior do ventrículo esquerdo; 2) Parede 
posterior do ventrículo direito. Seta Preta: Sulco coronário (parte posterior); Seta Vermelha: 
Sulco interventricular posterior. . 
 
Face Pulmonar 
É a face esquerda do coração dirigida para cima e para trás e apresentando-se 
constituída em maior parte pelo ventrículo esquerdo inferiormente e pequenas porções 
do átrio e aurícula esquerda superiormente. É cortado pelo percurso esquerdo do sulco 
coronário, dividindo superficialmente as 2 cavidades, conforme ilust. 32. Apresenta-se 
convexa de diante para trás e de cima para baixo. 
É esta porção que causa uma impressão profunda no pulmão esquerdo, impressão 
situada abaixo e na frente do hilo pulmonar, devido ao desvio para a esquerda do 
coração durante o desenvolvimento embrionário que acarreta as características 
peculiares do pulmão esquerdo (descrito em capítulo apropriado). As ilustrações 01 e 02 
ressaltam esta características do coração. 
 
Fig. 32 - Coração, face pulmonar: 1) Ventrículo esquerdo. A região indicada pela seta 
vermelha corresponde ao sulco coronário. 
 
Ápice 
 
É a região arredondada do coração formada totalmente pelo ventrículo esquerdo. 
Encontra-se dirigido para baixo, para frente e para esquerda, situado normalmente ao 
nível da 6ª cartilagem costal, para baixo e medial ao ponto em que o ápice pode ser 
sentido. O chamado batimento do ápice, que é um impulso desencadeado pelo coração, 
pode ser sentido na frente e do lado esquerdo do tórax, na maioria dos indivíduos. O 
lugar, também conhecido como ponto de pulsação máxima ou ictos cordis, situa-se 
geralmente no quarto ou quinto espaço intercostal, cerca de 6 ou 7 cm do plano mediano 
(com consideráveis variações). O batimento do ápice é produzido por um movimento 
complexo do ventrículo esquerdo durante a contração. Embora este batimento seja um 
guia satisfatóriamente seguro para a posição da borda esquerda o batimento do ápice 
pode ser sentido fora da área cardíaca em alguns indivíduos(Gardner, et al 1988). Ver 
ilustração 28. 
 
Base 
É a região posterior do coração, têm a forma mais ou menos quadrilátera. Apresenta-se 
orientada para trás e para a direita, e têm relação com esôfago e aorta descendente 
posteriormente através do pericárdio. 
Está formado predominantemente pelo átrio esquerdo e em pequena extensão pelo átrio 
direito conforme visto na ilustração 31. As veias pulmonares direita, (duas) 
provenientes do pulmão direito cruzam o átrio direito posteriormente, para entrar na 
face direita do átrio esquerdo. As duas veias pulmonares esquerda entram no lado 
esquerdo. A veia cava superior penetra na parte superior do átrio direito enquanto a veia 
cava inferior penetra na porção inferior do átrio direito. 
A base do coração apresenta-se separada da face diafragmática, posteriormente, pelo 
sulco coronário (Netter, 1969). 
Margem Direita 
É formada totalmente pelo átrio direito, apresenta-se arredondada e quase vertical, 
conforme ilustração 28. Corresponde a uma área compreendida da borda superior da 
terceira até sexta cartilagem costal. Continua-se superiormente com a veia cava 
superior. 
A margem direita do coração representa o ponto de encontro entre as faces 
Esternocostal e face Diafragmática. Como constatamos na ilustração 30 é irrigado pelo 
ramo marginal da artéria coronária direita (ver item seguinte). 
 
Fig. 30 - Margem direita do coração: Margem direita do coração. A seta vemelha indica o 
ramo marginal da Artéria coronária direita. 
Tanto o suprimento arterial como a drenagem sangüínea do coração são estabelecidos 
por um sistema próprio de artérias e veias (Gardner et al, 1988). 
Vascularização do coração 
A irrigação do coração é guarnecida por duas artérias principais que são os primeiros 
ramos da aorta, em seu trecho ascendente, as artérias coronárias direita e esquerda, 
conforme ilustração 14 e 17. 
 
Fig. 14 -Vascularização do coração: Seta vermelha: Artéria coronária direita; Seta laranja: 
Ramo para o cone Arterial; Seta marrom: Ramo atrial; Seta preta: Ramo interventricular 
posterior da artéria coronária esquerda; Seta verde: ramo marginal. 
A artéria coronária direita nasce no seio aórtico anterior (direito), dirige-se inicialmente 
para frente e para direita para surgir entre o tronco da pulmonar e aurícula direita - como 
observado na ilustração 14 - logo em seguida dirige-se para baixo e para direita 
contornando a margem direita do coração e voltando-se para a esquerda percorrendo a 
parte posterior do ventrículo direito ao longo do sulco coronário até o sulco 
interventricular posterior (ilustração 18). 
 
Fig. 17 - Vascularização do coração IV Seta preta: Artéria coronária esquerda; Seta azul: 
Ramo interventricular anterior da artéria coronária esquerda; Seta vermelha: Ramo circunflexo 
da artéria coronária esquerda; Seta laranja: observa-se a Veia Magna do coração; Seta 
marrom: Veia marginal esquerda. 
 
Fig. 18 - Vascularização do coração V Seta vermelha: Artéria coronária direita; Seta 
preta: Ramo interventricular posterior da artéria coronária direita; Seta laranja: Veia 
média do coração. Na pinça (acima) observa-se a Veia marginal direita (Veia cardíaca 
Anterior). A Seta azul aponta o Seio venoso do coração. 
A Artéria coronária direita pode emitir ramos em direção ao átrio, os ramos atriais. 
Normalmente o primeiro ramo atrial da artéria coronária direita, dirige-se para cima e 
medialmente nutrindo o átrio direito, circundando o óstio da veia cava superior. 
Podemos observar este ramo na ilustração 25. 
 
Fig. 25 - Vascularização do coração VI Seta azul: Ramo atrial da artéria coronária direita 
Logo durante a primeira parte do seu trajeto a artéria coronária direita emite ramos que 
irão suprir o cone arterial, a Artéria do cone como é conhecida, vista na ilustração 14. 
Apresenta também um ramo marginal que percorre a margem direita do ventrículo 
direito (ilustrações 14 - 15 - 30). Já em sua porção terminal a artéria coronária direita 
emite um ramo que percorre o sulco interventricular posterior e que próximo ao ápice 
anastomosa-se com o ramo interventricular anterior da artéria coronária esquerda 
(ilustrações 15 e 18). 
A artéria coronária esquerda nasce no seio aórtico esquerdo e percorre um pequeno 
trajeto entre o tronco do pulmonar e aurícula esquerda visto na ilustração 17. Logo 
emite um ramo para o sulco interventricular anterior, o Ramo interventricular anterior 
da artéria coronária esquerda, visto nas ilustrações 14 - 16 - 17. A artéria coronária 
esquerda percorre o sulco coronário através de um ramo que descende pela porção 
esquerda do coração, o ramo circunflexo, evidente nas ilustrações 16 e 17. 
 
Fig. 16 -Vascularização do coração III Seta preta: Artéria coronária esquerda; Seta vermelha: 
Ramo circunflexo; Seta azul: Ramo interventricular anterior, Seta laranja: Veia magna do 
coração; Seta marrom: Veia marginal esquerda. 
A drenagem do coração é efetuada por vasos que se lançam diretamente ao átrio ou por 
um sistema de vasos que irá desembocar no seio coronário (ou seio venoso do coração), 
um pequeno tronco, mas relativamente largo, na parede posterior do átrio esquerdo, 
terminando no átrio direito percorrendo o sulco coronário nessa região (Gardner et al, 
1988). Este pode ser visto nas ilustrações 15 - 18. Dos vasos que desembocam 
diretamente no átrio, destacam-se as veias cardíacas anteriores que drenam a parede 
anterior do ventrículo direito - uma das veias cardíacas anteriores pode drenar a margem 
direita, recebendo o nome de veia marginal direita, conforme ilustração 18. Dos 
principais vasos tributários do seio coronário, destaca-se a Veia magna do coração que 
ascende pelo sulco interventricular anterior, visto na ilustração 16, podendo receber a 
veia marginal esquerda antes de se tornar o seio coronário, responsável pela drenagem 
da parede esquerda do coração - a Veia marginal esquerda é vista nas ilustrações 16 e 
17. A Veia posterior do ventrículo esquerdo drena para o seio coronário, mas pode 
apresentar variação e drenar para a veia média do coração conforme ilustrações 15 - 27. 
 
 Fig. 27 - Vascularização do coração VII A Seta indica a Veia posterior do ventrículo 
esquerdo 
 A Veia média do coração, ascende pelo sulco interventricular posterior desembocando 
no seio coronário, é evidente nas ilustrações 15 - 18. A Veia pequena do coração, 
percorre o sulco coronário na face esternocostal desembocando no seio coronário 
posteriormente. Outra veia de destaque é a Veia oblíqua do átrio esquerdo, resquício da 
veia cardinal anterior esquerda, desembocando no parte inicial do seio coronário, 
anteriormente. Estas duas últimas não foram encontradas no ínterim dos trabalhos de 
dissecção. 
 
Fig. 15 - Vascularização do coração II: Seta vermelha: Ramo interventricular 
posterior da artéria coronária direita; Seta laranja: Veia média do coração. Seta preta: 
ramo marginal da artéria coronária direita. A pinça nos mostra o seio coronário (seio 
venoso do coração). 
A drenagem linfática, resume-se a capilares linfáticos que drenam para vasos situados 
no pericárdio, onde seguem as artérias coronárias e terminam nos troncos coletores 
direito e esquerdo. O tronco direito dirige-se para os linfonodos mediastinais superiores. 
O esquerdo atinge um linfonodo, "linfonodo da veia cava" que será abordado na 3ª Parte 
deste trabalho. 
http://www.medstudents.com.br/basic/anatomia/coracao/topico9.htm

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