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INDÚSTRIA DO REFINO UFAL-UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CTEC-CENTRO DE TECNOLOGIA ENGENHARIA DE PETRÓLEO -Integrantes do Grupo: Jennifer Ferreira; Jéssica Ferreira; Joyce Tenório; -Professora: Débora Assis Introdução • Esse trabalho visa uma exploração mais abrangente a respeito da indústria do refino e suas especificidades. Além disso, apresenta qual é o papel do refino na comercialização do óleo, os maiores obstáculos encontrados durante a sua evolução e uma síntese dos principais centros de refinaria do mundo. • Não obstante, o trabalho consta notícias acerca das refinarias brasileiras e de sua relação com o mercado nacional, assim como as novas indústrias de refino que estão sendo financiadas pela Petrobras. Indústria de Refino • Uma indústria de refino tem a incumbência de receber o óleo cru, e separar as suas diversas frações, como por exemplo: diesel, querosene, gasolina e piche; • O refino do petróleo é primordial na cadeia petrolífera por inserir no mercado mundial uma forma mais viável de comercializá-lo; • As empresas procuram instalar suas sedes de refinaria próximas aos centros consumidores, diminuindo, assim, os gastos com a mobilidade; • Benefício das alianças entre as indústrias produtoras e de refino; • O petróleo não é uma mistura pura, e quanto menor as impurezas encontradas, melhor será o petróleo; • Ao se construir uma refinaria, estas podem basear-se em dois fundamentos: produção do combustível e matérias primas do petróleo (maioria) ou produção de lubrificantes básicos e parafinas; • Uma refinaria possui diferentes processos de refino, que podem ser classificados em quatro: Processo de separação, conversão, tratamento e auxiliares; • Craqueamento; • A primeira refinaria passou a funcionar em 1861 e era simples; • As unidades de processamento de conversão e tratamento são mais caras que as unidades básicas de destilação atmosférica. Os desafios e as especificidades do refino • A indústria do refino do petróleo vem enfrentando desafios que podem comprometer seu lucro; • O panorama da demanda de petróleo no mundo vem mudando. Os países emergentes se mostram fortes importadores de petróleo; • A demanda mundial de energia tende a crescer consideravelmente, dois dos países que merecem destaque nesse aumento é a Índia e a China; • A qualidade do petróleo mundial encontra-se em queda; • A boa qualidade dos combustíveis garante o bom desempenho dos veículos e máquinas em que são utilizados; • A questão ambiental se coloca como primordial na indústria petrolífera; • Quanto maior for a tecnologia utilizada pelas refinarias para diminuir a emissão de partículas no meio, maior o investimento nas mesmas; • Como o mercado exige muitas especificações nas instalações de refino, a sobrevivência da maioria dessas é afetada; • O petróleo continuará sendo a principal fonte de energia da nossa sociedade em longo prazo, mesmo que haja interesses por novas fontes de energias; VISÃO MUNDIAL DO REFINO • A presença das indústrias de refino é constante em todo mundo; • Na América do sul, esse aumento ocorreu devido à expansão das refinarias brasileiras, paralelamente a expansão na Bélgica a favor da Europa. • A África é conhecida como um local rico em petróleo; • Os Estados Unidos, como um dos países que mais se destacam no mundo, é um grande consumidor do petróleo, e tem como sua principal fonte de derivados o Canadá; • A Europa sempre teve um continuo crescimento a respeito da capacidade de refino, até a crise do petróleo na década de 70. Na década de 80; • A Venezuela tem se mantido entre os quatro principais fornecedores de derivados para os Estados Unidos; A INDÚSTRIA DO REFINO E A DEMANDA DE PETRÓLEO NO BRASIL • A primeira refinaria que começou a funcionar foi a Riograndense (RS); • Nos últimos trinta anos o consumo de energia no Brasil cresceu, sendo 16,1% o aumento do consumo de gás natural; • O petróleo é uma das maiores fontes de energia do país; • Em 2001 a demanda total de derivados de petróleo foi de 107 milhões de metros cúbicos. A região sudeste foi responsável por quase metade desse consumo, seguida pela região sul e em sequência, pelo Nordeste; • Nesse mesmo ano, o Brasil importou aproximadamente 16% do total consumido e exportado, exportou o que excedeu de óleo combustível (51 mil bbl./dia) em menor quantidade, óleo e diesel (1 mil bbl/dia); • Às fontes de suprimento encontradas no Brasil, pode-se citar as seguintes refinarias: REPLAN, REDUC,REVAP, RPBC, REGAP, RECAP,MANGUINHOS (localizadas no Sudeste brasileiro), REPAR, REFAP, IPIRANGA (Sul), as do Nordeste, RLAM, LUBNOR e a REMAN situada na região Norte; • A evolução do parque de refino brasileiro pode ser dividida em quatro fases; • Na década de 70, concentraram-se os investimentos de no refino, o que causou significativo aumento de da capacidade de processamento de petróleo. Os derivados do petróleo no mercado nacional • A dependência externa de derivados de petróleo vem sendo reduzida cada vez mais, a produção dobrou entre 2001 e 2002 e a importação líquida diminuiu significativamente; • O fato de o Brasil produzir petróleo que supre a demanda, não quer dizer que os derivados produzidos suprirão as necessidades de consumo, sendo necessária a importação de determinados produtos; • Percebe-se que o GLP, mesmo que seja bastante produzido, possivelmente não supriria as necessidades do mercado; • Já a gasolina é produzida em quantidade maior que a necessária para consumo interno, sendo um dos produtos exportados, assim como, o óleo combustível Expansão do parque de refino nacional e premissas de produção de petróleo • Ampliação das refinarias; • Na análise da ampliação do refino brasileiro foram adotados quatros diferentes critérios, são eles: o da Vulnerabilidade Energética, Processamento mínimo, Rentabilidade Máxima e Integração petroquímica; • Os produtos finais de uma refinaria são divididos em três tipos: combustíveis, produtos finalizados não combustíveis e intermediários na indústria química; O SURGIMENTO DE NOVAS REFINARIAS NO BRASIL • Entre essas indústrias tem-se a refinaria de Abreu e Lima em Pernambuco, a primeira etapa da refinaria Prêmio I em Salvador e a refinaria Prêmio II no Ceará; • Novas indústrias de refino que serão instaladas no Brasil, daqui a cinco anos, cerca de 83% da capacidade de refino do país terá como responsável o Nordeste; • Além de permitir que o Brasil seja capaz de corresponder à demanda do país no que diz respeito a refino, a instalação de novas indústrias permite o desenvolvimento da região em que são instaladas, principalmente através da geração de novos empregos. Conclusão • Em virtude do que foi mencionado conclui-se que o trabalho presente visa mostrar que o refino do petróleo depende diretamente da produção petrolífera, e que por ser uma atividade unificada, está sujeita à variação do meio (seja ele o mercado, seja o meio ambiente) e dos costumes da sociedade. Infere também que a economia de um país está relacionada à demanda do petróleo pelas refinarias, pois quanto maior o desenvolvimento de um país, maior a necessidade de petróleo do mesmo, além disso, retrata de maneira sucinta as características do refino em escala mundial e no Brasil, e faz comparativos das antigas refinarias com as novas. Portanto, esse é um breve panorama sobre o papel da indústria de refino na cadeia petrolífera. Referências • TAVARES, M.E.E. Análise do refino no Brasil: Estado e perspectivas – Uma análise “Cross-section”, Março, 2005 • ANP, Perspectivas para o desenvolvimento do refinode petróleo no Brasil. • http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/nordeste- respondera-por-83-da-nova-capacidade-de-refino.htm, acessado em 24 de setembro de 2014, às 14:27.
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