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Rochas sedimentares de precipitacao (Rochas Evaporiticas)

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Avelina Paquira
Cacilda Simango
Ernesto Guilengue
Eufrásia Pereira
Kabila Vinho
Janet da MarciaFulaw
Tema: Rochas Evaporíticas.
Licenciatura em Geologia
2° Ano
Universidade Pedagógica
Beira
2016
Avelina Paquira
Cacilda simango
Ernesto Guilengue
Eufrásia Pereira
Kabila Vinho
Janet da MarciaFulaw
Rochas Evaporíticas 
	Trabalho de investigação a ser entregue no departamento de ciências de terra e ambiente na cadeira de Geologia Sedimentar para fins de avaliação.
Docente: MequeMucusse
Muinitor: Desejo João 
Universidade Pedagógica
Beira
2016
Índice de Figuras 
Figura 1 - Evaporação da água e a cristalização dos cristais da Halita.	5
Figura 2 - Distribuição espacial e no tempo dos grandes depósitos evaporiticos no mundo	9
Índice de Tabelas 
Tabela 1 - Composição química dos principais minerais evaporitos	13
Tabela 2 - Principais espécies de minerais salinos ocorrentes nos evaporitos marinhos	13
Tabela 3 - Aniões e catiões dissolvidos nas águas fluviais e marinhas, em valores médio (in Prothero e Schawbs, 1996)	14
Tabela 4 -Tempo de residência dos principais iões e sua participação nas 99 rochas sedimentares (in Prothero e Schawbs, 1996)	14
Tabela 5 - diversos critérios de classificação dos evaporitos	15
Introdução
Os estudos das Rochas Evaporíticas começaram há mais de 120 anos, porem com uma abordagem basicamente química. Gradativamente os estudos se tornaram mais sedimentologos até culminar da década sessenta do seculo 20 quando houve grande mudança na abordagem, e os estudos passaram a ter uma visão mais naturalística.
Os depósitos sedimentares são encontrados hoje em muitas regiões do mundo, sempre em ambientes onde a razão de evaporação excede a razão de precipitação ou outra chegada de água. Outos factor controlador é a discreta contribuição sedimentar de terrígenos de fora da Bacia. Tais ambientes podem ser de características continentais tanto marinhas, desde desertos ate mares hipersalinos. Geralmente ocorrem nas latitudes de 30ºN e S onde os ventos frios descendem, porem podem ocorrer em áreas tao diversas como na Antártica ou em regiões equatoriais onde o clima é controlado por cinturões orográficos. (Maria A. da Silva, 2000).
O conhecimento actual sobre os evaporitos deixa claro que a sua importância sob o ponto de vista económico não se restringe aos próprios minerais evaporiticos (exemplo: trona, gipsite, anidrite, halita, silvinita), ou sua função como selante de reservatório de petróleo. Mas também como hospedeiro de vários minerais. 
Com mais detalhes, sobre o modo de formação, ocorrência e os principais minerais constituintes destas rochas ver-se-á nas páginas subsequentes. 
RochasEvaporíticas
2.1 Evolução
Em 1875 no livro “ELEMENT DER PETROGRAPGIE ”Lausaulx, considera a crusta terrestre composto por:
Rochas Pirogénicas;
Rochas Halogénicas;
Rochas Hidatogénicas;
Rochas Metamórficas;
Sedimentos puros;
As rochas HALOGENICAS,correspondem em partes, as que apelidamos de evaporitos, e entre elas, Lasaulxdistingue: “sais facilmente solúveis” (Sal-gema, Silvite e outros mais raros) “são pouco solúveis” (Gesso, Anidrite, e Calcários).
Duas décadas depois, o alemão Johannes Walther(1860-1937) propôs em 1894, uma classificação das rochas sedimentares muito próxima da em uso:
Rochas Clásticas;
Rochas Precipitadas quimicamente ou sublimadas;
Rochas de origem Orgânica;
Rochas Vulcânica.
A proposta de classificação atribuída ao americano R. L.FOLK, em 1976, e uma adaptação de Walther, na medida em que utiliza praticamente, os mesmos tipos de componentes fundamentais:
Terrígenos;
Ortoquimicos;
Alquímicos.
Em destaque tem-se as rochas ORTOQUIMICAS, representadas por Calcários e Dolomites microcristalinos, de origem evaporativas, e por outros evaporitos como (Anidrite, Gipsite, Sal-gema, Silvite, conjunto equivalente a 0 a 87% das rochas sedimentares)
 Uma outra classificação das rochas sedimentares baseada nos mesmos critérios das anteriores, representada, em 1996 por PROTHERO e SCHAWAB, que consideravam três grandes conjuntos com base na predominância dos componentes fundamentais:
Rochas detríticas;
Rochas Quimogenicas; (correspondem as rochas sedimentares que hoje chama-mos de Evaporíticas ou salinas)
Rochas biogénicas
Na classificação com base GEOQUIMICAS teremos:
Siliciosas;
Aluminosas;
Carbonatadas;
Carbonosas;
Sulfatadas;
Cloretadas;
Fosfatadas;
As rochas Sulfatadas e Cloretadas fazem parte das rochas evaporíticas.
(Carvalho, 2006), Classifica as rochas sedimentares da seguinte forma:
Rochas Terrígenas;
Rochas Carbonatadas;
Rochas siliciosas;
Rochas ferríferas;
Rochas fosfatadas;
Rochas Sulfatadas - na maior parte constituídas por sulfato de cálcio (gesso e anidrite) na sequência de evaporação da água, onde estes sais se encontram, dissolvidos e correspondem aos evaporitos;
Rochas Cloretadas – ricas em cloreto de sódio (halita) ou de potássio (silvite), igualmente de origem evaporitica;
Rochas carbonosas;
2.2 Definição
Designação dada as rochas salinas. Os evaporitos são rochas de origem sedimentar constituídas por mais de 50% de sais depositados por evaporação. Quimicamente são formados por: carbonatos, cloretos, sulfatos, bem como iões alcalinos e calcoalcalinos. (Infopedia, 2016).
Na visão tradicional, evaporito ou depósito salino é uma rocha sedimentar formada pela cristalização e precipitação química dos sais dissolvidos em um meio aquoso, devido a um processo de evaporação. (Wikipedia, 2015). 
(Maria A. da Silva, 2000). Evaporitos são rochas sedimentares comumente formadas em ambientes de sedimentação de baixo aporte terrígenos, submetidos a clima seco onde as taxas de evaporação das águas são elevadas, permitindo a formação de uma salmoura a partir da qual minerais evaporito os se formam. 
As rochas e os sedimentos evaporiticos são precipitados por processos inorgânicos pela evaporação da água dom mar, e de lagos de regiões áridas nos quais não há vertedouro(Frank Press, 2006). [2: O vertedouro serve para escoar a água em excesso que chega ao reservatório durante o período de chuvas. ]
2.3 Modos de Formação
Os evaporitos formam-se em bacias de sedimentação, interiores, salinas, ou em ambiente lagunar (Infopedia, 2016) . Os sais depositam-se por ordem inversa de solubilidade.
Depositam-se sucessivamente: calcite, dolomite, gesso, gesso com halite, halite, sulfatos e cloretos de magnésio, brometo de sódio. Apesar de todos corpos de agua na superfície e em aquíferos conter sai dissolvidos, a agua deve evaporar para a atmosfera para os minerais precipitarem, (Wikipedia, 2015). Para que isso aconteça, o corpo de água deve entrar em um ambiente restrito onde a entrada de água para esse ambiente continua abaixo da taxa de evaporação. Quando ocorre a evaporação, a água remanescente é enriquecido com sais, eles precipitam quando a água torna-se saturada. Esta teoria da formação de rochas salíferas foi desenvolvida por Ocsenius. 
Figura 1 - Evaporação da água e a cristalização dos cristais da Halita.
Fonte: https://www.google.co.mz/search?q=formacao+das+rochas+evaporiticas&safe=active&biw=1600&bih=789&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwj-p-bA4bPMAhWkD8AKHVqCC_AQ_AUIBigB#safe=active&tbm=isch&q=evaporacao+da+agua+e+a+cristalizacao+dos+sais+nela+dissolvidos&imgrc=jhaCToUSaF_gFM%3A
Três factores críticos controlam a formação dos minerais evaporiticos e seu acúmulo: A baixa humidade relativa do ar, a temperatura, o conteúdo iónico inicial e as suas relações. Isto ocorre independentemente do caracter continental ou marinho. 
3. Ambientes de Formação
No que refere aos ambientes de sedimentação evaporíticas, são frequentes as qualificações como: marinhos, marinhos profundos, neríticos, lagunares, não marinhos,continentais, lacustres, (Carvalho, 2006). Neste capitulo há que separar os dois grandes domínios: um influenciado pelas águas do mar, e outro, onde essa influência não se faz sentir. Do primeiro fazem parte os evaporitosda franja litoral, distinguindo, entre eles, os depositados em lagunas, em planuras supraditas, (rasos de mare), em braços de mar penetrados terra a dentro e em salinas naturais. Dele ainda fazem parte os evaporitos neríticos, da zona infratidal, e os de mar profundo. No segundo domínio, não marinho, distinguem-se os evaporitos gerados no interior dos continentes, em lagos permanentes, em lagos temporários e ao nível dos solos, sob a forma de crostas salinas. 
Ambiente Marinho
Os evaporitos marinhos são sedimentares e sedimentos químicos formados pela evaporação da água do mar, (Frank Press, 2006) esse ambiente evaporítico passa a existir quando a evaporação da água quente de uma baia ou de braço do mar e mais rápida que a mistura dessa com aquela do mar aberto. O grau de evaporação controla a salinidade da água marinha residual assim, os tipos de sedimentos formados. Os sedimentos e as rochas produzidos nestes ambientes contem minerais pela cristalização, do NaCl, CaS04, e outras combinações de iões comummente combinadas na água. A medida que a evaporação avança, a concertação dos sais da água do mar, torna-se mais alta e os minerais passam a cristalizar-se em uma série sequencial.
Para (Carvalho, 2006), no que tange ainda no dominó marinho, considera a formação lagunar. As lagunas são baciaspoucos profundas, separadas do mar por uma barreira (arenosa, recifal, vulcânica e tectónicas) que, temporária ou permanentemente, permite a entrada directo da água do mar. Nestas bacias a água do mar pode entrar ainda sob a forma de aquíferos salgados, através do sob solo do lado do mar. Nas regiões quentes e secas a evaporação faz aumentar o teor salino da laguna, uma vez que não e compensada pelas águas pluviais, fluviais ou de eventuais aquíferos de água doce. O mesmo autor supra acima citado, realça a existência de ambientes evaporitos marinhos muito pouco profundos e marinhos profundos.
O grande volume de muitos evaporiticos marinhos, que chegam até algumas centenas de metros de espessura, mostra que eles não poderiam ter se formados a partir de pequenas quantidades de água, com aquelas representadas em baias ou lagos rasos.
3.2 Sequência de precipitação
Inicialmente, com a evaporação da água do mar, o que se precipita são os carbonatos que não são exatamente evaporitos, porém, frequentemente se apresentam antecedendo e acompanhando a deposição dos evaporitos, como calcita (CaCO3), aragonita (CaCO3) e dolomita (Ca(Fe,Mg)(CO3)2 (Brito, 2013).Comummente o primeiro mineral realmente evaporítico a se precipitar para formar os depósitos de evaporitos é a gipsita (CaSO4.2H2O), um sulfato de cálcio que ao perder água cristalina forma anidrita (CaSO4). Esta transformação ocorre com o aumento da temperatura e da pressão, ocorrendo uma perda de cerca de 60% do volume, compactando a rocha. Quando ocorre o processo inverso, a anidrita aumenta em 60% seu volume. 
Quando a salmoura chega em torno de 27% de concentração começa a depositar a halita (NaCl), mineral evaporítico mais abundante, já que na água do mar actual os íons mais abundantes são o Cl- e Na+ que correspondem a 85,1 do total de íons presentes. 
Caso as salmouras estejam altamente concentradas, na sequência, o que tende a ocorrer é precipitação da carnalita (KMgCl3.6H2O), sendo depositada singeneticamente. A partir da dissolução do cloreto de magnésio (MgCl2) da carnalita pode ser formado a silvita (KCl). 
Quando a salmoura tem apenas 0.5% do volume original começa a depositar a bischofita (MgCl2.6H2O). Ou seja, a ocorrência de cloretos de magnésio em sequências evaporíticas apenas ocorre com o ressecamento quase total do ambiente. Esta situação não ocorre nas bacias brasileiras, sendo substituído por cloreto de cálcio e magnésio conhecido como taquidrita (CaMg2Cl6.12H2O).
3.3 Ambiente continental
Internacionalmente conhecido pele expressão inglesa do nome non-marine evaporitos, tem origem em lagos permanentes e temporários, com drenagem centrípeta (endorreica) , no interior dos continentes e, por tanto sem comunicação com o mar, em regiões de acentuada secura, (áridas e subaridas), entre muito quentes e muitos frias. O conteúdo salino das águas fluviais e/ou de aquíferos soterrâneos que para eles convergem, acumulam-se progressivamente e acabam por cristalizar na sequencia da evaporação. Este conteúdo salino provem, na maior parte, de terrenos evaporiticos antigos ou recentes atravessados por esses cursos de água, de aquíferos nesses terrenos de fontes hidrotermais mineralizadas e também da lavagem de terrenos de natureza vulcânica. Além do gesso e da halite predominantes no ambiente marinho, os evaporitos do ambiente continental podem conter, entre outros, carbonatos e sulfatos de sódio, boratos e nitratos, não presentes ou muito raros nos sais marinhos(Carvalho, 2006).
Ocorrência das rochas evaporíticas
4.1 A nível mundial
Para além dos exemplos citados em complemento dos ambientes evaporiticos e dos processos com eles relacionados, atrás explanados, e tendo em atenção a importância geológica e económica de algumas entre as muitas ocorrências de rochas salinas, ao longo do registo geológico e nas várias latitudes do planeta, destacam-se algumas notas relativas as grandes bacias evaporíticas. 
4.1.1 Bacia de Zechstein
Com uma superfície na ordem de 1 400 000 Km2, esta bacia estende-se desde o NE da Grã-Bretanhaao leste da Polonia, passando pelo mar do Norte, parte da Holanda e Dinamarca, e Norte da Alemanha, com cerca de 1 600 km de comprimento por cerca de 900 Km de largura máxima.
O pérmico superior desta bacia inclui carbonatos, sedimentos Terrígenos e evaporitos, numa espessura que pode atingir os 2 500 m, acumulada ao longo de 5 milhões de anos, representando um volume de cloretos e sulfatos que ronda aos 200 000 Km3. 
4.1.2 Bacia do Mar Vermelho
Com prolongamento no golfo de Suez, é exemplo de um sistema evaporítico em ambiente tectónico distensivo, num embrião de oceano, a partir de um rífte continental. Corresponde ao dois ciclos de rochas salinas: o primeiro, do Oligicenico superior, com cerca de 20 m de espessura de gesso e halite. O segundo, mais extenso e mais espesso (atinge os 2 000 m), 
4.1.3 Bacia de Delaware
Corresponde a uma bacia profunda (500 m), de idade permica, isolada por um recife, abrangendo a parte do Texas, o sudeste do Novo México e parte do México. Esta bacia é um bom exemplo de zonacaoevaporitica concêntrica, com Carbonatos, anidrite e Gesso nos bordos, seguindo da halite para o interior e apenas no centro os sais mais solúveis. 
4.1.4 Bacia de Willistone
No estado de Montana, do Devónico superior, a DuperawFormation é uma sequencia com alternância cíclica de unidades Terrígenas fixas e evaporíticas. Trata-se de uma bacia de águas rasas, que se estende no subsolo desde o Canada ( a W das Montanhas Rochosas) até ao Dakota do Sul, com uma espessura de 2 500 m, na qual se evidenciam 12 ciclos evaporiticos com predominância de Anidrite. 
4.1.5 Bacia de Mechigan
Da mesma idade da anterior, com uma espessura de cerca de 48 m, com gesso e sal-gema, prolonga-se por terras do Canada, no Ontário. 
4.1.6 Diapiros ou Domos Salinos
Algumas ocorrência evaporíticas caracterizam-se por grandes espessuras, superioresa da sequências sedimentares original. Para além de muito pouco densas, estas rochas, em especial o gesso e o sal-gema, são dúcteis e fluem a temperaturas muito pouco baixas. Assim quando comprimidas pelas camadas rochosas que lhes sobrepõem, ou quendo sujeitas a compressões de origem tectónica, tem tendência a subir na crosta, constituindo corpos colunares que podem atingir dois ou três quilómetros de diâmetro, a que se deu o nome de domos salinos (Carvalho, 2006). 
Figura 2 - Distribuição espacial e no tempo dos grandes depósitos evaporiticos no mundo
Fonte: 
Https://www.google.co.mz/search?q=distribuicao+das+rochas+evaporiticas+a+nivel+mundial&safe=active&biw=1600&bih=763&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwiErvvixL3MAhVJLsAKHchvCPgQ_AUIBigB#imgrc=z-X9S9_MvWBRAM%3A
4.2 A nível NacionalMoçambique, as rochas evaporativas ocorrem em pequenas quantidades em várias zonas sedimentares do País (Ciências de Sistema Terra). 
(Carta geologia de ocorrência de Jazigos de Minerais), há ocorrência do Gesso, mas De entre as rochas evaporíticas mais comuns, tais como: halite, gesso, anidrite e outos, (Ciências de Sistema Terra), em Moçambique não há depósitos de Halite, os principais depósitos da mesma se encontramna China, ex-URSS, Reino Unido, Alemanha e Canadá. Diferentemente do gesso, que segundo seguintes regiões 
Bela Vista – Distrito de Matutuine, Provincia de Maputo 
Salamanga - Distrito de Matutuine, Provincia de Maputo e
Divinhe – Provincia de Sofala 
Mineralogia dos principais minerais constituintes das Rochas Evaporíticas.
Os minerais mais comuns das rochas Evaporíticas, são: Anidrite, Gesso, Halite, Silvite e Carnalite (Infopedia, 2016). 
Silvite
Composição Química: Cloreto de Potássio (KCl)
Cristalografia: Isometrico; 4/m32/m. Cubico e Octaedro frequentemente em combinação. Geralmente em massas cristalinas granular exibindo clivagem Cubica; compacta. 
Fm3m; a= 6.293; Z=4. Ds: 3.15(10), 2.22(6), 1.816(2), 1.470(2), 1.282(4).
Propriedades Físicas: Cilvagem {001} perfeita, transparente quando pura. 
Cor: incolor a branca, também tons de azul, amarelo, ou vermelho a partir de impuresas. 
Sabor: salgado, mas mais amargo que a Halita.
Óptica: n= 1.1490
Características Diagnosticas: diferencia-se da Halita por seu sabor mais amargo. 
5.2Anidrite
Composição Química: Sulfato de Cálcio Hidratada (CaSO4)
Cristaloquimica: Ortorrombico. 2/m 2/m 2/m. Cristais bem formados são raros; quando ocorrem, são tabulares espessos segundo as direcções {010} ou {001}, e também prismáticos paralelos ao eixo cristalográfico b. 
Habito: geralmente maciça ou em massas cristalinas que lembram um mineral isométrico com clivagem cubica. Também pode ocorrer fibrosa e granular.
Amma; a=6.95, b=6.96, c=6.21; Z=4. Ds:3.50(10), 2.85(3), 2.33(2), 2.08(2), 1.869(2).
Propriedades Físicas:clivagem nas seguintes direcções: {010} perfeita, {100} imperfeita e {001} boa. 
Brilho: vítreo e nacarado na clivagem
Cor: incolor e cinza, também azulada ou violeta. Também pode ser branca, ou colorida com tons de rosa, marrom ou vermelho.
Características Diagnosticas: a anidrite é caracterizada por sua clivagem em três direcções ângulos rectos. Ela se distingui da calcite por sua densidade relativa maior e da Gipsite por sua dureza maior. Algumas variedades maciças são défices de serem reconhecidas, mas é comum ocorrerem granuladas (com aspecto de açúcar), e devem ser testas por sulfato. 
Gipsite
Composição Química: sulfato de cálcio hidratado (CaSO4.2H2O)
Cristalografia:Monoclínico; 2/m. 
Habito: os cristais apresentam hábitos simples, pode ser tabular segundo {010}, podem ter um formato losangular, com as arestas cortadas por {120} e {111}. Outras formas são raras.
C2/c; a=6.28, b=15.15, c=5.67, ; Z=4 ds: 7.54(10), 4.27(5), 3.06(6), 2.87(2), 2.68(3).
Propriedades Físicas: Clivagem perfeita segundo {010}, originando uma foliação fina; segundo {100}, com uma superfície concoidal, e em {011} com uma fractura fibrosa.
Brilho: geralmente vítreo, mas pode ser nacarado e sedoso. 
Dureza: 2
Densidade: 2.32
Cor: incolor, branco, cinza, pode ocorrer em varias tonalidades de amarelo, vermelho e marrom, resultado de impurezas 
Diafanidade: transparente a translúcido 
Características Diagnosticas: a gipsite é caracterizada, por sua clivagem fácil em três direcções. 
5.4Halite
Composição Química: cloreto de sódio (NaCl)
Cristalografia: Isométrica; 4/m32/m. Habito cubico. Outras formas são raras. Alguns cristais têm cavidades em forma de cunha. Encontrada em cristais ou massas granulares cristalinas com clivagem cubica, conhecida como sal-gema. Também maciça, granular a compacta. 
Fm3m; a=5.640; Z=4, ds: 2.82(10), 1,99(4), 1,628(2), 1,621(2), 0,892(1)
Propriedades Físicas: Clivagem {001} perfeita. 
Dureza: 2
Dureza: 2,16
Brilho: transparente a translúcido, graxo, 
Cor: incolor a branca, ou quando impura pode ter tons de amarelo, vermelho, azul, púrpura. Sabor salgado. 
Óptica: n=1,544
Característica Diagnostica:caracterizada por sua clivagem cubica e gosto, e diferencia-se da silvita por seu sabor amarga (Dutrow, 2012). 
5.5Carnalite
Composição química: KMgCl3.6(H2O) 
Composição e estrutura: 14.07 % K, 8.75 % Mg,4.35 % H,38.28 % Cl, 34.55 % O.Podemos associar a outros minerais como: Silvita, Halita.
Cristalografia: Cristaliza-se em formas de ortorrômbico, com cristais hexagonais semelhantes; geralmente ocorre em massas cristalinas de aparência semelhante à Halita e a Silvita.
Classe: Bipiramidal rômbica
Propriedades Ópticas: Biaxial positivo
Hábito: Maciço, granular, pseudo-hexagonal, fibroso.
Dureza: 1,5 - 2,5
Densidade relativa: 1,6
Fractura: Concoidal
Brilho: sedoso
Cor: Branco de aspecto leitoso, avermelhado.
Características Diagnósticas: Fusão fácil, deliquescente, amarga.
Tabelas:
Tabela 1 - Composição química dos principais minerais evaporitos
	Mineral 
	Composição
	Calcita
	CaCO3
	Magnesite
	MgCO3
	Dolomita
	Ca(Fe,Mg)(CO2)2
	Trona
	Na3H(CO3)2.2H2O
	Gipsite
	CaSO4.2H2O
	Anidrita
	CaSO4
	Halita
	NaCl
	Kainita
	KMg(SO4)Cl.3H2O
	Kieserita
	MgSO4.H2O
	Langbeinita
	K2Mg2(SO4)3
	Silvita
	KCl
	Carnalita
	KMgCl3. 6H2O
	Taquidrita
	CaMg2.Cl6.12H2O
	Bischofita
	MgCl2.6H2O
	Polihalita
	K2CaMg2 (SO4) 4.6H2O
Tabela 2 - Principais espécies de minerais salinos ocorrentes nos evaporitos marinhos
	
	Espécie mineral
	Marinho
	Não marinho
	
Cloretos
	Halite
	NaCl
	X
	X
	
	Silvite
	KCl
	X
	X
	
	Bischofita
	MgCl2.6H2O
	X
	
	
	Carnalite
	KMgCl3.6H2O
	X
	
	
	Kainita
	KMg(SO4)Cl.3H2O
	X
	
	
Sulfatos
	Anidrite
	CaSO4
	X
	
	
	Gesso
	CaSO4. 2H2O
	X
	X
	
	Epsomite
	MgSO4.7H2O
	
	X
	
	kieserite
	MgSO4.H2O
	
	X
	
	Mirabilite
	Na2SO4 10H2O
	X
	
	
	Thenaridite
	Na2SO4
	
	X
	
	Blodite
	Na2Mg(SO)2.4H2O
	
	X
	
	Glauberite
	Na2Ca(SO4)2
	
	X
	
	Hexahydrite
	MgSO4. 6H2O
	
	X
	
	Langbeinite
	K2Ca2Mg(SO4). 3H2O
	X
	
Tabela 3 - Aniões e catiões dissolvidos nas águas fluviais e marinhas, em valores médio (in Prothero e Schawbs, 1996)
	Iões
	Em solução (%)
	
	Nos rios
	No mar
	HCO-3 e CO32-
	48.6
	0.4
	SO2-
	9.3
	7.7
	Cl-
	6.5
	5.5
	Al (OH) -4
	0.2
	< 0.01
	H4 SiO4
	10.8
	<0.01
	NO3-
	0.8
	<0.01
	Ca2+
	12.4
	1.2
	Na+
	5.2
	30.6
	Mg2+
	3.4
	3.7
	K+
	1.9
	1.1
	Fe2+ e Fe3+
	0.6
	<0.01
	Total
	99.7
	99.7
Tabela 4 -Tempo de residência dos principais iões e sua participação nas 99 rochas sedimentares (in Prothero e Schawbs, 1996)
	Iões 
	Tempo de residência
 (em anos)
	Produto final
(sedimentos)
	
	Cl-
	Varias centenas de milhões de anos
	 Evaporitos
	
	Na+
	260 000 000
	Evaporitos
	
	Mg2+
	12000 000
	Evaporitos, dolomites
	
	K+
	11000 000
	Evaporitos, argilas
	
	SO42-
	11000 000
	Evaporitos
	
	Ca2+
	1000 000
	Evaporitos, calcários
	
	CO32- e HCO3
	110 000
	Calcários
	
	H4SiO4
	8000
	Silícios
	
	Mn2+
	7000
	Nódulos de manganês
	
	Fe2+ e Fe3+
	140 000
	Rochas ferríferas
	
	Al3+
	100 
	Argilitos
	
	
	
	
Tabela 5 - diversos critérios de classificação dos evaporitos
	Evaporitos
	Quanto ao modo de precipitação os sais
	De água livre
	
	
	Capilares 
	
	
Quanto aos processos 
	De neoformação sedimentar (primários)
	
	
	Da substituição posterior a sedimentação 
(secundários)
	Diagenicos 
	
	
	
	Epigenicos ou metassomaticos 
	
	
Quanto ao ambiente sedimentar
	 Do domínio marinho
	Lagunares
	
	
	
	Supramareais
	
	
	
	Neríticos
	
	
	
	De águas profundas
	
	
	Do domínio continental 
	Lacustres permanentes
	
	
	
	Lacustres temporários
	
	
	Do domínio misto
Conclusão
Depois de muitashoras de investigação, no trabalho presente, o grupo concluiu: os depósitos evaporiticos, além disso ocorrem associados a importantes jazigas de petróleo, e é amplamente reconhecido hoje que ambientes deposicionasevaporiticos podem conter grande quantidade de rocha fonte. Os ambientes modernos também fornecem evaporitos, como ocorre nas salinas naturais ou artificiais onde se faz a extracção da Halita, sal de cozinha, recursos de maior importância desde os tempos imemoriais. Em Moçambique, a ocorrência das rochas evaporiticas é escassa, ocorrendo em pequenas quantidades na zona sul e centro de pais.
Bibliografia
	
Curso de Geologia II Ano	Página 10

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