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TECIDO ADIPOSO • Tipo especial de tecido conjuntivo. • Predominância de células adiposas – adipócitos. • Encontradas isoladas ou em pequenos grupos no tecido conjuntivo frouxo. • 20-25% do peso corporal na mulher e no homem de 15-20%. TECIDO ADIPOSO • Maior depósito corporal de energia (triglicerídeos). • Funções: Fornecer energia; Modela o corpo; Absorção de choques; Isolamento térmico; Preenche espaços entre tecidos; Atividade secretora (órgão endócrino). TECIDO ADIPOSO Tecido adiposo comum, amarelo ou unilocular. Tecido adiposo pardo ou multilocular. TECIDO ADIPOSO COMUM, AMARELO OU UNILOCULAR • Cor: branco-amarela. • Presente em adultos. • Panículo adiposo (idade e hormônio sexual). • Adipócitos: células grandes. • Forma: esférica (isoladas); poliédricas (no tecido). • Tecido com septo de tecido conjuntivo (suporte e nutrição). TECIDO ADIPOSO PARDO OU MULTILOCULAR • Cor característica (vascularização, mitocôndrias) • Localização no recém-nascido. • Muito reduzido no adulto. CÉLULA ADIPOSA MULTILOCULAR mitocôndria- termogenina não gera ATP e sim energia na forma de calor. gotículas lipídicas terminação do sistema nervoso simpático vesículas sinápticas Lâmina tecido adiposo unilocular multilocular Variedade de tecido adiposo: Tecido adiposo comum, amarelo ou unilocular: Septo de conjuntivo Tecido adiposo pardo, ou multilocular: Fotomicrografia do tecido adiposo pardo de recém-nascido. As células contêm gotículas de gordura de vários tamanhos. As células estão muito concentradas e seus limites são difíceis de distinguir. • Tecido conjuntivo fibroso; • Esqueleto transitório do embrião; • Articulações, nas vias respiratórias, ouvido e nariz. TECIDO CARTILAGINOSO • Função: Suporte de tecidos moles. Reveste superfícies articulares onde absorve choques e facilita o deslizamento dos ossos nas articulações; Essencial para formação e crescimento dos ossos longos. TECIDO CARTILAGINOSO Histologia Condrócitos + Matriz extracelular altamente especializada. Tecido avascular e sem rede sensorial e linfática Nutrição - tecido conjuntivo envolvente (Pericôndrio) - líquido sinovial (presente nas cavidades articulares) Lacunas - Cavidades na matriz ocupadas pelos condrócitos O tecido cartilaginoso não possui vasos sanguíneos, sendo nutrido pelos capilares do conjuntivo envolvente - pericôndrio. Células do tecido cartilaginoso: Condrócitos Lacuna Grupos isógenosMatriz cartilaginosa Tipos de Cartilagem Cartilagem Hialina Cartilagem Elástica Fibrocartilagem Para atender as diversas necessidades funcionais do organismo, as cartilagens diferenciam-se em três tipos: Cartilagem Hialina: Matriz Colágeno II, proteoglicanas e glicoproteínas Cartilagem mais abundante no corpo. Cartilagem elástica: Encontrada: pavilhão auditivo, conduto auditivo externo, na tuba auditiva, na epiglote e na laringe. Matriz: Colágeno tipo II, fibras elásticas, proteoglicanas e glicoproteínas. Cartilagem Fibrosa: Encontrada: discos intervertebrais, nos pontos em que os tendões se inserem nos ossos e na sínfese pubiana. Condrócitos Colágeno I Resiste a grandes forças de tensão. CARTILAGEM HIALINA Tipo de cartilagem mais freqüente A fresco: branco-azulada, translúcida Forma o primeiro esqueleto do embrião sendo posteriormente substituída pelo tecido ósseo Responsável pelo crescimento dos óssos longos (se localiza entre a epífise a diáfise) Derivada do mesoderma intermediário CARTILAGEM HIALINA Condrócitos nas lacunas Matriz extracelular Pericôndrio Células do pericôndrio Gradualmente se diferenciam em Pericôndrio CARTILAGEM HIALINA PROPRIEDADES DA MATRIZ EXTRA-CELULAR 40% do seu peso seco é formado por COLÁGENO DO TIPO II Associado ao ácido hialurônico, proteoglicanas e glicoproteínas 14 tipos Colágeno é uma glicoproteína que contém glicose ou galactose na sua estrutura. Junqueira, 2004 colágeno colágeno MATRIZ DA CARTILAGEM HIALINA • Alto conteúdo de água na matriz, atua como um sistema de absorção de choques mecânicos, principalmente nas cartilagens articulares. • Cápsula pericelular: zonas estreitas ao redor dos condrócitos ricas em proteoglicanos e em colágenos menos frequentes. Pode proteger condrócitos contra tensões mecânicas. • Lacunas: condroblastos envolvidos pela matriz secretada por eles mesmos e acabam enclausurados em pequenos compartimentos individuais. MATRIZ DA CARTILAGEM HIALINA ● Condroblastos envolvidos por matriz condrócitos. ● Divisão celular grupos de 2 a 4 células dentro da lacuna Grupos isógenos CARTILAGEM HIALINA PERICÔNDRIO Todas as cartilagens (exceto as articulares) possuem pericôncrio Fonte de condrócitos novos Responsável pela nutrição, oxigenação e retirada de resíduos Tecido conjuntivo muito rico em Colágeno do Tipo I Morfologicamente células são parecidas com fibroblastos Superfície articular Membrana Sinovial Cél. A (Macrófagos) Cél. B (Fibroblastos) Líquido Sinovial Ácido Hialurônico Glicoproteínas (Lubricina) Exsudato Plasmático Cartilagem Hialina É o tipo mais freqüente encontrado nas fossas nasais e em algumas peças cartilaginosas da laringe Os condrócitos aparecem isolados ou em grupos de até 8 células – grupos isógenos (mitose de uma célula) Grupos isógenos CONDRÓCITOS • Periferia cartilagem hialina: forma ovóide. • Na profundidade: forma arredondada formando grupos de várias células = grupos isógenos, que se originam de um único condrócito. • Células secretoras Colágeno tipo II Proteoglicanos Glicoproteína condronectina CONDRÓCITOS • Nutrição: nutrientes – sangue – pericôndrio – matriz – condrócitos. Essa movimentação ocorre por difusão. • Crescimento: hormônio do crescimento estimula crescimento das cartilagens. Crescimento intersticial: divisão mitótica dos condrócitos – 1ªs fases da vida da cartilagem - ossos; Crescimento aposicional: células do pericôndrio multiplicam-se e diferenciam-se em condrócitos. Novos condrócitos produzem fibrilas colágenas, proteoglicanos e glicoproteínas. Histogênese da cartilagem hialina, a partir do mesênquima. 1e 2 -Arredondamento e multiplicação das células mesenquimatosas – Formação de condroblastos. 3 – produção da matriz afasta as células. 4 - grupos de condrócitos – isógenos. CARTILAGEM HIALINA ONDE ENCONTRAMOS? Fossas nasais Traquéia e Brônquios CARTILAGEM HIALINA ONDE ENCONTRAMOS? Superfície Articulares Dos ossos longos Extremidade Ventral das costelas JOELHO cartilagem articular cavidade articular líquido sinovial cápsula articular meniscos (eventualmente CARTILAGEM ELÁSTICA • Fibras de colágeno e abundante rede de fibras elásticas contínuas com as do pericôndrio. • Possui pericôndrio e cresce por aposição. • Menos sujeita a processos degenerativos do que a hialina. Cartilagem Elástica Além dos condrócitos existem as fibrilas colágenas, substâncias intercelulares e muitas fibras elásticas; Ex.: Pavilhão auricular, meato acústico externo, epiglote, tuba auditiva. CARTILAGEM ELÁSTICA Semelhante a cartilagem hialina Além de fibras de colágeno do Tipo II Rede de fibras elásticas Presença da elastina confere uma cor amarelada Possui pericôndrio CARTILAGEM ELÁSTICA ONDEENCONTRAMOS? Pavilhão auricular Meato acústico externo Tuba auditiva CARTILAGEM ELÁSTICA ONDE ENCONTRAMOS? Cartilagem cuneiforme da Laringe Composta por um esqueleto cartilaginoso duro Função – passagem das vias aéreas fonação participa da deglutição Cartilagens -Tireóide -hialina -Cricóide -hialina -Aritenóides- possui cartilagem elástica CARTILAGEM FIBROSA • Com características intermediárias entre o tecido conjuntivo denso e a cartilagem hialina. • Também chamada de fibrocartilagem. • Limites entre essa cartilagem e o conjuntivo denso não é preciso. • Condrócitos formam fileiras alongadas. CARTILAGEM FIBROSA • Matriz é acidófila, contém muitas fibras colágenas. • Substância fundamental escassa e limitada à proximidade das lacunas com condrócitos. • Fibras colágenas constituem feixes irregulares entre condrócitos. • Não existe pericôndrio. Cartilagem Fibrosa É encontrada no ponto de inserção dos ligamentos nos ossos, tendões, discos intervertebrais e menisco CARTILAGEM FIBROSA ONDE ENCONTRAMOS? Discos intervertebrais Ruptura do anel fibroso causa hérnia de disco Corte longitudinal Cartilagens do Corpo Humano TECIDO ÓSSEO • Principal constituinte do esqueleto, em que matriz se encontra calcififcada. • Funções: Suporte e proteção de tecidos moles e órgãos vitais; Alojar e proteger a medula óssea; Apoiar músculo esquelético transformando contrações em movimento. TECIDO ÓSSEO Os ossos funcionam como depósito de cálcio, fosfato e outros íons, sendo liberados de acordo com as necessidades do organismo; Absorvem toxinas e metais pesados; O tecido ósseo é constituído por células e material extracelular calcificado, a matriz óssea. TECIDO ÓSSEO a) os osteócitos, que se situam em espaços situados na matriz designados por lacunas; a) os osteoblastos, produtores da parte orgânica da matriz; a) os osteoclastos, células gigantes, móveis e multinucleados que reabsorvem o tecido ósseo, participando nos processos de remodelação dos ossos. TECIDO ÓSSEO • A nutrição dos osteócitos depende dos canalículos que existem na matriz óssea. • Esses canalículos possibilitam as trocas de moléculas e íons entre os capilares sanguíneos e os osteócitos. • Todos os ossos são recobertos por membranas de tecido conjuntivo de células osteogênicas, na superfície interna pelo endósteo e na superfície externa pelo periósteo. • As duas camadas fornecem novos osteoblastos para o crescimento e recuperação dos ossos. CÉLULAS DO TECIDO ÓSSEO • OSTEÓCITOS Células que ocupam as lacunas que se encontram no interior da matriz óssea. Das lacunas partem canículos. Cada lacuna contém um osteócito. Células achatadas essenciais para manutenção da matriz óssea. Sua morte é seguida por reabsorção da matriz. CÉLULAS DO TECIDO ÓSSEO • OSTEOBLASTOS São as células que sintetizam a parte orgânica (colagénio tipo I, proteoglicanas e glicoproteínas) da matriz óssea. São capazes de concentrar fosfatos de cálcio, participando na mineralização da matriz. Dispõem-se sempre nas superfícies ósseas, lado a lado, num arranjo que lembra um epitélio simples. CÉLULAS DO TECIDO ÓSSEO • OSTEOBLASTOS Quando em intensa atividade são cubóides, quando pouco ativos tornam-se achatadas. Quando a matriz rodeia o osteoblasto formando uma lacuna o osteoblasto passa a designar-se por osteócito. Quando a matriz rodeia o osteoblasto formando uma lacuna o osteoblasto passa a designar-se por osteócito. CÉLULAS DO TECIDO ÓSSEO • OSTEOCLASTOS São células móveis, gigantes, multinucleadas e extensamente ramificadas. A reabsorção óssea da-se numa zona citoplasmática entre os osteoclastos e a matriz óssea, designada por zona clara. Os osteoclastos secretam para essa zona, ácido (H+), colagenase e outas hidrolases que atuam localmente digerindo a matriz óssea e dissolvendo os cristais de sais de cálcio. As atividades dos osteoclastos são coordenadas por citocinas e por hormônios secretados pelas glândulas tiróide e paratiróide. MATRIZ ÓSSEA • É constituída por elementos orgânicos e inorgânicos. • O material inorgânico, é constituído por sais minerais: fosfato de cálcio (85%), carbonato de cálcio (10%) e os fluoretos de cálcio e magnésio, entre outros. O cálcio e o fósforo formam cristais – hidroxiapatita. • A parte orgânica é formada por fibras colágenas: colágeno tipo I e pequena quantidade de proteoglicanos e glicoproteínas. • Associação dos cristais com fibras colágenas é responsável pela dureza e resistência do tecido ósseo. Membranas Ósseas Periósteo – pontos de ancoragem dos tendões e ligamentos Endósteo – membrana de tecido conjuntivo que recobre a superfície interna do osso – também contêm osteoblastos e osteoclastos Membranas Ósseas Periósteo – dupla camada de membrana protetora, encontramos fibras nervosas, sangue e vasos linfáticos Se prende ao osso pelas fibras de Sharpey (colágeno) Camada mais externa é fibrosa: tecido conjuntivo denso não modelado Camada interna: composta por osteoprogenitoras,osteoblastos e osteoclastos PERIÓSTEO superfície externa do osso recoberto por • Periósteo tecido conjuntivo denso não-modelado. fibras de Sharpey: feixe de fibras colágenas que penetram no tecido ósseo e prendem firmemente o periósteo do osso. porção profunda apresenta células osteoprogenitoras que se multiplicam por mitose e se diferenciam em osteoblastos – papel importante no crescimento e reparação. ENDÓSTEO superfície interna do osso recoberto por • Endósteo células osteogênicas achatadas. reveste cavidades do osso esponjoso, canal medular, os canais de Havers e os de Volkmann. • Principais funções do periósteo e do endósteo: 1. Nutrição do tecido ósseo 2. Fornecimento de novos osteoblastos para crescimento e reparação dos ossos. Estrutura do Osso •Variedades anatômicas: - esponjoso - compacto •Variedades histológicas: - primário - secundário Variedades Anatômicas • Esponjoso: poroso - Trabéculas, arranjo paralelo das lamelas - Reveste a cavidade medular - Encontrado nos centros das epífises, dos ossos curtos e chatos • Compacto: sem cavidades visíveis - Arranjo lamelar concêntrico - Encontrado nas diáfises de ossos longos, na periferia dos ossos curtos e nas tábuas dos ossos chatos TIPOS DE TECIDO ÓSSEO • Osso compacto: formado por partes sem cavidades visíveis. • Osso esponjoso: com muitas cavidades intercomunicantes. Porção porosa. Essa classificação é macroscópica e não histológica. • Ossos longos epífises são formadas por osso esponjoso com fina camada compacta. diáfise é compacta com pequena quantidade esponjosa delimitando o canal medular.O osso compacto pode ser chamado de osso cortical. TIPOS DE TECIDO ÓSSEO • Ossos curtos centro esponjoso – periferia compacta. • Ossos chatos constituem a abóboda craniana. tábuas interna e externa (osso compacto). díploe separa as tábuas (osso esponjoso). • Cavidades do osso esponjoso e o canal medular da diáfise dos ossos longos são ocupados pela medula óssea. TIPOS DE TECIDO ÓSSEO • Medula óssea hematógena: presente no recém- nascido, de cor vermelha, ativa na produção de células do sangue. • Medula óssea amarela: com o passar do tempo, vai sendo infiltrada pelo tecido adiposo unilocular, diminuição da atividade hematógena. TIPOS DE TECIDOÓSSEO • Histologicamente existem dois tipos de tecido ósseo: ambos possuem as mesmas células e os mesmos constituintes da matriz. Imaturo ou primário: aparece primeiro tanto no desenvolvimento embrionário como na reparação das fraturas. o É temporário e substituído por tecido secundário. o Apresenta fibras colágenas sem organização definida. o Maior proporção de osteócitos do que o tecido secundário. o Menor quantidade de minerais. o No adulto é pouco frequente – suturas dos ossos do crânio, nos alvéolos dentários... TIPOS DE TECIDO ÓSSEO Secundário, lamelar, maduro: o Encontrado no adulto. o Fibras colágenas encontradas organizadas em lamelas paralelas umas às outras ou em camadas concêntricas em torno de canais com vasos, formando os sistemas de Havers ou ósteons. o As lacunas, contendo osteócitos, estão em geral situadas entre as lamelas ósseas, porém algumas vezes estão dentro delas. TIPOS DE TECIDO ÓSSEO • Em cada lamela, as fibras colágenas são paralelas umas às outras. • Cada lamela é delimitada por linha cimentante = substância fundamental calcificada e fibras colágenas. • Na diáfise, lamelas se organizam em arranjo típico constituindo os sistemas de Havers, os circunferenciais interno e externo e os intermediários ou intersticiais. • Tecido ósseo secundário que contém sistemas de Havers é característico da diáfise dos ossos longos. TIPOS DE TECIDO ÓSSEO • Sistema de Havers: cilindro longo formado por várias lamelas ósseas concêntricas. No centro desse cilindro existe um canal revestido de endósteo, o canal de Havers, que contém vasos e nervos. • Os canais de Havers comunicam-se entre si por meio dos canais de Volkmann, que não apresentam lamelas concêntricas e atravessam as lamelas ósseas. • Sistemas mais jovens têm canais mais largos e as lamelas mais internas são as mais recentes. Osso Longo e Sistema de Havers TIPOS DE TECIDO ÓSSEO • Sistemas circunferenciais interno e externo: lamelas ósseas paralelas entre si, formando duas faixas: o uma na parte interna do osso, em volta do canal medular, em contato com o endósteo; o E outra na parte mais externa, próxima ao periósteo. É mais desenvolvido. • Sistemas intermediários ou intersticiais: formados por lamelas irregulares que ficam entre os sistemas circunferenciais e de Havers. São restos de Sistemas de Havers remodelados. Ossificação O processo de formação dos ossos é chamado de ossificação Existem 2 processos de ossificação: Ossificação intramembranosa – formada a partir de uma membrana conjuntiva Ossificação endocondral – formada a partir de um modelo de cartilagem hialina que é substituída por tecido ósseo. HISTOGÊNESE • Tecido ósseo é formado ou por ossificação intramembranosa ou por ossificação endocondral. • Em ambos processos o primeiro tecido ósseo formado é do tipo primário que pouco a pouco é reabsorvido substituído por tecido secundário. Ossificação Intramembranosa Ocorre nos ossos do crânio; Inicia-se na fase fetal quando a calota craniana possui uma camada membranosa (mesênquima); Células mesenquimais Osteoblastos (matriz) Osteócitos Ossificação Intramembranosa Pele Tecido conjuntivo Osso esponjoso Tecido conjuntivo Estágios de Ossificação Intramembranosa Aparece um centro de ossificação na membrana fibrosa de tecido conjuntivo (células mesenquimais se aglomeram e diferenciam-se em osteoblastos) Matriz Óssea é secretada dentro da membrana fibrosa -osteoblastos secretam osteóide, que se torna mineralizado - osteoblastos → osteócitos Estágios de Ossificação Intramembranosa Tecido ósseo (rede de trabéculas) e periósteo (mesenquima vascularizado) Formação do colar ósseo no osso compacto (depois substituído por osso secundário) Aparece a medula óssea vermelha Ossificação Endocondral É formada a partir de um modelo cartilaginoso existente que lembra o formato do futuro osso; Ocorre em ossos longos; Estágios de Ossificação Endocondral As células osteoprogenitoras do pericôndrio formam o colar periósteo Calcificação e deterioração da cartilagem hialina no centro da diáfise Invasão de vasos sanguíneos do periósteo e formação do osso esponjoso Estágios de Ossificação Endocondral Formação da cavidade medular a partir da destruição do complexo cartilagem calcificada/tecido ósseo Centro secundário de ossificação se estabelece Toda a cartilagem epifisária é substituída por osso, exceto a cartilagem articular Ossificação Endocondral 1– Os condrócitos se hipertrofiam e morrem na diáfise iniciando a calcificação; 2 – No local forma-se uma cavidade (morte dos condrócitos) e os vasos do periósteo começam a invadir este local (trazem células indiferenciadas); 3 – Aparece um anel de tecido ósseo no centro da futura diáfise; 4 – A cavidade irá originar a medula óssea. Ossificação Endocondral 5 - Este processo evolui e forma-se uma tecido cartilaginoso entre a diáfise e a epífise, o Disco Epifisário ou cartilagem de conjugação. É a partir desse disco que o osso cresce. Zonas de Ossificação Endocondral 1) Zona de Repouso – cartilagem hialina sem alterações morfólogas 2) Zona Proliferativa – proliferação ativa de condrócitos enfileirados em colunas 3) Zona Hipertrófica – condrócitos hipertróficos e calcificação da matriz territorial 4) Zona de Cartilagem Calcificada – matriz apresenta-se calcificada sob a forma de finos tabiques 5) Zona de Ossificação – Invasão de células osteoprogenitoras e diferenciação em osteoblastos Zonas de Ossificação Endocondral Ossificação e disco epifisário Detalhe mostrando a epífise óssea e a região do disco epifisário Disco epifisário Zona de cartilagem em repouso Zona de cartilagem seriada Zona de cartilagem hipertrófica Zona de cartilagem calcificada Zona de ossificação Calcificação óssea ● Ainda não está totalmente esclarecida. ● Osteoblastos liberam vesículas com sais de cálcio e fosfato na matriz do osteóide. ● Cristalização dos sais que rompem membrana da vesícula e são liberados calcificando a matriz. Reabsorção óssea Remodelação óssea ● Envolve deposição de tecido ósseo em algumas regiões do periósteo e reabsorção concomitante em outras regiões do periósteo. Esse processo também pode ocorrer no endósteo. ● Adequação às mudanças das tensões exercidas sobre ele (peso, postura, fraturas). Estágios do Reparo em uma Fratura Óssea Formação de hematoma Estágios do Reparo em uma Fratura Óssea Tecido de Granulação Crescimento de Capilares em direção ao tecido e início do trabalho de células fagocíticas Formação de calo Fibrocartilaginoso Estágios do Reparo em uma Fratura Óssea Calo Fibrocartilaginoso ocorre quando: Osteoblastos e fibroblastos migram para a fratura e começam a reconstruir o osso Fibroblastos secretam fibras colágenas Osteoblastos iniciam a fomação de osso esponjoso Estágios do Reparo em uma Fratura Óssea Calo Fibrocartilaginoso é substituído pelo calo ósseos Estágios do Reparo em uma Fratura Óssea Remodelamento ósseo começa durante a formação do calo ósseo Excesso de material é removido da região externa e medular Estrutura Final é remodelada pois responde ao estresse mecânico Controle do Remodelamento Mecanismo Hormonal que mantem a homeostase de cálcio no sangue Forças mecânicase gravitacionais atuam no esqueleto Homeostase do Remodelamento Mecanismo Hormonal Aumento de Ca2+ no sangue estimula a tireóide a liberar calcitonina Calcitonina estimula a deposição de sais de cálcio Mecanismo Hormonal Queda de Ca2+ no sangue sinaliza para as paratireóides liberarem PTH PTH sinaliza aos osteoclastos para degradar matriz óssea e liberar Ca2+ para o sangue Desequilíbrio Homeostático Osteoporose Grupo de doenças onde a reabsorção óssea ultrapassa o depósito ósseo Osso esponjoso e espinhal são os mais vulneráveis Ocorre frequentemente em mulheres após menopausa Tratamento Suplemento de Cálcio e Vitamina D Aumento de exercício físico Terapia de reposição hormonal (estrógeno) Osteoporose
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