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Ação II DISCIPLINA: TEORIA GERAL DO PROCESSO SEMESTRE LETIVO: 2016.1 PROFESSORA: LÍLIAN TATIANA B. CRISPIM Condições da Ação São requisitos de admissibilidade da ação, vez que, antes mesmo de se pronunciar sobre o pedido do autor, o Estado tem de verificar se a situação jurídica afirmada reúne os requisitos que tornem possível o pronunciamento jurisdicional. A AUSÊNCIA DESTES REQUISITOS CAUSA A CARÊNCIA DA AÇÃO, COM A RESOLUÇÃO DO PROCESSO SEM ANÁLISE DE MÉRITO – art. 267, VI do CPC. 1. POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO: é a possibilidade legal de se atender ao pedido formulado pelo autor na petição inicial. 2. LEGITIMIDADE PARA AGIR: é a titularidade do interesse em conflito, é definir quem pode promover a ação, e em face de quem a ação pode ser movida. - LEGITIMAÇÃO ORDINÁRIA - LEGITIMAÇÃO EXTRAORDINÁRIA “Art. 6o Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei.” – CPC (art. 18 do NCPC) 3. INTERESSE DE AGIR: é a demonstração do binômio necessidade-adequação, não se pode acionar o aparato judiciário se não for para obter resultado útil. Classificação da Ação Prevalece na doutrina moderna a classificação das ações conforme o tipo do provimento requerido pelo autor ao juiz. Ação de conhecimento: visa a levar ao conhecimento do Poder Judiciário os fatos constitutivos do direito alegado pelo autor e obter uma sentença de mérito. ESPÉCIES: a) meramente declaratória buscam somente a declaração sobre a existência ou inexistência de uma relação jurídica, possui efeitos ex tunc. b) constitutiva ou desconstitutiva a sentença busca constituir, modificar ou extinguir uma relação jurídica, produz alterações no mundo jurídico, possui efeitos ex nunc. c) condenatória o autor pede uma declaração que impõe o réu a uma comando para cumprir uma obrigação, possui efeitos ex tunc. Ação de execução: visa à obtenção de um resultado equivalente ao do adimplemento que deveria ter-se verificado pela ação própria do réu, utilizando-se de atos coativos sobre o patrimônio deste. Surge da necessidade de transformar o comando jurídico em realidades práticas, mesmo contra a vontade do réu. ESPÉCIES: a) judicial baseada num título judicial (sentença). b) extrajudicial baseada num título extrajudicial. Ação cautelar: visa à consecução de uma garantia processual que assegure a eficácia da ação de conhecimento ou de execução. Não se destina à composição dos litígios. Ação mandamental (monitória): visa ao recebimento de certa quantia ou de coisa fungível, após a expedição de um mandado de pagamento. É um verdadeiro tertium genus. A ação mandamental tem por fim obter, como eficácia preponderante da respectiva sentença de procedência, que o juiz emita uma ordem a ser observada pelo demandado, em vez de limitar-se a condená-lo a fazer ou não fazer alguma coisa. É da essência, portanto, da ação mandamental que a sentença que lhe reconheça a procedência contenha uma ordem para que se expeça um mandado. Daí a designação de sentença mandamental. Neste tipo de sentença, o juiz ordena, e não simplesmente condena. E nisso residem, precisamente, o elemento eficaz que a faz diferente das sentenças próprias do processo de conhecimento AÇÕES PENAIS: a ação pena pode ser pública ou de iniciativa privada, de acordo com a iniciativa da parte a quem compete promover a ação, se ao Ministério Público ou à vítima, respectivamente. * A ação pública pode ainda ser incondicionada, quando o MP tem total liberdade quanto ao direito de ação; ou pode ser condicionada à representação, mesmo sendo de titularidade do MP o direito de ação, depende da iniciativa da parte ofendida para o prosseguimento da ação. AÇÕES TRABALHISTAS: dissídios coletivos ou individuais. AÇÕES ELEITORAIS: demandas para apuração de infrações de cunho eleitora; ex.: impugnação de registros de candidaturas, cassação de mandatos, crimes eleitorais (propaganda irregular, boca de urna, etc.)
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