Relatório Física - Análise de Erros Experimentais

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FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
UniFOA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
ANÁLISE DE ERROS EXPERIMENTAIS
Por
...
Volta Redonda
2012
Introdução:
	O intuito deste experimento é a obtenção de medidas de um corpo sólido, permitindo através desta uma análise sobre os valores obtidos com a medição, de forma a aplicar a teoria dos erros em um experimento simples, propiciando aos envolvidos no projeto, a prática no manuseio de equipamentos de medidas, podendo determinar precisões dos mesmos. Apresentando uma tabela de valores sobre as medições obtidas.
Desenvolvimento Teórico:
 
	O busca-se com a análise de erros experimentais, em suma é a imprecisão na obtenção de medidas de um mesmo objeto. Podendo tais erros serem classificados em sistemáticos e aleatórios, onde erros sistemáticos podem ser causados a fatores extrínsecos ao objeto, podendo afetar seu valor, seja abaixo ou acima do valor real, prejudicando a exatidão da medida, enquanto erros aleatórios afetam a precisão da medida, podendo ser observada e identificada através da obtenção de valores médios , desvios padrão. 
Materiais Utilizados No Experimento:
Representação de um Paquímetro
Desenvolvimento Do Experimento:
	De plano foi dada ao corpo discente uma peça metálica formada de por 02 (dois) cilindros sólidos concêntricos de diâmetros diferentes, onde os mesmos munidos de um instrumento de precisão (no caso o utilizado foi o paquímetro) foram incumbidos de obter as medidas da peça referida, sendo estas dispostas como: D = diâmetro do cilindro maior; d = diâmetro do cilindro menor; H = altura do cilindro maior e h = altura do cilindro menor.
Cilindros Concêntricos
Com a obtenção das medidas pelos participantes, estes foram lançados na tabela de valores para depois calcular os valores dos erros, como demonstrado na tabela abaixo, onde:
	Grandezas
	Unidade
	Instrumento
	
	Valores
	
	i
	x1
	xm
	Δx1
	(Δx1)2
	
H
	
	
Paquímetro
	1
	28,8
	
28,87
	0,07
	0,0049
	
	
	
	2
	29,4
	
	- 0,53
	0,2809
	
	
	
	3
	28,7
	
	0,17
	0,2809
	
	
	
	4
	28,7
	
	0,17
	0,0289
	
	
	
	5
	28,7
	
	0,12
	0,0144
	
	
	
	Σ
	144,35
	
	0
	0,358
	
h
	
	
	1
	7,4
	
7,22
	- 0,18
	0,0324
	
	
	
	2
	7,1
	
	0,12
	0,0144
	
	
	
	3
	7,2
	
	0,02
	0,0004
	
	
	
	4
	7,2
	
	0,02
	0,0004
	
	
	
	5
	7,2
	
	0,02
	0,0004
	
	
	
	Σ
	36,1
	
	0
	0,048
	
D
	
	
	1
	20,85
	
20,79
	0,06
	0,036
	
	
	
	2
	20,75
	
	0,04
	0,016
	
	
	
	3
	20,80
	
	- 0,01
	0,0001
	
	
	
	4
	20,80
	
	- 0,01
	0,0001
	
	
	
	5
	20,75
	
	0,04
	0,016
	
	
	
	Σ
	108,95
	
	0
	0,0682
	
d
	
	
	1
	11,6
	
11,57
	- 0,03
	0,0009
	
	
	
	2
	11,5
	
	0,07
	0,0049
	
	
	
	3
	1,55
	
	0,02
	0,0004
	
	
	
	4
	11,6
	
	- 0,03
	0,0009
	
	
	
	5
	11,6
	
	- 0,03
	0,0009
	
	
	
	Σ
	57,85
	
	0
	0,0080
x1 – medidas obtidas com as medições;
xm – é o valor médio, obtido pela fórmula: Xm = ;
Δx – é o desvio médio, dado pela fórmula: Δx = ;
Σ – é o somatório dos valores.
Resultados:
	Valores do desvio padrão da média das grandezas trabalhadas:
H = 0,13379
h = 0,04898
D = 0,018
d = 0,02
	Volumes dos Corpos compostos:
V1 = 2.449,71 mm3
V2 = 2.275,06 mm3
VTotal = 4.724,77 mm3
	Valores dos erros relativos para as medidas de V1 e V2:
ЄV1 = 5,072 mm3
ЄV2 = 3,072 mm3
Conclusão:
	Com base no que foi explanado neste relatório, podemos perceber a disparidade de valores obtidos pelos discentes, utilizando os mesmos equipamentos e objetos de estudo. Como tal, observados o resultado dos cálculos feitos, percebemos que a exatidão na medição de um objeto depende do instrumento de precisão utilizado assim como a calibragem do mesmo, tal como a unidade de medida que venha a ser utilizada.