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Espécies Legislativas

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Espécies Normativas
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EMENDAS À CONSTITUIÇÃO (art.60): 
Quanto à alterabilidade: a Constituição brasileira é classificada como rígida, pois permite mudanças no texto constitucional, desde que cumprido um procedimento mais rigoroso do que o estabelecido para a alteração da legislação infraconstitucional. 
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1. Limites formais: dizem respeito ao modo de elaboração das emendas constitucionais, isto é, ao procedimento a ser observado para a criação de emendas constitucionais e a consequente alteração, supressão, adição ao texto da constituição. O artigo 60, incisos I, II e III, § § 2º, 3º 5º.
 
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2. Limites circunstanciais: tais limites, também estabelecidos pelo constituinte originário e encontrados no artigo 60, § 1º., dizem respeito a certas situações, ocasiões, que, em ocorrendo, impedem alterações constitucionais. As situações previstas são: intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio.
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3. Limites materiais: Além dos limites que dizem respeito ao modo de produção das emendas constitucionais, o constituinte originário fixou um núcleo de matérias que não são passíveis de sofrer emendas. 
	Essas matérias, arroladas no artigo 60, §4º. da nossa Carta Magna, constituem as cláusulas pétreas: núcleo rígido de matérias indisponíveis ao poder reformador. 
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LEIS COMPLEMENTARES 
(arts. 59, II e 69)
Aprovadas por maioria absoluta.
 Casos expressos previstos pela Constituição. 
Não são rígidas como as Emendas à Constituição. 
Só podem ser criadas nos casos em que o legislador expressamente fizer referência a que determinada matéria deverá ser complementada por uma lei. 
Por exemplo: artigo 59, § único, da CF, que foi complementado pela Lei Complementar 95/98
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp95.htm 
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LEIS ORDINÁRIAS 
(artigo 59, III e artigo 61)
Trata-se do ato legislativo típico.
Materialmente, pode dispor sobre toda e qualquer matéria, observadas as regras de competência, bem como os casos de matéria a ser normatizada por Lei Complementar.
Quórum para aprovação?
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LEIS DELEGADAS 
(artigo 59, IV e artigo 68)
Decorrem de uma autorização (delegação) concedida pelo Poder Legislativo: transferência de competência (competência de legislar). 
A delegação é feita pelo Congresso Nacional ao Presidente da República. 
A delegação deve, primeiramente, ser solicitada pelo Presidente da República ao Congresso Nacional que deliberará acerca dessa solicitação, concordando ou não. 
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Caso haja a concordância, deve-se definir o conteúdo da matéria.
De outra parte, há limitações à delegação:
			 artigo 68, § 1º / CF.
O Congresso Nacional fiscaliza a lei delegada: 1.previamente (§ 3º, artigo 68) ou 2.posteriormente, nos termos do artigo 49, V (quando o Presidente da República ultrapassar os limites estabelecidos na resolução que permitiu a criação da Lei Delegada).
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MEDIDAS PROVISÓRIAS 
(artigo 59, V e artigo 62)
Ato normativo emergencial, com força de lei e eficácia temporária, editado pelo Presidente da República, em casos de relevância e urgência, sob uma condição resolutiva.
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MP versus LEI
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CRIAÇÃO DAS MEDIDAS PROVISÓRIAS
Artigo 62: em casos de relevância e urgência, pode o Presidente da República editar uma MP. 
E os governadores?
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MP, assim que editada, deve ser avaliada pelo Congresso Nacional 
Diante dessa situação, o CN pode:
Aprovar a MP sem alteração : nesse caso, a respectiva MP converte-se em lei. A sua promulgação se dá pelo Presidente do Senado Federal.
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Resolução no 1, de 2002, do Congresso Nacional:
a. remetida a medida provisória ao CN, a mesma será analisada por uma comissão mista, integrada por deputados federais e senadores, que emitirá um parecer acerca da respectiva medida provisória;
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b. após a análise da comissão mista, a MP segue para a Câmara dos Deputados, para ser objeto da primeira votação, conforme o artigo 62, §8 o , da CF. Observe-se que, nos termos do artigo 62, §5o , antes da apreciação do mérito da MP, há um juízo, realizado por cada uma das Casas do CN, acerca dos pressupostos (relevância e urgência) da própria MP;
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c. aprovada por maioria simples na Câmara dos Deputados, seguirá para o Senado Federal, cuja atribuição será a de revisá-la. A aprovação no Senado se dará igualmente por maioria simples;
d. por fim, a MP, sendo aprovada em sua integralidade, será promulgada pelo Presidente do Senado e convertida em lei.
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2. Aprovar a MP com alteração: há a possibilidade de o CN, ao apreciar a MP, apresentar emendas. Essa alteração não pode versar sobre tema novo, ao apresentado pelo Presidente da República. Nesse caso, o projeto de lei de conversão da MP, votado em uma das casas legislativas que compõe o CN, deverá ser analisado pela outra casa (casa revisora). 
	Posteriormente, seguirá o processo legislativo ordinário. Inclusive, passando, ao final, pelo crivo do Presidente da República, que poderá vetar ou sancionar a conversão da MP em lei.
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3. Rejeitar a MP: Pela rejeição, a medida provisória perderá todos os efeitos produzidos desde a sua edição.
 O Congresso Nacional, por iniciativa de sua Mesa, pela via de um decreto legislativo, deve regular as relações jurídicas decorrentes da medida provisória. 
	Caso não o faça, nos termos do artigo 62, §11, as relações constituídas e decorrentes de atos exercidos durante a vigência da MP seguirão por ela regidos.
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Enviada a MP para o Congresso, pode ser retirada?
Pode ser criada MP revogando MP anterior?
E como ficam as leis já existentes contrária à MP?
MP não aprovada, pode ser reeditada?
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LIMITES MATERIAIS À EDIÇÃO MP:
Nos termos do artigo 62, §§ 1.º e 2.º, há um vedação sobre o conteúdo das MP. 
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dois efeitos imediatos: vigência temporária e suspensão da eficácia de leis anteriores que lhe sejam contrárias.
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DECRETOS LEGISLATIVOS (artigo 59, VI)
São atos exclusivos do Congresso Nacional não submetidos à apreciação do Pres. da República.
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RESOLUÇÕES (artigo 59, VII)
São atos exclusivos do Congresso Nacional, do Senado e da Câmara com eficácia interna, em observância aos regimentos Internos e aos arts. 51 e 52 da CF.

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