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PODER JUDICIÁRIO
1. JUSTIÇA FEDERAL
HISTÓRIA DA JUSTIÇA FEDERAL	 
A justiça federal surgiu inicialmente após a proclamação da república ainda no governo provisório com o Decreto nº 510, de 22 de junho de 1890, atendendo à nova estrutura federativa, adota o dualismo judiciário (justiça estadual e federal) e o decreto n° 848 de 11 de outubro de 1890 regulamenta a mesma. A constituição republicana de 1891 reafirmou a existência da justiça federal, deixamos de ser um Estado unitário e adotamos a estrutura federativa.
Organização da justiça federal
O Poder Judiciário Brasileiro é uno, mas é organizado no âmbito da União Federal e de cada Estado. A Justiça da União compreende os Tribunais Superiores, a Justiça Federal Comum e a Justiça Federal Especializada (Justiça do Trabalho, Justiça Eleitoral e Justiça Militar, incluindo os respectivos tribunais).
A Justiça Federal Comum é organizada no âmbito nacional pelos Tribunais Regionais Federais, Juízes Federais e Juizados Especiais Federais. Compreende a 1ª instância, onde atuam juízes federais e juízes federais substitutos, e a 2a instância, onde atuam desembargadores federais. Em caso de haver recurso da decisão proferida em 1ª instância a matéria será apreciada pelos Tribunais Regionais Federais, que atualmente são em número de cinco no país, divididos em cinco regiões
COMPETENCIA
A justiça Federal tem por competência o julgamento de ações nas quais a União Federal, suas autarquias, fundações e empresas públicas Federais. Na área civil, referente ao meio ambiente, previdência social, direito tributário, licitação, contrato de financiamento habitacional. A competência da justiça Federal é definida em razão da pessoa ou da matéria artigo 109 incisos I, II, III, VIII, X, XI CF.A justiça Federal comum também julga os crimes Federal artigo 109 incisos IV, V, V-A e 5°, VI, VII, IX, X CF.
2. JUSTIÇA DO TRABALHO.
A Constituição, em seu artigo 114, instituiu a Justiça do Trabalho, para dirimir questões entre empregadores e empregados, regidos pela legislação social, a ela não se aplicando as disposições relativas ao Poder Judiciário. Previu apenas que a constituição dos tribunais do Trabalho e das Varas do Trabalho obedeceriam sempre ao princípio de eleição dos membros, metade pelas associações representativas dos empregados e metade pela dos empregadores. 
Surgimento: início do séc. XX
Instauração Real no Brasil: 1941
Órgãos da Justiça do Trabalho (art. 111 – CF): Tribunal Superior do Trabalho, Tribunais Regionais do Trabalho e Juízes do Trabalho (Vara do Trabalho);
Fundador da CLT / Data: Getúlio Dornelles Vargas, 1° de maio de 1943;
O Ministério do Trabalho e Emprego é um órgão do Poder Executivo, mais precisamente da administração federal direta, e atua por meio das Delegacias Regionais do Trabalho. Tem como área de competência os seguintes assuntos: fiscalização do trabalho e aplicação das sanções previstas em normas legais ou coletivas; política salarial; formação e desenvolvimento profissional; segurança e saúde no trabalho; política e diretrizes para a geração de emprego e renda e de apoio ao trabalhador, bem como para a modernização das relações do trabalho; e política de imigração e cooperativismo e associativismo urbanos. 
3.JUSTIÇA ESTADUAL (artigos 125 e 126 da Constituição Federal de 1988)
	A justiça estadual é a organização judiciária de cada estado membro, observados os princípios da Constituição Federal. É composta pelo tribunal de justiça, juízes de direito e, em alguns Estados, tribunal de justiça militar. A competência dos tribunais é definida pela constituição de cada Estado, e a organização do judiciário por lei de iniciativa do tribunal de justiça. Quando leis ou atos normativos estaduais ou municipais forem inconstitucionais em face da Constituição Estadual, cabe ao Estado declarar a inconstitucionalidade, não podendo usar dessa legitimação para agir a um único órgão.
 O estado poderá criar a Justiça Militar estadual, mediante proposta do tribunal de justiça, constituída em primeiro grau pelos juízes de direito e Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que as tropas militares totalizem mais de vinte mil integrantes. Crimes militares e ações judiciais contra atos disciplinares militares serão julgados e processados, pela Justiça Militar estadual, quando esta existir no Estado, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil. Crimes militares cometidos contra civis e ações contra atos disciplinares militares serão julgados e processados, principalmente, pelos juízes de direito do juízo militar. Cabe ao Conselho de Justiça julgar os demais crimes militares. Para garantir o pleno acesso do jurisdicionado à justiça, o Tribunal de Justiça poderá se descentralizar, constituindo Câmaras regionais. Além disso, instalará a justiça itinerante, realizando audiências e demais funções jurisdicionais, nos limites de território da jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.
 Para dirimir conflitos agrários, o Tribunal de Justiça irá propor a criação de varas especializadas e com competência exclusiva para questões agrárias, sendo que o juiz se fará presente no local do litígio sempre que necessário.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 
http://www.jfpe.jus.br/index.php/institucional/2-espaco-memoria-historico.html
http://www.jfpr.jus.br/arquivos/office/b43cba336b928410c43fb06ea27357d8.pdf
www.youtube.com/watch?v=N92_8dKOGGI
http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=672&Itemid=148 
ALMEIDA, André Luís Paes de. Direito do trabalho: material, processual e legislação especial.- 6°-. ed. – São Paulo: Rideel,2009.
GRUPO
ANA LUIZA SALDANHA – RA 1299122528 / CAROLINE SANTOS OLIVEIRA – RA 1299122590 / CIRLENE MARIA DA SILVA – 1299122510 / MÁRCIO TÚLIO FARIA BICALHO – RA 1299122785 / MARLENE LEITE – RA 1299123282 / SABRINA KAISER REIS – 1299122481 / THAIS SOARES LIMA - 1299122552

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