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Pierre-Joseph Proudhon (1809-1863) Necessidade de uma luta contra a nostalgia do passado para promover uma forma global de existência moderna; necessidade de uma racionalização do meio de comportamento; o papel da industrial na nova cidade. Monumentos de Paris – O perigo da cidade-museu: os monumentos presentes em Paris não passam de pura ostentação sem fé, sem filosofia, de falsa aparência, sem nada de consciência. Por uma cidade funcional: squares de cobertura suspensa, como uma lâmpada, para adentrar luz, ar, água juntando o útil ao agradável, aumentando a comodidade dos objetos. Sobre o habitat individual: o homem médio ainda sem o mínimo de alojamento e de salário. Proudhon diz que trocaria qualquer museu por uma casa feita ao gosto dele, em 1/10 de hectare. Moraria sozinho no centro de um terreno fechado onde teria água, grama, sombra e silêncio. Para Proudhon, os monumentos, o excesso de obras de arte mantém nossa indigência. E que se vivêssemos uma vida livre, de educação acabada, não precisaríamos de escolas de arte e muito menos dos prêmios de Roma. Uma aglomeração de mil pequenos proprietários, alojados em sua própria casa explorando, cultivando e valorizando seu patrimônio, sua indústria e seu capital, administrando e julgando-se a si mesmos, essa é a obra prima política na qual nunca soubemos exercer.
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