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DCDiurno PenalEspecial MArgachoff Aula11e12 051115 RKardous

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DELEGADO CIVIL DIURNO 
CARREIRAS JURÍDICAS 
Damásio Educacional 
 
MATERIAL DE APOIO 
Disciplina: Direito Penal Especial 
 Professor: Mauro Argachoff 
Aulas: 11 e 12| Data: 05/11/2015 
 
 
 
ANOTAÇÃO DE AULA 
SUMÁRIO 
 
CRIMES CONTRA A HONRA 
1) Calúnia 
2) Difamação 
3) Injuria (Continuação) 
3.1) Perdão Judicial: §1º 
3.2) Injuria Real: §2º 
3.3) Injuria Racial Ou Preconceituosa: §3º 
4) Disposições Comuns 
4.1) exclusão do crime 
4.2) Retratação 
4.3) Pedido de explicação em juízo 
4.4) ação penal 
 
CONSTRANGIMENTO ILEGAL 
1) Caráter Subsidiário 
2) Aumento Da Pena: §1º E §2º 
3) Excludente De Tipicidade 
 
CRIME DE AMEAÇA 
 
 
3.1) Perdão judicial: §1º 
§ 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena: 
I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a 
injúria; 
II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria. 
Pode haver a concessão do perdão judicial 
Quando for provocado ou quando for a injuria trocada imediata. 
3.2) Injuria Real: §2º 
§ 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua 
natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes: 
Aviltante: humilhante. Lesionar com o intuito de humilhar 
Lesões mesmo que leves (responde pelos dois crimes) 
Vias de fato: fica absolvido 
 
 
 
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3.3) Injuria Racial ou Preconceituosa: §3º 
§ 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a 
raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou 
portadora de deficiência 
a) 1ª parte: injuria racial. Difere de racismo (injuria é dirigida a pessoa/grupo determinado). Lembrar que o 
racismo é quando alguém impede a outra pessoa por exemple de frequentar a aula, por ser negra. Ou seja, o 
crime de racismo só ocorre quando houver IMPEDIMENTO 
b) 2ª parte: condição de idoso ou deficiente: tem que se referir a essa condição de idoso ou deficiente, não 
bastando apenas a injuria contra essas pessoas. Ex.: velho esclerosado, velho babão, retardado, etc. 
4) DISPOSIÇÕES COMUNS: 
Art. 141, CP: aumenta-se de 1/3 
Art. 141 - As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um 
terço, se qualquer dos crimes é cometido: 
I - contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo 
estrangeiro; 
II - contra funcionário público, em razão de suas funções; 
III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a 
divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria. 
IV - contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou portadora de 
deficiência, exceto no caso de injúria. (Incluído pela Lei nº 10.741, de 
2003) 
Parágrafo único - Se o crime é cometido mediante paga ou promessa 
de recompensa, aplica-se a pena em dobro. 
4.1) exclusão do crime: 
Art. 142 - Não constituem injúria ou difamação punível: 
I - a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou 
por seu procurador; 
II - a opinião desfavorável da crítica literária, artística ou científica, 
salvo quando inequívoca a intenção de injuriar ou difamar; 
III - o conceito desfavorável emitido por funcionário público, em 
apreciação ou informação que preste no cumprimento de dever do 
ofício. 
Parágrafo único - Nos casos dos ns. I e III, responde pela injúria ou 
pela difamação quem lhe dá publicidade. 
 
 
 
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Art. 142, CP: lembrar que nesse caso não se aplica a calúnia 
Parágrafo único: quando terceira pessoa divulga 
4.2) Retratação: 
Art. 143, CP 
Art. 143 - O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente 
da calúnia ou da difamação, fica isento de pena. 
Injuria: não se aplica 
Tem que ser cabal (total e incondicional). 
Tem caráter pessoal (só um se retrata, continua contra o outro). 
Aceite desnecessário: ou seja, não ha necessidade da vitima aceitar ou não a retratação. 
Sentença: de 1º grau 
Querelado: nos casos de ação privada 
4.3) Pedido de explicação em juízo 
Art. 144, CP 
Art. 144 - Se, de referências, alusões ou frases, se infere calúnia, 
difamação ou injúria, quem se julga ofendido pode pedir explicações 
em juízo. Aquele que se recusa a dá-las ou, a critério do juiz, não as 
dá satisfatórias, responde pela ofensa 
Anterior a queixa crime: ou seja, antes de oferecer queixa, a pessoa pede explicações. 
Juiz analisa as explicações posteriormente (se proposta a queixa crime) para receber ou não a queixa. Só assim 
que o juiz se manifesta. 
Lembrar que esse pedido de explicação não é obrigatório, pode oferecer a queixa direto 
4.4) ação penal: 
Art. 145 
Art. 145 - Nos crimes previstos neste Capítulo somente se procede 
mediante queixa, salvo quando, no caso do art. 140, § 2º, da 
violência resulta lesão corporal. 
Parágrafo único. Procede-se mediante requisição do Ministro da 
Justiça, no caso do inciso I do caput do art. 141 deste Código, e 
mediante representação do ofendido, no caso do inciso II do mesmo 
artigo, bem como no caso do § 3º do art. 140 deste Código. 
 
 
 
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Regra: crimes contra a honra são de ação privadas, salvo no caso do art. 140, §2º (injuria real) 
Parágrafo único: no caso inciso I a requisição é pelo presidente da republica e chefe de governo estrangeiro, e por 
representação do ofendido no caso do inciso II (funcionário publico) e §3º do art. 140 (injuria racial) 
Prazo decadencial: 6 meses a contar da descoberta da autoria 
Pública condicionada: no caso do parágrafo único. Mas o funcionário se quiser pode oferecer queixa (súmula 714, 
STF) 
Súmula 714, STF: concorrente a legitimidade do ofendido, mediante 
queixa, e do ministério público, condicionada à representação do 
ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor 
público em razão do exercício de suas funções. 
Pública incondicionada: no caso da injuria real. Questão da lei 9099/96 (lesão leve) 
Injuria real com vias de fato: a contravenção fica absolvida e a ação é privada. 
 
CONSTRANGIMENTO ILEGAL: 
Art. 146 
Art. 146 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, 
ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a 
capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer 
o que ela não manda: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
Aumento de pena 
§ 1º - As penas aplicam-se cumulativamente e em dobro, quando, 
para a execução do crime, se reúnem mais de três pessoas, ou há 
emprego de armas. 
§ 2º - Além das penas cominadas, aplicam-se as correspondentes à 
violência. 
§ 3º - Não se compreendem na disposição deste artigo: 
I - a intervenção médica ou cirúrgica, sem o consentimento do 
paciente ou de seu representante legal, se justificada por iminente 
perigo de vida; 
II - a coação exercida para impedir suicídio 
Liberdade de agir dentro dos limites legais. 
 
 
 
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Art. 5º, II, CF: “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. 
Crimes subsidiário. 
Constranger: obrigar a fazer algo contra a vontade. Obrigar a não fazer algo contra a vontade. 
Condutas: violência, grave ameaça, reduzindo a capacidade de resistência. 
Requisitos: 
a) imposição de condutas contra a vontade da vítima. 
b) violência, grave ameaça ou redução da resistência. 
c) exigência sem fundamento legal (pretensão ilegítima). 
d) realização, pela vitima de comportamento contrario a sua vontade. 
Sujeito ativo: qualquer pessoa. Se for funcionário público será abuso de autoridade. 
Sujeito passivo: qualquer pessoa que tenha capacidade de determinação. 
Elemento subjetivo: dolo. Consciência de que o que se pretende é ilegítimo. 
Ilegitimidade: pretendida pode ser absoluta (agente não tem qualquer direito a ação ou omissão. Ex.: obrigar a 
beber ou a dançar). Ou relativa (existe direito, mas não leique obrigue pagar a divida de jogo). 
1) CARÁTER SUBSIDIÁRIO: 
Fim especifico: 
a) extorsão: vantagem econômica 
b) estupro: natureza sexual 
c) sequestro ou cárcere privado: a privação da liberdade. No constrangimento é mais branda 
Ameaça: no constrangimento a conduta é determinada no sentido de que o agente faça ou não algo. Na ameaça 
o mal deve ser injusto. Ameaça é subsidiaria em relação ao constrangimento. O medo da ameaça é o fim do 
agente, no constrangimento é o meio para alcançar o fim almejado. 
Pretensão legítima: exercício arbitrário das próprias razões (art. 345, CP) 
Art. 345 - Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer 
pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite: 
Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena 
correspondente à violência. 
Parágrafo único - Se não há emprego de violência, somente se 
procede mediante queixa. 
 
 
 
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Constrangimento com violência ou grave ameaça para que alguém cometa crime: é crime de tortura (art. 1º, I, b, 
lei 9455/97). 
Consumação: quando a vitima faz ou deixa de fazer o que o agente mandou. Crime material. 
Tentativa: possível 
Comportamento imoral: é crime o impedimento da realização. Ou seja, mesmo que o sujeito impeça que alguém 
realiza um ato imoral, responde pelo constrangimento. 
2) AUMENTO DA PENA: §1º E §2º 
Quatro pessoa ao menos. Que se reúnam. 
Armas (plural). Roubo e extorsão fala em arma (singular). Ou seja, é necessário que haja mais de um arma. 
Pena deve ser somadas 
3) EXCLUDENTE DE TIPICIDADE 
§3º 
A intervenção medica ou cirúrgica ocorre sem o consentimento do paciente ou representante legal 
Ação penal: publica incondicionada 
 
AMEAÇA: 
Art. 147, CP 
Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer 
outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave: 
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 
Parágrafo único - Somente se procede mediante representação. 
Mal injusto (se permitido pela legislação é conduta atípica. Ex.: dizer que ira executar judicialmente o devedor) 
Ameaça tem que ser de um mal grave 
Verossímil: algo que de para ser feito 
Crime subsidiário 
Crime de forma livre 
Dolo 
Mal atual ou futuro? R: posicionamento nos dois sentido. 
Sujeito ativo: crime comum.

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