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Instituto de Ciências Jurídicas - Campus Alphaville Ciências Sociais “O dinheiro como valor no sistema capitalista e socialista refletindo na elaboração da lei” .Introdução: Convivemos com um período histórico particularmente difícil para o mundo. A democracia liberal reduzida a um caráter formal e a economia de mercado global acima da política de sentido público e das necessidades humanas, têm determinado fenômenos sociais como o acirramento das contradições e conflitos sociais, a busca pelas soluções individuais, a desideologização do debate político e o avanço do relativismo, do irracionalismo e do niilismo na sociedade atual. O cinismo percorre o pensamento e a ação social de grande parte dos indivíduos e grupos sociais que têm conservado o acesso privilegiado aos bens materiais e culturais. Legitimam e justificam, de forma ativa ou passiva, direta ou indireta, explícita ou implícita, a democracia liberal formal e a economia de mercado global, arquitetas do fascismo social em curso em todo o mundo. 2.(Ponto de vista) Em um cenario global,vejo que tudo esta interligado mantendo um equilíbrio sombrio. O estado manipula o dinheiro ,fazendo com que a sociedade se mantenha no cabresto,consumindo Tudo que lhe é oferecido,principalmente dinheiro por meio de empréstimos a juros. Este sistema engenhoso torna a sociedade escrava do capitalismo,tornando cada dia mais forte. Compreendo que a peça principal deste jogo é simplesmente o Homem. 3).BREVE HISTORIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS As ciências sociais possuem como objeto de investigação e estudo o comportamento social humano. Comportamento este que pode assumir diversas expressões e formas sociais. À medida que o conhecimento acerca do comportamento humano foi sendo ampliado, as ciências sociais foram se dividindo em diversas ciências particulares. Dessa forma se consolidaram na: a) Sociologia, que se ocupa do estudo das relações sociais e das formas de associação dos diversos grupos sociais. São temas de investigação da sociologia a divisão social da sociedade, os conflitos sócio-politicos, os processos de mudança social etc. b) Economia, que se ocupa do estudo do processo de produção, circulação, distribuição e consumo de bens e serviços. São temas da investigação da economia o padrão de acumulação capitalista vigente, as políticas públicas sobre a esfera do mercado etc. c) Antropologia, que se ocupa do estudo das origens e desenvolvimento da cultura dos diversos grupos humanos (étnico, nação etc), bem como suas identidades culturais. São temas de investigação da antropologia a indústria cultural, mitos e ritos antigos reminiscentes na nossa contemporaneidade etc. d) Ciência Política, que se ocupa do estudo das relações de poder no âmbito das macro e micro estruturas sociais. São temas de investigação da Ciência Política o caráter e o papel do Estado, as lutas e conflitos políticos etc. 4).Surge a Sociologia Conforme disse certa vez um pensador “não há raios em dia de céu azul”. Os fenômenos, sejam eles naturais ou sociais, são fruto de condições e circunstâncias que podem ser mais ou menos evidentes, mas que serão sempre determinantes para a sua materialização. A sociologia surge como o resultado de condições e circunstâncias historicamente determinadas. A acumulação primitiva do capital, que transforma o trabalho em mercadoria e revoluciona a produção e a circulação das mercadorias, e a emergência do urbanismo, antropocentrismo e do espírito crítico-investigativo, que dessacraliza a política e o Estado e coloca o pensamento liberal e contratual no centro das relações sociais, desagrega progressivamente o chamado Antigo Regime, isto é, a sociedade de ordens, o absolutismo e o mercantilismo. Entre os séculos XV e XVIII transformações progressivas nas esferas sociais econômicas, políticas e culturais estão, portanto, em curso. Como conseqüência, ocorrem as revoluções industrial e burguesa, de forma a consolidar definitivamente a sociedade moderna e o projeto social burguês. A afirmação da nova sociedade intensifica as contradições e os conflitos sociais. Os conflitos de classes envolvendo as classes sociais tradicionais (aristocracia, artesãos e camponeses) e as classes sociais emergentes (burguesia, camadas médias e proletários) e, principalmente, as novas classes sociais fundamentais, isto é, a burguesia e o proletariado. A sociologia surge, portanto, para refletir sobre as transformações, crises e antagonismos de classes que acompanham a afirmação da sociedade industrial e burguesa. A sociologia não surge para contestar e/ou criticar a nova sociedade em consolidação. A preocupação fundamental dos primeiros “sociólogos” consiste na reorganização e reestruturação da sociedade capitalista e burguesa, de forma a encontrar um “padrão social saudável”. O compromisso para com a preservação e manutenção da chamada nova ordem capitalista encontra-se explícita no pensamento dos primeiros sociólogos. 5).A objetividade científica na sociologia O conhecimento científico objetivo ou objetividade científica é uma busca permanente de toda ciência e de todo pesquisador. Nas ciências sociais este objetivo não é facilmente alcançável. Os fatos sociais são singulares, não se repetem jamais. Tal singularidade priva as ciências humanas da possibilidade de formular sistemas explicativos causais, o que faz de qualquer fato social e de qualquer pesquisa sobre ele, processos sociais singulares e sujeitos à “arbitrariedade” do sujeito que investiga o objeto. É necessário, portanto, reconhecer o quanto é problemática a questão da objetividade científica nas ciências sociais. De fato, podemos nos deixar conduzir, no estudo da sociedade ou de grupos sociais a que pertencemos ou com os quais nos identificamos, por um conjunto de idéias, crenças e valores que apreendemos ao longo da nossa existência. Hoje reconhecemos mais claramente que a imparcialidade e a neutralidade do sujeito que investiga frente ao objeto investigado é uma ilusão, uma miragem cada vez mais raramente não reconhecida. Este fato, todavia, não pode ser tranqüilizador. A objetividade científica, que não é de forma alguma facilmente alcançável, pode ser conquistada. Portanto, é necessário buscar o “distanciamento” ideológico-político frente ao fenômeno investigado e a abertura para novas possibilidades teóricas, metodológicas e técnicas na investigação do referido fenômeno. 6).Fontes Documentais: Revista Marxismo Hoje. KATZ, Cláudio. O pós-marxismo: uma crítica. Revista organizada por Osvaldo Coggiola. São Paulo: FFLCH-USP/XAMÃ, 1994. Jornal Folha de São Paulo. SCHWARZ, Roberto. Um Seminário De Marx. 8 de outubro de 1995. Revista Práxis. SECCO, Lincoln. Ciclos longos e renovação tecnológica na economia capitalista. Revista nº 06, Belo Horizonte/Rio de Janeiro/São Paulo: Projeto Joaquim de Oliveira, 1995. Revista Universidade e Sociedade. TEIXEIRA, Francisco José Soares. Marx e as metamorfoses do mundo do trabalho. Publicação semestral do Sindicato Nacional Dos Docentes Das Instituições De Ensino Superior - ANDES, Ano V, nº 08, Brasília: 1995. Revista USP. OLIVEIRA, Francisco de. A Economia Política Da Social-Democracia. Nº 17, Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) da Universidade de São Paulo. São Paulo : USP,
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