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RESUMO SIST. AUTÔNOMO CAP 14 NEUROANATOMIA FUNCIONAL, MACHADO

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RESUMO –CAPÍTULO 14- SISTEMA AUTÔNOMO DO LIVRO NEUROANATOMIA FUNCIONAL, ANGELO MACHADO.
O sistema efetor somático é formado por apenas 1 neurônio, já o S.N.A é formado por 2 neurônios, o pré ganglionar e o pós ganglionar.
Fibras pré ganglionares (ainda dentro do SNC) são mielinizadas, as fibras pós ganglionares (fora do SNC-nos gânglios) amielinizadas, sendo envolvidas por neurolema.
SIMPÁTICO:
SNA-SIMPÁTICO (LUTA E FUGA-situações de estresse): fibras tem ação mais difusa. Os corpos dos neurônios pré ganglionares estão entre T1 e L2, por isso é um sist.. torocolombar. O neurônio pós ganglionar vai está longe da víscera, por isso a fibra pós gang. é bem longa, e a fibra pré gang é bem curta pois está perto da medula. 
OS NEURONIOS PRÉ GANG. TANTO DO SIMPÁTICO COMO DO PARASSIMP, VÃO LIBERAR ACETILCOLINA, SENDO CHAMADAS DE FIBRAS COLINÉRGICA. JÁ OS NEURONIOS PÓS GANGLIONARIOS DO SIMPÁTICO VÃO LIBERAR NORADRENALINA,(FIBRAS ADRENÉRGICAS) E DO PARASSIMP LIBERAM ACETILCOLINA.
Gânglios paravertebrais( ao lado das vértebras) e gânglios pré vertebrais( anteriores a coluna vertebral e a aorta abdominal, em geral próximo à origem dos ramos abdominais desta artéria, dos quais recebem o nome.)
Os gânglios do tronco simpático dispõem-se de cada lado da coluna vertebral em toda sua extensão (da base do crânio até o cóccix) e são gânglios paravertebrais. Na COLUNA CERVICAL, temos: GANG. CERVICAL SUP, MÉDIO E INF ( este último pode aparecer fundido com o 1º torácico, sendo chamado de GANG. CERVICOTORÁCICO ou ESTRELADO). O número de gânglios da PORÇÃO TORÁCICA do tronco simpático é usualmente menor (10 a 12) que o dos nervos espinhais torácicos, pois pode haver fusão de gânglios vizinhos. Na PORÇÃO LOMBAR, temos de três a cinco gânglios, na SACRAL de quatro a cinco e na CÓCCGEA, apenas 1, o GANG. IMPAR, é nele que os troncos dos dois lados da coluna se convergem.
Da PORÇÃO TORÁCICA do tronco simpático originam-se a partir de T5 os chamados nervos esplâncnicos: maior, menor e imo, os quais têm trajeto descendente, atravessam o diafragma e penetram na cavidade abdominal, onde terminam nos chamados gânglios pré-vertebrais. Existem: dois gânglios celíacos, direito e esquerdo, situados na origem do tronco eclíaco; dois gânglios aórtico-renais, na origem das artérias renais; um gânglio mesentérico superior o, outro mesentérico inferior, próximo à origem das artérias de mesmo nome.
RAMOS COMUNICANTES: UNEM O TRONCO SIMPÁTICO AOS NERVOS ESPINHAIS. O RAMO COMUN. BRANCO, LIGAM O N. Espinal AO TRONCO SIMPÁTICO, sendo, constituídos por fibras pré ganglionares (como só existem fib. Pré gang. De T1 a L2, só existirá ramo comunicante branco nessa região tbm.), além de fibras viscerais aferentes. JÁ, OS RAMOS COMUN. CINZENTOS LIGAM O TRONCO SIMP AOS NERVOS ESP., sendo constituídos de fibras pós ganglionares, que são amielínicas (SAEM EM DIREÇÃO AS VISCERAS). Como o número de gânglios do tronco simpático é freqüentemente menor que o número de nervos espinhais, de um gânglio pode emergir mais de um ramo comunicante cinzento, como ocorre, por exemplo, na região cervical, onde existem três gânglios para oito nervos cervicais
FILETES VASCULARES: Do tronco simpático e especialmente dos gânglios pré-vertebrais saem filetes nervoso que seguem juntos com as artérias até a viscera. Assim, do pólo cranial do gânglio cervical superior sai o nervo carotídeo interno.
TRAJETOS: O corpo do neurônio pré-ganglionar está localizado na coluna lateral da medula de TI a L2. Daí saem as fibras pré-ganglionares pelas raízes ventrais, ganham o tronco do nervo espinhal e seu ramo ventral, de onde passam ao tronco simpático pelos ramos comunicantes brancos. Estas fibras terminam fazendo sinapse com os neurônios pós-ganglionares, que podem estar em três posições: 
em um gânglio paravertebral situado no mesmo nível, de onde a fibra saiu pelo ramo comunicante branco;
em um gânglio paravertebral situado acima ou abaixo deste nível e neste caso as fibras pré-ganglionares chegam ao gânglio pelos ramos interganglionares.
em um gânglio pré-vertebral onde as fibras pré-ganglionares chegam pelos nervos esplâncnicos que, assim, poderiam ser considerados como verdadeiros "ramos comunicantes brancos" muito longos.
Os neurônios pós-ganglionares estão nos gânglios para e pré-vertebrais, de onde saem as fibras pós-ganglionares, cujo destino é sempre uma glândula, músculo liso ou cardíaco. Para chegar a esses destinos, podem seguir por 3 trajetos:
por intermédio de um nervo espinhal: as fibras voltam ao nervo espinhal pelo ramo comunicante cinzento e se distribuem no território de inervação deste nervo.
por intermédio de um nervo independente: neste caso, o nervo liga diretamente o gânglio à víscera.
por intermédio de uma artéria: as fibras pós-ganglionares acolam-se à artéria e a acompanham em seu território de vascularização.
INERVAÇÃO SIMPÁTICA DA PUPILA: 
As fibras pré gang. responsáveis por essa inervação originam-se de neurônios situados na coluna lateral da medula torácica alta (t1 e t2). Após passar pelo tronco simpático, sobe e estabelecem sinapse com os neurônios pós gang. do gânglio cervical superior. As fibras pós-ganglionares sobem no nervo e plexo carotídeo interno e penetram no crânio com a artéria carótida interna. Essas fibras se destacam, quando a artéria passa pelo seio cavernoso, sem fazer sinapse pelo gânglio ciliar (pertencente ao parassimpático) e, através dos nervos ciliares curtos chegam ao bulbo ocular e fazem sinapse no músculo dilatador da pupila. Como é um trajeto longo, as fibras podem ser lesadas em alguma parte, quando isso ocorre, teremos a pupila constantemente contraída (MIOSE) no lado lesado. Esse é o principal sinal da síndrome de Horner, que além disso, causa vasodilatação cutânea, deficiência de sudorese na face e queda da pálpebra, por conta da interrupção da inervação simpática.
PARASIMPÁTICO:
SNA-PARASSIMPÁTICO: fibras tem ação mais localizadas. Os neurônios pré ganglionares estão dentro do crânio (no tronco encefálico) e na medula sacral, ou seja, um sist. Craniosacral. O neurônio pós ganglionar vai está bem próximo, ou até dentro da víscera que ele está inervando. A fibra pré gang. Vai ser longa e a pós vai ser bem curta, pois já está próxima da viscera. 
Os neurônios parassimpáticos pré-ganglionares situados no tronco encefálico enviam seus axônios à periferia por meio dos nervos oculomotor (nervo III), intermédio (VII), glossofaríngeo (IX) e vago (X). A distribuição do parassimpático é bem mais restrita que a do simpático, pois destina-se apenas ao controle das secreções digestivas, diâmetro pupilar e acomodação visual, secreção lacrimal, motricidade do trato digestivo, coração, pulmão, sistema urinário, sistema genital e do diâmetro dos vasos em alguns territórios.
PARTE CRANIANA: é constituída por fibras relacionadas aos nervos cranianos (III,VII, IX, X), núcleos(onde se localizam os corpos dos neurônios pré gang.) e gânglios( de onde partem as fibras pós gang. para gland, musc liso e card.)
GÂNGLIO CILIAR: localizado na cavidade orbitária, lateral ao N.óptico. Recebe fibras pré gangl do III par (oculomotor) e envia através dos nervos ciliares curtos fibras pós-ganglionares, que ganham o bulbo ocular e inervam os músculos ciliar e esfíncter da pupila. A ação parassimpática sobre o esfíncter pupilar causa fechamento da pupila (miose); sua ação sobre o músculo ciliar causa acomodação à visão próxima.
GÂNGLIO PTERIGOPALATINO: situado na fossa pterigopalatina, ligado ao ramo maxilar do trigêmeo. Recebe fibras pré-ganglionares do VII par (facial) e envia fibras pós ganglionares para a glândula lacrimal.
GÂNGLIO ÓPTICO: situado junto ao ramo mandibular do trigêmeo, logo abaixo do forame oval. Recebe fibras pré-ganglionares do IX par (glossofaríngeo) e manda fibras pós-ganglionares para a parótida através do nervo auriculotemporal. As fibras pós-ganglionares dirigem-se à glândula parótida, onde ativam as células secretoras de saliva e promovem vasodilatação na glândula
GÂNGLIO SUBMANDIBULAR: situadojunto ao nervo lingual. Recebe fibras pré-ganglionares do VII par (facial) e manda fibras pós-ganglionares para as glândulas submandibular e sublingual.
Existe ainda na parede ou nas proximidades das vísceras, do tórax e do abdome, um grande número de gânglios parassimpáticos, em geral pequenos, às vezes constituídos por células isoladas.
PARTE SACRAL: Os neurônios pré-ganglionares estão nos segmentos sacrais em S2, S3 e S4. AS fib pré-ganglionares saem pelas raízes ventrais dos nervos sacrais correspondentes, ganham o tronco destes nervos, dos quais se destacam para formar os nervos esplâncnicos pélvicos que inervam as vísceras ali perto. Também estão relacionados a ereção no homem.
PLEXOS VISCERAIS:
Eles são filetes nervosos e gânglios, localizados nas cavidades torácicas, abdominais e pélvicas que não são puramente simpáticos ou parassimpáticos, mas que contêm elementos dos dois sistemas, além de fibras viscerais aferentes.
Cavidade torácica:
Existem três plexos: cardíaco, pulmonar e esofágico, cujas fibras parassimpáticas se originam do vago e as simpáticas dos três gânglios cervicais e seis primeiros torácicos. Na composição do plexo cardíaco entram os três nervos cardíacos cervicais do simpático (superior, médio e inferior) e os dois nervos cardíacos cervicais do vago (superior e inferior), além de nervos cardíacos, torácicos do vago e do simpático. Os nervos cardíacos convergem para a base do coração, ramificam-se e trocam amplas anastomoses, formando o plexo cardíaco, no qual se observam numerosos gânglios do parassimpático. A inervação autônoma do coração é especialmente abundante na região do nó sinoatrial, fato significativo, uma vez que sua função se exerce fundamentalmente sobre o ritmo cardíaco, sendo o simpático cárdio-acelerador e o parassimpático cárdio-inibidor.
Cavidade Abdominal: 
Nela, situa-se o plexo celíaco (ou solar), o maior dos plexos viscerais. Aí se localizam os gânglios simpáticos, celíaco, mesentérico superior e aórtico-renais, a partir dos quais o plexo celíaco se irradia a toda a cavidade abdominal, formando plexos secundários ou subsidiários. As fibras parassimpáticas do vago passam pelos gânglios pré-vertebrais do simpático sem fazer sinapse e terminam estabelecendo sinapses com gânglios e células ganglionares das vísceras abdominais, destacando-se os que formam os plexos mioentérico (de Auerbach) e submucoso (de Meissner).
Cavidade Pélvica: 
As vísceras pélvicas são inervadas pelo plexo hipogástrico, no qual se em plexo hipogástrico superior e plexo hipogástrico inferior. Este último é também denominado plexo pélvico, e é uma formação par, distinguindo-se um plexo pélvico direito e outro esquerdo, dispostos de cada lado nas paredes do reto, do útero e da bexiga, continuando cranialmente com o plexo hipogástrico superior através dos nervos hipogástricos esquerdo e direito.
INERVAÇÃO DA BEXIGA:
As fibras viscerais aferentes da bexiga ganham a medula através do sistema simpático ou do parassimpático. No primeiro caso, sobem pelos nervos hipogástricos e plexo hipogástrico superior, conduzindo impulsos nervosos que atingem os segmentos torácicos e lombares baixos da medula (T10 — L2). Já as fibras que acompanham o parassimpático seguem pelos nervos esplâncnicos pélvicos, terminando na medula sacral através das raízes dorsais dos nervos S2, S3 e S4. Ao chegarem na medula, as fibras aferentes viscerais provenientes da bexiga ligam-se a vias ascendentes que terminam no cérebro, conduzindo impulsos que se manifestam sob a forma de plenitude vesical. As fibras aferentes que chegam à região sacral fazem parte do arco reflexo da micção, cuja parte eferente está a cargo da inervação parassimpática da bexiga. Esta inicia-se nos neurônios pré-ganglionares situados na medula sacral (S2, S3, S4), os quais dão origem a fibras pré ganglionares que saem da medula pelas raízes ventrais, ganham os nervos sacrais S2, S3 e S4, de onde se destacam os nervos esplâncnicos pélvicos. Através destes nervos, as fibras pré ganglionares dirigem-se aos gânglios parassimpáticos situados no plexo pélvico, na parede da bexiga. Daí saem as fibras pós-ganglionares.,muito curtas, que inervam a musculatura lisa da parede da bexiga (músculo detrusor) e o músculo esftncter da bexiga. Os impulsos parassimpáticos que seguem por esta via causam relaxamento do esfíncter e contração do músculo detrusor, fenômenos que permitem o esvaziamento vesical. 
OBS: O nervo pudendo que contém fibras aferentes e eferentes somáticas inervam e controlam o esfíncter externo.

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