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RELATÓRIO DE MCC DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE PEGA

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO 
Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas 
 
 
 
 
Relatório referente à disciplina de Materiais de Construção Civil I 
Prática I: Determinação do tempo de pega 
 
 
Nomes: 
Matheus Pereira Camargo R.A.: 201510492 
Matheus Vaz Cruvinel R.A.: 201410448 
Mylena Tosta Pamplona Silva R.A: 201410229 
Paula Andrade Cunha J. Guimarães R.A.: 201410031 
Pedro Jose Trindade Campos R.A.: 201410382 
 
 
Professor: Paulo de Castro Guetti 
 
 
 
 
Uberaba 
2016 
1 INTRODUÇÃO 
 Aglomerante é um material ligante que promove a união entre os grãos dos 
agregados. Ele é utilizado na obtenção de concreto, argamassa e algumas pastas. Os 
principais aglomerantes são o cimento, o gesso e a cal (aérea ou hidráulica). Como 
propriedade desses materiais, pode-se citar a pega. 
 A pega ou tempo de pega é o tempo de início do endurecimento e se dá quando a 
pasta começa a perder sua plasticidade. O fim da pega é notado quando a pasta se 
solidifica em sua totalidade. Sua importância está em permitir uma aplicação adequada 
do material, ao se analisar a plasticidade e trabalhabilidade. 
 O cimento pode ser classificado como aglomerante hidráulico, ou seja, endurece 
pela ação da água. O gesso é um aglomerante aéreo, que necessita do ar para endurecer. 
O início da sua pega depende do constituinte de pega mais rápida. Já a cal é um 
aglomerante inorgânico ou mineral. A cal aérea necessita do ar para endurecer, 
enquanto a cal hidráulica endurece pela adição de água, sem intervenção do ar, 
resistindo à umidade depois de endurecida. 
 O aparelho de Vicat, por sua vez, é o aparelho utilizado para a determinação do 
tempo de pega. Ele possui uma agulha, que penetra na pasta a ser estudada, 
determinando o tempo em que esta deixa de penetrar até o fundo da amostra (início da 
pega). 
 Sendo assim, o objetivo do seguinte experimento é determinar, com o uso do 
aparelho de Vicat, o tempo de pega do cimento, do gesso e da cal, de forma a se analisar 
a plasticidade e trabalhabilidade dos materiais, importantes utilidades na construção 
civil. 
 
 
2 MATERIAIS E MÉTODOS 
2.1 MATERIAIS 
 Para a realização desse experimento foram utilizados os seguintes materiais: 
a) Cimento Portland; 
b) Cal hidratada; 
c) Gesso; 
d) Água; 
e) Proveta; 
f) Argamassadeira; 
g) Balança de Precisão; 
h) Molde com formato em tronco de cone; 
i) Aparelho de Vicat; 
j) Agulha de Vicat; 
k) Cronômetro; 
l) Recipiente para colocar os aglomerantes; 
m) Espátula. 
 
2.2 MÉTODOS 
 Primeiramente, o recipiente foi colocado em cima da balança e a balança foi 
tarada. Após isso, para os três diferentes aglomerantes, o aglomerante foi colocado no 
recipiente e a massa desse aglomerante foi anotada. Depois a balança foi tarada para a 
massa da proveta e a mesma foi preenchida com uma determinada quantidade de água, a 
massa inicial de água foi colhida. 
 O próximo passo foi realizado com o auxílio da argamassadeira. A água foi 
sendo adicionada ao aglomerante gradualmente até que a massa ficar homogênea. Após 
a homogeneização da massa, ela foi colocada no molde com o auxílio da espátula. A 
massa de água usada no procedimento foi anotada. 
 A próxima etapa foi feita utilizando o aparelho de Vicat. Esse aparelho é usado 
para a determinação do tempo de pega. Inicialmente ele é nivelado, ou seja, a haste é 
fixada no ponto zero, e solta-se a agulha próximo a superfície do tronco, determinando 
assim quantos mm de penetração, quanto menor for a penetração mais perto do fim do 
tempo de pega a massa estará. Considera-se o início da pega quando a haste graduada 
marcar 1 mm. Para o gesso e o cimento o fim da pega é considerado quando a haste 
marcar 38 mm e para o gesso quando a marcação for de 34 mm. 
 Os dados foram coletados e organizados em tabelas. 
 
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
As Tabelas 1 e 2, a seguir, contêm os dados práticos referentes ao cimento 
realizados por dois grupos distintos e trazem a massa de material e água adicionados e 
seus respectivos fatores água-cimento. Além disso, os tempos sucessivos em que foram 
realizadas as quedas da agulha de Vicat e o valor da subtração entre 40 mm 
(comprimento da agulha) pela penetração da mesma no material também foram 
mostrados nas Tabelas 1 e 2. 
Tabela 1 – Dados referentes ao cimento da turma T01 
Massa cimento: 500 g 
Massa de água: 152,78 g 
a/c: 0,306 
Tempo (min) 40 - Penetração (mm) 
0 0 
10 0 
20 0 
30 0 
40 0 
50 0 
60 0 
70 0 
80 1 
90 1 
100 1 
110 1 
120 1 
130 1 
 
Tabela 2 - Dados referentes ao cimento da turma T02 
Massa cimento: 506g 
Massa de água: 171g 
a/c: 0,338 
Tempo (min) 40- Penetração(mm) 
0 0 
10 0 
20 0 
30 0 
40 0 
50 0 
60 0 
 
Valendo-se dos dados das Tabelas 1 e 2, foi possível construir o gráfico de 40 – 
Penetração em função do tempo de queda da agulha de Vicat, mostrado na Figura 1, a 
seguir: 
Figura 1 – Gráfico 40 – Penetração da agulha em função do tempo de queda do 
cimento 
 
Na Tabela 1, tomou-se como tempo zero o tempo decorrente do final da 
preparação da pasta de cimento. De posse dessa informação, dos demais dados 
elucidados na Tabela 1 e da análise e interpretação do gráfico, pode-se concluir que o 
início de pega foi de 1h e 29min, onde os 80 minutos (Tabela 1) foram adicionados aos 
9 minutos de preparação da pasta, uma vez que, segundo a NBR 11581 em condições de 
ensaio normalizadas, o tempo de início de pega é o intervalo decorrido entre o instante 
em que se lançou a água de amassamento à pasta e o momento em que se constatou o 
início da pega, isto é, quando a agulha de Vicat, descendo sobre a pasta de consistência 
normal, estacionou-se a 1 mm da placa de vidro. 
Por outro lado, a pasta do grupo da turma T02, cujos dados são evidenciados na 
Tabela 2, não atingiu o tempo de início da pega por ausência de tempo disponível para a 
continuação do ensaio. Percebe-se, ao comparar os dados relativos aos dois grupos, que 
os fatores água-cimento para a pasta de cada um deles se mostram bastante próximos. 
Nesse contexto, admitindo-se que o ensaio foi realizado em condições de ensaio 
normalizadas é possível inferir que a mistura desse grupo também atingiria o tempo de 
início de pega. No entanto, nada se pode concluir acerca da reprodutibilidade dos 
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
0 50 100 150
4
0
 -
 P
en
et
ra
çã
o
 (
m
m
) 
Tempo (min) 
40 mm - Penetração x Tempo 
40- Penetração (mm)
resultados obtidos, tampouco do tempo de fim de pega em função do tempo reduzido 
disponível para a realização da prática. 
As Tabelas 3 e 4 a seguir, análogas as tabelas anteriores, mostram os dados 
referentes à cal, coletados pelas turmas T01 e T02, respectivamente: 
Tabela 3 - Dados referentes à cal realizados pela turma T01 
Massa de cal: 412g 
Massa de água: 204,5 
a/c: 0,496 
Tempo (min) 40 - Penetração(mm) 
0 0 
10 0 
20 0 
30 0 
40 0 
50 0 
60 0 
70 0 
 
Tabela 4 - Dados referentes à cal realizados pela turma T02 
Massa de cal: 500g 
Massa de água: 113g 
a/c: 0,226 
Tempo (min) 40 - Penetração(mm) 
0 0 
10 0 
20 0 
30 0 
 
Utilizando os valores das Tabelas 3 e 4 construiu-se um gráfico de 40 – 
Penetração (mm) em função do tempo de queda (min) da agulha de Vicat, mostrado na 
Figura 2, seguinte: 
 
 
 
Figura 2 – Gráfico 40 – Penetração x Tempo da cal 
 
Analisando as Tabelas 3 e 4 e a Figura 2, pode-se notar que não houve o início 
da “pega” da cal durante os primeiros 70 minutos de realizaçãoda prática. Esse fato 
pode ser explicado pela quantidade de água em excesso colocada na preparação da 
pasta, a qual retarda o tempo de início de pega da cal, devido à sua propriedade aérea ou 
pelo prazo de validade ultrapassado do material utilizado. O curto tempo de realização 
da prática também foi um problema, se esse tempo fosse maior, as chances de 
observação do tempo total de pega seriam maiores. Dessa maneira, o resultado desse 
tempo total de pega da cal foi inconclusivo. 
Para a análise do gesso foram coletados os mesmos dados dos materiais 
descritos anteriormente e esses, foram expostos nas Tabelas 5, 6, 7 e 8, a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1
0 20 40 60 80
4
0
 -
 P
en
et
ra
çã
o
 (
m
m
) 
Tempo (min) 
40 - Penetração x Tempo 
Série1
Tabela 5 - Dados referentes ao gesso realizados pela T01 no dia 29/03 
Massa de gesso 300g 
Massa de água 194g 
a/c: 0,647 
Tempo (min) 40 – Penetração (mm) 
0 0 
10 0 
20 0 
30 0 
40 0 
50 0 
60 0 
70 0 
 
Tabela 6 – Dados referentes ao gesso realizados pela T01 no dia 06/04 
Massa de gesso 300g 
Massa de água 263,5g 
a/c: 0,878 
Tempo (min) 40 – Penetração (mm) 
0 0 
5 0 
10 0 
15 0 
20 0 
25 0 
30 0 
35 0 
40 0 
45 0 
50 0 
55 0 
60 0 
65 0 
70 0 
 
 
 
 
Tabela 7 - Dados referentes ao gesso realizados pela T02 no dia 29/03 
Massa de gesso 300g 
Massa de água 162,5g 
a/c: 0,542 
Tempo (min) 40 - Penetração(mm) 
0 0 
10 0 
20 0 
 
Tabela 8 - Dados referentes ao gesso realizados pela T02 no dia 06/04 
TESTE 1 
Massa de gesso 299,5g 
Massa de água 105,5g 
a/c: 0,353 
Tempo (min) 40 - Penetração(mm) 
0 0 
9 36 
TESTE 2 
Massa de gesso 305g 
Massa de água 273g 
a/g: 0,895 
0 0 
10 0 
20 0 
30 0 
40 0 
 
Utilizando os dados das Tabelas 5, 6, 7 e 8 construiu-se o gráfico da Figura 3, 
exposta a seguir: 
 
 
 
 
 
 
Figura 3 – Gráfico 40 – Penetração em função do tempo para o gesso 
 
Pode-se observar pelas Tabelas 5, 6 e pelo teste 2 da Tabela 8 que não houve 
determinação do início do tempo de pega devido ao excesso de água colocado na pasta. 
Esse fato pode ser observado pela relação a/g (água-gesso da pasta) das tabelas, cujos 
índices são altos. O gesso, assim como a cal é um material aéreo e seu início de pega é 
influenciado pela água, que atrasa o mesmo. Além disso, a validez ultrapassada do 
gesso pode ter influenciado na coleta dos dados prejudicando a análise da prática. 
No entanto, no teste 1 da Tabela 8, ao utilizar-se pouca quantidade de água, com 
baixa relação a/g, foi possível encontrar o tempo final de pega em que a medida de 40 – 
penetração foi de 36 mm. Esse valor corresponde a 11 minutos, aproximadamente, pois 
o tempo da medida que atingiu 36 mm foi adicionado ao tempo de preparação da pasta 
(aproximadamente 2 minutos). Vale ressaltar que devido a pequena quantidade de água 
colocada, o tempo necessário para o processo de pega se desenvolver foi menor que o 
usual. Dessa maneira, ao utilizar um intervalo de 9 minutos entre as medidas de perda 
de plasticidade do gesso, foi possível a obtenção apenas do tempo final da pega do 
gesso, não sendo possível avaliar o tempo inicial do processo. 
4 CONCLUSÃO 
O ensaio tinha como objetivo verificar o tempo de pega dos três principais 
aglomerantes estudados teoricamente e, correlacionar, portanto, as características do 
material para empregabilidade na engenharia civil. Sendo assim, analisou-se, através do 
0
5
10
15
20
25
30
35
40
0 2 4 6 8 10
4
0
 -
 P
en
et
ra
çã
o
 (
m
m
) 
Tempo (min) 
40 - Penetração x Tempo 
40 - Penetração(mm)
aparelho de Vicat, o tempo de endurecimento de cada material e a influência que a 
proporção água/aglomerante tinha sobre esse intervalo. 
Em razão da baixa disponibilidade de tempo para realização do experimento, 
não foi possível observar o início da pega em diversas tentativas, concomitante 
consequência à alta porcentagem de água na mistura, retardante da principal 
propriedade a ser observada. Além disso, todos aglomerantes se encontravam com prazo 
de validade vencido, o que, provavelmente, interferiu nos resultados obtidos. 
Especificamente, os ensaios com cal não atingiram o tempo de pega e, 
consequentemente, não foram conclusivos, já o gesso e o cimento foram passíveis de 
observação, o primeiro, apresentou, com baixa porção de água, um endurecimento 
brusco, concordando com o que nos foi apresentado em sala de aula, e o segundo, 
demonstrou essa condição de forma lenta e gradual, evidenciando o que era esperado. 
Ainda assim, apesar dos erros cometidos em laboratório e da não excelência em 
condições para a experiência, este se mostrou produtivo e conseguiu aplicar prática à 
teoria, evidenciando sua validade. Por fim, o experimento demonstrou-se suficiente para 
o desenvolvimento do conhecimento do discente e, deste modo, obteve êxito. 
 
5 REFERÊNCIAS 
BAUER, L. A. F. Materiais de construção. v. 2. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. 
 
John V.M. Argamassas de Gesso. Disponível em 
<http://www.seer.ufrgs.br/ambienteconstruido/article/viewFile/3409/1823> Acesso em: 
10 de maio de 2016.

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