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UNIVERSIDADE ANHANGUERA Curso de Serviço Social Joana Darc Alves de Souza – RA 7924682360 Ranna Vercina Maria Alves Mendes – RA 7979729557 Raquel Ferreira Barbosa – RA 434576 Sileide de Souza Soubreira – RA 428874 Valmir dos Santos – RA 427308 Relatório Científico Trabalho apresentado ao curso de Serviço Social e à disciplina de Tratamento da Informação e Indicadores Sociais Professora Maria Clotilde Bastos Irecê-BA, 15 Outubro de 2015 Sumário 1. Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 03 1.1. Quadro-Síntese com as definições de Política Publica. . . . . . . . 04 1.2. Estudo de caso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05 1.3. Texto sobre a importância das Políticas Publica. . . . . . . . . . . . . 06 2. Quadro-síntese sobre os Indicadores Sociais. . . . . . . . . . . . . . . . . 07 2.1. A relação entre Indicadores Sociais e Políticas Publica. . . . . . . .09 3. Indicador Social estudado: Breve histórico. . . . . . . . . . . . . . . . . . .10 3.1. Indicador Social estudado: Informações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 4. Política Pública formulada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13 4.1. Texto sobre a atuação do profissional em Serviço Social. . . . . . .14 5. Considerações Finais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 6. Referencias Bibliográficas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 1. Introdução: Neste trabalho nos foram proposto elaborar um relatório cientifico apresentando definições em torno de conceitos apresentados por autores que salientam o significado do termo políticas públicas consideração à realidade social brasileira, tendo como referência indicadora social, como educação, saúde, trabalho e mobilidade social, dados divulgados pelo IBGE para o ano de 2010. Tivemos também como objetivo o levantamento de dados para elaboração de uma Política Pública voltada para a Educação. 03 1.1. Quadro-Síntese com as definições de Política Publica Autor / Livro Definição de Política Pública Análise de Políticas Públicas: Conceitos Básicos Maria das Graças Rua São ―outputs‖, resultantes da atividade política (―politics‖): compreendem o conjunto de decisões e ações relativas à alocação imperativa de valores. FERNANDES (2007) Defendem a ideia de que as políticas públicas se manifestam através de duas dimensões que se complementam entre si que é o administrativo técnico e o aspecto político. SOUZA, Celina (2006) Diz que as políticas públicas na sua essência estão ligadas fortemente ao Estado este que determina como os recursos são usados para o beneficio de seus cidadãos, onde faz uma síntese dos principais teóricos que trabalham o tema das políticas públicas. BACELAR, Tânia (2003) ―Essencial das políticas públicas estava voltado para promover o crescimento econômico, acelerando o processo de industrialização, o que era pretendido pelo Estado brasileiro, sem a transformação das relações de propriedade na sociedade brasileira‖. 04 1.2. Estudo de caso Política pública e controle da violência: um estudo de caso na cidade de Salvador, Bahia, Brasil. Foi realizado um estudo de caso tomando como objeto o Plano Inter setorial Modular de Ação para a Promoção da Paz e da Qualidade de Vida na Cidade do Salvador, proposto e elaborado por pesquisadores vinculados ao Instituto de Saúde Coletiva (ISC-UFBA). Foram utilizados como referenciais teóricos o ciclo das políticas públicas 14, 16,17 e o enfoque da ―escolha racional‖ 22. O policy cicle15 possibilita revelar em detalhe o processo de formulação de uma política através de diferentes estágios: estabelecimento da agenda, definição do problema, formulação, avaliação e finalização. Aspectos positivos: Os resultados discutidos podem contribuir com a formulação de novas políticas públicas no sentido de evitar os problemas identificados neste estudo de caso. Aspectos Negativos: A falta de apoio financeiro é confirmada pela não alocação de recursos para a implantação, mesmo contando com a disposição de um vereador para incluir o plano no orçamento da Prefeitura. No caso do apoio da população, constata-se também certa insuficiência, pois representantes das comunidades ao participarem do espaço de tomada de decisão poderiam constituir grupos de pressão para fazer acontecer à política pública. 05 1.3. A importância das Políticas Pública Em pleno século XXI, ainda há quem não compreenda a importância das políticas públicas no desenvolvimento de um estado. Ações que buscam assegurar direitos de cidadania, as políticas públicas correspondem a direitos assegurados constitucionalmente ou que se afirmam graças ao reconhecimento por parte da sociedade e/ou pelos poderes públicos enquanto novos direitos das pessoas e comunidades, entre outros. A política publica tão como conhecemos hoje é fruto de um amplo processo de debates, conflitos, impasse e conquista que teve na sua origem uma organização nacional no qual estiveram envolvidos: Frente Social dos Estados e Municípios, Associação Nacional dos Empregadores da Legião Brasileira de Assistência, órgãos de categoria dos assistentes sociais, organizações não governamentais e movimentos sociais. As Políticas Públicas são ações concretas, como serviços, programas, projetos e benefícios que tem o compromisso de fazer valer as leis. Elas podem ser entendidas como aquilo que os governos federal, estadual, municipal e do Distrito Federal decidem fazer ou não, frente a uma situação. É um conjunto de diretrizes que agem por meio de leis, políticas explicitadas ou sistematizadas que tem a função de orientar a aplicação de recursos públicos. As ações dessas políticas respondem as demandas da sociedade que são interpretadas pelos executores do poder sejam eles em que nível for, mas sempre influenciada pelo censo comum dentro de uma mobilização social. Por isto a importância da mobilização social e para que esta aconteça é necessário que a população esteja a par dos problemas e que realmente queira mudanças em cima da problematizarão. Pois, se a população se acomoda e não reclama de nada, o ator público (responsável pela elaboração de políticas públicas) concluirá que nenhuma ação é necessária sobre aquele setor e fará algo apenas superficialmente. Uma política pública em um país democrático como o nosso deve estar sempre lutando pela universalização dos benefícios sociais, como escola de qualidade para todos, hospitais com equipamentos e funcionários adequados para suprir a demanda dos problemas da população, saneamento básico que atinja cada quilômetro quadrado habitado do país e etc.06 2. Quadro síntese com os indicadores sociais 07 Tipo de Indicador O que indica? Principais características Definição IDH O Índice de Desenvolvimento Humano Avaliar o desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida a população É uma medida usada para classificar os países pelo seu grau de desenvolvimento humano. Este índice é calculado com base em dados econômicos e sociais Índice de Gini A distribuição Aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos É uma medida utilizada para calcular a desigualdade de distribuição de renda de um determinado País, Município ou Unidade Federativa Indicadores Ethos A avaliação das Praticas empresariais Ajuda as empresas a gerenciarem os impactos sociais e do meio ambiente É uma ferramenta que auxiliar as empresas a gerenciarem os impactos sociais e ambientais Indicadores Básicos para Saúde no Brasil A situação sanitária de saúde de todos os níveis Promove o desenvolvimento de sistemas de informações de saúde intercomunicados bem como do desempenho do sistema de saúde Instrumentos utilizados para avaliação e facilitar o monitoramento de objetivos e metas em planejamento das ações na saúde Indicadores para a Educação no Brasil Indica características educacionais do país Determinam parte da concessão de recursos financeiros das escolas Mede o grau de consecução dos objetivos propostos na educação Censo IBGE 2010 Em 2010, cerca de 970 mil crianças e adolescentes de 6 a 14 anos de idade ainda não frequentavam a escola no Brasil. O número corresponde a 3,3% da população nessa faixa etária. Os dados fazem parte dos Resultados Gerais da Amostra Censo 2010 e foram publicados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Censo Demográfico 2010: Na população com faixa etária de 15 a 17 anos, a porcentagem dos que não frequentavam a escola em 2010 era de 16,7%. O Nordeste aparece com 17,2%. A rede pública de ensino atendia, em 2010, 78,1% da população que frequentava escolas ou creches no país. De acordo com o Censo de 2010, o atendimento na rede pública de ensino é maior no ensino fundamental e médio. Evolução: A comparação entre os dados de 2000 e 2010 mostras que houve uma diminuição na porcentagem da população de 7 a 14 anos que não frequentava a escola – o índice foi de 5,5% para 3,1%. Foi usada a idade de sete anos, pois, em 2000, esta era a idade definida para iniciar o ensino fundamental. Segundo o relatório do IBGE, ―ao longo dos anos, os crescentes incentivos e condições para que as crianças frequentassem escola e as possibilidades de ingresso no sistema educacional para aqueles que não puderam fazê-lo nas idades apropriadas foram, dentre outros, fatores importantes que contribuíram para a redução do analfabetismo e a elevação do nível de instrução da população do Brasil‖. 2.1. Relações entre Indicadores Sociais e Políticas Públicas Para que as Políticas Públicas sejam realmente efetivadas junto ao setor que apresenta vulnerabilidade, é necessário à adoção de Indicadores Sociais, indispensáveis em todas as fases do processo de formulação, planejamento estratégico e implementação de programas, sejam eles na esfera federal ou municipal. São esses Indicadores que tornam viáveis as ações de enfrentamento dos problemas sociais apresentados e determinam a gravidade e a dimensão quantitativa dos mesmos. As politicas publica são os instrumentos utilizados pelo Estado para realizar intervenções na realidade social, com estas intervenções espera-se que os problemas existentes em certas parcelas desta realidade sejam sanados ou ao menos minimizados. Sendo assim os indicadores sociais tem relação com as políticas públicas por definirem o tipo de política pública e para que grupo ou classe social seja voltado, a fim de que o governo possa intervir em determinados problemas sociais, mostrados ou indicados pelos indicadores sociais, eles também se relacionam com as políticas públicas por mostrar se as já existentes criadas para intervir em determinados setores se estão operando com êxito e alcançando tais objetivos focalizados e mostrados nas pesquisas pelos indicadores sociais utilizados. A utilização de indicadores sociais apresenta-se imprescindível, uma vez que se trata de ―um instrumento operacional para monitoramento da realidade social para fins de formulação e reformulação de políticas públicas‖ (Jannuzzi, 2004, p. 15), que auxilia no trabalho de planejamento, inclusão, execução, avaliação dos programas, projetos, serviços sociais. Hoje, os indicadores sociais são expressos usualmente, como taxa de desemprego, taxa de mortalidade infantil, taxa de analfabetismo, são termos comuns utilizados por políticos, jornalistas, estudantes, pela população para avaliar as políticas públicas, além de argumentar, a partir da utilização dos mesmos, as prioridades sociais defendidas por determinada classe social. 09 3. Indicador Social estudado: Breve apresentação O indicador social escolhido é a Evasão escolar entres crianças e adolescentes, apesar da proporção da Educação estar crescendo, a quantidade de analfabetos ainda é grande. O apoio dos profissionais de Pedagogia, Psicologia e do Serviço Social torna-se indispensáveis, pois é através do conhecimento das demandas, é que se pode direcionar para a execução da prática dentro desta política. Com a implantação de uma equipe multifuncional e qualificada desde o Ensino Fundamental, o Assistente Social em parceria com os demais profissionais poderia acompanhar o desenvolvimento do aluno e suas dificuldades, podendo assim intervir junto à família suprindo suas necessidades, viabilizando em seu futuro a inserção no mercado de trabalho, cada vez mais exigente. 10 3.1. Indicador Social estudado: Informações O crescente número de jovens que evadem no ensino médio tem aumentado as discussões e preocupações em torno do que causa essa retração e o por que de a escola não ser mais interessante para os mesmo como demonstram pesquisas . A lei determina que, até 2016, todas as crianças e adolescentes com idades entre 04 e 17 anos sejam matriculados no sistema educacional não tem sido plena em sua execução uma vez que em vez de voltar à escola, a população jovem tem se afastado ainda mais dela. No Brasil, 92% das crianças e adolescentes de 4 a 17 anos frequentam escolas, ou seja, outros 3,6 milhões estão sem estudar. Os dados foram divulgados pela ONG Todos Pela Educação, que estabeleceu como uma das metas para o País ter 98% das pessoas de 4 a 17 anos estudando até 2022. Para isso, foram traçadas metas intermediárias que garantam a chegada neste porcentual aos poucos, mas em 2011, ano ao qual se refere à pesquisa, nenhuma região do Brasil atingiu o patamar desejado. Em 2010, havia 3,8 milhões de pessoas nesta faixa etária fora da escola. Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelamque a quantidade de adolescentes de 15 a 17 anos longe dos bancos escolares aumentou. Em 2009, 1.479.000 de brasileiros nessa faixa etária não estudavam. Eles representavam 14,8% dessa população. Em 2010, o número de excluídos subiu para 1.722.000 (16,3% dos 10,5 milhões de jovens). Os números representam um revés na tendência observada nos anos anteriores, quando a taxa de escolarização dos jovens melhorava. Apesar de quase a metade estar fora da etapa escolar correta para sua faixa etária, era crescente o número de adolescentes que permaneciam matriculados nas redes de ensino. Em 2008, 84,1% da população entre 15 e 17 anos frequentava os colégios brasileiros. No ano seguinte, a porcentagem subiu para 85,2%. Em 2011, ela caiu para 83,7%. A taxa de retorno social da educação envolve os custos de oportunidade do adolescente estudar em vez de trabalhar, Contudo essa perspectiva esta longe da realidade brasileira. Nas famílias mais pobres, enquanto 81,6% dos que não possuem renda familiar ou recebem até um quarto de salário mínimo per capita estudam, 87,8% dos que ganham um salário mínimo ou mais por pessoa da família estão matriculadas nas redes de ensino. 11 A vulnerabilidade socioeconômica da família influência na mudança no percurso do adolescente, os jovens acabam por terem que trabalhar para ajudar na renda da casa, dividindo o tempo entre escola e trabalho, com essa realidade o ambiente escolar passa a perder o sentido. De acordo com o relatório do UNICEF, os adolescentes de 15 a 17 anos que trabalham e estudam ao mesmo tempo somam 2.196.092 em todo o país, o que representa 21% do total dessa faixa etária. A região com maior proporção de adolescentes nessa situação é a Sul, com 24,7%, seguida pela Nordeste, com 22,4. A maior taxa de evasão escolar está na adolescência e, apesar da pobreza e violência criarem cenários propícios para o abandono, nenhum desses aspectos foi apontado pelos próprios estudantes como o principal causador. Entre os 15 e 17 anos, 40% dos estudantes deixam de estudar por considerarem a escola desinteressante. Em segundo lugar, figura o trabalho precoce, com 27%a pobreza não isola o problema do maior índice de evasão entre os jovens a falta de articulação da rede de proteção e garantia de direitos das crianças e adolescentes até a estrutura escolar, arcaica e que não atrai os jovens, pode ser explicada pela má qualidade de ensino. Recentemente foi divulgado o resultado do Enem de 2014 com dados preocupantes. O desempenho dos estudantes piorou em alguns aspectos em relação ao ano de 2013. Entre as pioras uma queda de 7% no desempenho em matemática. Mais de 500 mil tiraram nota zero em redação, ou seja, quase 10% dos estudantes que fizeram o Enem. Estes estudantes perdem a chance de entrarem na universidade neste ano por causa da nota zero em redação. Outros apontamentos contidos no estudo da UNICEF, com base em questionários respondidos pelos dirigentes municipais de educação de todo o Brasil, revelam que nesta mesma faixa etária, 653,1 mil adolescentes brancos não estudavam, ante um milhão de negros. O índice alto de evasão desse público pode ser explicado parcialmente por um sistema educativo que não contempla a cultura e a identidade dos estudantes negros. ―Essa escola não atrativa ao estudante em termos de conteúdo, de recreação e de profissionais que não dialogam com a realidade‖. Os dados comprovam intrinsecamente que as Politicas pública nesse sentido tem fracassado. Os jovens não querem mais a escola que esta sendo oferecida, é necessária uma remodelagem urgente do modelo de educação oferecida, que contemplem as minorias as raças e etnias diversas presentes no brasil. Os ambientes escolares deve se tornar atrativo no ensino médio preparando o jovem para as dificuldades da vida após a escola, e não apenas para o vestibular visando o ensino superior, já que para muitos jovens essa situação não entra nos seus planos ou esta longe da realidade da família. 12 4. Política Pública formulada As políticas públicas podem ser formuladas principalmente por iniciativa dos poderes executivo, ou legislativo, separada ou conjuntamente, a partir de demandas e propostas da sociedade, em seus diversos seguimentos. A participação da sociedade na formulação, acompanhamento e avaliação das políticas públicas em alguns casos é assegurada na própria lei que as institui. Assim, no caso da Educação e da Saúde, a sociedade participa ativamente mediante os Conselhos em nível municipal, estadual e nacional. Audiências públicas, encontros e conferências setoriais são também instrumentos que vem se afirmando nos últimos anos como forma de envolver os diversos seguimentos da sociedade em processo de participação e controle social. Para reverter esta situação social, deve ser criado um Projeto de Política Pública onde o assistente social possa incentivar o interesse das famílias com alto índice de analfabetismo, realizando reuniões, distribuições de panfletos e palestras nos bairros com maior índice de analfabetismo. Para dar continuidade pode ser feito um acompanhamento maior dentro das escolas para as famílias que aderiram ao projeto, realizando reuniões bimestrais para acompanhar o desenvolvimento tanto do aluno como da família no decorrer do ano. 13 4.1. Atuação do profissional em Serviço Social As atribuições e competências dos profissionais de Serviço Social, sejam aquelas realizadas na política de Assistência Social ou em outro espaço sócio ocupacional, são orientadas e norteadas por direitos e deveres constantes no Código de Ética Profissional e na Lei de Regulamentação da Profissão, que devem ser observados e respeitados, tanto pelos profissionais, quanto instituições empregadoras. Tendo em vista o disposto acima, o perfil do assistente social para atuar na política de Assistência Social deve afastar-se das abordagens tradicionais funcionalistas e pragmáticas, que reforçam as práticas conservadoras que tratam as situações sociais como problemas pessoais que devem ser resolvidos individualmente. Na verdade uma atuação profissional em uma perspectiva totalizante, baseada na identificação dos determinantes socioeconômicos e culturais das desigualdades sociais. A intervenção orientada por esta perspectiva crítica pressupõe a assunção, pelo profissional, de um papel que aglutine: leitura crítica da realidade e capacidade de identificação das condições materiais de vida, identificação das respostas existentes no âmbito do Estado e da sociedade civil, reconhecimento e fortalecimento dos espaços e formas de luta e organização dos trabalhadores em defesa de seus direitos; formulação e construção coletiva, em conjunto com os trabalhadores, de estratégias políticas e técnicas para modificação da realidade e formulação de formas de pressão sobre o Estado, com vistas a garantir os recursos financeiros, materiais, técnicos e humanos necessários à garantia e ampliação dos direitos. As competências e atribuições dos assistentes sociais, na política de Assistência Social, nessa perspectiva e com base na Lei de Regulamentação da Profissão, requisitam, do profissional, algumas competências gerais que são fundamentais à compreensão do contexto sócio histórico em que se situa sua intervenção. Em alguns casos coletivamentejunto a movimentos sociais, na perspectiva da socialização da informação, mobilização e organização popular, que tem como fundamento o reconhecimento e fortalecimento da classe trabalhadora como sujeito coletivo na luta pela ampliação dos direitos e responsabilização estatal; de maneira profissional voltada para inserção nos espaços democráticos de controle social e construção de estratégias para fomentar a participação, reivindicação e defesa dos direitos pelos usuários e trabalhadores nos Conselhos, Conferências e Fóruns da Assistência Social e de outras políticas públicas. 14 5. Considerações Finais. Durante essa pesquisa pudemos observar que os indicadores sociais são indispensáveis em todo o processo de formulação e implementação de políticas publica, cada fase do processo de elaboração requer um conjunto de indicadores específicos. Concluímos também que a atuação do profissional em Serviço Social é de suma importância para a solução de problemas sociais como a Educação e Analfabetismo como mostramos na Política Pública apresentada, que visa amenizar a problemática da escolaridade dos jovens do Brasil. Percebemos também que o tratamento das informações é uma ferramenta que dá para o profissional do Serviço Social mais clareza e exatidão no seu trabalho e o fruto é sempre cada vez mais utilizado nas mais diversas formas de amostra de resultados, foi um trabalho difícil, mas necessário, pois com a pesquisa e interpretação dos dados obtivemos uma ideia de como é trabalhoso, porém necessário no dia-a-dia de um profissional. 15 6. Referências Bibliográficas. RUA, Maria das Graças. Análise de Políticas Públicas: conceitos básicos. 2012. Disponível Acesso em: 20 maio de 2013. URL:<http://www.censo2010.ibge.gov.br/resultados_do_censo2010. php>. Acesso em: 03 jul. 2012 BACELAR, Tânia. As políticas públicas no Brasil: heranças, tendências e desafios. 2012. Disponível em: <HTTPS://docs.google.com/open?id=0B615vhmWOCFb2FEdVZ5LW5RdFk>. Acesso em: 08 jul. 2012. JANNUZZI, P. de M. Indicadores Sociais no Brasil: conceitos, fontes de dados e aplicações. 4 ed. Campinas (SP): Alínea, 2009. Analfabetismo. Info escola, navegando e aprendendo. Disponível em: http://www.infoescola.com/educacao/analfabetismo/ cesso em 20 de setembro de 2013. AZEVEDO, Janete M. Lins de. A educação como política pública. —Campinas SP. Autores Associados, 1997. "O enfrentamento da Exclusão Escolar no Brasil", estudo do UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e da Campanha Nacional pelo Direito à Educação. Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) ―Participação, Democracia e Racismo?‖ de 2013. Pesquisa ―Motivos da Evasão Escolar‖ - desenvolvida com base nos Suplementos da PNAD 2009. 16
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