Buscar

bobina de tesla - teoria de um trabalho

Prévia do material em texto

Construção de uma Bobina de Tesla 
 
IX Simpósio de Base Experimental das Ciências Naturais da Universidade Federal do ABC - 12 e 13 de agosto de 2011 
 
 
 
Construção de uma Bobina de Tesla 
Fernando Marques, Gustavo Baroca, Gustavo Monteiro, Matheus Albertini, Rômulo 
Alencar, Thiago Indalécio 
Professor: Dalmo Mandelli, CCNH 
Campus Santo André 
 
Resumo 
 
Foi construída uma Bobina de Tesla afim de se verificar o comportamento da alta 
tensão em meios dielétricos, especificamente vidro e ar. Ela consiste em um 
sistema composto por um transformador para alta tensão, um capacitor de vidro, 
um centelhador e duas bobinas. 
 
INTRODUÇÃO 
Nenhuma substância ou material é 
completamente isolante, o aumento 
extremo da tensão, por exemplo, pode 
vencer a constante dielétrica tornando o 
material condutor. Um dos meios de provar 
essas propriedades é através do 
experimento da Bobina de Tesla, que é 
capaz de acumular altas tensões emitindo 
feixes elétricos pelo ar. 
 
OBJETIVO 
 
Demonstrar o comportamento de altas 
tensões que interagem com substâncias 
dielétricas como, por exemplo, o ar. 
 
 
 
 
 
METODOLOGIA 
Foi construída a estrutura da bobina 
secundária com madeira e bastões de 
nylon. Após a montagem enrolamos o fio de 
cobre encapado. O mesmo foi feito para o 
fio de cobre esmaltado, porém, no cano de 
PVC da bobina secundário. O capacitor foi 
confeccionado com duas folhas de alumínio 
coladas nas duas faces do vidro. A última 
etapa antes da ligação do circuito foi a 
montagem do centelhador, com uma base 
de porcelana e duas varetas de latão 
ligadas ao circuito. O circuito foi ligado de 
acordo com a Figura 1. 
Construção de uma Bobina de Tesla 
 
IX Simpósio de Base Experimental das Ciências Naturais da Universidade Federal do ABC - 12 e 13 de agosto de 2011 
 
Figura 1: Esquema de circuito. 
T: Transformador (110 ~ 12 kV) ; C.1: Centelhador; 
C.2: Capacitor; B.1: Bobina primária; B.2: Bobina 
secundária. 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Pôde-se verificar a constante dielétrica do 
ar sendo rompida, através do terminal 
superior da bobina secundária, após a 
tensão ter chegado próximo de 100 mil 
volts. O efeito visual é deslumbrante 
Literalmente, são “raios feitos em 
laboratório”. Raios de 15 a 20 centímetros 
eram emitidos incessantemente, enquanto 
o transformador mantinha-se ligado. 
 
CONCLUSÕES 
A construção da bobina de Tesla foi 
construída com sucesso após vários 
ajustes, como por exemplo no número de 
espiras necessárias e na distância de 
centelhamento. As constantes dielétricas do 
ar e do vidro (usado como capacitor) foram 
quebradas. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
[1]http://www.feiradeciencias.com.br/sala14/
14_01.asp 
[2]http://www.coe.ufrj.br/~acmq/tesla/Bobina
deTesla.pdf 
[3]HALLIDAY, David; RESNICK, Jearl 
Walker. Fundamentos de física: 3 
eletromagnetismo. 8.ed. Rio de Janeiro: 
LTC, 2009. v. 3. 395 p. 
[4]http://www.dgdc.unam.mx/fisilab1_b.html. 
 
AGRADECIMENTOS 
Agradecemos ao Prof. Dalmo Mandelli por 
ter apoiado nossa proposta de projeto.

Continue navegando