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discursiva didatica e curriculo D

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Questão 1/5
A partir da década 1980 começa um debate intenso e reflexão em prol da revisão critica da didática e a busca pela reconstrução desta, a partir destas novas reflexões os teóricos apresentaram diferentes enfoques para a questão da didática e o papel que esta possui na formação do professor.
Passado este primeiro momento, em que debate-se e reflete-se sobre a didática, em que se passa a ter, em contraponto à didática instrumental, a didática fundamental, que visava uma reflexão crítica do processo de ensino, uma série de proposições práticas para o ensino da didática, elaborada por diversos autores. Dentre estes temos Demerval Saviani e sua pedagogia histórico-crítica, José Libâneo e a pedagogia critico-social dos conteúdos, Pura Martins e a pedagogia da sistematização coletiva do conhecimento.Nas aulas, a professora Jussara Finatti apresenta os fundamentos da pedagogia histórico-crítica e da pedagogia da sistematização coletiva do conhecimento, apresentando uma distinção fundamental que existe entre ambas para a professora Pura Martins.
Qual é esta “principal” distinção entre a pedagogia histórico-crítica e a pedagogia da sistematização coletiva do conhecimento?
Nota: 0.0
	A proposta do Saviani ainda valoriza demais os conteúdos, a sistematização coletiva dos conhecimentos, não com a intenção de apreender os conhecimentos produzidos pela humanidade, mas sim com intuito de responder as questões práticas e da realidade da vida.
(Aula 1 - Vídeo 2 – slide 9-  21’ minutos)
Resposta:
Questão 2/5
A década de 1980 se caracteriza por um momento de intenso movimento de revisão e reconstrução crítica da didática. Neste momento, Vera Candau propõe uma didática fundamental, que partindo da crítica se lançou para o apontamento de alternativas concretas do ensino da didática, a fim de que este se articulasse da melhor forma com a realidade das escolas. Dentre estas produções teóricas temos duas em destaque: a pedagogia crítico-social dos conteúdos e a pedagogia da sistematização coletiva do conhecimento.
 
Com base no texto , nos conteúdos abordados nas aulas e no livro-base, exponha o pensamento central de cada uma destas pedagogias.
Nota: 0.0
	Nesta questão é importante que o aluno tenha claro que:
a pedagogia crítico-social dos conteúdos- discute a importância da democratização do acesso à escola e a permanência dos alunos das classes trabalhadoras no âmbito escolar.
a pedagogia da sistematização coletiva do conhecimento – propõem uma ênfase no outro e, num primeiro momento, enfatizar o que o outro sabe a pratica social dos envolvidos, chegando-se ao nível da alteração das relações sociais.
(LIVRO-BASE, p. 22-23)
Resposta:
Questão 3/5
A ideia de uma lei para regular o sistema educacional brasileiro não é nova. Apareceu já na Constituição de 1934, mas só se materializou em 1961, ano da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Versando sobre organização dos níveis de ensino, formação de professores e financiamento, a LDB original foi quase totalmente revogada pela versão mais atual, de 1996. Entre as principais conquistas da lei, que completa, em 2011, 15 anos, destacam-se a ampliação dos direitos educacionais, com a inclusão da Educação Infantil na escolarização básica, e a ampliação da autonomia de ação das redes públicas, das escolas e dos professores. Em relação ao trabalho docente, a Lei 9.394 estabelece com mais clareza seu alcance: participar da elaboração da proposta pedagógica, do planejamento e da avaliação, zelar pela aprendizagem, estabelecer estratégias de recuperação e colaborar na articulação com famílias e comunidade. "Antes, a legislação se referia a esse conjunto de tarefas de forma genérica, afirmando apenas que estava garantida a liberdade de cátedra, ou seja, de ensino", diz Juca Gil, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e colunista da revista Gestão Escolar.
RATIER, Rodrigo. A LDB em seis testes. Revista Nova Escola. Disponível em: < http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/ldb-seis-testes-636174.shtml>. Acesso em: 29/12/2014.
 
Após a leitura atenta do texto e com base nos conteúdos abordados nas aulas e no livro-base, descreva qual é o espaço que as escolas e seus professores possuem, para além dos princípios da LDBEN/ 1996, para sua organização e delimitação curricular.
Nota: 0.0
	A LDB determina bases, diretrizes e princípios e regras pra educação nacional, deixando para a escola espaços para a:
Da organização do currículo;
Escolha das teorias que irão embasar sua pratica;
Elaboração da sua proposta pedagógica;
Delimitação da sua concepção de currículo, pensando: o que, como e para que ensinar? (LIVRO BASE, p. 168-169)
Resposta:
Questão 4/5
“Em seu caráter moral, ensinar obriga o educador a assumir uma postura comprometida. Quando ensinamos, criamos realidades. Através do que ensinamos, definimos o verdadeiro e o falso, o bom e o mau, o correto e o incorreto. Somos criadores de definições culturais que transmitimos aos alunos com caráter de verdade, em função da autoridade que nos confere o papel de professor. Isso estabelece uma relação de desigualdade de poder e autoridade entre o professor e aluno. O ensino é uma atividade que nunca pode ser exercida de forma neutra, já que, ao ensinar, sempre estamos transmitindo uma maneira de ser e estar no mundo”.
FAIRSTEIN, Gabriela Alejandra. Como se ensina? São Paulo: Loyola, 2005. p.20-21.
 
Com base na reflexão suscitada por Fairstein e nos conteúdos abordados nas aulas e no livro-base, explique:
Que aspectos justificam a não neutralidade do professor?
Nota: 0.0
	A escolha teórica que o professor adota, as abordagens da qual se vale, seus métodos de ensino, tudo isso denotam uma postura parcial, uma escolha pessoal, uma concepção de homem, educação, sociedade e escola, que influenciam diretamente na forma como ensina, como trata seu aluno.
(LIVRO-BASE, p.63 e AULA 1 - vídeo 3- aos 9 minutos é tratado do assunto)
Resposta:
Questão 5/5
“Parece não haver dúvidas quanto à importância do currículo no processo educativo escolar. É por intermédio do currículo que as “coisas” acontecem na escola. No currículo se sistematizam nossos esforços pedagógicos. O currículo é, em outras palavras, o coração da escola, o espaço central em que atuamos, o que nos torna, nos diferentes níveis do processo educacional, responsáveis por sua elaboração. O papel do educador no processo curricular é, assim, fundamental. Ele é um dos grandes artífices, queira ou não, da construção dos currículos que se materializam nas escolas e nas salas de aula. Daí a necessidade de constantes discussões e reflexões, na escola, sobre o currículo e sobre os estudos que o tomam como objeto de análise.”
 
MOREIRA, A.; CANDAU, V. Currículo, Cultura e Sociedade.  In Indagações sobre o currículo no ensino fundamental. Programa Salto para o futuro. Boletim 17. Setembro 2007. p. 21. Disponível em: < http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/155518indagacoes.pdf#page=20>. Acesso em 28/12/2014.
 
O currículo tem papel central no processo educacional, e por isso ha a necessidade latente de se debater e revê-lo constantemente.
Com base no texto dado e nos conteúdos do livro-base, descreva:
Quais são as consequências (implicações) do currículo sobre o campo educacional?
De que forma o currículo escolhido pela escola a afeta?
Nota: 0.0
	O currículo traz em si concepções politicas e sociais. As implicações referem-se a uma série de valores que, implícita ou explicitamente, estão atrelados às finalidades sociais, políticas e econômicas de uma instituição escolar.  O valor social e politico da escola se manifesta de diferentes maneiras a partir de um determinado currículo, independente do discurso e das declarações que tentam justifica-lo.
(LIVRO BASE, p. 76)
Resposta:

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