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Impacto Ambiental O conceito de impacto e risco ambiental surgiu no final da década de 1960, através da Legislação Ambiental Americana. Seguida da assinatura da Carta Magna do Movimento Ambientalista (1970), nos EUA. A legislação norte americana influenciou medidas de proteção em todo o mundo, inclusive no Brasil. O conceito de impacto e risco ambiental surgiu no final da década de 1960, através da Legislação Ambiental Americana. Seguida da assinatura da Carta Magna do Movimento Ambientalista (1970), nos EUA. A legislação norte americana influenciou medidas de proteção em todo o mundo, inclusive no Brasil. A resolução 001 do CONAMA define Impacto Ambiental: Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por matéria ou energia resultante de atividades humanas, que afetem: 1. A saúde, a segurança e o bem estar da população; 2. As atividades sociais e econômicas; 3. A biota; 4. As condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; 5. A qualidade dos recursos ambientais. “Processos que perturbam, descaracterizam, destroem características, condições ou processos no ambiente natural, ou que causam modificações nos usos instalados, tradicionais, históricos, do solo, e nos modos de vida ou na saúde de segmentos da população humana, ou que modifiquem de forma significativa, opções ambientais”. “Processos que perturbam, descaracterizam, destroem características, condições ou processos no ambiente natural, ou que causam modificações nos usos instalados, tradicionais, históricos, do solo, e nos modos de vida ou na saúde de segmentos da população humana, ou que modifiquem de forma significativa, opções ambientais”. Devido a grande variedade de ecossistemas e de interações entre as ações humanas e os ecossistemas, não existe um parâmetro geral que estabeleça o que é impacto ambiental. Para avaliar a ocorrência e a intensidade do impacto ambiental, deve-se levar em conta a capacidade de resiliência do ecossistema em questão. Capacidade de um sistema de se recuperar ou se restituir após uma perturbação. Ao final da ação impactante, os sistemas resilientes têm a capacidade de voltar a situação em que estavam antes da perturbação. As perturbações podem ser naturais ou antrópicas. Ex. perturbações naturais: enchentes perturbações antrópicas: derramamento de produtos químicos em rios ou mares. Resiliência Capacidade de um sistema de se recuperar ou se restituir após uma perturbação. Ao final da ação impactante, os sistemas resilientes têm a capacidade de voltar a situação em que estavam antes da perturbação. As perturbações podem ser naturais ou antrópicas. Ex. perturbações naturais: enchentes perturbações antrópicas: derramamento de produtos químicos em rios ou mares. • Avaliação de Impacto Ambiental – AIA • Estudo de Impacto Ambiental – EIA • Relatório de Impacto Ambiental – RIMA • Plano de controle Ambiental - PCA Instrumento de política ambiental, formado por um conjunto de procedimentos capazes de assegurar, desde o início do processo, que se faça um exame sistemático dos impactos ambientais de uma ação proposta (projeto, programa, plano ou política) e de suas alternativas. resultados : devem ser apresentados de forma adequada ao público e aos responsáveis pela tomada da decisão, e por eles considerados. Avaliação de Impacto Ambiental – AIA Instrumento de política ambiental, formado por um conjunto de procedimentos capazes de assegurar, desde o início do processo, que se faça um exame sistemático dos impactos ambientais de uma ação proposta (projeto, programa, plano ou política) e de suas alternativas. resultados : devem ser apresentados de forma adequada ao público e aos responsáveis pela tomada da decisão, e por eles considerados. O Estudo e o respectivo Relatório de Impacto Ambiental – EIA/RIMA são dois documentos distintos, que servem como instrumento de Avaliação de Impacto Ambiental – AIA, parte integrante do processo de licenciamento ambiental. No EIA é apresentado o detalhamento de todos os levantamentos técnicos e no RIMA é apresentada a conclusão do estudo, em linguagem acessível, para facilitar a análise por parte do público interessado. O Estudo e o respectivo Relatório de Impacto Ambiental – EIA/RIMA são dois documentos distintos, que servem como instrumento de Avaliação de Impacto Ambiental – AIA, parte integrante do processo de licenciamento ambiental. No EIA é apresentado o detalhamento de todos os levantamentos técnicos e no RIMA é apresentada a conclusão do estudo, em linguagem acessível, para facilitar a análise por parte do público interessado. Execução, por equipe multidisciplinar, das tarefas técnicas e científicas destinadas a analisar, as conseqüências da implantação de um projeto no meio ambiente, por métodos de AIA e técnicas de previsão dos impactos ambientais. Estudo de Impacto Ambiental – EIA Execução, por equipe multidisciplinar, das tarefas técnicas e científicas destinadas a analisar, as conseqüências da implantação de um projeto no meio ambiente, por métodos de AIA e técnicas de previsão dos impactos ambientais. O estudo de impacto ambiental desenvolverá no mínimo as seguintes atividades técnicas: 1- Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto: completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área, antes da implantação do projeto, considerando: Meio físico : O subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos de água, o regime hidrológico, as correntes marinhas, as correntes atmosféricas. O estudo de impacto ambiental desenvolverá no mínimo as seguintes atividades técnicas: 1- Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto: completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área, antes da implantação do projeto, considerando: Meio físico : O subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos de água, o regime hidrológico, as correntes marinhas, as correntes atmosféricas. Meio biológico : Os ecossistemas naturais - a fauna e a flora - destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas de extinção e as áreas de preservação permanente. Meio sócio-econômico : O uso e ocupação do solo, os usos da água e a sócio-economia, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, as relações de dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e o potencial de utilização desses recursos. 2 - Descrição do projeto e suas alternativas 3 - Etapas de planejamento, construção, operação Meio biológico : Os ecossistemas naturais - a fauna e a flora - destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas de extinção e as áreas de preservação permanente. Meio sócio-econômico : O uso e ocupação do solo, os usos da água e a sócio-economia, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, as relações de dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e o potencial de utilização desses recursos. 2 - Descrição do projeto e suas alternativas 3 - Etapas de planejamento, construção, operação 4 - Delimitação e diagnóstico ambiental da área de influência: definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos,denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na qual se localiza. 4 - Delimitação e diagnóstico ambiental da área de influência:definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos,denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na qual se localiza. 5 - Identificação, medição e valorização dos impactos: identificar a magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes, discriminando os impactos positivos e negativos (benéficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos e a médios e longos prazos, temporários e permanentes, seu grau de reversibilidade. 6 - Identificação das medidas mitigadoras: aquelas capazes de diminuir o impacto negativo, sendo, portanto, importante que tenham caráter preventivo e ocorram na fase de planejamento da atividade. 7 - Programa de monitoramento dos impactos 8 - Preparação do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) 6 - Identificação das medidas mitigadoras: aquelas capazes de diminuir o impacto negativo, sendo, portanto, importante que tenham caráter preventivo e ocorram na fase de planejamento da atividade. 7 - Programa de monitoramento dos impactos 8 - Preparação do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) Documento que apresenta os resultados dos estudos técnicos e científicos de avaliação de impacto ambiental. Constitui um documento do processo de avaliação de impacto ambiental e deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo, de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituições envolvidas na tomada de decisão. Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) Documento que apresenta os resultados dos estudos técnicos e científicos de avaliação de impacto ambiental. Constitui um documento do processo de avaliação de impacto ambiental e deve esclarecer todos os elementos da proposta em estudo, de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por todas as instituições envolvidas na tomada de decisão. O relatório refletirá as conclusões do estudo de impacto ambiental: a. Objetivos e justificativas do projeto b. A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando para cada um deles, nas fases de construção e operação: a área de influência, as matérias-primas e mão-de-obra, as fontes de energia, os processos e técnicas operacionais, os prováveis efluentes, emissões, resíduos de energia, os empregos diretos e indiretos a serem gerados O relatório refletirá as conclusões do estudo de impacto ambiental: a. Objetivos e justificativas do projeto b. A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando para cada um deles, nas fases de construção e operação: a área de influência, as matérias-primas e mão-de-obra, as fontes de energia, os processos e técnicas operacionais, os prováveis efluentes, emissões, resíduos de energia, os empregos diretos e indiretos a serem gerados c. A síntese dos resultados dos estudos de diagnósticos ambiental da área de influência do projeto d. A descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação e operação da atividade, considerando o projeto, suas alternativas, os horizontes de tempo de incidência dos impactos e indicando os métodos, técnicas e critérios adotados para sua identificação, quantificação e interpretação c. A síntese dos resultados dos estudos de diagnósticos ambiental da área de influência do projeto d. A descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação e operação da atividade, considerando o projeto, suas alternativas, os horizontes de tempo de incidência dos impactos e indicando os métodos, técnicas e critérios adotados para sua identificação, quantificação e interpretação RIMAe. A caracterização da qualidade ambiental futura: da área deinfluência, comparando as diferentes situações da adoção dos projetos e suas alternativas, bem como a hipótese de sua não realização g. A descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras: previstas em relação aos impactos negativos, mencionando aqueles que não puderem ser evitados e o grau de alteração esperado h. O programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos i. Recomendação quanto à alternativa mais favorável (Conclusões) e. A caracterização da qualidade ambiental futura: da área de influência, comparando as diferentes situações da adoção dos projetos e suas alternativas, bem como a hipótese de sua não realização g. A descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras: previstas em relação aos impactos negativos, mencionando aqueles que não puderem ser evitados e o grau de alteração esperado h. O programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos i. Recomendação quanto à alternativa mais favorável (Conclusões) RIMA • O EIA/RIMA está vinculado à Licença Prévia, por se tratar de um estudo prévio dos impactos que poderão vir a ocorrer, com a instalação e/ou operação de um dado empreendimento. A exigência do EIA/RIMA é definida por meio da integração dos parâmetros: tipologia, porte e localização do empreendimento. • Principais empreendimentos sujeitos à exigência de estudo e relatório de impacto ambiental são: •Rodovias, Ferrovias, Aeroportos; •Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos; •Oleodutos, gasodutos, minerodutos; •Abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação; •Retificação de cursos d’água, Extração de minério; •Aterros sanitários, Complexo e unidades industriais e agroindustriais, Distritos industriais e zonas estritamente industriais; • O EIA/RIMA está vinculado à Licença Prévia, por se tratar de um estudo prévio dos impactos que poderão vir a ocorrer, com a instalação e/ou operação de um dado empreendimento. A exigência do EIA/RIMA é definida por meio da integração dos parâmetros: tipologia, porte e localização do empreendimento. • Principais empreendimentos sujeitos à exigência de estudo e relatório de impacto ambiental são: •Rodovias, Ferrovias, Aeroportos; •Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos; •Oleodutos, gasodutos, minerodutos; •Abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação; •Retificação de cursos d’água, Extração de minério; •Aterros sanitários, Complexo e unidades industriais e agroindustriais, Distritos industriais e zonas estritamente industriais; Reúne, em programas específicos, todas as ações e medidas minimizadoras, compensatórias e potencializadoras aos impactos ambientais prognosticados pelo Estudo de Impacto Ambiental - EIA. A sua efetivação se dá por equipe multidisciplinar composta por profissionais das diferentes áreas de abrangência, conforme as medidas a serem implementadas. Plano de controle Ambiental - PCA Reúne, em programas específicos, todas as ações e medidas minimizadoras, compensatórias e potencializadoras aos impactos ambientais prognosticados pelo Estudo de Impacto Ambiental - EIA. A sua efetivação se dá por equipe multidisciplinar composta por profissionais das diferentes áreas de abrangência, conforme as medidas a serem implementadas. • • Esse é um estudo caracteristicamente familiar aos empreendimentos de mineração. Porém, a exemplo de outros estudos citados, não há impedimento para que o órgão ambiental licenciador solicite a apresentação de um PRAD para a recuperação de área degradada decorrente, por exemplo, da implantação de um canteiro para construção de uma usina hidrelétrica. Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD • • Esse é um estudo caracteristicamente familiar aos empreendimentos de mineração. Porém, a exemplo de outros estudos citados, não há impedimento para que o órgão ambiental licenciador solicite a apresentação de um PRAD para a recuperação de área degradada decorrente, por exemplo, da implantação de um canteiro para construção de uma usina hidrelétrica. Plano de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD É elaborado de acordocom as diretrizes fixadas pela NBR 13030, da ABNT, e outras normas pertinentes. As principais atividades que consolidam um plano de reabilitação ou recuperação de área degradada podem ser : Caracterização e avaliação da degradação ambiental; Definição dos objetivos e análise das alternativas de recuperação; Definição e implementação das medidas de recuperação: revegetação (estabilização biológica), geotécnica (estabilização física), e remediação ou tratamento (estabilização química). Proposições para monitoramento e manutenção das medidas corretivas implementadas. É elaborado de acordo com as diretrizes fixadas pela NBR 13030, da ABNT, e outras normas pertinentes. As principais atividades que consolidam um plano de reabilitação ou recuperação de área degradada podem ser : Caracterização e avaliação da degradação ambiental; Definição dos objetivos e análise das alternativas de recuperação; Definição e implementação das medidas de recuperação: revegetação (estabilização biológica), geotécnica (estabilização física), e remediação ou tratamento (estabilização química). Proposições para monitoramento e manutenção das medidas corretivas implementadas. Diagnóstico de Passivos Ambientasi A ONU define passivo ambiental como sendo uma possível obrigação derivada de acontecimentos anteriores existente na data de fechamento do balanço, sendo que o resultado só se confirmará no caso de ocorrência no futuro de tais eventos ou de outros que escapem do controle da empresa, ou seja, toda agressão que se praticou/pratica contra o meio ambiente tem um valor necessários para reabilitá-lo, que podem ser pagas com multas e indenizações em potencial. A ONU define passivo ambiental como sendo uma possível obrigação derivada de acontecimentos anteriores existente na data de fechamento do balanço, sendo que o resultado só se confirmará no caso de ocorrência no futuro de tais eventos ou de outros que escapem do controle da empresa, ou seja, toda agressão que se praticou/pratica contra o meio ambiente tem um valor necessários para reabilitá-lo, que podem ser pagas com multas e indenizações em potencial. Diagnóstico de Passivos Ambientais O diagnóstico leva em conta os seguintes fatores para realizar o diagnóstico de passivos ambientais: Histórico de áreas Operações antigas / processos desativados Destinação / disposição dos resíduos sólidos (próprio /terceiros) Armazenamento e transporte de produtos perigosos Acidentes / vazamentos (histórico) Lançamento de efluentes industriais (cursos d’água / solo) Emissões atmosféricas Desativação de empreendimentos Licenciamento ambiental / Termos de Ajustes de Conduta Entorno (uso do solo / recursos hídricos / atividades) O diagnóstico leva em conta os seguintes fatores para realizar o diagnóstico de passivos ambientais: Histórico de áreas Operações antigas / processos desativados Destinação / disposição dos resíduos sólidos (próprio /terceiros) Armazenamento e transporte de produtos perigosos Acidentes / vazamentos (histórico) Lançamento de efluentes industriais (cursos d’água / solo) Emissões atmosféricas Desativação de empreendimentos Licenciamento ambiental / Termos de Ajustes de Conduta Entorno (uso do solo / recursos hídricos / atividades) Compensação Ambiental A Compensação Ambiental é um mecanismo para contrabalançar os impactos sofridos pelo meio ambiente, identificados no processo de licenciamento ambiental no momento da implantação de empreendimentos. Os recursos são destinados à implantação e regularização fundiária de unidades de conservação, sejam elas federais, estaduais ou municipais. Foi instituída pela Lei 9.985 (18/072000), que criou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). É aplicada para empreendedores privados e públicos. A Compensação Ambiental é um mecanismo para contrabalançar os impactos sofridos pelo meio ambiente, identificados no processo de licenciamento ambiental no momento da implantação de empreendimentos. Os recursos são destinados à implantação e regularização fundiária de unidades de conservação, sejam elas federais, estaduais ou municipais. Foi instituída pela Lei 9.985 (18/072000), que criou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). É aplicada para empreendedores privados e públicos.
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