Buscar

A política como impotência humana - Locke.ppt

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Ciência Política
Aula 
A política como impotência humana em John Locke
Prof. Alexandre Carneiro
*/13
OBJETIVOS DA AULA
Destacar as categorias propriedade, direito e Estado na teoria lockeana;
Analisar a especificidade da teoria contratualista do Estado em John Locke;
Analisar o Estado, o poder pátrio e o processo de instauração da sociedade política em Locke; 
*/13
OBJETIVOS DA AULA
Expor os processos de degeneração do governo do governo político
*/13
SUMÁRIO
O Estado como impotência humana
1. O pensamento político de Locke;
2. O estado de natureza
3. O poder pátrio;
4. A instauração da socioedade política;
5. A degeneração do governo 
*/13
Notas sobre John Locke
Inglaterra 1632 a 1704;
Família burguesa – atividade comercial
Formação: medicina, filosofia;
A influência da obra de John na Europa no período da transição do trono absolutista para a monarquia constitucional
Empiricista
Oposicionista do trono absolutista
*/13
Eixo do pensamento político do autor
O trabalho humano gera a propriedade, o aparecimento da propriedade levanta a pretensão de garantia da propriedade e a pretensão de garantia da propriedade funda a sociedade política
*/13
Trabalho
Propriedade
Direito
Sociedade política
Categorias centrais
*/13
O contratualismo lockeano
Na trilha do contratualista Hobbes, defendia que o pacto social cria a sociedade política. Mas distancia-se deste ao afirmar que o pacto social não implicava na renúncia do direito natural e sim na sua preservação.
*/13
O processo que instaura a sociedade política
O benefício incorporado à natureza pelo trabalho do indivíduo, gerando consequentemente o bem privado, distinto do bem comum, em decorrência do valor agregado pelo trabalho;
O aparecimento inédito da propriedade privada no contexto das relações coletivas
*/13
1. A instituição do poder político está ligada ao Estado de natureza; este não apenas antecipa, cria as condições necessárias para a instituição – isso sugere pensar a diferença entre recomposição e ruptura.
2. O Estado de natureza não estava vazio de conteúdo político – não há política social, mas há política da conveniência na defesa contra a agressão sem causa.
O Estado de natureza
*/13
O Estado de natureza
3. O Estado de natureza não é o reino da anomia – embora sem autoridade que exerça juízo, há a lei da razão universal que repousa nas mãos de todos, de modo que todos têm o poder executivo da lei da natureza.
4. Direito comum e direito diferenciado
Direito comum: sucedem ao nascimento, relacionados à preservação da vida
*/13
Direito diferenciado: domínio da propriedade privada, relacionado ao trabalho; este neutraliza a condição de bem comum originário do bem natural.
Nota: O trabalho pode atribuir direitos diferentes para uso particular desde que não infrinja a lei do desperdício e da destruição.
Estado de natureza
*/13
Embaraços do estado de natureza
O estado de natureza requeria aprimoramento e estudo pois indivíduos eram juízes e executores das leis naturais, sem isso a vida coletiva seria espaço de controvérsias intermináveis, inseguro e arriscado.
Questão: O estado de natureza poderia garantir a propriedade sem o concurso da instituição política?
*/13
A corrupção da justiça por parte de homens degenerados que se perderam da diretriz da razão.
O estado de natureza em si não constituiu problema; este residiu no desvio de conduta de certos segmentos degenerados.
Embaraços do estado de natureza
*/13
O poder pátrio
Nota 1: Toda ordem de poder é uma modalidade de relação social.
Nota 2: 
 
*/13
Questão: porque o poder pátrio é importante na obra política de Locke?
Esse modelo é maquete do poder político.
Grande afinidade entre paternidade e magistratura.
Supõe que a 1ª experiência de governo tenha sido exercida por um pai de extensa família.
O poder pátrio
*/13
O poder pátrio
Significado: poder dos pais durante a menoridade
Vigência: até o momento em que a razão ocupe que lhe cabe na vida dos filhos.
Extensão: poder não absoluto, restringe-se a proteção e disciplina.
Aplicação: com ternura e em vista do bem.
5. Ausência: menores se tornariam brutos, miseráveis e sub-humanos.
*/13
Poder pátrio e poder político
Afinidade: o primeiro ensejou certas condições necessárias ao surgimento do segundo. O patriarca exercia prerrogativas de rei e na medida em que a família cede lugar à sociedade a liderança patriarcal exerceu papel primordial.
*/13
Poder político e a instituição da sociedade civil
1. A sociedade civil ganha forma definitiva através do consenso de todos quanto ao despojamento do direito natural individual; Indiferente ao bem e ao mal – não agrega direito além dos direitos naturais.
2. O consentimento permite que todos se vejam como um só corpo.
3. A vontade da maioria age em nome da totalidade.
*/13
Poder político e a instituição da sociedade política
4. A formalização do contrato social: visando a garantia dos bens ameaçados no estado de natureza; institui-se o Estado para preservação da vida, propriedade e liberdade mediante poder de repressão.
5. A função do poder político: seu contexto é o aparecimento da sociedade civil; sua estrutura: a sociedade, as leis e a designação das autoridades
.
*/13
Poder político e a instituição da sociedade
6. O papel das leis é assegurar a possibilidade da sociedade civil.
7. O poder legislativo tem função e status primordiais: supremo, sagrado, intocável e de uso exclusivo daqueles a quem a comunidade confiou – sua relevância a fixação das leis que regem a sociedade. 
8. Não pode ser exercido arbitrariamente.
*/13
Poder político e a instituição da sociedade
Nota: a aplicação de decretos extemporâneos e indeterminados deixariam os indivíduos em situação pior do que no estado de natureza.
*/13
A degeneração do governo político – poder despótico
Poder despótico
Exercício de governo relacionado ao uso da força em cujo contexto não há lugar para o consenso voluntário
O que se impõe sobre os demais é conquistador; porém o uso da força tira-lhe o direito sobre os vencidos
A prática do forte e do poderoso, embora universal, raramente gera o Direito
*/13
A degeneração do governo político – poder despótico
5. O despotismo fere o princípio da comunidade porque nega o espírito voluntário da sociedade política – a forçs não anula o direito:
“Tudo o que outrem obtém de mim pela força ainda conservo o meu direito, restando ao outro a obrigação de me devolver”. Locke.
*/13
A degeneração do governo político – a usurpação
A usurpação consiste em exercer o poder ao qual outrem tem direito
Não há direito gerado pela usurpação, a não ser que no povo tenha a liberdade de dar-lhe assentimento e lhe outorgue legitimidade.
*/13
A degeneração do governo político – a tirania
Tirania é o exercício do poder além do Direito, fato que não cabe a ninguém.
O poder do tirano não contempla os que lhe estão sujeitos; mas a vantagem própria, particular e divorciada do bem geral.
Na prática da tirania, o governante, embora autorizado, age segundo sua própria vontade e não segundo a lei.
*/13
A degeneração do governo político – a tirania
4. A orientação da política tirana nega a preservação dos direitos do povo; sua gestão de funda na ambição, vingança, cobiça e outras paixões dessa natureza.
*/13
Avaliação
Discorra sobre a trajetória que culmina com estruturação da sociedade política e descreva os elementos de gestão responsáveis por sua degeneração.
*/13
Bibliografia
LOCKE, John. Segundo Tratado Sobre o Governo, São Paulo, Martin Claret, 2002.
*/13
*/13
 
 
*/13
 
*/13
*
*
*
*
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando